The princess of the white eyes escrita por Samyh


Capítulo 7
Capítulo VII - Preparação


Notas iniciais do capítulo

Não irá acontecer muita coisa, é uma previa para o próximo capitulo onde irá ocorrer muita coisa. Espero que gostem.



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Ouvi o barulho da porta ao abrir, e o barulho das cortinas a serem puxadas, o sol batia em meu rosto e esquentava mais meu corpo, mesmo eu ainda estando coberta por meus lençóis repousando sobre a cama, abri meus olhos lentamente, após abri-los totalmente notei alguém acima de mim sorrindo , seu cabelo batia em meu rosto e, ao focar na imagem vi que era a minha mãe.

O que era bastante incomum pois, ela nunca vinha me acordar nas manhãs era sempre alguma criada ou o Roger jogando pedras na janela de meu quarto.

Ela saiu de cima de mim e foi para a sua posição correta e ereta ajustando seu corpo e sua coroa acima da cabeça, utilizando a mão esquerda colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha esquerda e então disse – Temos de nos preparar para hoje a noite querida. – Ao dizer isso ela deu um breve sorriso.

Mesmo em repouso ainda me mantive cansada me levantei de sobre a cama e logo após isso sentei sobre a mesma passando as duas mãos em meus olhos tirando as sujeiras criadas pelas poeiras fixadas nos mesmos, estendi meus dois braços para cima assim bocejando, e esticando meu corpo para trás.

– Trouxe alguns vestidos para você provar... Venha. – Ao dizer isso mamãe foi até a alfaiata e puxou os vestidos de seus braços virando ao contrario dela e colocando-os em minhas coxas.

Ela deu alguns passos para trás. - Vamos prove... Prove todos, estarei esperando para ver qual foi o que mais gostou. Após isso ela se retirou do quarto junto à alfaiata fechando a porta pelo lado de fora.

Eu ainda não havia acordado totalmente, estava tonta, me levantei e fui até a cômoda dourada ao lado direito a minha cama, observei o espelho e não conseguia ver meu reflexo... Novamente, Peguei uma pequena escova de cabelo feita a partir de escamas de celacanto e penteei meus longos cabelos ruivos, fui até o toalete, seguindo até uma media fonte de água, não era nada comum, mas nada mesmo, alguém ter uma fonte de água em seu toalete, mas quase todos os nobres tinham, e é claro... Sem nenhuma estatua acima das mesmas.

Elas eram feitas de rochas ao redor das mesmas e era ligado a magia, sua ligação ia até as águas do lago central, é este lago que mantém todos os reinos ainda apostos em seus devidos lugares.

Retirei minhas vestes e me banhei, após isso provei alguns vestidos, rosas eram muito chamativos, pretos muito enlutados, brancos... Brancos, eram perfeitos.

– Mãe, estou pronta! – Gritei ainda em meu quarto.

Em passos rápidos eu conseguia ouvir minha mãe chegando até meu quarto, logo ela abriu a porta e me viu vestida, observou-me por completa e foi até mim, tocou no vestido e logo após em meus cabelos soltos.

– Não os lavou?

– Não achei necessário. – Respondi.

– Certo, retire o vestido, usará hoje a noite.

– Está bem. – Disse-lhe virando-me contra ela e retirando calmamente o vestido.

Minha mãe estava nervosa com todos os preparativos assim, rapidamente se retirou do quarto fechando a porta do mesmo.

Eu como princesa passava a maior parte do tempo dentro de meu quarto, após aquele terrível acontecimento meus pais não me permitiam sair muito, se saísse seria junto ao exercito de guerreiros do reino, bem, preferia sair, mesmo que se fosse com o exercito ao meu lado, tinha de ver uma amiga e nada havia de me impedir, vesti um outro vestido mais antigo, coloquei pequenas e simples sapatilhas, prendi meu cabelo a um simples rabo de cavalo com uma presilha de escamas e fui até o quarto de meus pais.

A adentrar o mesmo sentia-se cheiro de madeira antiga e notava-se um pouco de sujeira em todo o local, de primeiro notei meu pai dormindo sobre a cama.

– Pai. – Falei.

Sem resposta dei alguns passos até a cama e gritei – Pai!

Logo ele deu um pulo de sobre a cama e despertou dizendo – O que? Onde? Quando?

– Pai!... Sou eu. – Disse-lhe

– Ah, me assustou querida... O que quer? – Perguntou

– Bem... Eu quero ir até o reino de Naráta.

– Oh, vejo que sentiu falta de uma velha amiga não é? Faz um tempo que não vou até aquele reino.

– Pedro! – Gritou meu pai.

De repente um homem saiu de trás da porta do quarto saindo do corredor e foi até meu pai, ele vestia armadura, provavelmente algum dos soldados do reino.

– Sim, majestade. – Disse ele se curvando.

– Irei até Naráta, arrume uma carruagem sim?

– É claro senhor, não irei demorar. – Após dizer isso o homem saiu correndo, desajeitado batendo em tudo.

– Obrigada, pai.

– Vamos, vamos, não precisa agradecer, irei me arrumar espere-me lá em baixo certo? – Perguntou.

– Claro. – Respondi me retirando do cômodo, e indo para a entrada do castelo.

Fiz o que disse, fui até os portões de entrada e aguardei meu pai, observei ao redor, tudo já estava preparado, eu podia notar o hipogrifo aguardando nossa chegada para o voo na carruagem e, soldados apostos sobre pegasus com suas espadas ao lado de seu corpo e armaduras.


– Vamos querida. – Ao ouvir a voz virei meu corpo em direção da mesma, era meu pai com o vestiário do rei, sua coroa com perolas e diamantes, espada ao lado, capa exuberante e roupas de nobre.

Fui com ele até a carruagem e então sem demora partimos para nosso destino, Naráta.

– Lilia. Estou chegando. – Sussurrei para mim mesma.



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Notas finais do capítulo

E então gostaram? Irei postar o próximo em breve. Muito obrigado a você que está lendo e acompanhando minha fic.



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