Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 2
Capítulo 1 – O Começo de uma grande amizade


Notas iniciais do capítulo

bom, tem umas coisas sem sentido, mas... espero que goste (:



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Cinco anos se passaram. O circo acabara de chegar a cidade. Selina e seu marido levaram Emilly para assistir o show.

O lugar era colorido, as arquibancadas confortáveis, a pipoca estava quentinha, crocante por fora e macia por dentro. As luzes se apagam, o show começa.

Havia malabaristas, equilibristas, palhaços… Eles eram engraçados, mas não como seu tutor, por mais que seu humor fosse um pouco peculiar demais…

Quando chegaram os acrobatas, The Flying Grayson’s, tudo ficou mais alegre, era um espetáculo, cada mortal, reversão, as trocas de trapézios. Seguravam-se uns aos outros, cada movimento, tudo extremamente preciso. Era uma família, uma família de acrobatas, a mãe com seus cabelos presos em um rabo de cavalo, um pouco mais nova que o pai do garoto. A criança tinha os olhos claros da mãe, azuis como o céu, cabelos escuros como os do pai. Ele devia ter oito anos.

Era possível ver a paixão, o amor que tinham pelo que faziam, que tinham um pelo outro. Era isso que tornava o show mais agradável de ser assistido.

Começaram a fazer acrobacias mais perigosas, de repente, as cordas de metal que sustentava os trapézios dos pais se rompem aos olhos da plateia, a rede de proteção não estava mais lá, ou melhor, ela não existia. Eles caem, a diversão se torna uma tragédia, o pequeno acrobata perde os pais diante de seus olhos. Alguém some da plateia. Emilly parada, assustada, surpresa.

Uma vaga lembrança lhe veio à mente. Um lugar muito claro, gritos, risadas, seus pais. Meus pais? O sangue, o sangue.

Instintivamente, corre. Selina tenta impedir, mas não consegue. A menina abraça o garoto com lágrimas nos olhos. Ele fica perplexo. Quando enfim ela diz:

—Qual é o seu nome? — o garoto continua paralisado, como é linda, pensava. Como não seria? Com esses cabelos cacheados e olhos azuis? Respira fundo e responde:

—Richard Grayson, mas todos me chamam de Dick. Quem é você?

— Ah, eu sou a Emilly. Emilly Carson, mas pode me chamar de Emi.

—Hmm… Mas… — Dick começou a falar.

—O que estou fazendo aqui? — Disse completando.

— É. — Responde.

— Bom… Eu na verdade não sei… Acho que foi algo meio instintivo.

—Ah… Então algo deve ter acontecido a você também.

—Bom, eu não tenho certeza de como isso aconteceu, mas também perdi meus pais. — Emi responde.

— Nossa; você deve ter ficado muito mal. — Diz ele.

— Realmente, isso aconteceu quando eu era muito pequena, eu tinha só três anos. Minha tutora disse que morreram em um acidente de carro. — ela responde. —Você deve tá muito mal…

— Você não faz ideia Emi… — Dick murmurou.

— Mas sabe o que mais me aborrece? — Pergunta

— O quê?

— Que… Quando, você sabe… Seus pais… — disse com dificuldade — Enfim, uma imagem de um lugar muito claro, os meus pais, eu… eu ouvia muitos gritos… — começou a chorar.

— Calma Emi! Não chora!

— É que foi horrível Dick! Foi horrível! — exclamou.

— O que? Emi, fala pra mim, fala pra mim! — disse preocupado. Era incrível como mal se conheciam, mas conversavam como se conhecessem a vida inteira.

  — Dick, eu vi sangue, sangue dos meus pais. — Quando ela diz isso, ele fica chocado. — Não acho que morreram em um acidente de carro…

—Quantos anos você tem? — Ele pergunta.

—Oito, e você?

—Também. —diz ele.

— Mas por que você perguntou?

— É que, com essa idade, seu vocabulário…

—O seu também, viu? — Emi retruca.

—Mas o que mais me intriga, é você se lembrar de algo que aconteceu cinco anos atrás… — Disse ele.

—É, mas cinco anos não é muito tempo…

—Mas se lembrar de algo que aconteceu quando tinha três anos é muito estranho. — Diz indignado.

Uma figura misteriosa se aproxima.

— Dick, — sussurra — não olha agora, mas tem um cara vindo pra cá…

—Onde, onde?! — grita. Emilly bate em seu braço. — Ei! Por que você fez isso?!

— Mandei não olhar! Além do mais, você gritou! — responde — Aliás, ele parece um super-herói… — diz baixinho.

Seus tutores se aproximam e o super-herói também.

—Emilly está na hora de ir para casa. — Selina pronuncia.

—Mas tia Sel… E o Dick? — Pergunta.

—Não se preocupe, vou achar um lar para ele. — Diz o super-herói.

As crianças se entreolham, é como se estivessem se comunicando por telepatia. O Batman, pensam.

—Você promete? — Emi pergunta.

—Não se preocupe Emi. — Diz Dick. — Eu vou ficar bem.

—Então tá.

A partir desse dia, Dick passa a morar com Bruce Wayne, seu novo tutor legal.


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Notas finais do capítulo

comente, por favor (:



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