A Coroação Do Sapo escrita por Hibird, Ame No Wonderland


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo
GOMENASAAAI *bate a cara no chão Gokudera style* Não teve capítulo semana passada por que a Ame no Wonderland foi viajar, e ela está lá em algum lugar feliz da Europa vendo yaoi e eu tive que escrever sozinha, então foi isso.
E em segundo, quero agradeçer a Hihyou-chan por ter me dado uma idéia maravilhosa para esse capítulo ^^ (a idéia só será mostrada de verdade no próximo, mas ela começa a se desenvolver aqui).



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– Mukuro-chan! – MM abriu a porta da cozinha de repente.

– MM-chan? – Byakuran parou de lamber seu precioso abacaxi azul para encará-la.

– AH! – a ruiva pareceu surpresa.

– Pensei ter ensinado vocês a bater na porta antes de entrar – observou Rokudou. – e você, pare de lamber a comida, idiota.

– Mas esse doce de abacaxi está tão bom – Byakuran deu mais uma lambida no pedaço espetado em seu garfo.

– U-Um abacaxi azul?! Não, espera, não foi pra isso que eu vim aqui, Mukuro-chan, você... realmente desfez o abacaxi do Fran?!

O ilusionista suspirou.

– Acho que ele já tem idade suficiente para decidir em que alcatéia ficar.

– E você vai deixar ele com aquele príncipe assustador?!

– Acho que o Fran-chan ficará mais feliz com ele – Byakuran sorriu, pegando outro pedaço do doce.

Mukuro encarou o teto.

– Por mais que eu odeie adimitir isso, tenho certeza de que ele não vai tentar fazer mal ao Fran. E mesmo que tente eu ensinei ele a se cuidar. – O olhar do ilusionista adiquirou um brilho orgulhoso.

– Você daria um bom pai, Muku-kun – o sorriso de estupro do albino de intensificou.

– O-o que você está insinuando? – Mukuro recuou.

– K-Kawaii...

Todos se viraram na direção do pequeno fudanshi com uma filmadora meio escondido atrás da porta.

– Olá, Chikusa-kun – Byakuran sorriu para ele, que corou de leve.

– Por favor, me ignorem, e ignorem a MM, apenas façam logo seus lindos bebês – ele tirou a lente da filmadora.

– C-Chikusa! – MM olhou para os lados, pensando numa forma de reverter a situação – Ah, eu soube que estão vendendo Sekaiichi Hatsukoi naquela banca ao lado do sushi do pai do Yamamoto.

– Eu já tenho a coleção completa – ele deu uma risadinha fofa.

– Ah, n-não era esse o nome – a ruiva estava se esforçando para pensar em alguma coisa – era... ah, lembrei! Loveless! Aquele yaoi em que as pessoas virgens tem orelinhas de gato...

Os olhos de Kaki-pi brilharam.

– Eu sempre quis ler esse...

– Sim, sim, corre lá antes que acabe!

Para sua sorte, funcionou. Em menos de um segundo o garoto de gorrinho havia desapareçido de Kokuyo. Ela suspirou, aliviada.

Sentiu os olhos de Mukuro e Byakuran a encarando e saiu da cozinha, fechando a porta atrás de si.

– Ahh – ela sacudiu a cabeça – por que não sobrou nenhum homem hétero pra mim??! Que raiva!

– – –

– AAAAHHH – o berro de seu chefe chamou a atenção de Romário. Ele não deveria parar de fazer merda e virar uma pessoa competente quando ele estivesse por perto?

– Não está aqui!! – Dino começou a correr em círculos.

– O que? O que foi?

– O Enzo sumiu!! – Cavallone se abaixou e começou a rezar. Romário suspirou.

– Eu falei para não tirar os olhos dele.

– E agora, o que eu faço??! – o loiro olhou para o céu – Me dê um sinal, Akira Amano!

Nesse momento, algo passou voando entre as nuves, acompanhado por um grito desafinado de um garoto na puberdade.

– A-Aquilo... Irie Shoichi? – o italiano piscou – E veio voando de lá – se levantou, correndo para a direção de onde o projétil tinha vindo.

– Ch-chefe, o que diabos...? – Romário não teve opção, senão o acompanhar.

"Kyouyaaaa" era tudo que se passava na mente feliz de Cavallone. "Espero que o Yamamoto esteja vivo, pelo menos, senão nós não vamos mais ganhar desconto nos sushis do pai dele".

Chegaram ao parque em pouco tempo. Praticamente no mesmo lugar onde havia sido pego pela munição da Juunen Bazooka, Hibari estava parado de pé, com Hibird em seu ombro e uma das tonfas ensanguentada.

– Kyooouyaaaaa – Dino veio correndo em sua direção, feliz por tê-lo encontrado.

– Haneuma – o menor se virou para ir embora, guardando as tonfas em algum lugar desconheçido debaixo de seu casaco, não se sabia como, elas simplesmente desapareciam. A teoria do italiano para aquilo era a existência de um portal para Nárnia no casaco de seu pupilo – deixe de ser barulhento.

– Kyouya – Cavallone o segurou pelo braço fazendo sua melhor cara de cachorrinho abandonado. Não que ele precisasse – me ajude a procurar o Enzo?

Hibari o encarou com ódio.

– Não.

– K-Kyouya! Por favor! – choramingou o loiro, puxando de leve a manga da camisa do outro.

– Você é patético, Haneuma.

Nesse momento, o parque pareceu ficar escuro.

– C-chefe! – Romário apontou para algo atrás de Dino. Os dois se viraram.

Cobrindo o sol, estava a silhueta de um enorme monstro escamoso. O lago estava vazio, quase totalmente seco, e os gritos das pessoas que fugiam estavam cada vez mais distantes.

– E-ENZO?! – o loiro reconheçeu.

– Herbívoro idiota – Hibari parecia estar ficando irritado – Se sua tartaruga destruir algo perto da minha escola eu vou morder todos vocês até a morte.

A enorme tartaruga ignorou todas as pessoas ao seu redor e pos-se a andar em outra direção. Estava muito mais rápida devido ao tamanho.

– E-Enzo, espera, volta aqui! – Cavallone tentou correr atrás de seu bichinho.

– – –

– VOOOOOOOOOOOOOOOOOOI!

– Ha ha, não consegue me pegar, tubarão idiota.

– DEVOLVE MEU ATUM!

– Ei, ei, o que está acontecendo aqui? – Lussúria apareceu com um avetal rosa de cozinheiro com uma estampa de panda na frente e um facão em mãos.

– Esse sapo idiota roubou meu atum!!! – rugiu Squalo.

– Fran-chan, devolva nosso atum, eu tenho que limpá-lo e assá-lo logo, senão o chefe vai ficar bravo, e você sabe o que acontece quando ele está bravo.

– Sei, ele desconta na bunda do Squalo.

– DEVOLVE ESSE PEIXE DE UMA VEZ – o albino corou e começou a tentar alcançá-lo com a espada.

Fran estava sentado em cima de uma estante alta, com um tubarão albino idiota e um pedófilo fabuloso mais um menos meio metro abaixo. O sapinho segurava o atum com facilidade, apesar do peixe ter quase seu tamanho.

Uma faca prateada passou voando entre os dois.

– Parem de molestar meu sapinho. – ordenou Belphegor – Só eu posso fazer isso.

– VOI, mande esse sapo nojento devolver nosso jantar!

– Eu não gosto de atum – Fran se justificou.

– Fran-chan!

– O Froggy não gosta de atum. – Bel apoiou.

– Se não veio ajudar, não atrapalhe! – berrou Squalo.

Fran fez o peixe desapareçer com uma ilusão, fazendo todos ficarem em silêncio.

– Não vou comer atum.

– Minha princesa não vai comer atum – disse o loiro.

– Princesa o seu rabo, senpai.

Lussúria soltou um suspiro.

– Muito bem, Fran-chan, o que você quer comer?

– Salmão.

– Essa época do ano é horrível para conseguir salmão!! – protestou Squalo.

– Vá roubar do pai do Yamamoto então.

– Oh – disse Luss – até que não é má idéia.

– Meu sapinho não tem más idéias. – Bel arrancou sua faca que ficara fincada na estante.

– Squ-chan, eu estou ocupado com o molho, você pode ir roubar o peixe para mim? Se já estiver limpo e cortado é melhor ainda.

– VOI, fazer o quê, sapo idiota – por mais que aquilo ferisse o orgulho do tubarão, ele sabia que teria que obedecer se quisesse se sentar de novo algum dia na sua vida.

– Fran-chan – Lussúria chamou – para onde foi aquele atum?

– Quem sabe.

– Ah sim, por que vocês dois chegaram aqui meio molhados? Nem choveu o dia todo.

– Shishishishi~

– Baka-senpai. – disse Fran sem nenhuma emoção na voz.

– .... o que aconteceu?! – insistiu Lussúria.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo ô/