Se Eu Fosse Você escrita por Gio
Notas iniciais do capítulo
Mais um! Hoje fui rápida, viram?
Obrigada à Lillys World pela recomendação! Você é muito princesa por isso, viu?!
Enjoy! ;)
XOXO
– Próxima tarefa. – pediu Reyna, desmontado do Pégaso.
- Arrumar e desarrumar as malas juntos. – ele respondeu.
- Eu não estou nem um pouco afim de fazer isto. – ela admitiu.
- Nem eu, mas são 10 pontos que nós não estamos podendo dispensar. – ele explicou.
- Tudo bem, vamos logo. Quanto mais rápido fizermos isso, mais rápido acaba. – ela ponderou.
Leo assentiu com a cabeça e desceu do cavalo alado. No mesmo momento, notou que suas pernas estavam dormentes e toda a parte abaixo da barriga doía intensamente.
- Como você gosta de andar à cavalo? – ele a perguntou.
- É como voar para mim. Me sinto livre, entende? – ela respondeu.
- Livre e dolorida, com certeza. – ele reclamou. – Não dá para se acostumar com isso.
- Acho que já conversamos sobre minhas preferências, não foi Valdez? Você gosta de cheiro de graxa e eu de andar a cavalo. Ponto.
Leo revirou os olhos. Não havia mais o que discutir. Por mais incrível que pareça, os dois pareciam não ter mais motivos para discutir. As brigas acabavam com a mesma rapidez que começavam.
Resignados, caminharam pelo acampamento em direção à Casa Grande. Pelo que sabiam, se mudariam para um quarto particular.
De acordo com o que foi dito por Afrodite, eles deveriam arrumar as malas juntos.
- Sério Valdez, diga-me o que há de romântico em arrumar bagagens. – ela o perguntou.
- Sinceramente eu não sei, mas provavelmente a mente distorcida da nossa querida deusa do Amor deve imaginar que isso construirá laços cósmicos e corações de purpurina no ar. – ele brincou, agitando as mãos para o alto e fazendo uma voz hippie. - Ou seja, extremamente anormal.
- Não é tão anormal assim. – ela ponderou.
- Tem algum outro ponto de vista fora a visão pseudo psicodélica da psicopata deusa do Amor?
- Pseudo Psicodédica da Psicopata deusa do Amor? – ela riu.
- Tá, tudo bem. Eu posso ter exagerado. Então diga a sua visão de romantismo nessa casual ação proposta por ela.
- Vamos lá. – ela pigarreou. – Talvez ela imagine que arrumando as coisas um dos outros irá nos aproximar, porque talvez ela pense que roupa, sendo algo pessoal, nos traga sentimentos únicos. – ela riu.
- Realmente a sua teoria faz sentido. – ele ironizou. – Mas eu continuo achando que é perda de tempo.
- Vamos logo, projeto de Faísca. – ela brincou.
XXX
O primeiro destino foi o Chalé mais agressivo do Acampamento: o Chalé de Ares, deus da Guerra.
Os dois caminharam pelo chalé, esquivando-se dos brutamontes que andavam portando espadas afiadas.
- Essa é a minha cama. – Reyna/Leo sussurrou para Leo/Reyna. – O baú de roupas fica aqui. – ela falou apontando para uma enorme caixa de madeira.
- Não sabia que você tinha tantas roupas. Você não me parece muito... feminina. – ele implicou.
- E a sua masculinidade não é algo esbanjado pelo ar. – ela rebateu.
- Tudo bem, eu paro. Você tem alguma mala? – ele perguntou.
- Dentro do baú. Vamos?
O garoto assentiu com a cabeça e sentou-se no chão, ao lado da pretora.
Reyna/Leo abriu o baú e tirou de lá uma enorme mala azul marinho. Ela abriu o zíper e a colocou no chão.
- O que seria arrumar as malas juntos? Escolher as peças juntos, ajeitá-las na mala... – Leo Perguntou.
- Eu sinceramente não sei. Que tal fazermos as duas coisas?
- Bom, já que você que está no meu corpo, escolha o que quiser, mesmo porque, eu acabarei levando tudo.
- Pelo menos me dê a oportunidade de pensar que sou alguém na vida e tenho direito de escolha perante as nossas tarefas. – ele brincou com um tom dramático.
- Você acha que eu ao menos me importo com a sua felicidade? – ela respondeu, se arrependendo momentos depois ao perceber a reação que causara. – Desculpe, eu não deveria ter dito isto.
- Tudo bem. Eu entendo que não foi por querer. – ele deu de ombros.
- Juro que serei mais sensível, sério.
- Eu não ligo, já estou acostumado com grosserias. – ele falou, dobrando uma camiseta. – Pijama de ursinhos? Sério Ice Queen? – ele riu.
- Com licença? – ela se fingiu ofendida. – Com certeza você deve ter alguma peça comprometedora. E além de tudo, ursinhos são fofos.
- Com certeza, principalmente quando estão prestes a arrancar sua cabeça com uma mordida voraz. – ele ironizou.
- Idiota. – ela replicou. – Acho que já estamos acabando. – ela avisou.
- E as roupas íntimas? – ele perguntou.
- Como diz o nome, são íntimas.
- Se você não se esqueceu, não adianta ter vergonha. Eu estou no seu corpo, e tomo banho.
- Você precisa me lembrar disso à cada vez que eu penso em sequer me esquecer?
- É meu dever te deixar irritada, lembra?
Reyna o olhou com algo que deveria representar ódio, mas só foi o bastante para Leo rir.
- Sabia que seu olhar só é ameaçador no seu corpo? – ele avisou. – No meu, fica apenas engraçado.
- Acha meus olhos ameaçadores? – ela o questionou.
- Sim. Eles são pequenos e expressivos e a sua íris é escura e apavorante.
Reyna e Leo sorriram.
- Seu sorriso também não é doce e alegre no meu corpo. – ela admitiu.
- Acha isso? Sé-sério?
- Sim. – ela respondeu seca. – Vamos logo. A mala já está arrumada.
Leo sorriu, divertido com o rubor da companheira.
Reyna fechou a mala, levantou-se e começo a arrastá-la para fora do chalé. Atrás dela, Leo ria.
XXX
- Bem vinda ao meu quarto. – ele falou, deixando-a passar. – Minhas roupas também ficam num baú. Minha cama é aquela. – ele disse, apontando o dedo em riste para a cama mais magnificamente tecnológica do chalé.
- Eu faço as honras. – ela avisou, abrindo o baú. – Que pandemônio é este, cria de Vulcano? – ela exclamou.
- Fala baixo, sua incompetente. Senão os outros vão desconfiar. Você é burra mesmo, sabia? – ele falou.
- Olha como fala comigo. – ela o recriminou. – Como você se encontra nesta bagunça?
- O importante é que eu me entendo. Então, a bagunça continua.
Reyna revirou os olhos.
- Vamos arrumar isso. Já que me recuso a conviver nesse projeto de corpo, pelo menos que eu tenha o direito de intervir nos seus maus hábitos, que incluem a não lavagem de camisas e este pandemônio na arrumação.
Leo riu.
- Sabe, acho que a diferença que as pessoas mais vão notar vai ser o fato de você rir demais e eu parecer sério demais. – ele falou.
- Não, creio que a maior vai ser o fato de que você parecerá inteligente e eu serei tomada como acéfala. Isto é um desastre.
- Então, senhorita inteligente, pode me ajudar com a minha mala?
Ela sorriu e pôs-se a arrumar as roupas.
XXX
Leo/Reyna tinha acabado de pegar a chave de seu novo quarto. Reyna estava à espreita, escorada no batente da porta de mogno.
- E então, preparada? – ele a perguntou.
Reyna hesitou, então assentiu com cabeça.
Temeroso, Leo pôs a chave na fechadura. Girou-a no sentido horário e ouviu o click que indicava que a porta estava destrancada.
Girou a maçaneta e fechou os olhos.
- Você primeiro. – murmurou para Reyna.
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Poste! Só demorei porque eu fui babaca de ligar pra Teckpix, então eles estão desde das duas da tarde me ligando e eu dou a mesma desculpa. Minha mãe quer me matar por isso.
Conselho, nunca diquem 0800 777 7000 a não ser que queiram comprar a Câmera mais vendida do Brasil.
Vou-me
XOXO
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