Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 24
Capítulo 23 – Enlouquecer


Notas iniciais do capítulo

E AE GALERA? Não me matem pela demora, please?
Mas taí. Eu tava super cansada, pensando em arregar de postar esse capítulo pra vocês, mas lembrei que eu fiz uma promessinha a uma certa leitora.

Então, cá estou eu, com meu copo de leite, contando mais um episódio de nossa querida fic ♥



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Não sabiam se era dia ou noite, aquele lugar não tinha janelas, não tinha portas aparentes, era a prova de som. Podia ser aberto somente por fora. Havia também, uma câmera de segurança, que em meio à loucura, Caroline a quebrou. Agora ninguém podia saber o que acontecia lá dentro. Estava louca, não, insana. O fato de não existir comunicação enlouquecia qualquer um.

— Me mate! — gritou Caroline — Agora! Ninguém irá descobrir, não é mesmo? — a garota colocou as mãos da loira em seu pescoço.

— Por que quer morrer Caroline? — perguntou Emilly, ainda com as mãos no pescoço da mais nova.

— Vamos Emilly! Me mate logo! Me livre desse sofrimento! — gritou em resposta, a garota que havia enlouquecido. Não ouvia o que os outros diziam.

— Charles, faça algo de útil e segure-a. — ordenou Emilly para o garoto, que cumpriu a ordem sem nem hesitar — Caroline, entenda. Não vou te matar.

— Então Charles, FAÇA! Eu lhe imploro! — exclamou ela. Emi lançou um olhar reprovador para o garoto.

Ao que parecia, a menina de doze anos precisava de comunicação externa. Não que os outros não precisassem, mas era como uma doença. Ela era apegada a tecnologia e as informações que podia conseguir com apenas um clique, deixavam-na radiante. Mais um ataque de loucura, começou a se arranhar. Esses atos seriam inofensivos, contudo, ninguém esperava que ela fosse tão forte a ponto de conseguir arrancar seu sangue com suas próprias unhas.

Usar suas próprias mãos para uma tentativa de suicídio era um completo absurdo. Pequenos arranhões não fariam estrago algum. O garoto a segurou mais forte e como reflexo, Caroline se debateu mais ainda. Emilly não parecia muito preocupada, estava observando a cena silenciosamente.

Não que ela fosse totalmente sangue frio, contudo, naquela situação, demonstrar flexibilidade não era a escolha certa, pelo menos, não era o que pensava. Caroline estava sangrando, não estava em um estado grave, não fisicamente. Seu psicológico estava destruído. Ele foi destroçado aos poucos, a cada minuto. Ela não iria morrer, mas acabaria em uma clínica, na melhor das hipóteses.

Os três sabiam do perigo. Porcaria de chips. Porcaria de humanidade. Os três sabiam das possibilidades. Os três sabiam o que estava à espera. Porcaria de ganância. Eles sabiam o porquê da loucura e sabiam o que aconteceria. Por isso, a frieza.

A morte era certa, o tráfico, uma possibilidade. A guerra? Uma consequência. E o mundo? Não existiria. Em um mundo hipotético, em que a guerra aconteceria e envolveria países de todos os continentes, a melhor possibilidade seria a pequena parcela de sobreviventes, utilizando-se de paus e pedras para lutar.

Uma solução? Destruir o problema. Como? Matar é uma opção, inviável, porém não impossível. A lógica no comportamento ilógico de Caroline estava transparecendo cada vez mais. Charles e Emilly trocavam rápidos olhares, esses, que demonstravam o quão certa a mais nova poderia estar.

Pra que sofrimento? Pra que manter os problemas vivos? Por que não resolve-los? A confusão estava cada vez maior na cabeça de ambos. Morrer? Mas por que não?

— Caroline. Acho que vamos com você. — disse Emilly hesitante. Será que é a coisa certa a se fazer?

Estavam num delírio. Não a beira da morte, pois era algo praticamente impossível. O local não tinha absolutamente nada. A única coisa que poderia fazer um estrago seriam as camas presentes, porém, eram somente colchões.

Enforcamento. Era uma coisa possível. Um deles estrangulava o outro e, estava feito. Era até que uma boa ideia. Mas havia o medo. Todos eles eram medrosos demais para morrer. Até mesmo Caroline, que pedia incessantemente pela morte, tinha medo.

E ficaram lá, na loucura, no meio, no quarto.


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Notas finais do capítulo

E aí? Eu sei que ficou curto, mas melhor que nada, né?
Beijos e beijinhoos!! Até o próximo ♥



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