Guardian escrita por KáAndrade


Capítulo 4
Questões.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :D



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Hum.. tudo bem — respondi. — E porque não posso te tocar?

— Você não pode me tocar porque não sou humano, como você. — respondeu ele. Me senti mal, pois eu queria mais do que tudo no mundo poder tocá-lo.

— Você tem asas? — perguntei, interessada. — Porque, se tiver, eu gostaria de vê-la.

— Eu tenho sim, asas — ele riu, nervoso. — Mas não posso usá-las, a menos que você esteja correndo perigo.

— Hum... e porque você me escolheu?

— Nós não escolhemos, é uma coisa aleatória — explicou ele. — Cuido de você desde criança.

— Sério? — indaguei, surpresa. — Porque nunca tinha te visto antes?

— Eu não sei. Na verdade, não era para estarmos conversando agora. Não era para estar me vendo.

— Anjos têm sexo? — deixei escapar, e logo me repreendi mentalmente, e corei intensamente.

— Parece que eu não tenho sexo para você? — ele pareceu ofendido por um minuto, a cara séria, mas depois sorriu. — Sou homem, como você pode ver.

 — Ah — suspirei. — E você tem algum dom?

— Hum... eu sei ler mentes. — disse ele, pensativo. De repente, eu fiquei desesperada. Será que ele sabia que eu estava totalmente apaixonada por ele?

— E... E... E você já leu minha mente? — gaguejei, estralando os dedos, um ato de puro nervosismo.

— Já — assentiu, sem graça. — Me desculpe.

— E no que estava pensando?

— Que iria esquecer toda essa historia louca. — riu ele, e eu senti que estava queimando de dentro para fora, alguma coisa nele me fazia sentir viva.

— Prometa-me de que nunca mais vai ler minha mente? — pedi, desesperadamente. Não queria que ele desaparecesse por descobrir sobre a minha paixão.

— Prometo — disse ele, levantando-se.

— Aonde vai? — perguntei, confusa.

— Pra lugar nenhum, só achei que você tinha acabado com a: “sessão perguntas e respostas” — riu ele.

— Só mais uma coisa — levantei-me, com medo e vergonha pela minha próxima pergunta. Desde quando virei uma criança que precisa saber sobre uma coisa dessas? —Você... você gosta de mim? Digo, como amiga e tal...

Ah. — ele pareceu surpreso com a pergunta, esfregou uma mão na outra e depois olhou para  mim. — Vi que era uma garota especial desde o primeiro momento que botei os olhos em você — sorriu, e eu retribui o sorriso.

— Eu também gosto de você — garanti, e voltei para a cozinha para fazer meu sanduíche. 


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?



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