Guardian escrita por KáAndrade


Capítulo 5
Are you feeling in the mood?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :D



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— Oi... Oi Jennifer — David apareceu em minha frente enquanto pegava um café, no meu almoço. — Você... hum. — pigarreou, nervoso. Muito nervoso. — Você tem algum compromisso para hoje á noite?

— Que eu me lembre não, Dave —disse. — Porque?

— Ah, ótimo. — sorriu. — Porque eu queria saber se... se... — sorri, encorajando-o a terminar a frase. — Se você quer sair comigo.

— Tipo... um encontro? — perguntei, sorrindo largamente. — Eu adoraria ter um encontro com você, David — disse eu, me encaminhando para fora da sala. Parei na soleira, olhando para ele. — Me busque ás 20:00, ok? Até lá.

— Até... — murmurou ele.

~x~

— Quem é esse David? — Joey perguntou, andando de um lado á outro em meu quarto.

— Um amigo meu, do trabalho — respondi, procurando por qualquer coisa no guarda-roupas. — Você já deve tê-lo visto, é claro.

— É aquele altão feito uma girafa? — comecei a rir, mas assenti. — Credo!

— Ele é fofo, e muito bonito — virei-me para ele e dei um sorriso irônico. Ele caminhou até o meu lado e olhou para as roupas atentamente.

— Vai usar um vestido ou o que?

— Um vestido, é claro!

— É tradição as mulheres usarem vestidos em encontros? — perguntou-me ele, e eu arqueei uma sobrancelha, não sabendo dar uma resposta.

— Geralmente, escolhemos um vestido para dar uma boa primeira impressão para a pessoa — disse eu. Jogava todos os vestidos em cima da cama, bufando. — Droga, qual eu uso? — olhei para ele, pedindo ajuda.

— Acho que você vai ficar bem com esse azul aqui — apontou para um vestido azul com mangas e babados.

— É, pode ser. — ponderei. — Mas gostaria de usar alguma coisa mais simples.

— Então vai com esse bege — apontou para outro vestido. — Mas gostaria de te ver com o azul, acho que vai ficar lindo em você — sorriu.

— Ok! — assenti, hipnotisada por seu sorriso. Faria tudo o que ele me pedisse. — Então será o azul. — fiz uma pausa, e olhei para o vestido, e depois para Joey. Fiz um gesto com a mão, o enxotando do meu quarto. — Preciso me trocar agora — ele assentiu e saiu do quarto, fechei a porta e comecei a procurar por uma sandália que combinasse. Desci as escadas cuidadosamente, para não tropecar. Joey estava sentado no sofá e olhou para mim, sorrindo.

— Uau, você está linda — levantou-se, ainda sorrindo.

— Estou é? — retribuí seu sorriso, girando-me. Paro de súbito, me repreendendo. Eu estou tentando seduzir um anjo? O meu guardião? Onde eu estou com a cabeça?

— Jennifer? — Joey me chamou, com a voz preocupada. — O que foi?

— Hum.... — eu não conseguia responde-lo, nem olhá-lo. — Eu preciso ir, ele já deve estar me esperando lá fora — respondi, andando a passos rápidos até a porta e a abrindo. Antes de fechá-la, o alertei:

— Você não pode ler minha mente! — disse, e com isso fechei a porta. Estava determinada a esquecê-lo, então tracei um plano em minha mente, para que eu conseguisse uns amassos com David.

~x~

— A noite foi ótima... — sorri para ele. De verdade, a noite foi incrível. Dançamos, cantamos em um caraoquê, e jantamos pratos que nunca havia ouvido falar. — Você quer... quer entrar? — perguntei, um pouco hesitante.

— Claro — ele abriu um sorriso de satisfação, fechou o carro e me acompanhou, em silêncio até a porta de entrada.

— Fique á vontade — sorri, indicando o sofá para ele. — Quer beber alguma coisa?

— Um vinho seria ótimo — respondeu, sentando-se no sofá.

— Eu já volto. — disse, e corri para a cozinha. Enquanto estava pegando os copos, Joey apareceu do meu lado.

— Porque ele está aqui? — perguntou.

— Porque eu chamei — sussurrei. — Posso falar com você depois, estou um pouco ocupada agora.

— Fazendo o que? Dando uns beijos no girafão? — Joey cruzou os braços na frente do corpo, encostando-se na geladeira e me olhando. — Fala sério.

— Pare de insultá-lo — o repreendi, nervosa. — E é isso mesmo. Algum problema?

— Problema nenhum… — disse ele, rindo. — Estou feliz por você. Pena que não sabe escolher companheiros como sabe escolher roupas — zombou. Estava com tanta raiva que nem consegui formular uma resposta á altura. Só o ignorei, dando as costas e voltando para a sala com as taças de vinho na mão.

— Aqui —disse, entregando-lhe a taça, e sentei ao seu lado.

— Obrigado — disse ele, colocando a taça na mesinha-de-centro e me olhando. Agora ele não parecia mais nervoso, e sim, muito confortável com a situação. — Você sabe... que desde o primeiro dia que te vi no trabalho, me perguntava sempre qual seria o gosto da sua boca, e do seu beijo... — olhou para a minha boca, sedento. Cheguei mais perto dele, para sinalizar que também queria aquilo tanto quanto ele — talvez um pouco menos —, e ele atacou meus lábios com vontade.

Sua língua roçou em meus lábios, pedindo permissão, que, apressada, concedi. Ele explorava minha boca, passando um dedo em minhas costas, e descendo até um pouco antes de minhas nádegas. Acho que ele não seria tão ousado. Eu, fazia carinho em sua nuca e puxava seus cabelos, arrancando suspiros dele em meio aos beijos. Quando nos separamos por alguns segundos, arfando, ele segurou meu rosto e me deu um selinho.

— Preciso ir ao banheiro — disse ele, com uma careta.

— Hum... no final do corredor — respondi, alheia. Quando ele saiu do cômodo, tombei minha cabeça para trás, pensando no que acabara de acontecer.

— Você não aprende! — Joey disse, me assustando. Estava parado em minha frente.

— Quer me matar de susto? — sussurrei, com medo de que David saisse a qualquer momento do banheiro. — Saia já daqui!

— A mesma história vai se repetir. — Ele disse, sério. Fiz uma careta, confusa.

— Do que está falando? — perguntei.

— Você vai se apaixonar e ele vai te deixar, assim como fez o Arthur — lembrar-me desse nome, e dessa pessoa, me fez sentir um vazio em meu coração. — Lembra-se do Arthur? O “Desculpe, Jennifer, mas eu quero algo casual, e se você está apaixonada por mim, não podemos mais ter isso.” — suspirou. — A diferença, é que naquela época você era mais nova, tinha 17. Agora você tem 24. 24! Vai repetir o mesmo erro?

— David não é assim. — respondi, séria.

— Mas é claro que ele é assim! — Joey gritou. Me encaminhei com ele para fora, com medo de que David me ouvisse falando e me achasse louca. — A maioria é assim.

— Você leu a mente dele? — perguntei, já enfurecida.

— Não... — sussurrou, olhando para o outro lado.

— Eu disse para você...

— Você disse que eu não poderia ler a sua mente. Nada me disse sobre a mente de caras que querem tirar proveito da inocência de garotas como você! — gritou ele, também nervoso. — Porcaria, Jennifer. Ele estava pensando em como você era gostosa. E muitas outras coisas horríveis que eu nem tenho coragem de te dizer!

— E se eu também quiser um relacionamento casual com ele? — disse eu, apoiando os cotovelos na sacada.

— Você não quer. Você quer o príncipe encantado, a exceção, e toda essa coisa. Não se esqueça que sou seu guardião desde que tinha 1 ano de idade!

— Então... — virei-me para ele. — você quer dizer que não posso ter um relacionamento com mais nenhum homem, pois todos os homens são farinha do mesmo saco?

— Não. Quis dizer que você merece alguém melhor do que ele. Ou melhor do que qualquer cara como ele.

— Você pode dar uma saída um pouco? Sei lá, vai pro céu procurar por seus amigos anjos e me deixa em paz! — disse eu, voltando para a sala.

— Ah, aí está você — David sorriu. — Achei que tinha me deixado.

— De jeito nenhum — dei um risinho, juntando-me a ele no sofá.

— Aonde paramos? — disse ele, voltando sua atenção para minha boca, que já estava entre aberta para receber sua língua novamente. Agora, os movimentos já estavam mais ousados, ele descia uma de suas mãos até a minha perna, e apertava minha coxa, muitas das vezes. E, em algumas, ele só mantinha a outra mão nas minhas costas, preparado para tirar meu vestido se eu lhe permitisse.

Quando ele parou de me beijar na boca, desceu seus lábios para meu pescoço, enquanto eu puxava seu cabelo com força. Beijava, mordia e chupava cada centímetro do meu pescoço, como que para marcar território. E eu, já estava louca, é claro. Meu Deus, ele beijava tão bem. Desci minhas mãos para a sua camisa social, tentando tirá-la. Quando finalmente consegui, ele já tinha aberto o zíper de meu vestido azul. Desci as mãos para seu peitoral e o arranhei, até sua entrada. Ele gemeu um pouco, e então me deitou no sofá, ficando por cima de mim e sustentando seu peso com as mãos no mesmo. Com uma, ele abaixou o meu vestido, revelando meu sutiã preto de rendas. Ele apertou meu seio direito por cima do sutiã, e foi minha vez de soltar um gemido estrangulado. Eu o queria, e o queria muito. Essa fora a forma mais fácil de tirar Joey de minha cabeça por algumas horas. Decidi que sempre sairia com David daqui em diante.

Procurei, sedenta, por sua boca. Logo, estávamos novamente nos beijando, mais avidamente. Ele se sentou e me puxou pra junto dele, procurando pelo feixe do meu sutiã, ainda me beijando. Quando o tirei, ele se levantou e me levantou com ele. Estava com minhas pernas em volta de sua cintura, e eu queria muito tirar logo o resto de suas peças de roupas, pois eu somente usava minha calcinha rendada. Achou meu quarto e me colocou delicadamente na cama, comigo ainda em volta de sua cintura. Ele começou a beijar um de meus seios, e abocanhou o mamilo, me levando a loucura. Lambia, beijava, chupava, assim como havia feito com meu pescoço. Desceu, para minha barriga e começou uma trilha de beijos por ela, parando um pouco antes de minha intimidade. Já sentia ela pulsando.

— Faça alguma coisa — implorei, num sussurro impaciente. Ele sorriu maliciosamente para mim, assentindo.

— Como a srta. deseja... — começou a me masturbar, por de baixo de minha calcinha. Gemi mais alto quando ele introduziu um dedo em mim. Procurei pelos lençois da cama desesperadamente, e os apertei. Apertei meu lábio com os dentes. Somente com medo de eles sangrarem, com a tamanha força que os apertava. Ele retirou o dedo de dentro de mim alguns minutos antes de eu ter o orgasmo, impedindo-me de tê-lo. Lambeu o dedo e voltou-se para cima.

— Sinta o seu gosto — disse, antes de me beijar novamente. Na realidade, não senti gosto nenhum, mas o beijo em si estava delicioso. Arranhei toda a extensão de suas costas, recebendo um gemido baixo em resposta.

— Deixe-me ficar por cima — sussurrei em seu ouvido, e ele obedeceu, virando-se na cama para mim ficar por cima. Tirei-lhe rapidamente sua calça jeans e encarei a box preta que ele usava. Tirei-a também e me deparei com seu pênis completamente ereto, joguei o jeans para ele e ele tirou uma camisinha de lá dentro, dando-a para mim.

— Pode colocar — disse-me ele. Assenti, e coloquei a camisinha nele, levantando-me e pondo-me sentada em seu pênis. Gemi alto. Coloquei as mãos em seu peitoral, enquanto o arranhava. Após alguns minutos, ele me virou para ficar por cima novamente. Olhou para mim, procurando por permissão, e eu assenti, então ele começou a dar estocadas mais fortes e rápidas, apertando meus seios enquanto o fazia, e gemendo junto comigo. Cheguei ao orgasmo mais cedo, pois ele havia me estimulado, e senti meu corpo queimar de dentro para fora. Fiquei cansada repentinamente e fechei os olhos, enquanto ele ainda dava estocadas em mim, até chegar ao seu ápice. Caiu por cima de mim, extremamente cansado e soado, assim como eu. Me deu um selinho e dormimos quase que instantaneamente.  


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Notas finais do capítulo

Desulpem pela NC. Eu não sei fazer. Acho que essa será a única da fic, mas enfim. Sentiram um ciuminho da parte do Joey ou não??? hehehe.
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