Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 23
Capítulo 22 – Cativeiro?


Notas iniciais do capítulo

Oiie! Bastante tempo sem postar, né? Por favor não me matem por ter postado e apagado o capítulo... É que eu escrevi de um jeito que não conseguia continuar...Mas bem, eu mudei bastante coisa, então, por favor não tenha preguiça de ler (:Boa leiturinhaaa!!!



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Estavam todos reunidos para discutir sobre os chips. Com milhões de pessoas no mundo, com milhares de pessoas nos EUA, seria inútil deixar os chips somente em mim.

— Nesta manhã, — começou Batman — Duas crianças com chips em seus corpos foram encontradas.

Teoria comprovada.

— Rob, você conseguiu informações sobre eles, não é mesmo? — perguntou Zatanna.

— Sim. — disse ele — Ao que parecem, esses chips contém um vírus que pode roubar todos os dados de qualquer eletrônico. Primeiramente, criados para hackear o sistema da Liga e então, o das potências mundiais. O principal objetivo é financiar uma possível Terceira Guerra Mundial, em que eles venderiam as informações para os países rivais. — ele explicou.

— O planeta não aguentaria uma Terceira Guerra Mundial. — concluiu Kid Flash — Ela implicaria em uma guerra nuclear, o mundo iria acabar.

— Todos temiam um confronto direto durante a Guerra Fria. — disse Artemis.

— Mas por que colocar os chips em pessoas? — perguntou Aqualad — Elas não seriam programadas para se infiltrarem, não é mesmo?

— Talvez elas possam ser clones... — sugeriu Zatanna. Naquele instante, Emilly gelou, todos olhavam para ela. Não gostou nada da ideia de ser, possivelmente um clone. Isso seria impossível, ela tinha lembranças de tudo.

— Pera aí gente! Vocês não estão pensando que a Emi poderia ser um clone, não é mesmo? — perguntou Kid Flash, colocando a amiga atrás de si, em um gesto de proteção.

— Verdade, ela não nos trairia! — completou Robin.

— Se ela também for um clone, não seria de Cadmus. — afirmou Superboy convicto.

— Bom, não sabemos ainda. — disse Batman — Vamos deixá-la exilada, por hora.

— Mas, mas Batman! — tentou protestar M’gann.

— Está tudo bem. — disse Emilly — Não quero fazer nada que atrapalhe a investigação.

Após isso, a loira encontrava-se em uma espécie de cela anti-poderes, os quais ela não possuía. Todos da equipe haviam saído para a missão: escoltar as outras crianças para um interrogatório ou, raptar crianças inocentes e mantê-las em cativeiro. Esse era o jeito que Emilly gostava de pensar. Ela entendia perfeitamente o porquê de ser mantida em uma “jaula”, recebendo “ração” para comer e sem contato com o mundo exterior, a não ser a equipe.

A equipe finalmente voltou de sua missão, com as duas “crianças” que foram mandadas cada uma a uma sala, para serem interrogadas por Canário Negro e Batman.

— Então Caroline, há quanto tempo você tem esses chips em seu corpo? — perguntou Canário, gentilmente. A menina hesitou em contar. Sabia que podia confiar na Liga, porém, algo a impedia. O medo tornava tudo impossível. Ela olhou para baixo, mexeu em seus lisos cabelos castanhos, olhou para a mulher a sua frente.

— Não tenho certeza, mas pelo menos uns cinco anos. — foi o que respondeu após um longo silencio.

— Caroline, você sabe o porquê de terem colocado os chips em você? — perguntou a heroína. A garota de 12 anos respondeu que não sabia, talvez nem se lembrasse da existência deles, pois foram colocados quando era pequena e só percebeu certo incômodo quando começou a crescer, o mesmo aconteceu com Emilly, porém essa, por sua vez, lembrava vagamente do dia quem que os chips foram injetados.

Na sala ao lado estava Batman com Charles, o outro garoto, de 15 anos, com chips. Aparentemente eles encontravam-se nos mesmos lugares que os de Emilly. O primeiro no braço, um outro na nuca e mais um na lombar, era bem possível existir mais deles, visto que não tinham a certeza de terem retirados todos da loira enjaulada.

— Então, Charles. Sabe por que injetaram esses chips em você? — perguntou o homem-morcego seriamente. O garoto fez uma expressão confusa, o que queria dizer que não fazia a mínima ideia do que Batman falava, pelo menos, foi isso que ele deduziu — Você sabia que injetaram chips em você?

— Não, senhor, não sabia. — respondeu Charles, abaixando o olhar. Parecia que se sentia incomodado com os olhos severos do homem à sua frente, o que era de se esperar, pois não era um simples homem, não era um simples herói. Era o Cavaleiro das Trevas, não que isso fizesse diferença alguma, afinal, tinha chances de ver o Homem de Aço também, certo? Errado. Ele não devia pensar nessas coisas, não estava em um tour para conhecer toda a Liga da Justiça. Estava sendo interrogado, provavelmente pelo herói mais severo do planeta. Não devia estar com esses pensamentos.

— Em momento algum percebeu algo de estranho no seu corpo? — Batman tentou novamente arrancar algo do garoto. Não teve sucesso. No final, todos foram exilados junto de Emilly. A explicação dada foi a seguinte:

“É perigoso vocês ficarem lá fora. Nesse momento, vocês carregam armas dentro do próprio corpo. Será mais seguro ficarem aqui.”

Quando chegaram a “cela anti-poderes”, que na verdade era só um quarto com beliches que anulava os poderes das pessoas/animais, encontraram Emilly conversando com as garotas.

— ... Mas realmente não mudou absolutamente nada. Não tenho poderes... — explicava Emilly para suas companheiras, enquanto Caroline entrava seguida de Charles.

— Carson? O que faz aqui? — perguntou Charles. Ele tinha os cabelos não tão curtos, porém não tão compridos, eles eram castanhos. Seus olhos eram escuros com um toque rubro.

— O mesmo que você. — ela retrucou indiferentemente.

— Por que é tão malvada, loirinha? — perguntou ele fazendo bico, queria só irritá-la.

— Só porque é amigo de meu irmão, não quer dizer que seja meu amigo. — ela esclareceu, tentando não perder a paciência.

— Quem é ele? — perguntou Zattana em um sussurro para Emilly.

— Um cara da equipe de natação da escola... — ela respondeu sem interesse, ficou observando uma mancha na parede.

— Então você é amiguinha dos caras da equipe de natação? — provocou Artemis com um sorriso quase malicioso.

— São amigos do meu irmão. Só.

Charles a fitava discretamente e Caroline sentou em um canto do quarto apenas observando.


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço reviews?Eu sei que não ficou tãão grande e nem ficou lá essas coisas...Mas críticas construtivas são muito bem vindas!UMA COISINHA SUUUUPER IMPORTANTE!Gostaria de saber se vocês preferem um final feliz ou um trágico... Tipo, com III Guerra e uma espécie de apocalípse hahaMuitíssimos beijinhos e estou AGUARDANDO a resposta de todos...