Outlaw escrita por Reckless


Capítulo 2
Fuga profissional (nunca confie em loiros)


Notas iniciais do capítulo

Estou com quatro leitores, e quero meus reviews. Hunf u-u



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– VOCÊ É UMA ASSASSINA! LOUCA! ASSASSINA! - eu berrava, meio que inconsciente, para a figura bandida parada atônita, em pose de total inocência. - E AGORA VOCÊ VAI PAGAR A SANTA, NOVAMENTE, COMO VOCÊ SEMPRE FAZ, NÃO? VOCÊ SEMPRE ME FAZ PARECER A LOUCA DIANTE DE TODO MUNDO, MAS DESTA VEZ EU VOU DESENTERRAR ATÉ A ÚLTIMA PROVA DE QUE NÃO É POR ACASO QUE AQUELA TENTATIVA DE ASSASSINATO TEM O CHEIRO DA SUA RAÇA SUJA. RAÇA SUJA, ALMA DE BANDIDA. VOCÊ NÃO CONSEGUE ACEITAR O FATO DE QUE MEU PAI AINDA SENTE ALGO PELA MINHA MÃE, E ANALISANDO A SITUAÇÃO QUE ENVOLVE SUA CARA PODRE VOCÊ SENTIU CERTO RECEIO DE QUE ELE PUDESSE TE DEIXAR POR ELA, NÃO? EU SABIA QUE MEUS INSTINTOS ESTAVAM CERTO QUANDO DISSERAM-ME SOBRE SUA DOENÇA, VOCÊ É UMA LOUCA PSICOPATA! E DESTA VEZ NÃO ADIANTA TENTAR DEIXAR AS COISAS LIMPAS PARA O SEU LADO, PORQUE EU ESTOU CIENTE DESSA SUA OBSESSÃO POR DESTRUIR A VIDA DOS OUTROS E VOU ARRANCAR ATÉ SUA ÚLTIMA GOTA DE SANGUE SE TORNAR A ORGANIZAR CRIMES ASSASSINOS CONSPIRADOS CONTRA A MINHA MÃE! - a este ponto da conversa civilizada, eu berrava alto demais. O suficiente para perceber meu tom exagerado somente quando a casa já estava cercada por dezenas de pessoas enxeridas.

– Annabeth, fique calm...

– FICAR CALMA, PAI? VOCÊ É CASADO COM UMA BANDIDA E ME MANDA FICAR CALMA? ABRA SEUS OLHOS, ELA SÓ SE INTERESSA PELO SEU DINHEIRO! - eu cuspia cada sílaba com nojo. Era como se eu pudesse explodir, vomitar e chorar sangue a qualquer momento. - O LUGAR DESSA INFELIZ É NO MEIO DO INFERNO! INSTRUMENTO DO DEMÔNIO!

– ANNABETH, CALE A BOCA! - meu pai gritou, virando-se para o lado de sua bela esposa novamente. Ótimo, pensei, enjoada. Eu pagarei a louca novamente.

– Frederick, ela não sabe o que está dizendo. - Disse a piriguete, entre falsos soluços. - É a tensão, sabe? A mãe dela acaba de sofrer um caso sério e...

– CALE A BOCA! CALE A BOCA! NÃO ME DEFENDA, EU NÃO PRECISO DAS SUAS PALAVRAS IMUNDAS REGENDO FALSA PENA DE MIM E DA MINHA MÃE!

– Annabeth, suba. - Meu pai disse, contorcendo o nariz. Ele sempre fazia isso quando estava prestes a explodir. Rosie se curvou e se aninhou no peito de meu pai, secando algumas lágrimas com as costas da mão.

– Você não me manda fazer nada até que seus olhos estejam completamente abertos para a vadia que você está criando em nossa c...

– Annabeth. - Frederick fechou os olhos e suspirou. - Suba.

– É EXATAMENTE ISSO O QUE ELA QUER, NOSSA FAMÍLIA DESTRUÍDA! VOCÊ NÃO ENXERGA ISSO? LHE PARECE MERA COINCIDÊNCIA QUE TENHAM ARMADO UM ASSASSINATO PARA A MINHA MÃE LOGO MEROS DIAS DEPOIS DE ELA VIR ME VISITAR E VOCÊS DESCOBRIREM QUE CARTER TAMBÉM É SEU FILHO?

– ANNABETH, SUA MÃE TRABALHA PARA O EMPRESÁRIO MAIS CONHECIDO E COM CONDIÇÕES FINANCEIRAS MAIS INVEJADAS DE TODO O NORTE DO CONTINENTE, SE VOCÊ QUISER QUE EU CITE ALGUNS MOTIVOS PARA ALGUÉM QUERER MATÁ-LA, EU POSSO FAZER UMA LISTA. - A face de meu pai estava tão ruborizada que poderia explodir e se espalhar em trezentos mil pedacinhos. Eu fiquei em dúvida, por vários minutos, se ele estava vermelho por raiva ou por eu ter mencionado uma traição.

– MINHA MÃE TRABALHA PARA ZEUS. ELA NÃO É ZEUS! SE FOSSE POR QUESTÕES DA EMPRESA MONTE OLIMPO, ARMARIAM UM ASSASSINATO PARA, SEI LÁ, ALGUM EMPREGADO MAIS IMPORTANTE, COMO HERMES, AFRODITE, PARA O PRÓPRIO ZEUS OU ATÉ PARA THALIA. MAS A MINHA MÃE É APENAS UMA EMPREGADA ENTRE OUTROS DEZ! ESTÁ NA CARA QUE A CULPA FOI TODA DESTE SER QUE O MUNDO TANTO ENCOBRE! E QUE, COMO NOVIDADE, VAI FICAR PARADA COMO UMA PEDRA. - Eu apontava um dedo trêmulo e raivoso para Rosie. - NOSSA FAMÍLIA ESTÁ ARRUINADA, MAMÃE PODERIA TER MORRIDO SE NÃO FOSSE O HERMES, TIO ZEUS ESTÁ ENFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO, CARTER PODE ESTAR COM O PSICOLÓGICO AFETADO POR TER APENAS TRÊS ANOS DE IDADE E A CULPA É TODA SUA! - Gritei, batendo os pés com força no chão.

Antes mesmo de perceber ou tomar ciência do que eu estava fazendo, avancei em direção a Rosie e atirei meu braço contra sua cara. O que teria sido uma cena maravilhosa, se uma mão gorda e enxerida não tivesse me segurado pelo pulso bem na hora da magia acontecer.

A tal mão gorda me puxou e me jogou com força na sala de visitas.

– Annabeth, Rosie é a mãe que você nunca teve. Ela cuida de você enquanto a desgraçada da sua biológica só faz se ausentar, e acusá-la de tentativa de assassinato não é uma maneira gentil de retribuir o que ela tem feito por você.

– E o que ela tem feito por mim além de biscoitos horríveis e tentar destruir a minha vida?

No instante em que disse isso, senti algo pesado e com cinco pontas atingindo minha face em cheio. Eu olhei para meu pai, com os olhos ardendo em lágrimas. Ele me olhava firmemente, mas sua expressão era triste, como se ele pedisse desculpas pelo tapa que havia me dado.

Você anda agindo como uma maconheira de gangue, Annabeth. Uma garotinha mimada e irresponsável. Você é meu maior desorgulho no momento.

Foi aí que eu decidi não aguentar mais toda aquela palhaçada. Me levantei, expelindo desprezo por toda a casa, e desci todas as escadas até a saída. Ouvi alguns passos atrás de mim, mas não me importei em me virar para verificar.

– Annabeth, aonde você pensa que vai? - Perguntou meu pai, agora preocupado.

– Aonde eu mereço estar. Um hospício, quem sabe. - Eu bati a porta rapidamente na cara de Frederick, e saí correndo, exposta às gélidas temperaturas de Novembro. Eram três da madrugada, minha vida estava uma bela bosta e eu não tinha para onde ir. Maravilha.


– Não faça barulhos, seu idiota! Se alguém nos pegar aqui, meu pai vai enfrentar um inquérito duplo. E você vai enfrentar um delicioso chute nas genitálias!

– Fique calma, gata. Se não nos pegaram no banheiro, isso aqui vai ser moleza.

Bem, analisemos os fatos. Eu estava deitada em sabe-se Deus onde, acabara de abrir os olhos e ainda estava meio tonta. Enquanto meu cérebro se recuperava, eu conseguia absorver pequenos fragmentos da conversa: chute no saco, banheiro, e um risinho maroto, seguido de um barulho que parecia ser uma cotovelada. Algum cidadão genial se aproximou de mim com uma lanterna, posicionando-a bem em frente a minha face.

– Hum, tá legal. Agora precisamos acordá-la.

O cidadão da lanterna se virou para mim, e eu reconheci algumas características como lábios delicados, cabelos negros e bagunçados, olhos azuis que poderiam estar iluminando aquele quarto todo, e eram perfeitamente vistos mesmo em plena escuridão.

Thalia Grace olhou diretamente em meus olhos abertos, e um ponto de exclamação imaginário iluminou-se acima de sua cabeça.

– Annabeth! Você está acordada!

Eu fechei os olhos, e tentei processar tudo. O que estava acontecendo?

Onde eu estava?

Quem eu era?

Seja lá por que fosse, minha cabeça doía muito. Mas em questão de segundos eu já conseguia absorver melhor o que estava acontecendo.

– Ok, tudo bem. São sete da manhã. Está um breu desgraçado lá fora, por conta da chuva. Todas as salas deste lugar estão apagadas. Vamos dar um jeito de pegar a garota, dar o fora daqui e bolar um plano bom o suficiente para contar para os pais da Annie, quando eles forem procurar ela.

– Certo. Mas e o enfermeiro do corredor?

– Aquele lá? Relaxa, o cara vai ficar no banheiro por um bom tempo.

– Como você sab...

– Eu peguei uma daquelas joças de laxante no armário da clínica e coloquei no café dele. - O garoto que estava ao lado de Thalia deu de ombros.

Thalia ficou encarando-o por algum tempo, com os olhos semicerrados e a boca aberta em um quase-sorriso.

– Você é irritantemente genial.

– Tá, falou, agora dá pra alguém me explicar o que diabos está acontecendo aqui? - Perguntei, quando consegui retomar os sentidos.

– Annabeth, o plano é simples, mas não podemos enrolar. Te explicaremos tudo durante a fuga - disse o garoto do laxante, tirando a minha cama de rodinhas do lugar e empurrando-a.


Analisando alguns fatos como:

a) A loucura do plano

b) O cheiro de Luke que parecia estar atrás de mim

c) O nível de loirice envolvido no simples ato de sair empurrando uma recém-acordada rampa do hospital abaixo em uma maca,

eu consegui deduzir que o garoto do laxante era Luke.

– Olha, eu não acho que seja uma boa ide... - Antes que eu pudesse concluir a frase, Luke e Thalia dispararam pelo corredor do hospital, empurrando a maca. Eu fechei os olhos, pensando em mil possibilidades e maneiras de fazê-los ter a morte mais dolorosa que poderiam ter, enquanto ensaiava mensalmente o sermão que os passaria quando deixássemos o hospital.

Abri os olhos.

Decisão horrorosa.

Eu mal podia ver as coisas a minha volta; tudo se parecia com vultos e imagens corridas, mas pude perceber que os corredores estavam vazios. O plano ridículo corria bem, até nos aproximarmos da porta de vidro.

– THALIA, A PORTA! - Gritou Luke, e virou-se desesperadamente para o lado. - E OS SEGURANÇAS!

– VOCÊS SÃO COMPLETAMENTE DOIDOS! - Foi a única coisa que eu tive tempo de dizer antes de atravessarmos violentamente a porta de vidro.

Digo, atravessarmos uma ova. Antes de eu atravessá-la.

Aparentemente, Thalia teve a ideia genial de empurrar a maca com força para "abrir" a porta, e os dois passaram pelo buraco que o impacto havia causado. É claro que eu não me saí bem na história, como em todas as outras vezes nestes 13 anos em que somos melhores amigos.

A maca ficou presa em um fragmento de vidro, e eu fui ejetada para a beira da calçada. Meu rosto acertou em cheio uma pedra como consequência da queda.

Ouvi alguns passos atrás de mim. Senti algumas mãos me segurando, me levantando e me atrofiando em um carro. As portas se bateram.

Seguranças gritavam na rua, correndo atrás de mim. Vi Thalia se sentar rapidamente no bando do passageiro, e Luke colocar as mãos no volante - o que, instintivamente, significava cagada total.

– Pé no freio, loiro!

Em questão de segundos, e lá estávamos nós: dois adolescentes de dezoito anos dirigindo um carro com uma garota de dezessete no banco de trás, correndo na velocidade da luz pelas movimentadas ruas de Los Angeles.


Assim que estávamos longe o suficiente do hospital, Luke diminuiu a velocidade.

– Annabeth, você está bem? - Thalia se virou e me perguntou, com um sorriso amarelo no rosto.

Eu não a respondi. Apenas a encarei com os braços cruzados - ambos cortados e com um festival de cacos de vidro atrofiados, olhos roxos e a face completamente machucada.

– Olhe, eu não sei o que está acontecendo, mas eu poderia ter morrido naquela queda e...

– A ideia foi da Thalia! - Disse Luke, como se eu estivesse citando a receita da sua morte.

– Seu idiota, foi um combinado! Fizemos tudo juntos!

– É claro, você ganhou a minha parceria injustamente! Eu fui chantageado, você me levou ao banheiro de propósito e...

– Vocês dois, calem a boca! - Eu gritei, e reparei que os dois mal respiraram após isso. - Muito bem. Não me interessa de quem foi a ideia, eu só quero que me expliquem o que está acontecendo.

Então Thalia começou a tagarelar. Me contou que eu havia fugido de casa em plena madrugada, por ter brigado com meu pai - coisa da qual eu me lembrava. E eu estava parada bem em frente a mansão de seu pai, tocando desesperadamente o interfone, quando fui atendida por ela própria e desmaiei em seus braços. Parece que foi algo relacionado a nervosismo, não sei. Mas sei que Thalia ligou para Luke, que sempre tratavam das encrencas nas quais eu me metia juntos (para, no fim, acabar ampliando a gravidade da coisa. Mas irmãos como estes a gente não escolhe). Os dois pretendiam me largar na mansão dos Grace e tentar resolver o problema sozinhos, mas, meu pai, que já tinha uma boa ideia de que eu apelaria para a casa da Thalia na primeira opção, havia me seguido com o carro e chegado a tempo de me levar para uma clínica. Thalia me contou que ele pediu que me deixassem internada por alguns dias, para que eu voltasse completamente calma e curada - e nem mesmo o escândalo que Thalia e Luke fizeram, dizendo que aquilo era um completo absurdo, fez meu pai mudar de ideia. Mas os dois decidiram ficar comigo a noite toda, pois iriam me "sequestrar" pela manhã e me hospedar na casa de Luke - já que ele morava apenas com seu pai, que era um viajante e nunca parava em casa.

Logo após a explicação, eu contei tudo sobre a briga para eles. Sobre a tentativa de assassinato e sobre eu achar que Rosie era a envolvida, sobre meu pai querer me enviar para um colégio de etiquetas em São Francisco. Simplesmente tudo.

– Nós ficamos sabendo que seu pai iria transferi-la depois que você saísse da clínica, Annie. E no mesmo instante planejamos fugir com você, para que seu pai não te enviasse para o outro lado do país. Ia ser simplesmente horrível perder um irmão novamente. - Thalia disse estas últimas palavras involuntariamente, mas em questão de segundos ela pareceu perceber que o que havia dito ainda doeria muito. Eu sabia toda a história por trás disso - Thalia tinha um irmão, mas ele fora sequestrado e então nunca mais aparecera.


Alguns minutos de silêncio se seguiram no carro, e então eu decidi quebrar o gelo.

– Aonde nós vamos?

– Honestamente? Não sabemos. Estamos quebrando o gelo por um tempo até seu pai se acalmar. Só queríamos tirar você daquela clínica e impedir que fosse transferida. Está óbvio que ele vai acabar descobrindo nosso paradeiro, então o foco no momento é impedir que você seja transferida ou internada novamente.

– Ah. Mas Luke vai nos hospedar na casa dele, não é?

– Não exatamente. - Respondeu Luke. - A gente meio que vai enfrentar uma série de problemas se a polícia e seus pais nos encontrarem, então eu fiz a cagada mais genial e improvisada que eu poderia ter feito.

Eu e Thalia nos encaramos com desgosto. Deixar as coisas nas mãos de Luke NUNCA nos trazia bons resultados.

– O que diabos você fez? - Perguntou Thalia.

– Arranjei passagens para Nova York. - Minha boca encostou na base do carro, eu diria. - Eu sei que não deveríamos estar deixando a cidade, mas foi a única opção que eu encontrei.

– Luke. Eu vou te matar. - Disse Thalia, calmamente, como se matá-lo fosse uma tarefa cotidiana.


Mais alguns minutos de silêncio se seguiram no carro.

– O que vocês estavam fazendo no banheiro da clínica? - perguntei, descaradamente.

Thalia e Luke se entreolharam como se precisassem responder a uma criança encontrando uma camisinha e perguntando que espécie de bexiga estranha era aquela.

– Quanto da conversa você ouviu? - perguntou Thalia, engolindo em seco.

– Banheiro, inquérito, chute nas genitálias. Agora dá pra me explicar o que está acontecendo entre os dois e eu ainda não fiquei sabendo?

– Tá, tá legal. Admito. Nós cansamos de ficar sentados te observando e fomos nos distrair. Mas se alguém nos visse, nos faria ir embora. E isso furaria todo o nosso plano. Então nós ficamos no banheiro feminino, porque alguns seguranças estavam usando o masculino e...

– CHEGAMOS! - Luke estacionou o carro em frente a um aeroporto, aparentemente feliz por cortar o assunto. Thalia logo pareceu aliviada. Pois estes dois ainda teriam muito o que me explicar.

Luke se virou para nós, com uma expressão engraçada: como se estivesse feliz por seu plano de fuga ter dado certo, mas estivesse se cagando de medo de deixar a cidade.

– Pois bem, ladies. Eis aqui o aeroporto. Se preparem, porque a viagem até Nova York será longa. - Luke dirigiu uma piscadela especial para Thalia, e eu sabia porque.

A última vez em que ela esteve em um avião, Thalia teve um acesso de acrofobia e passou três semanas com distúrbios psicológicos por conta da altura.


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Notas finais do capítulo

E aí, será que eles vão conseguir se safar desta?
Será que Annabeth descobrirá como Luke foi chantageado por Thalia no banheiro? 'o'
Descobriremos isto e muito mais quando eu digitar o próximo capítulo, se eu receber reviews.