Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 14
Capítulo 13 – Laços familiares (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Oooooi gente!!!!!!!!!!! Como vocês estão? Eu sei que eu estou demorando muito pra postar cada capítulo e peço miiil desculpas com caramelo pra vocês!

Olha, eu até que gostei desse capítulo... E espero que vocês também gostem!

Eu queria agradecer por todos os reviews!

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Acho que seria muito bom se eu mudar o nome da história... Então, caso aconteça, não se assustem, por favor (: E talvez eu mude a capa também, mas é só talvez (:

Boa leitura!



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— De-de-deu. — a garota gaguejou — Vo-vo-vocês p-podem i-ir. O-obrigada.

— Tem certeza que está tudo bem? — perguntou Robin.

— S-sim! — respondeu ela. Pare de gaguejar! — Vão logo, por favor! — exclamou, com um pingo de irritação, provavelmente para parar de balbuciar.

Todos saíram, ficando lá, Selina e Lilian. A garota andou até a mulher, ainda amarrada, tirou sua máscara e tiara, sentou-se no chão e disse:

— Conte tudo. — a voz de Emilly soou fira e seca.

— Hum... O seu irmão é dois anos mais velho que você. Sua irmã é dois meses mais nova. — ela disse — Seu irmão é filho do Coringa comigo e sua irmã é filha minha e de Bruce Wayne. Sairemos para jantar na sexta-feira, então poderá conhecê-los.

— E eu? Tenho a certeza de que não foi você que me pariu, já que minha “irmã” é dois meses mais nova. Sem contar que minha certidão de nascimento tem o nome de Liliana Carson como minha mãe. Além de que meu pai nunca trairia minha mãe. — Emilly argumentava convicta.

— Não a chame de mãe! — Selina disse com raiva — EU sou sua mãe.

— Então explique. — a garota disse severamente — Quero entender esse negócio de você ser minha mãe. E outras coisas mais.

— Sua “mãe”, não era fértil. Você veio de uma fertilização in vitro. Eu fui a doadora dos óvulos. — a mulher disse triunfante.

— Não existe sigilo médico? Não sabia que as doadoras tinham acesso à esse tipo de informação. — respondeu Emilly. Selina riu um pouco.

— Tão ingênua... — Selina disse entre risos — Você não sabe o que uma mulher consegue quando seduz um homem... Principalmente se ele for pervertido em seu interior... — terminou e tornou-se a rir.

— Você é nojenta. — murmurou a menina — Igual ao Coringa.

— Tio HAHÁ. — corrigiu Selina.

— Que seja, Selina. — a loira estava cada vez mais fria.

— Tia Sel. Mãe, caso tenha coragem suficiente. — a de olhos verdes continuava corrigindo-a — Não seja tão fria, Emi. Vai acabar congelando...

— O que fizeram com eles? — perguntou Emilly.

— Eles quem? — fez-se Selina de desentendida.

— Meus supostos irmãos. — retrucou indiferente — O que fizeram com eles?

— Moraram com babás. — respondeu Selina.

— Não diga como se fosse normal! Dez anos sem família? Dez anos com babás? Vocês são doentes. — falava a menina indignada.

— Isso não é assunto seu. Use uma roupa decente no jantar. O restaurante exige traje de gala.

— Tá. — Emilly respondeu e saiu.

— Ai ai... Terei que me soltar sozinha... — suspirou Selina.

Emilly já havia chego a casa. A garota permanecia confusa, sua cabeça estava perdida em todas suas dúvidas. Ela foi à sala de treinamento, uma falha tentativa para se acalmar.

Ela estava cansada, exausta de tanto socar e dar chutes no saco de areia. Então seu celular toca. Dick.

— Alô? — atendeu a loira.

— Oi, Emi. Tudo bem? — perguntou o garoto, já sabendo a resposta.

— Tudo. — mentiu ela — E você?

— Também. — respondeu — Será que você poderia abrir a porta? É que precisamos conversar...

— Você está aí com o Wally, não? Já vou abrir. — falou rindo.

Emilly desligou o telefone, secou seu suor com uma toalha e desceu para atender a porta.

— AE, pequena! — disse Wally, bagunçando o cabelo da garota.

— Oi, Wally! Bom te ver também! — respondeu a menina rindo.

— Então, Emi... Você é uma bela de uma mentirosa. — disse Dick, também rindo.

— Não sou a única! — retrucou enquanto puxava os dois garotos para a cozinha — Afinal, quando pretendem me contar que estão namorando?

— Na-namorando?! — exclamaram os dois em uníssono.

— Sim. — respondeu naturalmente — Ou pelo menos que certa arqueira ganhou seu coração... — disse olhando para Wally — Ou certa feiticeira, Dick. — Emilly terminou de falar e pegou o telefone — Vão querer alguma coisa?

— Vai ligar pra lanchonete? — perguntou Wally, animado.

— Vou. O de sempre? — responde Emi. O ruivo apenas assentiu. — E você, Dick?

— Também.

Emilly discou o número e fez os pedidos. Para Wally, era um hambúrguer com tudo que tinha direito, batatas grandes e um milk-shake de óreo. Para Dick, um hambúrguer simples, batata média e suco de uva. Para Emi, pediu o mesmo que Wally e ainda acrescentou um pote grande de sorvete de baunilha. Sorvete de baunilha? Tem algo errado. Pensaram os meninos.

A garota discou outro número, parecia que era outra garota na linha. Ela perguntou se era possível que fosse à sua casa e depois desligou. Logo a campainha tocou.

— Que bom que veio. Entre. — disse Emilly.

— Espero que tenha um bom motivo pra ter me chamado aqui, Loireca.

— Não se preocupe Barbie Ruiva. Digamos que eu... Preciso da sua ajuda...

As garotas andaram em direção à cozinha, onde estavam os meninos. Dick estranhou a presença de Babs. Ia comentar algo, porém Emi o interrompeu:

— Então, Babs, salada, né?

— Sim. — respondeu a ruiva com um sorriso. A campainha tocou novamente.

— Wally, você pode atender pra mim? — disse Emilly lavando as folhas de alface — O dinheiro está na bancada.

— Sim. Dick vem comigo. — respondeu o garoto.

Os garotos foram buscar a comida e nesse meio tempo, Bárbara perguntou:

— Minha ajuda? Você está com febre, Loireca?

— Não. Digamos que eu preciso escolher um vestido de gala e bem... Esses dois aí não vão me ajudar muito. — as duas riram um pouco.

Enquanto isso, na porta de entrada...

— Aqui está. Os lanches e o sorvete. E o troco. — disse o entregador.

— Obrigado. — responderam os garotos.

Fecharam a porta e iam em direção à cozinha.

— O que você acha que aconteceu depois que saímos? — perguntou Wally — Sabe? Ela pediu sorvete e de baunilha.

— Eu sei. Tem coisa errada. — respondeu Dick — Sem contar que ela estava treinando, muito provavelmente. Você ouviu a respiração dela, não? — o ruivo apenas concordou.

Eles chegaram e as garotas estavam rindo.

— Você olha pra isso e se pergunta se elas eram mesmo inimigas na 3ª série... — sussurrou Dick, para Wally.

— Muito alto. — responderam as garotas.

Emilly entregou a salada para Bárbara e distribuiu os lanches.

— Loireca você é muito gorda, pelo amor...

— Cala a boca, Barbie Ruiva. Meu dia não foi nada bom, preciso de fast-food.

— HÁ-HÁ. Sua gorda. — disse Babs.

— Magrela. — retrucou Emi — Então... Eu descobri hoje que...

— Que... — a incentivaram a continuar.

— Que eu tenho irmãos... — a loira diz com dificuldade e todos estavam pasmos.

— Isso explica porque você estava toda estranha. — disse Wally. Entretanto, não era só isso que a incomodou. O que Coringa havia dito ecoava em sua mente. “A mesma que matou seus pais, deu-te a luz indiretamente.” Não foi um acidente de carro. Foi ela.

— E eu sei que tem mais. — disse Dick.

— E tem um jantar nessa sexta-feira. Naquele restaurante cheio de “frufrus” de Gotham. — continuou Emi — Sabe aquele que exige smoking e vestidos extravagantes? — todos assentiram menos Wally que não conhecia muito Gotham City — É esse mesmo.

— Mas você não tem vestidos... — questionaram Dick e Wally.

— Vocês nunca a viram de vestido, mas não quer dizer que ela não tenha. — retrucou Babs — Esses meninos não sabem nada sobre garotas.

— Emi?

— O que, Dick?

— Quando vocês viraram amigas?

— Mas que pergunta feia, Dick. — respondeu Emilly.

— Verdade, Dick, isso não é coisa que se pergunte. Mas se quer tanto saber, somos vizinhas. Uma hora teríamos que ser amigas, não? — indagou Babs — Emi, você podia usar aquele vestido nude com o peep toe preto.

— Verdade, o vestido não precisa se exatamente longo... Mas eu pensei no sapato azul... — respondeu Emi.

— Virou papo de mulher, vamos assistir ao jogo, Dick? — perguntou Wally.

— Sim! — respondeu o moreno.

Depois que os garotos foram para a sala, Emi pegou o pote de sorvete e duas colheres. Olhou pra Babs, fazendo sinal para subir e entregou um das colheres. As duas subiram as escadas e foram ao quarto da loira.

— Eu gosto do vestido nude. Dá um ar de comportadinha pra você. — disse Babs, rindo.

— Eu sou comportada, minha querida. Você é que fica aprontando com os caras do médio. — Emilly retrucou e as duas riram mais.

— Mas ele é lindo. Tomara que caia, com uma saia de babados. Vai muito bem com um peep toe preto ou o vermelho...

— Sim, só que eu pensei que esse azul bebê é bem fofinho. Frente única com a saia meio rodada...

— Confia em mim, usa o nude.

— Tá bom... — respondeu Emilly.

— Emi... — disse Bárbara hesitante.

— O que?

— Eles vão morar aqui? — a ruiva continuou sua pergunta.

— É capaz... Essa casa tem vários quartos. — Emilly respondeu — Afinal, acho que meus pais queriam mais filhos... — ela disse com um olhar triste — É melhor descermos. Está ficando tarde e, vai ser problema pra você, não é?

— Na verdade não. Meu pai está em casa com a nova namorada dele... Cada dia uma nova, sabe?

— Acredite em mim, Barbie Ruiva, eu sei como é.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram, não gostaram?

Beeem... Eu gostaria de saber a opinião de vocês sobre umas coisas.

1- vocês se importam com tortura? Do tipo pesada?

2- vocês querem algum casal em especial?

É que eu percebi que não tinha nenhum conflito maior na história e daí eu vou criar hehe

E como meu lado sádico vai gritar, queria saber se não incomodaria vocês... Mas é só um pouco mais para frente, não se preocupem!

~♥~

Outro aviso: Tentarei postar um capítulo a cada quinze dias. Se passar de quinze dias, eu volto com dois, para compensar. E não hesitem em me encher de MP's!

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Momento propaganda:

http://fanfiction.com.br/historia/317915/Belirsiz_Seviyorum/

É uma nova fic, ela é original. Seria muito legal se vocês lessem...

Agora sim, beeijos!