Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 17
Capítulo 16 – Diversão.


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Cumpri meu prazo de duas semanas, hein?! Então por favor, não me matem!
Bem, esse capítulo, como prometido tem um pouqueeeenho, pouquinho mesmo, de torturichas hehe
Espero que gostem!
Vocês vão me achar uma doente depois de ler, mas...
BOA LEITURA LINDEZAAS!



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            Aquele quarto exalava desespero. Era úmido, com cheiro de mofo e mal iluminado. Não tinha janelas. Somente uma porta. Não tinha móveis, nem decorações. Havia naquela sala somente – sendo inanimado – um ventilador que funcionava à pilhas.

                Os únicos humanos naquela sala eram: Elizabeth Morgan. Uma mulher alta de cabelos negros, completamente lisos e de pele pálida. E ele. Aquele homem sádico de terno roxo e grande sorriso.

— Por que tão séria? — perguntou ele. Sem respostas — Por que o silêncio? Não quer conversar? —continuou o homem. A mulher respondeu com um grunhido — Perdão pela minha insensibilidade. Você não pode falar se eu não tirar essa coisa da sua boca, não é mesmo, Liz? —disse o palhaço tirando a fita da boca da mulher.

— Por que estou aqui? — a voz dela soou seca, rouca e fria.

— Pegue. Tome um pouco de água... —ofereceu o sequestrador à prisioneira.

—Não beberei nada que me oferecer Coringa. —respondeu ela, ainda rouca e um pouco fraca.

— Liz, Liz, Liz... Não confia em mim? — perguntou o homem recebendo um suave “não” como resposta.

A conversa continuou por seus longos quinze minutos. Cada segundo uma pequena tortura, literalmente.

O truão começou fazendo cortes nas mãos de Elizabeth. Ela não podia impedir, estava completamente presa.

Coringa deliciava-se com a mulher gemendo de dor. Resolveu costurar seus cortes. Pegou agulha e linha. Linha roxa. Perfurou sua pele, o sangue não parava de escorrer, a linha tinha uma textura áspera. A costura doía e fazia cócegas. Se ela ria? Não.

Resolveu machucá-la um pouco mais. Tirou um alicate de seu paletó e arrancou suas unhas. Uma a uma. Unha por unha. A reação dela? Apenas gritos, ou melhor, berros de dor. E ele? Um sorriso.

Quis aumentar a dor. Pegou um canivete suíço; andou até as costas de Elizabeth; roçou a lâmina em suas roupas, rasgando-as. Encostou o metal gelado em sua pele, a arranhou levemente, fazendo-a sangrar um pouco.

O sangue. Aquele cheiro vermelho que daria enjoo a qualquer um. Aprofundou o canivete, moveu-o para baixo e depois para cima. Rompeu cada fibra, veia e artéria. Agora, a roupa de Coringa estava toda ensanguentada. Foi divertido. Cortou a boca da mulher e costurou-as. Dra. Morgan ainda estava viva. Levemente morta, entretanto, viva. O ponto final foi com a caneta esferográfica. Fim de linha, porém ele não terminou. Esquartejou-a e embrulhou para presente. Mandou sua cabeça para a polícia de Gotham City. Riu histericamente.

***

“Os policiais continuam sem respostas para o assassinato de Elizabeth Morgan, Doutora do Arkham Asylum” disse a repórter.

— Parece que se divertiu bastante... — murmurou Selina.

***

Era fim de tarde, Emilly estava saindo da escola.

—Ei, Carson! Espera! —exclamou alguém. A garota virou-se e viu um garoto alto e de cabelos pretos e olhos de mesma cor.

— Oi Léo, aconteceu alguma coisa? —a garota perguntou em resposta. Estava meio confusa em relação a ele, porém agiu normalmente.

— Na verdade não. É que tá começando a escurecer e sabe... É meio perigoso uma garota andar por aí sozinha... No escuro... — o garoto explicou.

— Não precisa se preocupar Léo... Eu moro aqui perto e... — Emilly não pôde terminar de falar, pois o garoto a puxou pelo pulso e saiu correndo.

Ele nem sabe onde eu moro... E também não é exatamente um amigo... Pra onde ele está me levando?

***

— Ei, ei, menininha, por que está chorando? — perguntou um menino, sussurrando.

— E-eu quero a m-min-nha m-mãe... —respondeu ela soluçando — E-eu e-es-to-tou c-com m-medo!

— Não chora! Vai ficar tudo bem! Tenho certeza de que você vai encontrar com sua mãe logo, logo! —respondeu o garoto tentando animá-la, mas por dentro, ele tinha tanto medo quanto ela.

Os dois ouviram risadas histéricas. Eles estavam em um quarto estranho. Todo branco e almofadado, devidamente iluminado, sem odores estranhos, com um televisor. Esse televisor mostrava uma sala diferente. O quarto era sujo, com poças d’agua, nele havia duas pessoas. Adultos, sendo mais exata.

Um homem e uma mulher, tão assustados quanto as crianças. A menina sorriu para o garoto.

— Qual o seu nome? — perguntou ela docemente.

— Oliver. E o seu? — respondeu ele.

— Julia. —ela continuava sorrindo.

A pureza, crianças sorriem. Já os adultos, não.

SoYeong Seung e Howard Gerbas são muito chatos. Essa é a palavra certa. CHATOS. Não sorriem e ficam com essas caras de pânico. Achei que seriam mais divertidos. Uma parede separou o quarto em que estavam. A mulher de um lado o homem do outro.

Eles estavam há um bom tempo naquele quarto. Algumas semanas. Sem contato com o mundo, somente os dois. Eles até que tinham um bom relacionamento, mas então foram separados. Nessas semanas, juntos ou separados, não sorriram uma única vez.

Podiam ver uns aos outros, mas não as crianças. Eles não podiam se ouvir ou falar com o outro. Existe tortura melhor? Sim.

Howard Gerbas, você foi o escolhido. Um estranho gás começou a preencher o quarto em que estava. Ele inspirou um pouco e, riu. Riu histericamente até sua morte. Uma lenta e risonha morte. Aquele som comediante, ele permitiu que ela ouvisse. E que visse aquela carcaça morta, com os membros rígidos e rosto pálido. Sorridente obviamente.

Ele sorriu mais na morte no que na vida.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Eu espero que sim, porque foi até que divertido escrever haha
Perguntinha: Vocês querem algum POV'S em especial? Sei lá... Eu meio que parei por várias narrações dentro dos capítulos porque achei que ficaria meio confuso pra vocês... Mas vocês querem a história contada por algum personagem em especial?
Esperando a resposta de vocês,
Beeeeiiijooos!



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