A Coroação Do Sapo escrita por Hibird, Ame No Wonderland
Notas iniciais do capítulo
-Decidimos postar um capítulo novo todo fim de semana ô/
Vocês devem ter notado, mas agora temos uma capa ô/ foi uma dor de cabeça dos infernos fazer isso mas no final das contas ficou legal.
Ah sim, não se incomodem com a falta de QI do Mukuro...
– Será que o Bel-chan está tendo um bom encontro? – disse Lussúria com um ar sonhador enquanto se sentava à mesa após ter servido o jantar.
Marmon olhou para Squalo.
– Por que você está sentado desse jeito estranho?
– VOOOOOOI – o tubarão corou violentamente – Cale a boca antes que eu enfie esse peru na sua bunda!!
– É, ele conheçe a sensação – disse Xanxus calmamente enquanto arrancava com os dentes um pedaço da coxinha que segurava.
– Eu pago se me deixarem filmar – propôs o Arcobaleno, pensando em quanto dinheiro poderia ganhar vendendo o vídeo.
– VOOOOOOOOI – Squalo estava tão corado quanto podia, parecia estar procurando algum lugar para esconder sua cara.
– Oh, meu OTP – suspirou Lussúria.
– Meu OTP sou eu e o Boss'u – anunciou Levi, ficando levemente corado.
– VOOI! Ninguém mais pode se shippar com o Xanxus!! – Squalo se levantou, apontando a espada para o Leviathan.
A sala toda caiu no mais profundo silêncio. Todos, com excessão de Xanxus, encaravam o albino.
– Por que, Squ-chan? – a mãe da Varia perguntou, apesar de já saber a resposta.
– Está com ciúmes, lixo? – o chefe rosnou, sua voz abafada pelo pedaço enorme de carne que tinha na boca.
Squalo corou, absurdamente constrangido, e desviou o olhar, sentando-se de volta em seu lugar.
– Voi, calem a boca.
A sala aderiu ao silêncio mais uma vez, até que, ao final do jantar, Levi-a-Than perguntou casualmente:
– Ne, alguém viu meu carro?
– – –
Toda a Kokuyo Gang estava presente. Bel se sentia desconfortável no meio daquelas pessoas estranhas. Todo o lugar exalava um cheio de abacaxi que o deixava enjoado.
– Ele existe! – MM exclamou – O Fran realmente tem um namorado!
– K-kawaii – Chikusa murmurou baixinho enquanto tentava tirar fotos do casal o mais discretamente possível.
Kakimoto estava sem seu gorro. Era a primeira vez que todos, menos Mukuro, o viam assim. O príncipe reparou no tufo de cabelo escuro em forma de cabo de abacaxi que aquele gorrinho branco vinha escondendo durante todos esses anos.
– Então vamos comer! – rosnou Ken, tentando agarrar uma pata do peru que se encontrava a sua frente, porém, foi interrompido por um tridente que atravessou seu braço, fincando-o na mesa.
– Ainda não, Ken – Chrome sorria adoravelmente, afundando o tridente no braço do pobre furry esfomeado – Mukuro-sama disso que só vamos comer quando chegar a pizza.
– Vocês pediram pizza? – estranhou Fran – então por que eu fiz esse peru?
– Eu só mandei você fazer o peru para você parar de me encher o saco dizendo que estava entediado – esclareceu Mukuro.
"Por que diabos só tem abacaxis por aqui?" Bel se perguntava em sua mente. Chrome, Mukuro, Chikusa, e até mesmo Ken, o príncipe podia jurar que se alguém penteasse o cabelo dele iria encontrar um abacaxi perdido no meio das mechas desarrumadas. MM também já deveria ter tido um...
– Senpai? – Fran interrompeu seus pensamentos – O que houve?
Belphegor teve que se segurar para não perguntar se seu kouhai também escondia um abacaxi por baixo do chapéu de sapo.
A campainha tocou.
– Deve ser a pizza – Mukuro se levandou da mesa para atender a porta.
– Desde quando nós temos uma campainha? – indagou Ken – tire esse tridente do meu braço, maldita!
– Se eu tirar você vai pegar o peru – Chrome ainda sorria.
"Assustadora" pensou Bel, lembrando que a versão fêmea de Rokudo sempre lhe pareçera inofensiva.
O ilusionista mais velho voltou carregando quatro caixas de pizza e uma garrafa de cinco litros de refrigerante, que carregava com apenas um braço como se não fosse nada. Todas as pizzas exalavam um cheiro curiosamente doce.
– De que sabor são essas pizzas? – perguntou o príncipe, temendo a resposta.
– Abacaxi – respondeu o mestre, fazendo um sinal de "paz e amor" juntamente com um sorrisinho besta.
– Eu vou comer o peru – murmurou o príncipe. Talvez nem fosse má idéia comer a comida feita pelo seu sapinho.
Abocanhou um pedaço da ave que acabara de colocar no prato, mas quase engasgou e cuspiu a comida logo em seguida.
– Mas que porra de recheio é esse?!
– Abacaxi – Mukuro, que já estava sentado de volta à mesa reptiu o mesmo gesto anterior.
Belphegor olhou para o seu kouhai, que mordiscava monotonamente um pedaço de pizza. "Esse lugar é inapto para um futuro princesa-sapo" pensou.
– Gochisou-sama – disse, encerrando sua curta e traumatizante refeição.
– Só vai comer isso? – estranhou Rokudo – Tome um pouco de refrigerante também.
– Do que é esse refrigerante?
– Abacaxi! – dessa vez, além do sorriso e do gesto, Bel poderia jurar ter visto brilhinhos envolvendo o mais velho.
"Eles são canibais!" pensou o loiro, horrorizado.
– Mas então – prosseguiu o ilusionista ao ver que o loiro não diria mais nada – vamos ao que interessa: quais são suas intenções para com o meu filho?
– Eu quero fud... ahn, quer dizer... torná-lo uma princesa?
– Eu quero ser uma princesa! – chorou MM
– ...kawaii... – murmurou Chikusa.
Ken explodiu em risadas.
– Uma... princesa?!! Hahahahaha- ai!
Chrome atirou um abacaxi na cabeça de Ken fazendo-o se calar. Ainda com seu sorriso inocente ao estilo Uni.
Mukuro quebrou seu copo por apertá-lo com tanta força. Tentava esconder sua raiva com um sorrisinho malfeito.
– Fran...
– Diga, Abacaxi-sensei.
– Vocês não era só... melhores amigos? – o mestre tremia.
– Você não é muito esperto, né, sensei? Eu tenho uma foto dele na minha cômoda.
– Eu achava que vocês eram melhores melhores amigos!! Espera, você é gay?!!! Pelo amor do Vongola Primo, me diga que você é o seme!!
– Ehn.... então...
– Como você conheçe esses termos, Mukuro-san? – perguntou Chikusa.
Rokudo corou ao se lembrar se sua última noite passada com Byakuran.
– Eu... ahn...
– Você está parecendo um típico Uke, Mukuro-san – observou Kakimoto, ficando levemente corado ao fazer um sorrisinho tímido.
– ASFHSHGAFSAGHFS – o mestre tentou se explicar.
– Hu hu hu – o fudanshi riu baixinho.
– Então – MM se dirigiu a Bel e Fran – vocês dois já fizeram algo juntos?
– O que quer dizer com algo? – perguntou o senpai.
– Você sabe – um sorriso malicioso surgiu no rosto da ruiva.
"Não. Posso. Matar" pensou Belphegor, se controlando para não atirar facas na mulher "tenho que causar uma boa impressão".
– Bel-senpai, por que você ficou todo vermelho?
Mukuro olhou horrorizado para o príncipe, finalmente entendendo a situação.
– Você tirou a Vitória-Régia do meu filho?!!! – Berrou.
Silêncio.
– Sensei, isso foi ridículo. – coachou Fran.
– Uma bosta – concordou Ken.
Chikusa assentiu.
– Calem a boca! – choramingou o mestre.
– Eu não achei ruim, Mukuro-sama! – Chrome sorriu timidamente.
"A sua opinião não vale" pensou Rokudo.
– Abacaxi-san – Bel se levantou da mesa – agora vamos falar sério.
Toda a atenção se voltou para o príncipe. Principalmente o mestre e seu aprendiz ficaram atentos.
– – –
– Então, quanto dinheiro você quer pelo serviço?
– Não se preocupe, Marmon-chan, – Lussúria respondeu – eu ficaria feliz mesmo fazendo de graça!
– Hunf, melhor assim. Tome cuidado com a câmera, ela custou caro. Não me importo se você morrer mas volte com ela a salvo.
– Pode deixar.
– O que os lixos estão fazendo aqui? – Xanxus abriu a porta de seu quarto. Usava apenas uma calça.
– Vooi – a voz veio de dentro do cômodo – eu sabia que tinha ouvido alguma coisa!
– Vish – Marmon usou suas ilusões e se dissipou como névoa.
– Ahn, eu... – Luss tentava desesperadamente pensar numa desculpa para estar com uma câmera profissional na porta do quarto do chefe logo após ele ter arrastado um certo tubarão para lá – o Marmon-chan me pediu... que eu... ahn... filmasse... uns pássaros raros! Assim ele pode vender os filmes e ganhar dinheiro! É, isso mesmo!
Xanxus bateu a porta, trancando-a logo em seguida. A diva da Varia suspirou aliviada.
"Eu vou dar um jeito de entrar aí!" pensou.
– – –
Bel cerrou o punho e olhou para Ken, que lambia o prato de Chrome.
– Porém, o príncipe não deseja discutir tal assunto na frente de outros plebeus.
Mukuro assentiu e ordenou sua gange a sair do aposento, para a decepção de sua fangirl de cabelo púrpura que parecia próxima ao choro por ter sido separada de seu ídolo.
As portas se fecharam, deixando o Príncipe, o Sapo e o Abacaxi sozinhos na sala. Com todas as entradas fechadas o cheiro de abacaxi no cômodo se tornava mais denso e pesado.
– Então – o mais velho se virou para o príncipe – o que você queria me dizer?
– Eu quero tirar meu sapinho dessa alcatéia de abacaxis e levá-lo para o meu castelo onde ele poderá viver como uma princesa, do jeito que merece.
– Você não vai levar meu filho para um castelo longe de mim e tirar a Vitória-Régia dele!
– Eu já tirei, Ushishishishi.
– Abacaxi-sensei, você pode parar de falar de Vitórias-Régia?
– Pare de falar de Vitórias-Régia ao EXTREMO!
Todos se paralizaram ao ouviro berro do Guardião do Sol vindo do lado de fora.
– Oops, cof cof – Mukuro ficou constrangido ao notar o quão alto ele havia dito aquilo.
– Vamos fazer assim – sugeriu Belphegor – o Fran fica dez dias por semana na Varia e o resto do tempo com você, ok?
– Hunm... parece justo...
– Fran! – chamou o príncipe – arrume suas malas que estamos indo para Tijuana! Vamo picá a mula!
– Ah, espera, quantos dias tem na semana? – o Guardião Vongola da Névoa começou a contar nos dedos – Segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sétima-feira... Ah, peraí, seu filho da puta!! A semana só tem oito dias!!
Quando a fada do abacaxi percebeu, o príncipe e seu sapo já haviam desaparecido de vista.
– Eles são rápidos ao EXTREMO!! – Mukuro ouviu o cabeça-de-grama gritar.
– Oh, fuck
– – –
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esperamos que tenham gostado do capítulo ^^'
Todo mundo que leu disse que o Mukuro estava muito burro XD não que isso seja um problema.