Se Eu Fosse Você escrita por Gio


Capítulo 9
Life and a Dreamhouse (Ou não)


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!
Mais está aí!
Enjoy! ;)
XOXO



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A porta se abriu sem rangido algum. Tanto Leo quanto Reyna premeditavam encontrar um quarto rosa. Rosa, cheio de glitter, babados e cristais coloridos. E não podemos nos esquecer da cama com dossel.

                E foi exatamente isso o que encontraram, acrescentando alguns detalhes que tornavam o lugar uma espécie de Casa dos Sonhos da Barbie.

                As paredes mudavam de cor à cada minuto, variando em cada tom possível da cartela de cores rosas.

                Impressionantemente, Afrodite parecia conhecer somente esta cor, devido ao fato de todo o quarto ser monocromático.

                - Eu realmente achava que só existia rosa claro, escuro, choque e médio. – falou Leo.

                - Não existem somente esses tons, - falou a voz de Afrodite vinda de uma enorme televisão que ficava na parede oposta à cama. – existe magenta, fúcsia, grená, pink, salmão, coral, rosê, flúor e muitas outras, assim como aquelas confusas chaves de fenda do seu pai.

                - Não são todas chaves de fendas. Tem chave de boca, chave de... – Leo corrigiu.

                - Shiu! – ela o cortou. – Eu não preciso saber disso, cansa a minha beleza. – ela reclamou, pressionando as têmporas e fazendo uma careta. – Enfim, sabem para quê estou aqui?

                - Eu sinceramente nem preferia saber. – murmurou Reyna.

                Afrodite ignorou o comentário da filha de Belona e prosseguiu sua explicação.

                - Voltando ao assunto, eu estou aqui para explicar as novas regras do Plano-desodiador. O Itinerário é apenas a parte 1. Caso não dê certo, o olimpo, numa idiota reunião de família, decidiu que eu não posso os tornar imortais para ceder aos meus “caprichos”, como eles dizem. Então, caso todo o meu maçante trabalho com a forma branda do Itinerário e da troca de corpos, vocês passarão o tempo necessário presos neste pelo quarto/mansão até pararem de se odiar.

                Incredulidade. Este foi a primeira reação que se passou pela cabeça dos dois.

                - Sinceramente, minha senhora, se a senhora acredita que nos encarcerando na Casa da Barbie vai nos fazer sermos um casal, está redondamente enganada. – avisou Leo.

                - Os deuses disseram isso também. Será que ninguém aqui é a favor dos meus planos? – ela reclamou.

                - Não. – admitiu Reyna.

                - Garotinha amável você, sabia? – ela ironizou. – Mas tudo bem, além desses, eu sou capaz de criar outros milhares de planos. Mas por enquanto sigam apenas o Itinerário. Tudo bem, docinhos?

                Os dois assentiram.

                - Até amanhã! – ela falou. Então a tv desligou.

                - Então, o que achou do nosso primeiro dia? – perguntou Leo.

                - Parece que este quarto não é tão ruim. A cor me parece extremamente absurda e fútil, mas as instalações pelo contrário são confortáveis. Veja, nós temos colchões d’agua, banheira, sofás e...

                - Já percebeu que só há uma cama? – mostrou Leo.

                Reyna tremelicou os lábios e tentou controlar sua respiração ofegante.

                - Então quer dizer que nós vamos dormir na mesma cama? – ela perguntou perplexa.

                - Pressinto que sim. Ou você tem alguma ideia melhor?

                - Você dorme no sofá.

                - Você quis dizer o seu corpo dorme no sofá. O seu corpo que vai ter dor na coluna.

                - Então, o que eu vamos fazer?

                - Não é obvio? Dormir na mesma cama.

                Reyna grunhiu de raiva.

                - Vamos logo desfazer a mala. Talvez possamos conseguir mais uma cama na loja de trocas de pontos de Afrodite. – ele brincou,

                Reyna esboçou um sorriso.

                - Onde estão nossas malas?

XXX

                - Tem certeza de que isto é um Closet? – Leo perguntou boquiaberto ao abrir a porta que indicava o lugar onde desfariam as malas.

                - A minha principal pergunta é: Como isso coube em um quarto da Casa Grande? Só o quarto é maior que a casa em si.

                - Magia. Só Hefesto em pessoa conseguiria adaptar tudo isto em apenas um quarto. O que me leva a pensar em como Afrodite conseguiu convencê-lo a isto, levando em conta o trabalho que dá.

                Reyna lhe deu uma piscada cúmplice.

                - Que nojo Reyna! – ele riu.

                - Deve ser o tempo no seu corpo. Daqui a um mês vou começar a grunhir e fazer barulhos de gases intestinais com as axilas. – ela brincou.

                - Você está realmente contando que nós fiquemos nos odiando por mais de um mês?

                - Tenho que acostumar-me com isso. Se for o caso, óbvio.

                - Você sabe que há uma maneira de tornar isto mais rápido. Basta você querer. – ele insinuou.

                - Só na sua mente putrefata. Desista. – ela desdenhou.

                - A palavra “desistir” não existe no meu vocabulário. – ele avisou.

                - E a palavra amor não existe no meu. – ela replicou.

                - Eu juro que eu ainda vou mudar isto. – ele prometeu.

                - Sem displicências, por favor. O melhor que podemos ser é amigos, mais que isso, beira ao impossível.

                - Já falei que “impossível” também não existe no meu vocabulário?

                - Sua petulância é absurdamente impertinente.

                - Traduz, por favor.

                - Desenvolva seu inacabado primitivo projeto de massa encefálica, torça para que ela evolua e então entenda o que falo.

                - Ou consulte um dicionário. Mais fácil. – ele ironizou. – Vamos logo arrumar as coisas. Este cheiro de perfume Chanel está me dando enxaqueca.

                - E com certeza não queremos purulento ainda mais putrefato. – ela riu.

                - Eu vou me vingar, você vai ver. – ele ameaçou com um sorriso.

                - Nossa, estou trêmula de medo. Veja só como minhas pernas bambeiam diante da sua ameaça ferina.

                - Idiota.

XXX

                O Closet era realmente enorme, fazendo o armário da Barbie se sentir um brinquedo. Havia mais de 15 portas espalhadas em toda a extensão de um perímetro de 100 metros. Gavetas, ar condicionado, pufes estampados. E a cada porta ou gaveta que se abria, a mente artificial do Closet sobrenatural formulava mais de 100 combinações com as roupas da prateleira. E a cada 10 minutos, era borrifado em todo o local algum dos milhares perfumes da deusa do amor.

                Até Reyna já estava enjoada e tossindo.

                - Eu sinceramente não entendo por que raios ela fez um Closet tão grande se nós não temos tantos lugares para usar. E não entendo mais ainda o motivo dela nos ter feito arrumar as malas juntos, tendo em vista que teríamos roupas aqui.

                - Mas de qualquer jeito, Ice Queen, nós temos que desarrumar as malas. Senão, nada de Itinerário completo.

                - Minha animação é contagiante. – ela foi sarcástica. – Tem alguma ideia de onde guardaremos isto, projeto não terminado de expectativa de mecânico?

                - Que tal na sua cabeça? Ela é tão grande que tem espaço de sobra para tudo isso. – ele implicou.

                - O que você acha de um soco?

                - Reyna, não seja burra. Você só vai se machucar me batendo. Não esqueça que para qualquer defeito, eu ainda estou no seu corpo.

                - Você é repugnante.

XXX

                - Todo este lado do quarto é meu. – ela avisou, traçando com giz uma linha que dividia o quarto em, segundo Reyna, dois lados exatamente iguais, senão pela diferença de alguns muitos metros.

                - Você pensa que é assim? Que pode chegar e dominar tudo que eu vou deixar como está?

                - Sim. Exatamente isso.

                - Tudo bem. Fique. – ele deu de ombros. – Eu não ligo, desde que um lado da cama seja meu.

                Reyna sorriu maliciosa e dividiu a cama, tomando para si mesma a maior parte.

                - Pronto.  – ela avisou.

                - Prove-me que à noite não vai passar para o meu lado da cama à noite. – ele pediu.

                - Quer mesmo que eu construa um muro? Se você quiser, eu realmente faço isso. – ela ironizou.

                - Deixe como está. Apenas vamos fazer uma aposta. – ele sugeriu.

                - Se você ultrapassar o seu lado das coisas, me paga um dólar.

                - E se você ultrapassar o seu lado?

                - Eu não vou fazer isso. Mas tudo bem. O que quer?

                - Um beijo.

                - Só na sua mente pueril.

                - A senhorita Certeza não disse que não ultrapassaria seu lado? Não confia em si mesmo?

                O orgulho era simplesmente o pior defeito da pretora. Confiava absurdamente em si mesma e tinha total certeza no que fazia.

                - Tudo bem Valdez. Então eu aumento minha proposta. Cinco dólares se ultrapassar meu lado.

                - Ok, Ice Queen. Aposta feita. – ele falou, estendo a mão para a pretora apertar.

                - Será que podemos considerar nossas tarefas cumpridas? – ela perguntou.

                Leo deu ombros e conferiu no Itinerário. Só restavam duas tarefas: Andar de mãos dadas e se conhecer melhor.

                - Creio que sim. O que acha de almoçarmos agora?

                - Afrodite disse alguma coisa sobre servirmos a comida juntos, comermos a luz de velas ou algo assim?

                - Não, - ele riu. – Apenas almoçar. Não vai ser difícil.

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Gostaram? Bom, eu ia postar, dois, mas achei melhor deixar para amanhã.

Avisinho bebês!  minha linda-vaca-princesa-irmã-melhor-amiga postou a fic dela, mas eu ainda não tive tempo de recomendar.

http://fanfiction.com.br/historia/299168/E_Se_Houvesse_Amanha/

É percabeth, espero ue gostem. Amanhã tem mais!

XOXO


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Notas finais do capítulo

Reviews?