A Coroação Do Sapo escrita por Hibird, Ame No Wonderland


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

-Bom, primeiro de tudo a Varia se mudou para Namimori por que viajens de avião são muito chatas de se escrever.
-O Chikusa e o Ryohei são Fudanshis (termo masculino para fujioshi, fã de yaoi) (and not a single fuck was given that day)
-O Mukuro não é o pai biológico do Fran nessa fic, senão aquela velinha (vó do Fran) seria a mãe dele e isso seria tão estranho quanto desconfortável.
-A fanfic se passa no futuro, não exatamente dez anos depois, um pouco menos.
-Essa fanfic nasceu da mente poluida de duas Fujioshis entediadas fazendo piadas aleatórias, esperamos que vocês gostem.



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Lussúria terminava de arrumar cuidadosamente os cabelos dourados do homem a sua frente enquanto murmurava uma música qualquer. Ele se afastou para apreciar seu trabalho.

– Bel-chan, você está adorável!
O homem mais velho sorriu sem perceber enquanto olhava ternamente para o menor. "Fran-chan definitivamente vai cair de joelhos por você!" Sua mente suja pensou.

– Nee, Bel-chan... eu... posso ir junto? Com uma câmera, sabe? Você nem vai notar minha presença!

O Príncipe atirou uma de suas facas na direção do pervertido. A lâmina passou raspando em sua cabeça, arrancando fora o tufo de cabelo verde espetado. Lussúria balançou a cabeça negativamente, se segurando para não ter um ataque.

– Isso é jeito de tratar sua mãe?

– Você não é minha mãe.– o louro rosnou.

– Meu lindo cabelo – chorou Lussúria – agora o Ryohei-kun definitivamente não vai me querer!

"Ele nunca iria te querer não importa quanto cabelo você tenha" pensou Belphegor.

– Vooi – uma voz veio da porta – o que aconteceu aqui?

Ao ouvir o assassino do sol chorando, Squalo viera checar o motivo.

– Squ-chan! – a mãe da Varia se atirou nos braços do tubarão – olhe o que seu filho desnaturado fez com meu lindo e maravilhoso cabelo!

– VOOI – Squalo pareceu confuso – ele não é meu filho!

Uma jarra de café quente entrou voando pela porta, se estilhaçando ao acertar a cabeça do albino. Toda a mansão estremeçeu com seu berro ensurdecedor.

– Calem a boca, lixos! – Xanxus entrou no quarto – o próximo que me irritar vai morrer!

– Isso é motivo para me queimar com seu café, maldito?!

– Eu faço o que eu quiser com você. – o chefe da Varia agarrou Squalo pela gola da blusa, puxando-o para perto e lambendo o café que escorrera por seu pescoço.

– Vooooooi, o que você está fazendo?! – o tubarão corou.

– Cale a boca, lixo. Você será punido por me perturbar.

Xanxus arrastou seu subordinado para fora do aposento pelo cabelo. Lussúria correu atrás dos dois com sua câmera em prontidão. Bel, aproveitando que havia sido completamente esquecido pela confusão, saltou a janela, fugindo do lugar.

O príncipe caiu em cima de um arbusto macio, estrategicamente plantado em baixo de sua janela, se levantou e espanou as folhas presas em sua roupa com um pouco de pressa. Ajeitou sua coroa e soltou um riso discreto e chiado ao andar em direção à garagem.

Bel fitou os desessete carros acomodados no subterrâneo e coçou seu queixo, pensando qual deles usaria para seu encontro, optando finalmente pelo automóvel mais simples: O Hummer preto de Levi-a-than.
"Levi vai ficar muito contente em emprestar seu carro para uma ocasião tão especial" riu maliciosamente.

O príncipe saiu da garagem, raspando caprichosamente o carro na parede, se divertindo com o som da tinta sendo arrancada. Ligou o rádio e mudou a estação rapidamente, se assustando com o volume incrivelmente alto e a música incrivelmente ruim que tocava. Levi deveria morrer por ouvir aquele tipo de tortura sonora e ainda chamá-la de música.

Enquanto atravessava Namimori, Bel pensava em como quebraria o carro de modo criativo. Ele estava ansioso para chegar ao seu encontro, mas para agradeçer o empréstimo de Levi, iria demorar um pouquinho mais para chegar para que pudesse customizar o carro.

Estava um pouco nervoso, talvez não soubesse como agir quando chegasse lá, não conseguia imaginar que tipo de reação toda aquela gangue estranha teria ao dizer o motivo de sua visita.

Viu um pequeno gato bege-bolo saltitar pela rua a sua frente. Um sorriso se formou em seus lábios ao imaginar como ficaria bonito um carro preto tingido de sangue de gato vermelho na frente. Uns pelinhos grudados dariam um toque essencial. Acelerou em direção ao bichinho. Chegando mais perto, pôde notar o aspecto estranho da criatura, parecia ter chamas queimando em suas orelhas, e olhos assustadoramente enormes que nenhum gato normal poderia ter. Aumentou ainda mais a velocidade.

De repente o príncipe notou um vulto voando a sua frente no momento em que sentiu ter acertado algo. "Não importa" pensou "qualquer coisa que estrague esse carro está valendo".

Enquanto isso, Tsuna observava a rua da janela de seu quarto quando viu um carro preto com metade da pintura arrancada passar na frente de sua casa. "Estranho" pensou "é raro passar algum carro por aqui, a não ser que seja o Dino-san, mas ele não andaria com um carro horrível desses... eu acho". Virou-se com um suspiro para dentro do quarto, mas voltou a olhar pela janela imediatamente ao ouvir uma voz conheçida gritar: "Uriiiiii" seguido de um estrondo.

Assim que tentou entender o que havia acontecido, Gokudera passou voando na sua frente.

– Bom-dia, Juudaimeeeeee – berrou antes de cair de cara no canteiro de Nana. Uri andou calmamente, subindo em seu dono para arranhar preguiçosamente o rosto de um homem-bomba inconsiente.

– HIIIII – soltou seu habitual gritinho irritante – Por que essas merdas só acontecem perto de mim? – choramingou o Neo-Vongola-Primo.


Bel assoviava contente a música que havia escolhido dentre as muitas rádios disponíveis. Já arrancara o capô do carro, as duas portas traseiras e um espelho.


– Onde eu devo bater agora? – disse inconsientemente.

–"I'm walking on sunshine, wo-ow, I'm walking on sunshine, wo-o-ow" – o jovem assassino começou a cantar com inexplicável entusiasmo. Agora o carro já estava notavelmente destruído, e Bel o dirigia em círculos em volta de uma praçinha que estava desmatando com o automóvel.

Um cabo de telefone havia se prendido em uma das rodas traseiras e se arrastava atrás do automóvel como um véu, após se enrolar em muitas coisas aleatórias e puxá-las junto, tais como o tronco de uma pequena árvore, uma cabra, um poste de luz, uma placa de sinalização e um jovem de cabelos brancos que o príncipe reconheceu como o Guardião Vongola do Sol.

"Lussúria não vai ficar muito feliz" deixou escapar sua risada chiada com prazer.

O GPS terminou de calcular a rota mais rápida para se chegar a Kokuyo Land e apitou com seu som irritante. Bel pisou fundo no pedal e o carro acelerou bruscamente, arrancando um berro extremo de Ryohei. O assassino pensou ter ouvido um "KYOKUGEN" vindo de trás do carro, mas não se importou. Terminou de derrubar a última árvore da praçinha com o carro e rumou para seu verdadeiro destino.

– – –

Fran estava sentado à mesa de um dos cômodos da construção abandonada que aquela gangue de abacaxis chamava de "lar". Kokuyo não era o lugar mais agradável do mundo, mas para ele, era muito melhor que a vila monótona e pobre onde morava antes.

Estavam todos lá, jogando cartas para pasar o tempo. O sapo tinha em mãos uma canastra real, mas não tinha a mínima vontade de jogá-la na mesa. Seria chato vencer 28798568509809128490 vezes seguidas, então ele iria simplesmente esperar que outra pessoa ganhasse primeiro.

De repente, ouviu-se um estrondo, seguido por um carro preto atravessando a parede como se ela não fosse nada. O que Fran estranhou pelo fato de estarem no terceiro andar.

– Olá Bel-senpai – murmurou – quer jogar com a gente?

– Ushishishishi.

Um barulho absurdamente alto de um motor de carro quebrado em seus últimos momentos acordou Fran de seu pesadelo.

– Abacaxi-sensei não ficaria muito feliz se isso acontecesse de verdade – o garoto sentou-se no sofá, onde estivera dormindo de tanto esperar seu príncipe, e esfregou os olhos para espantar o sono. Desceu as escadas, encontrando Mukuro no caminho.

Os dois seguiram em silêncio até o térreo da construção. Havia algo preto parado perto da porta.

– Quem largou esse monte de lixo aqui? – o ilusionista mais velho se aproximou.

De repente uma porta de carro caiu no chão, fazendo-os entender que se tratava de um carro, com metade da pintura arrancada, a frente quebrada em dois e muitos pedaços faltando. Era um milagre que aquela coisa ainda andasse. E como se não bastasse, atrás dos restos mortais se encontravam diversas coisas estranhas juntamente com um certo Guardião Vongola inconsiente ao extremo. De dentro do carro, saiu um belo jovem de cabelos dourados terminando de arrumar sua coroa prateada em sua cabeça. Ele possuía um enorme sorriso como se acabasse de ganhar na loteria ou algo parecido.

– Bel-senpai, você se divertiu no caminho par cá? – perguntou o sapo, apesar da resposta estar mais do que óbvia.

Belphegor sorriu com satisfação ao ver seu kouhai, ele usava meias felpudas, shorts pretos que cobriam apenas metade de suas coxas e um longo suéter listrado que obviamente não pertencia ao pequeno ilusionista.

– Kawaii kouhai – o príncipe riu ao ver uma coloração rosada tingir as bochechas pálidas do garoto e foi em seu encontro, puxando-o para um terno abraço.

Fran arregalou os olhos ao perceber que estava sendo erguido do chão devido à considerável diferença de altura entre os dois.

– Meu kouhai é tão baixo.

– P-para Bel-senpai, me larga – o sapinho falava monotonamente.

– Ushishishishi, um príncipe não recebe ordens – Bel apertou o abraço, para ter certeza de que seu froggy não escaparia.

– Cof cof.

O som do homem mais velho fez o príncipe largar seu "namorado" abruptamente, fazendo-o cair sentado no chão como uma boneca de pano.

– Ah-ham – Bel limpou a garganta – Boa tarde, reles plebeu – estendeu sua mão para Mukuro – hoje lhe darei a maravilhosa honra de me receber em sua humilde residência.

O mestre o encarou, apertando sua mão com certo desgosto.

– Bel-senpai – Fran sussurrou, puxando a camisa do maior – eu falei para você tentar causar boa impressão.

– Eu estou fazendo isso, estou sendo o mais educado possível.

– Então – Mukuro parecia estar se esforçando para conter a raiva – vamos entrar.

Os dois seguiram o mais velho para dentro do prédio abandonado. Belphegor achava aquele lugar horrível. Queria poder tirar seu sapinho de lá o mais rápido possível.


– – –



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Notas finais do capítulo

^^'
Bom, é minha primeira fanfic, então espero que esteja decente.
Eu adoraria receber reviews



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