Red Case escrita por letdidier


Capítulo 1
Starting


Notas iniciais do capítulo

Certo, esse capítulo não é muito longo, até por que é o capítulo de introdução. Mas espero que gostem :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/291621/chapter/1

Era um dia normal na CBI, ainda sem nenhum caso. Lisbon estava no seu escritório, adiantando a papelada usual (a maioria composta por reclamações sobre Patrick Jane), quando o próprio entrou na sala, com um cupcake em mãos. Ele sorriu e a entregou o doce.

– Tá, o que é isso? – Ela pergunta.

– Um Cupcake. Me lembrou você, provavelmente pelo fato de ser tão pequeno e doce.

Lisbon ergueu as sobrancelhas e depois usou seu melhor olhar de “ah, tá bom”, carregado de ironia. Pegou o doce nas mãos do Jane e deu uma mordida.

– Você colocou veneno aqui ou o que?

Jane riu.

– Você vai desmaiar em poucos minutos, my dear.

Lisbon revirou os olhos, no exato momento em que Van Pelt colocou a cabeça dentro da sala.

– Hm, Boss? Telefone pra você.

Lisbon assentiu com a cabeça e atendeu, enquanto Grace saía do escritório. Jane não prestava muita atenção na conversa, Lisbon falava palavras curtas, como sempre, tentando ser o mais breve possível: “ok” “Não” “Sim” “Nós realmente precisamos...” “Ok, certo, eu entendo.” “Okay. Estaremos lá.”. Ela desligou. Jane ergueu as sobrancelhas.

– Espera, “estaremos” aonde? Onde você pensa que vai, mocinha? Pode desmaiar a qualquer momento, não esqueça – Ele brincou.

Ela revirou os olhos novamente, sorrindo de leve.

– Temos um caso. Mas... não é um caso comum.

Jane apertou os olhos.

– Hm, Por quê?

– A mesma pessoa está cometendo crimes iguais, um Serial Killer, porém dessa vez, em áreas distintas do país. – Ela explicou.

– Tá, e por que NÓS pegamos esse caso?

– Porque alguma unidade tinha que pegar, não é? E além disso – Ela suspirou – O presidente queria o “melhor consultor da Califórnia” no caso. – Ela revirou os olhos.

– Wow, sinto-me honrado!

– Haha. Você só me trás problemas... – Lisbon disse, saindo da sala.

– Hey, isso é mentira! Eu te trago cupcakes também! – Ele disse, seguindo-a, sorrindo.


* * *


Algum tempo depois, ambos s encontraram na CBI, já de malas prontas.

– Ok, qual o roteiro? – Patrick perguntou.

– Jane, isso não é uma viagem de férias – Lisbon encarou-o, séria.

– Meeeeh, whatever.

– Ok, vamos visitar cada lugar, de cada morte, e interrogar pessoas (que ainda não foram interrogadas, obviamente), ligadas as vítimas.

– POR QUÊ? Se é um serial killer, ele provavelmente não tem ligação com nenhuma das vítimas e provavelmente não está em nenhuma das cidades já atacadas, mas sim numa outra cidade, ainda não atacada, em busca da próxima vítima!

– EU sei, mas o presidente quer assim, Eu que não vou discutir Jane, sinto muito. Além do que, ao que parece, vamos tentar achar alguma ligação entre as vítimas, ver se o assassino tem algum padrão específico além do fato de serem todas mulheres.

– Oh my. Odeio esses casos grandes..

– EU TAMBÉM. Mas a culpa É SUA. Você que nos meteu nessa.

– O QUE? Que culpa eu tenho se sou bom, Lisbon?

– Você poderia chamar menos atenção, não poderia?

– Meh. Qual o primeiro local onde vamos?

– O assassino não parece seguir uma ordem lógica, mas vamos seguir os mesmos passos dele. A primeira cidade é New York.


* * *


Mal tiveram tempo de respirar: Jane e Lisbon chegaram a New York e passaram rapidamente no hotel, apenas para deixarem as malas, depois seguiram direto para a casa do primeiro a ser interrogado: Mr. Chandler Bing.

– Então, Mr. Chandler, você conhecia a primeira vítima, certo?

– Sim. – Ele mecheu-se no sofá, nervoso – Eu e minha mulher, Monica. Ela era nossa vizinha. Pobrezinha...

A porta do apartamento foi aberta e a própria Monica entrou.

– Mon! Vem cá – Chandler disse – Eles estão me assustando...

Monica revirou os olhos.

– Chandler, por favor! Apenas responda as perguntas deles! Nós já conversamos sobre isso, lembra? Você não é culpado, você não precisa ter medo! Jesus...

– Olá, Mrs Bing...

– Oh, Monica, por favor. Eu definitivamente não me acostumo a ser chamada de “Mrs. Bing”...

– Fico muito feliz em ouvir isso... – Chandler ironizou.

– Oh, shut up!

– Então, Monica, você era próxima da primeira vítima?

– Nicole... É, nós éramos... Quase amigas, eu acho. Ela era tão doce..

– Mentira – Jane se meteu na conversa, se divertindo – Você tinha ciúmes dela!

– Você tinha? – Chandler sorriu – Oh Mon, que fofa você... – ele a perturbou.

– Não, eu não tinha. – Monica retrucou.

– Sim você tinha! Mas você gostava dela, apesar desse pequeno detalhe.. – Jane sorriu.

Jealous Mon, Jealous Mon – Chandler provocou.

– Você nem me conhece! – Monica tentou, dirigindo-se ao Jane e ignorando o marido.

– Mas eu sei.

– Acredite em mim, ele SABE. – Lisbon disse.

– Eles são inoscentes, Lisbon. A Monica é um pouco “clean-obssessed” e o Chandler meio medroso, mas são boa gente – Patrick sorriu.

– Hey, como você sabe da obcessão por limpeza da Monica? – Chandler disse, surpreso.

– Do mesmo jeito que ele ficou sabendo do ciúmes... Ok, você é vidente ou falou com Rachel e Phoebe? – Monica perguntou.

Jane deu de ombros, sem conseguir evitar um sorriso.

– Nah, nenhum dos dois. Eu só... Presto atenção.

– Wow, cara isso é incrível! O que mais você pode dizer sobre ela? Sobre mim? Sobre nós? – Chandler perguntava sem parar, empolgado.

– Chandler, quieto! – Monica tentou.

– Bem, sua esposa... Era um pouco acima do peso no colegial... Conseguiu emagrecer devido a uma espécie de trauma... Se não me engano algo a ver com rapazes... Talvez você. Hoje, diria que é chefe de cozinha, casada – obviamente-, e... Ela parece feliz. – Jane disse.

– Isso é INCRÍVEL! – Chandler ficava mais empolgado a cada minuto.

– E sobre o Chandler, sabe-tudo? O que você tem a dizer? – Monica perguntou, de braços cruzados.

Jane riu:

– Ele é um pouco inseguro... E quase sempre falha quando tenta te surpreender. O pai dele é gay, eu acho... E a mãe dele... Bem, ele teve uma péssima infância. Não tem jeito com garotas, faz piadas quando está nervoso e... É. Melhor parar por aqui.

– Jane. Pare de se exibir, por favor. – Lisbon revira os olhos.

– O. M. G. ISSO SIM é incrível!

– Eu não falho quando tento te surpreender! – Chandler protestou. Como resposta, Monica apenas encarou-o, de braços cruzados. – Okay, talvez as vezes, MAS veja o lado positivo, eu amo você – Ele sorriu.

Shut up! Esse cara é incrível!

– Ei, eu disse que EU TE AMO. Essa é a hora em que você diz “eu também te amo, Darling”.

– Vocês tem algo pra fazer hoje a noite? – Monica sorriu – Adoraria apresentar vocês a uns amigos nossos..

– ESTOU SENDO IGNORADO! – Chandler protesta.

– Seria adorável. – Jane sorri.

– Jane! – Lisbon protesta.

– Então, combinado! Jantar aqui em casa, ás 7. Tudo bem pra vocês? – Monica sorria, empolgada.

– EU CONCORDO EM CONVIDA-LOS, MONICA, OBRIGADA POR PERGUNTAR. – Chandler continuava a protestar.

– Seu cabelo é incrível, que shampoo você usa? – Monica disse pro Jane, ignorando o marido.

Lisbon, ao ouvir, ergueu as sobrancelhas. Chandler se revoltou:

– CERTO. – E então virou-se pra Lisbon – Agente, seus olhos são lindos..

Don't even try. – Lisbon o cortou, séria.

– Okay...





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews, maybe? *-*
A propósito, se alguém quiser papear sobre TM, escrever comigo, me cobrar pra escrever, elogiar, teorizar (sobre jisbon principalmente haha ^^) ou até mesmo criticar/me xingar toda, manda e-mail ;) letlisbon@gmail.com o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Red Case" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.