A Coroação Do Sapo escrita por Hibird, Ame No Wonderland
Notas iniciais do capítulo
O número de reviews caiu drasticamente ç_ç vocês não nos amam mais? Ou a fanfic está ficando ruim? *vai chorar no cantinho*
– FROGYYYY – Bel continuava a pedalar como se estivesse sendo perseguido por uma manada de búfalos enfureçidos... ou liderando uma.
O príncipe freiou abruptamente quando notou a imagem de seu kouhai se dispersando em névoa, o que causou a destruição da correia da bicicleta.
– F-Froggy...?
– Chegamos, Bel-senpai. – Fran saltou da garupa da bicicleta.
– VOCÊ ESTAVA AÍ O TEMPO TODO E EU ESTAVA PERSEGUINDO UMA ILUSÃO??!!
– O tempo todo não. Eu fiz a ilusão e subi na bike quando você teve que freiar para deixar aquela tartaruga atravessar a rua.
O kouhai estava de novo com seu chapéu de sapo e usava outras roupas, provavelmente feitas com ilusões. Por isso Belphegor não conseguiu lembrar o motivo que o levara a quase assassinar seu sapinho.
Fran começou a andar calmamente para dentro de Kokuyo. Bel o seguiu, largando a bicicleta na calçada perto da rampa que levava à entrada.
– Tadaimaa – disse o sapinho monotonamente.
– Oh, okaeri, Fran – MM, que estava por perto, respondeu, vindo ao encontro dos dois – você não tinha fugido de casa?
– Eu fugi com o consentimento do Abacaxi-sensei. – explicou – Onde ele está?
– Oh, ele está ocupado no momento – a ruiva sentiu suas bochechas corarem ao lembrar.
– Ocupado? O que diabos ele tem para fazer da vida? – perguntou Bel.
– Hunm... – ela parou para pensar – hoje não é dia de faxina, então ele deveria estar livre, mas sim, ele tem coisas para fazer.
– Isso não é um pouco contraditório? – perguntou o menor.
MM olhou para os lados, para se certificar de que ninguém estava ouvindo.
– Creio que vocês já tenham ouvido falar de um tal de Byakuran...
– Aquele idiota que tentou matar todos nós? – Bel tirou três facas do bolso – Onde ele está?
– Calma, calma – a ruiva tentou pará-lo – Eh, como posso explicar, ele está mantendo o Mukuro-chan ocupado...
– Eh? Eles estão se matando ou coisa do gênero? – perguntou o príncipe.
– Claro que não, Baka-senpai, eles estão se comendo.
– Uh, ponto para o Fran.
– Yay – o kouhai disse em tom mais monótono que o normal.
– O que?! – estranhou Bel – como diabos isso aconteceu?
– Vai saber – MM deu de ombros – mas por que você quer falar com o Mukuro-chan?
– Para desfazer esse abacaxi do meu cabelo.
Nesse momento o príncipe se lembrou o por que de querer matar seu sapinho e atirou uma faca em suas costas.
– Ai – Fran disse sem nenhuma emoção.
– Você vai desfazer o abacaxi??!! – a expressão da ruiva começou a parecer triste – Então... você realmente abandonou a alcatéia?!
– Hai. Não tente me impedir.
– M-Mas, Fran... – MM se virou de costas para eles – eles estavam na cozinha da última vez que os vi.
Fran seguiu reto pelo corredor, tirando a faca de seu senpai de suas costas, entortando-a e jogando no chão.
– OI! Já mandei você não entortar minhas facas!! – reclamou o loiro, abaixando-se para pegar a arma e tentando desentortá-la.
– Abacaxi-sensei – Fran abriu a porta da cozinha de repente.
Mukuro estava metade em cima da mesa, corado, com um albino sobre ele e um saco de marshmallows ao lado dos dois.
– Oh, olá, você deve ser o Fran-chan. – Byakuran sorriu.
– S-Sai de cima de mim seu idiota – Rokudou escorregou para fora da mesa para sair de baixo do outro e se levantou. – O que você quer?! Já mandei bater na porta antes de entrar!
– O abacaxi – murmurou Fran – desfaça esse abacaxi do meu cabelo.
O ilusionista mais velho arregalou os olhos.
– V-Você está deixando a alcatéia?!
Byakuran piscou.
– O que você tem contra o abacaxi, Fran-chan?
– Só um idiota mesmo para gostar desse penteado – rosnou Bel.
O garoto de cabelos verdes tirou o chapéu de sapo e virou-se de costas para seu sensei.
Mukuro encarou Belphegor e Byakuran.
– Com licença – ele disse, se retirando com o kouhai – essa técnica lendária não pode ser exposta a qualquer um.
Os dois saíram da cozinha, deixando o príncipe sozinho com o albino ao seu lado.
– Quer marshmallow? – ofereceu Byakuran, estendendo o pacote aberto para ele.
Bel pensou em rosnar, mas ao raciocinar melhor disse:
– Claro.
– – –
– Lixo – rosnou Xanxus.
– VOOI – berrou Squalo – ISSO FOI CULPA SUA, SEU IDIOTA, EU MANDEI VOCÊ INVOCAR O ARMORED LIZARD EM MODO DE ATAQUE!!!
– Você não manda em mim, lixo.
– Isso aí, Marmon-chan! – Lussúria fez um Hi-5 com Marmon – Vencemos de novo!
Claro, se Xanxus tivesse invocado o Armored Lizard em modo de ataque, não de defesa, Squalo poderia ter usado seu Maha Vailo para criar um Overlay Network e invocar o Exceed Kachi-Kochi Dragon, e assim vencido o duelo duplo, mas é claro que seu chefe não o obedeceria. Talvez se o albino tivesse ficado quieto, poderia ter dado certo. Só por que Xanxus fizera o capricho de fazer exatamente o contrário do que seu braço-direito dissera.
– Vocês são uma péssima equipe. – disse Marmon – Agora – ele estendeu a mão.
– Grr – Squalo entregou-lhe o dinheiro da aposta.
– Ótimo – disse o ex-Arcobaleno após contar o dinheiro e guardá-lo no bolso. Phantasma se enrolou em seus ombros, silvando. Tudo que ele sabia era que quando seu dono ganhava dinheiro, ele ganhava mais comida.
– E a minha parte? – Luss encarou o tubarão.
– Tch – Squalo colocou o resto do pagamento em cima da mesa – eu tinha esperanças de que você tivesse esquecido.
E obviamente, quem pagava todo o dinheiro da aposta, era ninguém mais que Squalo. E quem ficava com o dinheiro quando venciam era Xanxus. Era assim que era feita a divisão justa dos negócios.
– Onde estão o príncipe e o sapo? – perguntou Marmon.
– Oh, o Bel-chan deve estar tentando matar o Fran-chan nesse exato momento. Ele descobriu sobre o penteado de abacaxi do Fran-chan.
– Em outras palavras você não conseguiu filmá-los de novo – afirmou.
– Gomen, Marmon-chan, acho que vou precisar das suas ilusões de novo – Luss deu de ombros.
– Você é um unútil mesmo.
– – –
Mais ou menos uns quinze minutos depois, Fran voltou com Mukuro para a cozinha. O cabelo do kouhai estava mais volumoso sem o abacaxi.
Bel pegou-o pelos ombros e o virou de costas para si, para analisar seu cabelo.
– Não tem nenhuma mecha cortada...
– Claro que não! – Rokudou pareceu indignado – Essa obra maravilhosa não estraga o cabelo, não precisa de corte nem de fixador, é realmente uma obra-prima. A única coisa que adimiro naquele madito Daemon Spade foi sua capacidade de criar tal forma única e marcante...
O príncipe pegou o sapinho no colo e se dirigiu para fora da cozinha, deixando Byakuran ouvindo os versos sentimentais que o abacaxi vomitava com um brilho de fangirl nos olhos heterocromáticos.
– Kero – coachou Fran.
– Vamos retomar de onde paramos assim que chegarmos na mansão – Belphegor deu seu riso chiado junto a um sorriso assustador, o que fez o menor estremecer.
– Senpai, você está me assustando.
– Era essa a intenção.
Bel encarou a correia explodida da bicicleta.
– O abacaxi tem carro?
– Não, Bel-senpai, ele não tem idade para dirigir.
Bel olhou para o kouhai.
– Tem sim.
– Ele não tem dinheiro para comprar um carro.
– É, tem razão. Vamos roubar alguém no caminho.
Fran encarou o príncipe.
– Me ponha no chão, senpai.
– Me obrigue.
– Senpaaai~
– Não.
– Mas...
– Não, não vai tocar no chão plebeu.
– Mas eu ando nesse chão todo dia.
O loiro começou a ignorá-lo enquanto andava em direção à rua. Fran não reclamou mais, era melhor não precisar andar mesmo.
– Nee, senpai.
– O que?
– O que vamos atropelar hoje?
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[Hibird]: Já devem ter notado que eu gosto de Yu-Gi-Oh...