Alerta Vermelho Ii - Final Postado! escrita por Kel Costa


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, tudo bem?

Então, eu queria saber se vcs estão ouvindo as músicas... Pq nessa fic a trilha sonora faz REALMENTE a diferença, ok?

Amo receber os reviews de vcs!

Bjs, K.



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Música (Linkin Park - Faint):
http://www.youtube.com/watch?v=jI2qzstNFEA

Eles caminharam rápidos pelas ruas, sempre com armas em punho, olhando para todos os lados. Emmet as guiou por uma estação de metrô para poderem sair da claridade e evitarem serem vistos com faclidade.

- Você tem certeza que não é mais perigoso por aqui? - Isabella perguntou entrando na estação com cautela.

Lá dentro estava tudo em silêncio, já que os metrôs estavam parados há dias. O chão da estação estava imundo, cheio de jornal espalhado e sangue em alguns lugares. Ela viu alguns corpos pelo trilho e evitou encarar muito.

- É melhor por aqui, pode apostar. - Emmet respondeu enquanto pulava a plataforma. Ele virou-se e estendeu os braços para pegá-las no colo.
- Eu ainda acho pior, porque eles adoram a escuridão. - Alice reclamou baixinho, quase chorando.

O militar pegou uma de cada vez pela cintura e as colocou nos trilhos também. Swan se arrepiou quando olhou para dentro do túnel totalmente escuro.

- Eu não gosto disso...
- Nós não temos muitas opções. - ele falou enquanto começava a andar. - E por aqui é apenas uma reta, é mais fácil.

Emmet ligou uma lanterna e apontou para a escuridão, andando naquela direção.

Música (Linkin Park - Don't Stay):
http://www.youtube.com/watch?v=FKry3R8J2mQ

Eles andavam em silêncio, sempre tomando conta da retaguarda. Apenas ouvia-se o barulho de seus pés nos trilhos e algum gotejar perto dali.

- É até bom nós irmos para lá... - Emmet interrompeu o silêncio. - Poderei pegar algumas armas melhores.
- Essas não bastam? - Swan perguntou incrédula, olhando para o corpo do homem forte carregado de armamento.
- Você sabe que os vampiros só morrem com balas de prata, certo?
- Sim.
- E elas uma hora acabam, não é? Além disso, os infectados também só morrem com essas balas e não é fácil achar lojas de munição por aí que tenham balas de prata dando sopa. A população precisou se defender.
- E posso saber o que acontece se essas balas aí... - ela olhou para as armas. - Terminarem antes de chegarmos?
- Você senta e chora. - Alice interrompeu a conversa, debochando. - Mentira, você morre antes de conseguir sentar.

Emmet riu e continuou andando, enquanto Swan tremeu com aquela hipótese. Ela sentia muito não ter podido estar acordada quando tudo aconteceu, pois gostaria de saber exatamente em que tipo de situação se encontrava agora. Ela não sabia mesmo, que a situação era muito pior do que parecia.

- O que foi isso? - Alice parou no meio do caminho e olhou para trás.
- Isso o que? - Emmet olhou-a. - Não ouvi nada. Você ouviu? - ele perguntou para Isabella, que balançou a cabeça negativamente.
- Eu ouvi um barulho gente, tenho certeza.

Em algum lugar do túnel, um barulho fino agora ecoou, deixando os três alertas e preocupados. Emmet destravou a arma lentamente, evitando fazer barulho e empurrou Alice e Isabella para a parede do túnel, colocando um dedo na boca afim de pedir-lhes silêncio. As duas concordaram com a cabeça e ficaram imóveis enquanto ele voltava para o meio do túnel. Swan olhou para a escuridão de onde vinha o barulho e ficou tensa, lembrando de sentir a mesma coisa de quando o prédio da ONPAS entrou em alerta vermelho. E então ela viu. Alice também viu. Um corpo masculino correndo, quase levitando, mas com pressa, na direção de Emmet, que disparou a metralhadora, fazendo as cápsulas das balas caírem aos seus pés enquanto continuava com o dedo no gatilho.

- OMG! - Swan gritou ao ver aquela cena.

O vampiro caiu antes de encostar no militar, queimando até virar pó. Ele as chamou de volta e elas até ele.

- O que... é isso? - Isabella franziu a testa, tentando entender o pó no chão. - Era um vampiro?
- Um vampiro e infectado. - Alice sussurrou, passando o pé no pó.
- Que eu saiba vampiros não ficam... desse jeito... bizarro... - Swan parecia não se conformar. - Os vampiros da ONPAS eram todos absolutamente divinos. Edward parece uma estátua grega.
- Eles não estavam infectados, não é? - Emmet sorriu. - Até que esse estava bonitinho... Você não viu nada ainda.

Ele saiu andando e elas foram logo atrás, sempre olhando para o túnel que ia se estendendo às suas costas.

- Agora que esse morreu, quantos vocês acham que sobraram? - Swan perguntou, arrancando risadas altas de Emmet e Alice. - O que foi?
- Acho que você não entendeu a situação. Não dá para contá-los. Por que você acha que nem o exército continuou na cidade? Eles se multiplicam... basta você ser mordida.
- Não! Não basta. Eu fui mordida por Edward e não virei vampira!

Emmet parou de andar e puxou o rosto de Isabella.

- Você foi mordida por um vampiro puro. Se você for mordida por um infectado, você vai virar um deles.

Isabella sentia-se com um pouco de claustrofobia naquele túnel que não terminava nunca. O cheiro de corpos se deteriorando em algum lugar por ali, a deixava enojada.

- Esse Edward... você tem certeza que ele é calmo? - Emmet perguntou com uma voz desconfiada.
- Eu nunca disse que ele era calmo. Mas ele não é ruim.
- Quem te garante? - Alice interrompeu-a.
- Bem, ele me salvou em diversos momentos lá dentro. - Swan continuou, com a voz abafada pela tristeza. - Edward lutou com todos os vampiros de lá por minha causa.
- E por que então ele te mordeu? - Emmet parou, curioso. - Ele te mordeu, não foi?
- Sim. Nós... nos envolvemos.

Isabella terminou de falar e continuou andando, sem olhar para o rosto dos outros dois. Ela não queria ver nenhuma reação de nojo ou raiva da parte deles. Emmet e Alice se olharam desconfiados mas a alcançaram logo. A baixinha passou um braço pelo ombro de Swan, que não reagiu a isso.

- Bem, para se envolver com um troço desses, o cara deve ser um gato, né?
- Ele é perfeito!
- Ui. Quanta confiança! Gostei disso! Ele tem... amigos?

Isabella riu e não respondeu, guardando a arma pequena que lhe entregaram, na parte de trás de sua calça.

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