A Coroação Do Sapo escrita por Hibird, Ame No Wonderland


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Atrasamos um dia só, por que tivemos só três dias pra escrever esse capítulo. Eu me descuidei / me empolguei e acabou virando um capítulo inteiramente 10069, não me batam, por favor!



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– Nee, Mukuro-chan – MM falava monotonamente – foi uma boa idéia deixar ele ir?

Ela bebia lentamente seu capucchino gelado usando um canudo. Pegara esse costume após tomar seu primeiro Starbucks.

– Hunm, eu não tive muita escolha.

Kokuyo estava silenciosa, pelo simples fato de Ken, Chikusa e Chrome ainda estarem dormindo. Era cedo, e os dois tomavam seu café da manhã aproveitando a única hora do dia em que poderiam relaxar sem os berros de Ken, as merdas de Fran e os "Mukuro-sama!" de Chrome.

– Mukuro-chan – a ruiva o encarou, parecendo desconfortável – mudando de assunto, da próxima vez que ele vier aqui, vocês poderiam fazer aquilo em outro lugar? Por que o Ken e a Chrome ficaram permanentemente traumatizados ao ouvir os barulhos que estavam vindo do seu quarto...

O ilusionista corou, deixando cair seu Mupy de abacaxi.

– V-V-V-V-Vocês OUVIRAM?!

– Se o Chikusa estivesse aqui naquele dia as coisas poderiam ter sido ainda piores. E sabe, eu preferia não ter que falar dessas coisas, ainda mais enquanto estamos comendo, mas foi realmente necessário, nenhum dos dois conseguiu dormir pelas próximas duas semanas.

– É bom saber que todos ele aceitaram o fato tão bem – disse Mukuro sarcasticamente, tentando esconder sua vergonha.

MM deu um sorriso malicioso.

– Ou você poderia simplesmente esconder o que está fazendo com suas ilusões – sugeriu.

– Acho que eu não conseguiria manter minhas ilusões na hora do... bom, deixa pra lá, essa conversa está desconfortável, podemos mudar de assunto?

– Não, por favor continuem.

Ambos se viraram na direção da voz. Chikusa estava meio escondido atrás da porta. Usava seu pijama com um longo gorrinho e abraçava timidamente seu abacaxi de pelúcia. As bochechas levemente coradas.

– C-Chikusa! Desde quando você está aqui?! – gargejou o abacaxi mais velho.

– O suficiente para saber que algo muito interessante aconteceu durante a noite que passei fora. Nee, Mukuro-san, quem é sua... pessoa especial?

Mukuro voltou a ficar vermelho.

– É um homem alto de cabelos brancos e lindos olhos roxos – descreveu MM com um certo ar sonhador – tem um sorriso de estuprador maravilhoso, e pelo que eu ouvi vindo do quarto do Mukuro-chan, ele se chama Byakuran!

– MM, cale a boca!! – disse Rokudou, constrangido.

– Que coisa linda, Mukuro-san! – Kaki-pi abraçava seu abacaxi com mais força – Você pode me dar uma foto dele?

– Eh? – O ilusionista piscou – Para que?

– Para eu desenhar vocês dois... juntos... pelados, e...

– NÃO! – Mukuro cortou, corando ainda mais.

– Ah, Mukuro-chan, como você é egoísta – resmungou MM, mexendo o café com o canudinho.

– Não é isso, é-é-é-é que... eu uh, não... n-não tenho uma f-foto do B-B-Byakuran... – o mais velho tremia.

– Ah, que fofo – Chikusa se escondeu mais atrás da porta – tudo bem, Mukuro-san, eu consigo uma sozinho. Tenho contatos ótimos para essas coisas...

–C-Chikusa, que tipo de contatos?! – MM arregalou os olhos, se perguntando se o pequeno abacaxi sabia o que era ter uma máfia dentro da máfia.

– Hu hu hu – Kakimoto desapareceu nas sombras dos corredores gélidos de Kokuyo, a última coisa que pôde ser vista foi a ponta de seu gorrinho balançando ao vento enquanto ele sumia na escuridão.

Mukuro e MM ficaram em silêncio por um tempo.

– Putz, ele é assustador quando quer – disse a ruiva.

– Ele é assustador sempre. – resmungou Rokudou.

Ouviu-se um barulho vindo do corredor.

– Ainda está aí Chikusa? – a mulher estranhou.

– Olá – a voz veio da mesma porta pela qual Kakimoto desaparecera minutos antes.

– B-Byakuran?! – Mukuro estranhou o fato dele ter simplesmente brotado ali.

– Olá Muku-kun, desculpe vir sem ser chamado, mas eu estava tão entediado...

– Oh, bom-dia, Byakuran-san – MM comprimentou – eu deveria deixar vocês dois sozinhos?

– Ah, não precisa se incomodar, MM-chan – o albino sorria. MM se assustou com o fato dele saber seu nome.

– O que você está fazendo aqui? – perguntou Rokudou.

– Já disse, eu estava entediado, Muku-kun – Byakuran andou até o ilusionista e abraçou seu pescoço por trás – então eu resolvi vir ver você.

O abacaxi azul corou de leve.

– Poderia pelo menos avisar que estava vindo?

– Ah, gomen, gomen~ é que eu imaginei que você não me deixaria vir se eu avissasse...

– Não mesmo.

– Por que não, Mukuro-chan? – a ruiva tinha um brilho malicioso nos olhos.

– Sabe, eu tenho que passar um bom exemplo para aquelas crianças...

– Nenhum deles tem mais salvação – MM suspirou como se aquilo fosse mais do que óbvio.

– É, eu sei...

– Ah, Muku-kun, quem era aquele pequeno fudanshi que encontrei correndo por aí com um abacaxi de pelúcia? O gorrinho dele esvoaçava tanto...

Mukuro engasgou.

– V-V-V-V-Vocês não c-conversaram, né?

– Uh? – Byakuran pareceu confuso – Eu disse olá, mas ele só tirou uma foto minha e saiu correndo.

– Ah, merda! – o ilusionista enterrou o rosto em suas mãos – Estou perdido, espero que eu nunca veja os desenhos dele, NUNCA!

– O que houve, Muku-kun? – Byakuran piscou.

– É melhor você não saber – disse MM –. Apenas digamos que aquele garotinho tem uma mente muito suja.

O ilusionista assentiu.

– Oh, ele parecia uma criança tão pura e inocente... – observou Byakuran.

– Então como descobriu que ele é um fudanshi?! – perguntou o abacaxi.

– Oh, estava na cara. Não sei por que mas estava...

– Como um fudanshi pode ser puro?! – estranhou MM.

Nesse exato momento, Chikusa entrou na cozinha com uma câmera profissional e um filete de sangue escorrendo do nariz. Parou na frente de Byakuran e Mukuro, tirou uma foto de ambos, e foi embora.

– Olha, ele não é uma graçinha? – o albino sorriu.

Áquela altura, Mukuro estava pensando seriamente sobre se atirar da janela.

– Espero que ele saiba guardar certas coisas para si mesmo...

– Ora, Muku-kun, não seja egoísta! – Byakuran apertou seu abraço, fazendo-o corar um pouco mais. – Aqui, pegue um marshmallow.

Byakuran tirou um saco de marshmallows de sabe-se lá onde e ofereçeu para seu uke.

– Posso saber de onde você tirou isso?

– É segredo – o albino sorria.

Rokudou revirou os olhos, pegou um marshmallow e o mordeu, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, Byakuran mordeu o outro lado do marshmallow, beijando-o em seguida.

"Oh, WOW" pensou MM, quase tendo um ataque. Ela adoraria sair de lá o mais rápido possível. "Se o Chikusa estivesse aqui ele teria uma hemorragia nasal, espero que ele não apareça".

– O-o-o-o-o-o-o que você está f-fazendo?!! – o abacaxi estava extremamente corado – Seu idiota! Isso não é um Pocky!

– Pocky é comprido demais, iria demorar muito – o outro explicou.

– E-eu vou me retirar agora – a ruiva pegou seu copo e saiu correndo.

– Uh? – Byakuran inclinou a cabeça para o lado – Onde será que ela foi com tanta pressa? Será que precisava ir no banheiro?

"Espero que ela impeça Chikusa de aparecer aqui de novo" Mukuro suspirou.

– Quer outro marshmallow, Muku-kun?

– Não – Rokudou respondeu.

– Ah, não se preocupe, agora é sério.

– Nada é sério se vem de você – resmungou.

Byakuran deu uma risadinha.


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Notas finais do capítulo

Espero que eu não tenha deixado o Mukuro uke demais... mas ele é um uke, é isso que ukes fazem.... não é?
E no próximo capítulo é provável que foquemos mais em B26 e D18, portanto não atirem pedras em mim!



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