Contos De Uma Vilã escrita por Birdy


Capítulo 23
Mandamos a fuinha de volta para sua toca


Notas iniciais do capítulo

Hellow pessoas
Uhuuu consegui postar em menos de um mês o/ isso precisa ser comemorado kkk
Estou fazendo uma competição comigo mesma para ver se consigo postar o próximo capítulo em 2 semanas...
Deixando minhas peculiaridades de lado, espero que gostem do capítulo ^-^
Vamos mandar a Cara-de-fuinha de volta para sua toca, meus marshmallows!
Bem, eu escrevi meio que com um pouco de pressa a segunda metade do cap., então acho que está confuso, mas... Eu tentei.
Anyway, aqui está ele:



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–Não, Harvey, você ainda não pode entrar no shopping. Ainda faltam quatro horas para elas chegarem. - Disse Bianca pela enésima vez naquele dia.

Estávamos sentados na van, estacionada em uma das proximidades do Shopping Belmore, organizando algumas partes do Plano Cara-de-fuinha, e Harvey não parava de perguntar se já podiam começar a executá-lo. Sua ansiedade era palpável.

Miki, incrivelmente, parecia um pouco calma, embora sua expressão indicasse que ela estava louca pra iniciar logo o plano. Eu não me sentia muito diferente, mas consegui me controlar o suficiente para organizar as ideias direito.

Sean, que estava ao meu lado observando o mapa do Shopping, olhou para mim de esguelha e sorriu de lado. Não sei o que tinha dado naquele garoto, mas ele estava fazendo muito isso ultimamente.

–Você poderia parar de me encarar de cinco em cinco minutos?- Perguntei, um pouco indignada.

Ele virou o rosto para mim e sorriu maliciosamente.

–Bem, eu posso te encarar de três em três minutos então, se aprouver a Vossa Alteza. - Ele falou em tom divertido.

–Eu prefiro que você apenas não me encare, fiel servo. -Entrei na brincadeira.

–Mas então como vou admirar sua beleza, Rainha de Todas as Rainhas? - Ele continuou, me fazendo rir.

–Tire uma foto minha, se precisar, mas não me encare diretamente. - Eu respondi. - E pode me chamar de Rainha de Todas as Rainhas o quanto quiser, eu deixo. - Terminei, piscando para ele com um sorriso sapeca.

–Ei, vocês dois aí na frente! - Uma voz do fundo da van chamou, acho que era Gabryella. - Parem de flertar, pelo amor de Deus.

Como se estivesse combinado, eu e Sean nos viramos para trás ao mesmo tempo.

–Não estamos flertando. - Dissemos, em uníssono, depois nos olhamos e rimos juntos, voltando a virar para frente.

Pelo espelho retrovisor pude ver Gabryella revirar os olhos com um sorriso divertido no rosto.

Um barulho de alarme soou e Bianca verificou seu celular, de onde vinha o som, antes de avisar:

–Bem, está na hora de preparar as coisas. - Ela falou animadamente. - Eu, Harvey e Ayesha vão ficar aqui monitorando as coisas e vocês façam o que têm que fazer. Boa sorte.

–Não acredito em sorte. - Falei, quase que automaticamente, e saí do automóvel. Os outros resmungaram qualquer coisa e vieram atrás de mim.

O dia estava relativamente frio, portanto eu usava uma calça jeans e uma camiseta simples com um cardigã por cima. Os outros também se vestiam como se fossem dar uma volta na praça, apenas as mochilas nas costas indicavam que não era bem isso o que faríamos.

O bom do dia frio era que servira de pretexto para Kate usar luvas leves, para não deixar digitais na bolsa de Gwen.

Fomos andando para o Shopping Belmore como amigos em um dia normal. Atravessamos o estacionamento e entramos no recinto, seguindo para as escadas de incêndio, que nos levaram ao teto do shopping.

Abrindo a porta no final da escada, fui atingida por uma forte rajada de vento, que bagunçou meus cabelos.

A vista ali do telhado era muito bonita, dava para ver a cidade, alguns campos cultivados, pequenos morros no horizonte... E também era possível ver o Instituto, mas era impossível distingui-lo, tamanha a distância que o separava do shopping.

Esperei os outros chegarem ao telhado também e pedi a Sean para nos liderar, porque era ela que tinha o mapa. Ele, exibido como era, disse que não precisaria de mapa pois já o tinha memorizado. Decidi confiar nele e o segui.

Passamos perto de um tubo de ventilação que deveria vir direto da praça de alimentação, pois exalava um cheio forte de comida.

–Hm... - Miki comentou, quando o cheiro a atingiu. - Não seria nada mau se depois nós fizéssemos um lanche...

–Nada mau mesmo. - Concordou Gabryella, parecendo hipnotizada.

– Se tivermos tempo para isso. - Afirmei, com uma risada, prosseguindo atrás de Sean.

O telhado pelo qual andávamos era tão grande que eu demorei a notar um homem que estava trabalhando e mexendo em coisas por ali, ele estava ajoelhado em frente a uma caixa de metal, de costas para nós, a uns 20 metros de distância. O homem estava bastante compenetrado em seu trabalho e pareceu não perceber nossa presença.

–Tem um cara ali. - Isabela sussurrou, apontando para ele. - O que vamos fazer?

–Hm... - Sean parou de andar e passou a analisar o telhado, provavelmente avaliando os melhores esconderijos e coisas do tipo. Ele deu uma volta em torno de si mesmo vagarosamente e, de repente, parou, olhando para um caixote grande o suficiente para caber um carro dentro. - Ah! Podemos nos esconder ali até que ele vá embora. Não parece que esse homem vai demorar muito.

Realmente, ele parecia já estar acabando seu trabalho. Não sei como explicar, mas parecia.

–Mas como vamos saber se ele saiu? - Miki perguntou, já andando em direção ao caixote.

Uma ideia se formou na minha mente e, mesmo não sendo muito boa, era a única que eu tinha.

–Já sei. - Falei. - Eu e Sean ficamos de fora. Nós vamos inventar qualquer desculpa pro cara e, quando ele for embora, nós avisamos vocês. Certo? Certo. Que bom que todos estamos de acordo. Agora entrem ali e não saiam até eu bater na caixa avisando vocês.

Empurrei-as de leve, como incentivo, entregando minha mochila, e puxei Sean pela mão, para que ficássemos próximos do cara, que já havia terminado o trabalho e agora guardava suas coisas em uma bolsa grande, ainda de costas para nós.

Sean tinha um sorriso maroto nos lábios, como se começasse a entender o que eu estava fazendo e gostasse muito disso.

Caminhei até o parapeito oposto ao que estava o homem e suspirei alto o bastante para que ele ouvisse.

–Nossa, você tem razão! - Eu disse, teatralmente, com olhar admirado vasculhando o horizonte. - A vista daqui é maravilhosa!

–Claro que é, docinho. - Sean retrucou, me abraçando por trás e atuando junto comigo. - Você ainda questiona minha razão?

Ele fingiu estar ofendido. Pelo canto do olho, vi que o funcionário havia se levantado e vinha hesitante na nossa direção. Forcei uma risada para Sean e me virei, dando de cara com o funcionário.

–Ah, oi. - Sorri simpaticamente. - Você poderia tirar uma foto nossa? - Estendi o celular de Sean pra ele, que não aceitou de primeira.

–Desculpe-me, mas só pessoal autorizado pode vir aqui. - Ele disse, sua voz era baixa, mas não autoritária.

Desfiz o sorriso vagarosamente.

–Oh, entendo. - Acenei com a cabeça tristemente.

–Nós já estamos indo embora... Eu só queria mostrar a vista daqui para ela. - Sean se explicou, também sorrindo amavelmente. Ele soltou minha mão e se aproximou do homem - Sabe, eu estava planejando fazer um pedido importante a ela, por isso que eu a trouxe aqui, na verdade. - Sean confidenciou ao homem. A expressão deste último mudou para compreensão. Sean continuou: - Se você pudesse me fazer esse pequeno favor e nos deixar ficar mais um pouquinho, para eu poder fazer isso, eu juro que vamos descer logo depois e serei eternamente grato.

O homem então sorriu e confirmou com a cabeça. Sean se virou para mim com um sorriso esperto.

–O que você disse a ele? - Fingi não ter ouvido. Sean enlaçou os braços na minha cintura e deu um beijo na minha bochecha.

–Eu o convenci a tirar uma foto nossa e nos deixar ficar mais um pouco para apreciar a vista. - Ele falou, piscando discretamente para o funcionário. Meu sorriso se alargou e estendi novamente o celular para o homem, que, desta vez, o pegou e apontou a câmera para nós.

Coloquei meus braços em volta do pescoço de Sean, que ainda me abraçava. Ele olhou sorrindo para a câmera e eu dei um beijo na sua bochecha. Num último momento, Sean me pegou de surpresa, virando o rosto de lado e fazendo com que seus lábios encostassem nos meus em um selinho. Ouvi o barulho da foto sendo tirada e depois me afastei dele, sorrindo. Peguei o celular de volta e agradeci o homem, que se encaminhou para a saída.

Quando o funcionário desapareceu de vista, desfiz meu sorriso falso e cerrei os olhos para Sean.

–Abusado. - Falei, simplesmente, indo até o caixote e batendo no mesmo, como aviso para as meninas saírem.

Sean riu e pegou o celular de mim, começando a mexer no mesmo.

–Olha só, somos super fotogênicos. - Ele falou encarando o celular.

Aproximei-me e peguei o objeto da mão dele. A foto estava fofinha, o que era exatamente o tipo de fotografia que eu nunca tiraria. Nela, meus olhos estavam parcialmente arregalados por causa do beijo inesperado e Sean tinha um pequeno sorriso no rosto. Vi-me obrigada a concordar com Bianca e Miki: nós realmente formávamos um belo casal.

As meninas enfim saíram do contêiner e me entregaram a minha mochila. Apressei-me em bloquear o celular e guardá-lo.

Ouvi um chiado vindo do bolso de Sean, logo seguido pela voz de Ayesha, ambos os sons vinham do walkie-talkie que Sean carregava.

–Harvey fechou a porta aí de cima para ninguém mais interrompê-los. - Ela avisou, sua voz saindo estranha do aparelho.

–Muito bem, obrigado. - Respondeu Sean, que estava agora com o walkie-talkie em mãos. - Avise se alguém se aproximar ou conseguir abrir a porta.

–Okay. Câmbio, desligo. - Ayesha disse de maneira brincalhona, e o chiado enfim cessou, sendo substituído pelo barulho do vento.

–Então, onde devemos ir agora? - Perguntou Isabela, tirando os cabelos da frente de seus olhos de cores diferentes.

Olhei para Sean sugestivamente.

–Mostre-nos o caminho, querido guia. - Falei, em tom divertido, logo seguindo-o quando ele começou a andar em direção a algo parecido com uma cúpula de vidro.

A cúpula era bem maior de perto, ela devia servir como uma claraboia pro shopping e seu tamanho era três ou quatro vezes o meu. Encostei a testa no vidro frio e, através dele, observei o movimento tranquilo das pessoas em meio às lojas. Sorri.

–Aqui está bom, temos uma boa visão do shopping. - Eu disse e ouvi os outros concordarem.

–Mas é vidro. - Contestou Isabela, sempre atenta aos detalhes. - Se alguém olhar pra cima vai nos ver.

O chiado do walkie-talkie voltou e, dessa vez, ouvimos a voz de Bianca.

–Não vai não. Pode até não parecer, mas por dentro o vidro é espelhado, então se alguém olhar pra cima não vai ver nada a não ser ele mesmo. - Ela disse, logo depois desligando o aparelho. Fiquei aliviada. Quem quer que tivesse criado esse tipo de vidro merecia os meus parabéns, pois ele seria crucial na nossa missão.

–Interessante. - Comentou Gabryella. - Então nós podemos ver o que acontece lá dentro sem que vejam o que acontece aqui fora?

–Exato. - Respondeu Miki, animada. - Isso é tão divertido, não é? - Ela completou, batendo palminhas.

Eu ri, ainda com o rosto colado no vidro.

–Se posicionem. - Ordenei. - Devemos ficar a intervalos equidistantes uns dos outros, assim teremos uma melhor visão. Quando virem elas me avisem.

As meninas assentiram e foram para seus lugares, medindo o espaço entre elas com os olhos. Sean se demorou ao meu lado.

–Equidistantes? - Ele ergueu as sobrancelhas e se aproximou um pouco - Eu já disse que você fica muito sexy quando usa termos técnicos?

–Hm, não, essa é a primeira vez que você diz isso. - Sorri para ele. - Agora vá para o seu lugar, por favor.

Sean riu e deu a volta.

–Você fica sexy quando é mandona também. - Ele me olhou por cima do ombro e piscou, indo para sua posição, que era a poucos metros de mim. Revirei os olhos, sorrindo, e voltei minha atenção para a movimentação lá dentro do shopping.

Eu sentia como se estivesse olhando a vida de cima, o que, de certa forma era o que eu estava fazendo, mas era tão bizarro ver pessoas agindo normalmente, sem a menor ideia de que alguém os observava. Comecei a imaginar se eu também seria assim como eles, quando vista por esse ângulo. Parei de pensar nessas coisas quando os pensamentos começaram a ficar perturbadores.

Eu quase não conseguia ver Sean, que estava ao meu lado direito, nem Isabela, ao meu lado esquerdo, de tão grande que a cúpula era, mas percebi que ambos estavam colados ao vidro, assim como eu momentos antes.

Eu estava começando a ficar com tédio, o que, quando relacionado a mim, se torna realmente perigoso, quando ouvi Miki alertar a chegada de Kate e da Cara-de-fuinha. Fiquei imediatamente alerta, mas não consegui enxergar as duas meninas.

Eu gostaria de estar mais perto, para ver tudo ocorrer, mas sabia que isso colocaria o plano em risco porque Gwen poderia me reconhecer ou reconhecer os outros vilões do Instituto que estavam comigo e daria tudo errado. Mas, mesmo assim, era agonizante estar tão longe e não poder fazer nada.

Suspirei pesadamente e voltei a encarar a parte interna do shopping, ainda sem conseguir ver Gwendolyn e Kate.

–O que elas estão fazendo? - Perguntei para ninguém em especial.

–Eu não sei. As duas despareceram. - Respondeu Miki, e pude ouvir um tom de confusão na sua voz.

Estranhei a atitude de Kate, mas me forcei a ficar calma, o que estava sendo bem difícil, porque a incapacidade de fazer alguma coisa me deixava ansiosa. Mas nesse plano eu não iria agir, só precisava sentar e esperar, e isso estava me matando.

Pedi a Sean o walkie-talkie e ele o jogou para mim, peguei o aparelho e o liguei, apertando o botão de comunicação

–Ei, alguém aí? - Perguntei, me remexendo inquieta.

A voz de Bianca chegou junto com os chiados.

–Eu. O que foi? - Sua voz estava entrecortada por causa dos outros barulhos.

–Queria saber o que está acontecendo. - Respondi, olhando para as pessoas lá dentro do shopping.

–Ah. - Bianca parecia um pouco preocupada. - Kate acha que não está na hora certa, ainda. Ela disse que o segurança não está ali no lugar dele.

–Como assim? - Minha voz deve ter demonstrado um pouco de irritação, porque Bianca demorou a responder.

–O guarda começou uma outra patrulha ou algo assim, então ele não está no lugar que deveria. - Ela falou, a voz apreensiva soando cada vez mais baixa pelo walkie-talkie.

Suspirei. É por isso que eu gostava de atuar em meus planos: sempre tinha alguma coisa para dar errado, e eu gostava de estar por perto para poder concertar tudo, porque, digamos, eu prefiro fazer as coisas por mim mesma do que deixar outros fazerem, independente de quem seja.

Um pensamento surgiu do fundo de meu cérebro, uma ideia. Não era muito boa, mas, nesse caso, era o que eu podia fazer.

Levantei-me e fiz sinal para Isabela, que chamou os outros e eles se aproximaram.

–Quando eu disser, vocês devem correr para fora daqui o mais rápido, tentem se misturar às pessoas do shopping e chegar à van. Não me esperem. - Falei, da maneira mais direta e clara que podia, e, antes que eles pudesse protestar, peguei o objeto mais pesado que encontrei e atirei na cúpula. Parte do vidro se estilhaçou e eu ouvi um alarme se acionado.

–Vão! - Gritei por cima do alarme. Os outros fizeram o que eu indiquei e em alguns segundos eu já não conseguia mais vê-los. Também corri, mas em direção ao parapeito.

Tirei um gancho com corda (sempre útil) da bolsa, prendi o gancho no parapeito e a outra extremidade eu prendi no cós da minha calça, passando por cima do parapeito e descendo de rapel pelo muro. Tentei descer o mais rápido que podia, mas a altura era grande e o método de descida não estava funcionando, portanto soltei a corda e me permiti cair em queda livre por alguns segundos, mas logo voltei a segurá-la, quando estava perto do chão o suficiente. Minhas mãos queimaram com o atrito, mas ignorei a dor e saltei pro chão, a poucos metros.

Puxei o gancho para o chão e ele caiu com um estrondo. Enrolei a corda e a coloquei na mochila, atirando-a atrás de algum arbusto e correndo para dentro do shopping, pouco antes das portas se fecharem.

O alarme do lado de dentro estava ensurdecedor. Corri para o local que eu imaginava ser logo abaixo da cúpula e uma confusão se instalara por lá. Em meio a multidão que cercava o objeto que eu tinha jogado, vi Kate e Gwendolyn. Kate me encontrou e fez um gesto de confusão, aos quais eu não respondi, apenas gesticulei para que ela se afastasse da Gwen.

Achei um segurança um pouco afastado da aglomeração e o chamei, apontando avidamente para a Cara-de-fuinha, acusando-a. Ele me olhou como se não acreditasse, mas resolveu ir investigá-la, talvez só para me fazer calar a boca.

Fiquei escondida atrás dele, que por acaso era quase uma montanha de tão grande, o que oferecia proteção e impedia que Gwen me visse. Enquanto ele abria caminho para Gwen, coloquei óculos escuros e prendi meu cabelo rapidamente.

Enfim chegamos a ela, que estava sozinha, e com a bolsa onde tínhamos colocado a joia, percebi, agradecendo mentalmente a Kate por ser tão esperta.

–Posso ver sua bolsa, moça? - Perguntou o segurança formalmente, pegando a bolsa de Gwen antes que ela respondesse.

Cara-de-fuinha parecia confusa e irritada, e ela ainda não podia me ver.

–Não! Quem você pensa que é?- Ela falou, tentando tomar a bolsa do guarda, que achou a atitude suspeita e puxou o objeto de volta. Gwen agarrou a bolsa com mais força e os dois ficaram nessa briguinha por uns segundos, com Gwendolyn falando ofensas ao mesmo tempo, até que o guarda se cansou e arrancou a bolsa das mãos de Gwen, fazendo com que o objeto caísse e espalhasse seu conteúdo pelo chão. A joia reluziu e o guarda rapidamente a pegou, analisando-a.

–Que interessante, - Ele comentou, sarcasticamente, quando reconheceu o que tinha em mãos. Gwen arregalou os olhos e estava prestes a fugir, mas ele foi mais rápido e agarrou seu pulso com força, chamando outros para ajudá-lo.

–Espera, não fui eu que roubei isso! - Ela berrava desesperada, como uma criança, se debatendo para se soltar. Isso, é claro, só piorou a situação. O guarda com quem eu falei se virou para me agradecer, mas eu indiquei uma pessoa qualquer e disse que ela que tinha me falado. Ele deu de ombros e ligou para a polícia.

Com o sentimento de que tinha feito o meu dever, me virei e fui embora daquele shopping de uma vez por todas.


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Notas finais do capítulo

YAAAAAYYY A LOUISE VAI VOLTAR o/ quem tá feliz levanta a mão o/
Nem vou falar nada sobre o Sean e a Lou, porque vocês já sabem... amo amo amo eles, meus bbs, eles são lindos de mais né? Que nem vocês, meus marshmallows *u*
Estou louca pra voltar pra Academia e se vocês acham que só porque a Gwen foi pega tudo acabou, vocês estão bastante enganados! Ainda vão ter que me aturar por mais algum tempo hahaha.
Por favor faleeeem comiiigoooo T-T eu me sinto sozinha aqui no Fanfiction, porque ninguém me manda MP nem nada... (a não ser The Incredible Girl, aquela linda) mas sério, comentem alguma coisa, deem algum sinal de vida, eu me importo com vocês, okay? Não sou só uma ficwritter (é assim que escreve?) sou também uma amiga, se precisarem.
Bem, eu também vou participar de uma caminhada de 100 quilômetros nos próximos 4 dias, antão me desejem sorte e rezem para que eu continue inteira. (Não acredito muito em sorte, mas nunca é demais, né?)
Acho que é isso,
Adious marshmallows lindos do meu heart!



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