Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 15
Capítulo 14 – Meus irmãos


Notas iniciais do capítulo

YAAAY! Aqui está o capítulo completinho!!!
Bem, ele ficou mais curto que ou outros, mas acho que esse capítulo não podia ser tããão comprido...
Sem mais delongas, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/293419/chapter/15


O relógio marcava exatamente 19h00min. Emilly respirou findo e adentrou o tal restaurante. O ambiente era a luz de velas, com música ao vivo. O lugar em si, era bem romântico.

Emilly respirou fundo novamente. Ela estava sozinha, desconfortável, nervosa, ansiosa e com medo. Medo? De quê? Daqueles que deverão ser chamados de irmão e irmã? Deu um passo e depois outro. Encaminhou-se à mesa em que Selina estava.

Na mesa, estava somente à mulher, qual dizia ser sua mãe. Havia casacos nas cadeiras, o que fez com que Emilly deduzisse que seus “irmãos” já estavam lá. A loira se sentou. Tentava esconder o que sentia. Todo o seu nervosismo e desconforto. Não gostava de mostrar-se fraca. Outras duas figuras sentaram-se á mesa.

— Seu pai não virá. — explicou Selina, simpaticamente — Ele está... — a mulher hesitou em falar.

— Trabalhando? — completou uma voz masculina, que era meio rouca e harmoniosa. Só então, Emilly se deu conta de que teria de agir normalmente, ao invés de ficar em uma crise interna.

— Sim. — respondeu Selina receosa — Bom, vamos às apresentações! Emi, esse é Dilan. Ele estuda na mesma escola que você e Dilan, essa é a Emilly. Helena, esses são seus irmãos mais velhos. Dilan e Emilly.

— Olá. — disse Emilly e os outros responderam.

Emi já conhecia aquele garoto de cabelos castanhos, olhos cor-de-mel e de porte atlético. Ele era o capitão do time de natação do colégio. Ela e Dilan faziam aula de biologia juntos. Apesar de ser inteligente, acabou repetindo a matéria.

Helena. A mesma idade de Emilly, treze anos. Seus longos cabelos negros e ondulados caíam sobre seus ombros. Seus olhos brilhavam em um azul penetrante. Inocente. Foi a palavra usada pela loura para descrever sua irmãzinha. Não tão “inha”, afinal, fazia aniversário somente dois meses depois, em novembro.

O que eles realmente querem? A loira se perguntava. O que pretendem? Ele sumiu...

Longe de lá, em um quarto sem janelas, com somente uma porta, que permanecia fechada. O local cheirava a desespero e angústia. Medo, pânico.

— Não vai comer? — perguntou o homem iluminado pela pouca luz. Ele era aterrorizante. A mulher permanecia paralisada. Recusava-se a dizer, olhar ou se relacionar com o homem — Você é muito bonita, sabia? Mas... Por que tão séria?

***

— Então, gostaria de algo para beber? — perguntou o garçom à Helena com um sorriso malicioso. O rapaz tinha em torno de dezessete anos e a fitava desde que entrou no local.

— Água com gás. — respondeu a menina sem ânimo em sua voz. Todos perceberam o incômodo, então terminaram de comer e logo foram embora.

 Entraram em um táxi e seguiram para Livensburg Street, 312. A casa que Nicholas Carson, pai de Emilly Carson construiu. Era uma casa grande, com vários quartos. Pretendiam ter vários filhos. Pensou Emilly. A garota estava meio triste, meio desligada de tudo, vivendo em seu mundinho de pensamentos e sonhos.

***

— Por que tão séria? — perguntou novamente o homem de terno roxo. Ela continuou sem responder, mas não por opção. Não respondeu, porque não lhe era possível.

***

— Ela será útil. — disse uma voz modificada por computador. Era possível ver somente sua sombra — Coloque logo.

A mesma não conseguia se mexer, nem falar, nem sentir. Prenderam-na em uma maca. Pegaram um bisturi e então, Emilly acordou assustada de seu sonho.

— Está tudo bem? — perguntou Dilan preocupado — Chegamos.

— Ah, sim... Está sim. Foi só um susto. — respondeu a garota. Provavelmente a maior frase que disse durante toda a noite. Helena e Selina já estavam dentro de casa.

Emilly saiu do táxi e logo sentiu o vento gelado contra sua pele. Involuntariamente estremeceu. Vendo isso, Dilan a abraçou, de modo que ela ficou protegida do frio.

— Não acredito que esqueci meu casaco. — disse a garota de forma zombeteira — As coisas de vocês já estão aqui?

— Sim. Vamos entrar antes que você fique doente, Loirinha. — respondeu o moreno de forma carinhosa.

Loirinha. Ele me deu esse apelido no dia em que nos conhecemos. Por mais que nunca tivéssemos sido realmente íntimos, nunca me importei com isso... Por quê?

Eles entraram, subiram as escadas e cada um foi para o seu quarto. Emilly estava se arrumando para um banho, quando Helena entra em seu quarto e diz:

— Gato, né?

— Quem? — respondeu Emilly indiferentemente.

— Não se faça de boba! O Dilan! — Helena exclamou indignada.

— Achei que falasse do garçom... — caçoou a loira.

— Não enche... — respondeu a mais nova indignada.

— Não diga que não gostou, pois tenho certeza que sim... — disse Emi rindo depois.

— Você também! Certeza que amou ser abraçada pelo capitão do time de natação... — tentou Helena, uma leve provocação.

— Ele é o irmão mais velho. — respondeu Emi indo em direção ao banheiro — Boa noite!

— Boa noite! —respondeu Helena saindo. Ficamos amigas tão rápido... Estranho.

Na manhã seguinte, anunciava no jornal matinal o sumiço de Elizabeth Morgan, uma psiquiatra do Arkham Asylum.

“ Elizabeth Morgan, 36, desapareceu há três dias. A perícia ainda está à sua procura, porém sem sucesso. Esperem! Acabei de receber uma informação! Infelizmente, ela foi assassinada. Encontraram seu corpo esquarteja...”

— Pra escola, crianças! — disse Selina desligando a TV. Essa mulher sabe de alguma coisa. Pensou Emilly.

“Não irei hoje... Missão. Não se preocupe. — Dick”

Ótimo... Preciso falar com ele, mas está sempre ou em missão, ou com a namoradinha. Ele e Wally. Não têm mais tempo pra mim! O que é isso Emilly? Ciúmes?! Nunca!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Geeente! Quero agradecer a todos que estão lendo, comentando, favoritando e à gaby1234 que recomendou minha fic com muuito carinho!
Espero que tenham gostado, mesmo com um capítulo mais curtinho...
Bom Carnaval pra todos vocês, meus lindinhos e lindinhas!
Beeeijooos sabor algodão-doce e até a quarta-feira de cinzas, em que postarei mais um capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Somente amigos (Yay?!)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.