Alerta Vermelho Ii - Final Postado! escrita por Kel Costa


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Bem, eu estou vendo que estão querendo saber sobre Rosalie...
Mas vcs lembram que logo no início da fic, Alice comentou com Bella, que Emmet tinha perdido a noiva, certo?
:)

Bjs, K.



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Eles continuaram andando pela rua deserta e foram na direção de onde vieram. Edward passou um braço sobre os ombros de Isabella e beijou seu rosto.

- Você já viu algum deles? - ele perguntou olhando sério para ela.
- Sim, um deles nos atacou dentro do metrô...
- E o que vocês fizeram?
- Ele o matou. - ela apontou com a cabeça para Emmet, que andava na frente deles.

O vampiro andava olhando desconfiado para todos os lados enquanto segurava forte em Isabella. Ela se sentia era mais protegida com ele ali ao seu lado. Eles estavam passando por baixo de um viaduto quando ouviram um barulho tipo vozes que vinham de algum lugar ali perto. E então rapidamente apareceram vários infectados correndo na direção deles. O militar e o loiro se posicionaram na frente do grupo e apontaram as armas.

- Fiquem atrás de nós! - Emmet falou rápido para as mulheres.
- Edward... - Swan o chamou com medo.

Os homens começaram a atirar e conseguiram derrubar três infectados, porém ainda sobraram dois que continuaram avançando. O vampiro então voou na direção deles e enquanto quebrava o pescoço de um levantava o outro no ar quebrando-lhe ao meio.

- É disso que que vocês tem medo? - ele perguntou enquanto que estalava os ossos do pescoço.

Os outros integrantes do grupo ficaram imóveis olhando Edward que se estalava todo e então terminava o show com um beijo na boca de Isabella. Emmet limpou a garganta e eles interromperam o beijo.

- Ok. Bom trabalho. - o militar falou para o vampiro
- Não fiz por vocês. - Edward segurou forte a mão de Swan. - Fiz por ela.

Eles se calaram e continuaram a caminhar em silêncio. Um silêncio tão grande que era capaz de Edward ouvir qualquer barulho a quilômetros de distância. Ela o olhou apreensiva e beijou seu braço.

- O que foi?
- Nada. Só estou tentando ouvir algo. - o vampiro falou baixo, num sopro, concentrado demais.
- Algo, tipo...?

Ele fez um gesto com a mão, pedindo para que Isabella parasse de falar.

- Qual o nome dele mesmo? - Edward apontou para Emmet, que andava um pouco mais na frente deles.
- Emmet.
- Ei! Emmet! - ele chamou.

O militar olhou para trás e deu de ombros.

- As pessoas que não morreram, foram para onde?

O militar parou de andar e colocou o fuzil no ombro, olhando em volta e depois encarando Edward.

- Quem não morreu, ou conseguiu fugir a tempo ou então está que nem nós, por aí, tentando sair.
- Certo. Mas sair, exatamente por onde e para onde? - o vampiro perguntou, insistindo.
- Seguinte, quando as Forças Armadas declararam estado de emergência e perceberam que não tinha mais o que ser feito para contenção do vírus, foi-se estabelecida uma evasão da população para cidades vizinhas que ainda estavam intactas. - ele abaixou para amarrar o cadarço da bota e continuou falando, olhando para cima de vez em quando. - A situação crítica mesmo era mais aqui na nossa cidade. Só que quando o governo resolveu fazer isso, tudo virou um caos. Porque eles só deixavam passar pelo cerco quem não estava infectado e não tivesse tido nenhum tipo de contato com alguém que já tivesse infectado.

Bella suspirou e sentou no meio-fio, ainda exausta pelo sangue que Edward sugou. Ele a olhou preocupado e alisou seus cabelos, encostando a cabeça dela em sua perna.

- Você está bem?
- Sim... Só um pouco cansada. - ela sorriu.
- Desculpe, continue... - o vampiro olhou de volta para Emmet. - Você estava falando sobre caos...
- Sim, a população se revoltou, ficaram com medo. Os que eram rejeitados queriam passar para o outro lado a qualquer custo.

- E o que eles fizeram com quem não podia atravessar? - Isabella perguntou confusa, preocupada com o paradeiro das pessoas.
- Bem... - Emmet coçou a cabeça e levantou. - Quem tentou atravessar a todo custo, morreu.
- OMG.
- Pois é... nossos queridos governantes! - Alice falou com raiva na voz, chutando uma latinha de refrigerante.
- Vocês estão aqui porque não conseguiram atravessar? - Edward perguntou, ajudando Swan a se levantar.
- Eu fiquei para trás, por causa de Rosalie... Ela... - o militar abaixou a cabeça e seu tom de voz também diminuiu. - Ela foi infectada por um descuido meu.

Houve um silêncio por parte dos outros integrantes do grupo. Emmet parecia agora visivelmente abalado com o que houve e Edward achou melhor cortar o clima ruim. Ele voltou a andar, dessa vez se adiantando com Isabella e recomeçou o papo.

- Ok. Então nós só precisamos atravessar o tal cerco, certo?
- Mais ou menos. - o loiro, que até então tinha permanecido calado, falou um pouco seco e Edward o olhou. - Nós temos 2 pequenos problemas.
- Quais?
- Primeiro, que não é um cerco, uma barreira qualquer. É um muro praticamente impossível de passar. Segundo, que, digamos que por algum milagre, a gente consiga passar... Você é um deles.
- E...? - Edward pergunto, estreitando os olhos em forma de ameaça para Jasper.
- E eu acho que não vão deixar um vampiro se aproximar.

A frase bateu em Isabella e a deixou em choque. Até então ela não tinha pensado no fato de que Edward de qualquer forma, continuava sendo um vampiro e uma ameaça para os humanos. Edward percebeu que ela ficou calada, com os olhos perdidos no horizonte.

- O que foi? - ele sussurrou para ela em seu ouvido, chamando sua atenção.
- Oi? - Swan levantou os olhos para encontrar os dele. - Nada... Só fiquei pensando no que Jasper disse.
- Sobre? O fato de não me deixarem passar?
- Isso.

A conversa tinha morrido ali, mas eles continuaram andando. O vampiro diminuiu o passo, para ficar para trás junto com Isabella. Ele a olhou, segurando seu rosto entre as mãos.

- Bella, você precisa me prometer uma coisa.

Ela arregalou os olhos temendo pelo que pudesse ser dito e balançou a cabeça, dando um passo para trás.

- Eu não quero prometer nada! Não me peça nada, Edward!
- Calma... Ok, não vou pedir. Não agora. - ele se aproximou dela novamente e segurou sua cintura. - Mas se eu notar que é preciso, você vai precisar me ouvir.

Ela o beijou, tentando prolongar aquele momento o máximo que podia. Eles ouviram os outros mais lá na frente, chamando-os e então continuaram o caminho.


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