A Coroação Do Sapo escrita por Hibird, Ame No Wonderland


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

O número de reviews caiu drasticamente ç_ç vocês não nos amam mais? Ou a fanfic está ficando ruim? *vai chorar no cantinho*



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– FROGYYYY – Bel continuava a pedalar como se estivesse sendo perseguido por uma manada de búfalos enfureçidos... ou liderando uma.

O príncipe freiou abruptamente quando notou a imagem de seu kouhai se dispersando em névoa, o que causou a destruição da correia da bicicleta.

– F-Froggy...?

– Chegamos, Bel-senpai. – Fran saltou da garupa da bicicleta.

– VOCÊ ESTAVA AÍ O TEMPO TODO E EU ESTAVA PERSEGUINDO UMA ILUSÃO??!!

– O tempo todo não. Eu fiz a ilusão e subi na bike quando você teve que freiar para deixar aquela tartaruga atravessar a rua.

O kouhai estava de novo com seu chapéu de sapo e usava outras roupas, provavelmente feitas com ilusões. Por isso Belphegor não conseguiu lembrar o motivo que o levara a quase assassinar seu sapinho.

Fran começou a andar calmamente para dentro de Kokuyo. Bel o seguiu, largando a bicicleta na calçada perto da rampa que levava à entrada.

– Tadaimaa – disse o sapinho monotonamente.

– Oh, okaeri, Fran – MM, que estava por perto, respondeu, vindo ao encontro dos dois – você não tinha fugido de casa?

– Eu fugi com o consentimento do Abacaxi-sensei. – explicou – Onde ele está?

– Oh, ele está ocupado no momento – a ruiva sentiu suas bochechas corarem ao lembrar.

– Ocupado? O que diabos ele tem para fazer da vida? – perguntou Bel.

– Hunm... – ela parou para pensar – hoje não é dia de faxina, então ele deveria estar livre, mas sim, ele tem coisas para fazer.

– Isso não é um pouco contraditório? – perguntou o menor.

MM olhou para os lados, para se certificar de que ninguém estava ouvindo.

– Creio que vocês já tenham ouvido falar de um tal de Byakuran...

– Aquele idiota que tentou matar todos nós? – Bel tirou três facas do bolso – Onde ele está?

– Calma, calma – a ruiva tentou pará-lo – Eh, como posso explicar, ele está mantendo o Mukuro-chan ocupado...

– Eh? Eles estão se matando ou coisa do gênero? – perguntou o príncipe.

– Claro que não, Baka-senpai, eles estão se comendo.

– Uh, ponto para o Fran.

– Yay – o kouhai disse em tom mais monótono que o normal.

– O que?! – estranhou Bel – como diabos isso aconteceu?

– Vai saber – MM deu de ombros – mas por que você quer falar com o Mukuro-chan?

– Para desfazer esse abacaxi do meu cabelo.

Nesse momento o príncipe se lembrou o por que de querer matar seu sapinho e atirou uma faca em suas costas.

– Ai – Fran disse sem nenhuma emoção.

– Você vai desfazer o abacaxi??!! – a expressão da ruiva começou a parecer triste – Então... você realmente abandonou a alcatéia?!

– Hai. Não tente me impedir.

– M-Mas, Fran... – MM se virou de costas para eles – eles estavam na cozinha da última vez que os vi.

Fran seguiu reto pelo corredor, tirando a faca de seu senpai de suas costas, entortando-a e jogando no chão.

– OI! Já mandei você não entortar minhas facas!! – reclamou o loiro, abaixando-se para pegar a arma e tentando desentortá-la.

– Abacaxi-sensei – Fran abriu a porta da cozinha de repente.

Mukuro estava metade em cima da mesa, corado, com um albino sobre ele e um saco de marshmallows ao lado dos dois.

– Oh, olá, você deve ser o Fran-chan. – Byakuran sorriu.

– S-Sai de cima de mim seu idiota – Rokudou escorregou para fora da mesa para sair de baixo do outro e se levantou. – O que você quer?! Já mandei bater na porta antes de entrar!

– O abacaxi – murmurou Fran – desfaça esse abacaxi do meu cabelo.

O ilusionista mais velho arregalou os olhos.

– V-Você está deixando a alcatéia?!

Byakuran piscou.

– O que você tem contra o abacaxi, Fran-chan?

– Só um idiota mesmo para gostar desse penteado – rosnou Bel.

O garoto de cabelos verdes tirou o chapéu de sapo e virou-se de costas para seu sensei.

Mukuro encarou Belphegor e Byakuran.

– Com licença – ele disse, se retirando com o kouhai – essa técnica lendária não pode ser exposta a qualquer um.

Os dois saíram da cozinha, deixando o príncipe sozinho com o albino ao seu lado.

– Quer marshmallow? – ofereceu Byakuran, estendendo o pacote aberto para ele.

Bel pensou em rosnar, mas ao raciocinar melhor disse:

– Claro.

– – –

– Lixo – rosnou Xanxus.

– VOOI – berrou Squalo – ISSO FOI CULPA SUA, SEU IDIOTA, EU MANDEI VOCÊ INVOCAR O ARMORED LIZARD EM MODO DE ATAQUE!!!

– Você não manda em mim, lixo.

– Isso aí, Marmon-chan! – Lussúria fez um Hi-5 com Marmon – Vencemos de novo!

Claro, se Xanxus tivesse invocado o Armored Lizard em modo de ataque, não de defesa, Squalo poderia ter usado seu Maha Vailo para criar um Overlay Network e invocar o Exceed Kachi-Kochi Dragon, e assim vencido o duelo duplo, mas é claro que seu chefe não o obedeceria. Talvez se o albino tivesse ficado quieto, poderia ter dado certo. Só por que Xanxus fizera o capricho de fazer exatamente o contrário do que seu braço-direito dissera.

– Vocês são uma péssima equipe. – disse Marmon – Agora – ele estendeu a mão.

– Grr – Squalo entregou-lhe o dinheiro da aposta.

– Ótimo – disse o ex-Arcobaleno após contar o dinheiro e guardá-lo no bolso. Phantasma se enrolou em seus ombros, silvando. Tudo que ele sabia era que quando seu dono ganhava dinheiro, ele ganhava mais comida.

– E a minha parte? – Luss encarou o tubarão.

– Tch – Squalo colocou o resto do pagamento em cima da mesa – eu tinha esperanças de que você tivesse esquecido.

E obviamente, quem pagava todo o dinheiro da aposta, era ninguém mais que Squalo. E quem ficava com o dinheiro quando venciam era Xanxus. Era assim que era feita a divisão justa dos negócios.

– Onde estão o príncipe e o sapo? – perguntou Marmon.

– Oh, o Bel-chan deve estar tentando matar o Fran-chan nesse exato momento. Ele descobriu sobre o penteado de abacaxi do Fran-chan.

– Em outras palavras você não conseguiu filmá-los de novo – afirmou.

– Gomen, Marmon-chan, acho que vou precisar das suas ilusões de novo – Luss deu de ombros.

– Você é um unútil mesmo.

– – –

Mais ou menos uns quinze minutos depois, Fran voltou com Mukuro para a cozinha. O cabelo do kouhai estava mais volumoso sem o abacaxi.

Bel pegou-o pelos ombros e o virou de costas para si, para analisar seu cabelo.

– Não tem nenhuma mecha cortada...

– Claro que não! – Rokudou pareceu indignado – Essa obra maravilhosa não estraga o cabelo, não precisa de corte nem de fixador, é realmente uma obra-prima. A única coisa que adimiro naquele madito Daemon Spade foi sua capacidade de criar tal forma única e marcante...

O príncipe pegou o sapinho no colo e se dirigiu para fora da cozinha, deixando Byakuran ouvindo os versos sentimentais que o abacaxi vomitava com um brilho de fangirl nos olhos heterocromáticos.

– Kero – coachou Fran.

– Vamos retomar de onde paramos assim que chegarmos na mansão – Belphegor deu seu riso chiado junto a um sorriso assustador, o que fez o menor estremecer.

– Senpai, você está me assustando.

– Era essa a intenção.

Bel encarou a correia explodida da bicicleta.

– O abacaxi tem carro?

– Não, Bel-senpai, ele não tem idade para dirigir.

Bel olhou para o kouhai.

– Tem sim.

– Ele não tem dinheiro para comprar um carro.

– É, tem razão. Vamos roubar alguém no caminho.

Fran encarou o príncipe.

– Me ponha no chão, senpai.

– Me obrigue.

– Senpaaai~

– Não.

– Mas...

– Não, não vai tocar no chão plebeu.

– Mas eu ando nesse chão todo dia.

O loiro começou a ignorá-lo enquanto andava em direção à rua. Fran não reclamou mais, era melhor não precisar andar mesmo.

– Nee, senpai.

– O que?

– O que vamos atropelar hoje?


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Notas finais do capítulo

[Hibird]: Já devem ter notado que eu gosto de Yu-Gi-Oh...