A Coroação Do Sapo escrita por Hibird, Ame No Wonderland


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM O ATRASO
Eu estava fazendo provas e a Ame-chan aproveitou a oportunidade para escrever o lemon. Bom, espero que gostem do capítulo, e espero que não atrasemos nunca mais @_@



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Xanxus dormia profundamente, jogado ao lado do albino, ocupando mais da metade da cama. Este o xingava mentalmente pela dor que sentia em seu quadril, o moreno nunca ocultava seu lado violento. E o pior, Squalo tinha um trabalho para fazer e já estava quase na hora de sair. O tubarão o encarou, sem saber se estava feliz ou triste em ter que deixar o lugar. De qualquer forma, seu chefe detestava dividir sua cama, então era melhor ele sair de lá o mais rápido possível. Suspirou, levantando-se devagar, estendendo sua mão para encontrar suas roupas. Rosnou por não conseguir encontrá-las naquele escuro.

– Onde eu enfiei essa mer- Vooi!

Squalo berrou de surpresa ao ser puxado de volta para a cama por um braço que agarrou sua cintura no mesmo momento. O albino deu de cara com o peito descoberto de Xanxus.

– Unfhg – seu outro berro foi abafado pelo corpo do chefe, que colocou a outra mão em seu cabelo.

– Onde pensa que está indo lixo? Eu quero você aqui, então não vá saindo de fininho desse jeito.

Os olhos prateados de Squalo se arregalaram. Isso era provavelmente o mais próximo de "carinho" que Xanxus conseguia chegar. Resolveu obedecê-lo, ficando ali, nos braços do moreno, optando por esquecer momentaneamente o assassinato que estava indo cometer. Apreciando o gesto do outro, que brincava com seus longos cabelos.

– Eu gosto do seu cabelo – Xanxus murmurou – é tão macio.

Squalo corou levemente. Pensou em dizer alguma coisa, mas desistiu da idéia ao notar que o maldito havia dormido novamente. Em vez disso, fechou os olhos, entregando-se ao sono também.


– – –

Bel levou Fran para dentro do quarto e o jogou na cama modo grosseiro.

– Senpai – Fran sussurrou timidamente, já ciente do que viria em seguida.

Belphegor rastejou para cima do kouhai e deu uma risadinha. Inclinou-se, lambendo seu pescoço numa área que ele sabia ser mais sensível.

– Nfgh – Fran mordeu seus dedos para tentar evitar um gemido, mas Bel segurou sua mão.

– Eu quero te ouvir – rosnou, ficando impaciente.

Fran jogou a cabeça para trás e laçou seus braços em torno do pescoço do maior. Bel voltou sua atenção para o pescoço do ilusionista, obtendo vários gemidos e ganidos em resposta.

– Ah Bel! – Fran berrou quando o príncipe mordiscou sua clavícula, corando logo em seguida.

O menor sentiu o outro sorrir em cima de sua pele, as carícias se interrompendo momentaneamente.

A mão de Belphegor desceu até o peito de seu amante e tornou a esfregar a região ao redor do mamilo do garoto, sobre o tecido do suéter. As pálpebras de Fran borboletearam em êxtase.

A mansão da Varia estava silenciosa -algo que era muito incomum, porém, esse fato passou despercebido pelo casal de amantes, que enchiam o quarto com seus gemidos e suas respirações aceleradas.

Após Bel ter decidido que já havia marcado o seu kouhai o suficiente, moveu suas mãos para dentro da roupa do menor, apalpando seu torso esguio. Seus dedos brincaram um pouco com o tórax do ilusionista, entretanto o loiro se entediou rapidamente.

Removeu uma faca de seu bolso e rasgou a roupa ao meio, expondo o corpo pálido de Fran, que arfava em um ritimo acelerado. Belphegor sorriu com uma pitada de orgulho e se inclinou para o peito do menor, ignorando os resmungos do mesmo.

– Bel-Senpai, por favor, não- ah! – o jovem de cabelos verdes sentiu o ar sair de seus pulmões ao sentir algo frio e molhado entrar em contato com seu mamilo. O mero toque da língua de Bel o fez tremer com excitação e fincar suas unhas nas costas do maior. Ao fazer isso, sentiu algo pressionar o canto inferior de sua coxa. Fran sentiu suas bochechas queimarem ao perceber o que causava essa pressão.

O maior levou sua mão para a cabeça do kouhai, esperando encontrar o cabelo sedoso do mesmo, porém encontrando somente uma superfície fria e rígida. Couro.

Bel suspirou e se endireitou, fazendo com que Fran retirasse suas mãos de seu pescoço e choramingasse um pouco.

“Adorável” pensou Bel, que sacudiu sua cabeça em seguida, buscando focar-se.

– Tire o chapéu – falou em tom ríspido.

O menor não se moveu, apenas fitou seu amante.

– Sapinho, tire o seu chapéu – repetiu.

Bel esperou, porém Fran não deu nenhum sinal de que pretendia tirar seu capacete.

Belphegor suspirou novamente e resolveu tirar ele mesmo. Aproximou suas mãos da cabeça de seu kouhai que recuou do toque do outro.

O príncipe engatinhou para mais perto do ilusionista, que continuou a se moveu para fugir de seu senpai.

– Oi froggy! – Bel exclamou, ficando gradualmente mais irritado – Fique parado!

Fran balançou a cabeça negativamente e o loiro engoliu em seco, começando a ficar preocupado com o que teria debaixo do capacete de seu kouhai.

As costas do menor encontraram a parede e imediatamente Bel o encurralou, posicionando suas duas mãos ao lado do corpo do outro, impedindo-o de escapar.

– Senpai, não faça isso. – Fran ameaçou, embora seu tom de ameaça tenha se perdido em sua atitude indiferente.

O assassino lambeu seus lábios e aproximou suas mãos do capacete. Seus dedos sentiram o couro, porém pararam aí, pois logo algo o puxou pelo tornozelo, tirando-o do alcance do ilusionista.

Suas mãos agarram o lençol desesperadamente, buscando impedir que o que quer que fosse que o arrastava, o derrubasse da cama, entretanto a força desconhecida foi maior e Bel fora envolto completamente por vinhas. Todo e qualquer movimento fora cortado, todos seus membros estavam colados juntos ao seu corpo e retidos por uma espessa camada de plantas. Estava suspenso no ar, segurado apenas por seu tornozelo.

– Oi! Sapinho! Tire esses trecos de mim! – Rosnou Bel, balançando-se furiosamente. Apesar da aura assassina ao redor do loiro, Fran teve que se conter para não rir.

– São vinhas senpai. – Ele disse, ajeitando seu capacete.

A cara do maior estava descoberta, as longas mechas douradas que cobriam seus olhos estavam balançando no ar. O kouhai aproveitou o momento para apreciar a vista dos olhos escarlates do outro.

Belphegor franziu suas sobrancelhas e tentou-se lembrar como poderia efetivamente destruir uma ilusão. Seu instinto com ilusões não era muito preciso, portanto teria de usar a lógica. Sabia que Fran não estava com seu Hell Ring, portanto as vinhas poderiam ser facilmente quebradas se pudesse distrair o menino. Uma idéia maliciosa apareceu em sua mente e Bel sorriu.

– Sabe froggy, antes de brincar com suas mágicas, seria educado se você se livrasse deste volume em suas calças.

O ilusionista sentiu suas bochechas queimarem e ele olhou para baixo, corando mais ao perceber que, de fato, havia um certo volume em suas calças.

As plantas que prendiam Bel se dissiparam em pleno ar e o assassino caiu de pé, pulando em seu kouhai e o prendendo no chão pelos pulsos. Sem hesitação, arrancou o capacete de Fran, que se contorcia debaixo de seu toque.

Bel sentiu seu queixo cair ao descobrir o que havia debaixo do chapéu do menor, sentindo um tremor subir por seu corpo ao descobrir que seu maior medo havia se concretizado. Fran havia fechado seus olhos devido à vergonha que sentia.

– Sapinho, você é um… – Belphegor balbuciava, entretanto foi cortado por Lussúria, que gritava agudamente na porta. Os dois amantes se viraram para fitar o homem mais velho que sorria de bochecha a bochecha.

– Bel-Chaaan, você é tão brutal! Eu não sabia que o Fran-chan gostava desses joguinhos hohoho! – ele segurava uma câmera, mas Bel nem se deu o trabalho de quebrá-la ao notar que o Assassino do Sol se esquecera de tirar a capa da lente.

Fran suspirou debaixo de Bel e deitou sua cabeça no chão, já prevendo a briga que se instalaria entre o príncipe e o homem de cabelo multicolorido. Mas não foi o aconteceu. Bel se levantou, encarando o tufo de cabelos verdes no topo da cabeça de seu kouhai.

– Então era isso que você estava escondendo.

Fran desviou o olhar. Bel tirou uma de suas facas do bolso, Lussúria deu um gritinho fabuloso.

– Bel-chan, se acalme! – piou o mais velho.

– S-senpai...? – chamou o menor, ficando assustado.

Bel pulou em cima de Fran com a faca em prontidão.

– VEM AQUI SEU PUTO, QUE EU VOU CORTAR ESSA MERDA FORA!

Fran rastejou para longe com uma velocidade impressionante, depois se levantou e pôs-se a correr.

– Calma, senpaaai, eu posso explicaaar – dizia o sapinho monótonamente enquanto fugia com um príncipe retalhador enfurecido atrás de si.

– Desfaça esse penteado de abacaxi agora!

– G-Gomen, senpai, apenas o Abacaxi-sensei sabe desfazer esse negócio, é uma técnica secreta de uma arte complexa passada por todas as gerações da Névoa dos Vongola...

– EU NÃO QUERO SABER A HISTÓRIA DESSA COISA!

– Oh! Magnífico! Uma linda biguinha de casal – Lussúria ficou levemente corado – e é claro que vocês vão fazer as pazes do jeito mais kawaii possível, como todo casal de fanfic yaoi deve ser...

– Não estou vendo nada de lindo e magnífico aqui – coachou Fran enquanto corria.

– Tem sim, tem a minha cara linda e magnífica! – protestou Belphegor.

– Mas eu não estou vendo sua cara, senpai!!

– Hu hu hu, ninguém está, Fran-chan. Imagino o que o Bel-chan esconde em baixo desse cabelo lindo...

– Você teria ereções se visse, Luss-senpai.

Fran saltou a janela do cômodo, sem se importar com o fato de seu suéter estar rasgado ao meio. Provavelmente não teria ninguém na rua àquela hora, não que isso o incomodasse, humanos não o incomodavam, diferente do vento gelado que batia em sua barriga.

– Froggyyyyy! – Bel saltou atrás do sapo-abacaxi.

O quarto ficou em silêncio por um momento.

– Hohoho! – Lussúria apertou o botão para a câmera parar de filmar – Agora vamos levar esse maravilhoso filme para o Marmon-cha- AH A CAPA DA LENTE!

– – –


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Notas finais do capítulo

Para quem não entendeu a referência a Yu-Gi-Oh! no capítulo anterior, quero que dêem uma boa olhada nos cabelos desses manolos:
http://static.minitokyo.net/downloads/44/02/585144.jpg



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