Guardian escrita por KáAndrade
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura :D
— Hum.. tudo bem — respondi. — E porque não posso te tocar?
— Você não pode me tocar porque não sou humano, como você. — respondeu ele. Me senti mal, pois eu queria mais do que tudo no mundo poder tocá-lo.
— Você tem asas? — perguntei, interessada. — Porque, se tiver, eu gostaria de vê-la.
— Eu tenho sim, asas — ele riu, nervoso. — Mas não posso usá-las, a menos que você esteja correndo perigo.
— Hum... e porque você me escolheu?
— Nós não escolhemos, é uma coisa aleatória — explicou ele. — Cuido de você desde criança.
— Sério? — indaguei, surpresa. — Porque nunca tinha te visto antes?
— Eu não sei. Na verdade, não era para estarmos conversando agora. Não era para estar me vendo.
— Anjos têm sexo? — deixei escapar, e logo me repreendi mentalmente, e corei intensamente.
— Parece que eu não tenho sexo para você? — ele pareceu ofendido por um minuto, a cara séria, mas depois sorriu. — Sou homem, como você pode ver.
— Ah — suspirei. — E você tem algum dom?
— Hum... eu sei ler mentes. — disse ele, pensativo. De repente, eu fiquei desesperada. Será que ele sabia que eu estava totalmente apaixonada por ele?
— E... E... E você já leu minha mente? — gaguejei, estralando os dedos, um ato de puro nervosismo.
— Já — assentiu, sem graça. — Me desculpe.
— E no que estava pensando?
— Que iria esquecer toda essa historia louca. — riu ele, e eu senti que estava queimando de dentro para fora, alguma coisa nele me fazia sentir viva.
— Prometa-me de que nunca mais vai ler minha mente? — pedi, desesperadamente. Não queria que ele desaparecesse por descobrir sobre a minha paixão.
— Prometo — disse ele, levantando-se.
— Aonde vai? — perguntei, confusa.
— Pra lugar nenhum, só achei que você tinha acabado com a: “sessão perguntas e respostas” — riu ele.
— Só mais uma coisa — levantei-me, com medo e vergonha pela minha próxima pergunta. Desde quando virei uma criança que precisa saber sobre uma coisa dessas? —Você... você gosta de mim? Digo, como amiga e tal...
— Ah. — ele pareceu surpreso com a pergunta, esfregou uma mão na outra e depois olhou para mim. — Vi que era uma garota especial desde o primeiro momento que botei os olhos em você — sorriu, e eu retribui o sorriso.
— Eu também gosto de você — garanti, e voltei para a cozinha para fazer meu sanduíche.
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