Amor E Poder escrita por fdar86


Capítulo 2
Capítulo 2




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Assim, Lívia partiu sozinha, e além de perder a companhia de sua própria mãe (que teria morrido a semanas atrás), teria sido arrancada dos braços de sua melhor amiga e de sua babá. Perdera todas as pessoas que mais amava e que mais lhe davam sentido na vida, tudo isso em apenas um mês. Internamente, Lívia sabia que ninguém nunca poderia imaginar o quanto ela rejeitava a idéia de ser rica, e odiava ter nascido como herdeira de uma rede de companhias bancárias.


E, assim, o tempo passou. Lívia se formara e continuara por mais alguns meses nos EUA. Sua vida tinha perdido o significado e a raiva que sentira pelo pai por tê-la mandado para o internato e de nunca ter ido visitá-la nem mesmo nos períodos de férias escolares, alegando estar muito "ocupado" com as funções administrativas da presidência. Não o perdoava por ter tido que ficar presa no colégio interno, enquanto via todas as colegas partirem com seus calorosos e saudosos pais para suas esperadas férias.


No entanto, algo aconteceu no Brasil, que a obrigara a retornar. O Sr Rodrigues faleceu, e o único membro da família ainda vivo precisava estar presente para herdar a presidência, e para abrir o testamento de Rodrigues Baromante. Sr. Rodrigues sempre tinha sido mais velho que Dona Guilhermina, e falecera após uma parada cardíaca em seu escritório.


Por muito tempo, Lívia não tivera notícias de Cris e Dona Josefa, já que o pai se recusara interminantemente a dar notícias de seus empregados, nos poucos momentos em que falara com ele (por telefone). Dona Josefa, que recebera de Dona Guilhermina 4% das ações do Banco após sua morte, e o direito de trabalhar permanentemente no local até sua aposentadoria, tudo em agradecimento pelos serviços prestados pela senhora durante a criação de Lívia. Dessa forma, Dona Josefa passara a trabalhar no Banco, e deixara a casa dos Baromante definitivamente. Sr. Rodrigues, embora contrariado, nada pode fazer para impedir que a sua rede bancária fosse "invadida" por um sócio "pobre". Lívia talvez adorasse a informação, mas obviamente nada foi passado a ela, e Sr. Rodrigues manteve seu numero de telefone e endereço preso em seu cofre, no escritório de casa. Não queria ninguém atrapalhando a aprendizagem de sua filha. Ela tinha que aprender a ter pulso firme igual a ele. E para isso acontecer, nada melhor do que deixá-la sozinha.


Assim, Dona Josefa e Cris não puderam entrar em contato com Lívia, por tantos anos a fio, por não saber seu paradeiro. E oito anos depois, a relação de amizade que existira entre elas haveria se dissipado, em meio aos jogos de poder? Só o tempo poderia dizer.


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