Love and Anger. escrita por Yuuki sama


Capítulo 5
UAU....


Notas iniciais do capítulo

Desculpe por não ter postado ontem, tive dor de cabeça x_x.
Boa Leitura e Até as Notas finais! ♥.



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Alex’s Pov

Quando eu vi aquela garota de cabelos castanhos pedindo informações, senti algo diferente. Ficamos amigos muito rápido, ela me disse que com o tempo, saberei mais dela. Não quero esperar, exijo saber!

– Alex?... Você tá bem? – ela passou a mão na frente do meu rosto – ALEX! – ela berrou, eu estava tão entredito nos meus pensamentos e esqueci que estava com ela.

– O-oi, desculpa – falei envergonhado – tava muito entredito com os pensamentos.

– Então os seus pensamentos são melhor que eu?

– Cla-claro que não. – Por que diabos eu estava gaguejando?

– Sei, então, chegamos. – ela falou e eu olhei para a casa de três andares. Simplesmente linda. – Baba não - ela riu.

– UAU – estava impressionado com a casa.

– É, UAU, a garota sem rumo é rica – ela falou desanimada – Viva – ela disse como se fosse comemorar. - pelo menos fome ela não passa. – ela ficou triste.

– Por que garota sem rumo? – perguntei.

– Com o tempo você... – a interrompi.

– Com o tempo é o Caralho, quero informações e quero agora. – falei quase ficando nervoso.

– Nossa, que nervosinho – ela riu. – Não quer entrar?

– Não vão pensar que já nos agarramos? – perguntei zoando-a

– Eu não ligo pra opinião dos outros. – ela falou e riu – Vem – ela pegou na minha mão, puxando para perto do portão – RODRIGO! – ela gritou – ABRE A PORTA!

O Tal ‘’Rodrigo’’ saiu de seu quartinho.

– Seus pais falaram bem claro, nada de estranhos. Ele poderá entrar com a autorização de seus pais. – ele falou calmo e sério.

– Rodrigo, sério? – ela deu uma risadinha. – ele não é um estranho. Ele é meu Amigo.

Quando ela disse aquilo, algo dentro de mim doeu.

– Abre logo a porta. – ela falou mais calma.

– Então quer dizer que a senhorita arrumou um amigo? – ele estava zoando com ela. – Interessante... – ele abriu o portão – Estou de olho em vocês.

Entramos na casa dela.

– UAU – falei ao ver a enorme sala que tinha lá. Dois sofás em L de corou, uma TV de sei lá quantas polegadas ENORME na parede, um lustre de cristas na frente à escadaria.

Sentamos no sofá e ficamos conversando por um tempo.

– Então... – falei fitando o sofá – Não vai me falar nada de você? – olhei para ela, vi seu sorriso mudar para uma feição triste e sem vida – me Des-desculpe... – me arrependi de ter perguntado.

– Tem certeza que quer saber? – ela falou fitando o chão, ainda com o rosto triste.

– Tenho – confiante, estava muito curioso para saber sobre ela.

– Você ia saber uma hora mesmo – ela deixou de olhar para o sofá e olhou para mim. Suspirou e continuou a falar – Quando eu tinha sete anos, meus pais foram brutalmente assassinados, Bem na minha frente – ela fitou o sofá por uns segundos e voltou a olhar para mim – Eu e meu irmão mais velho, só tínhamos nossos pais como família, eles não nos davam amor nem nada, às vezes esqueciam até de nos dar comida! – ela respirou um pouco – As pessoas diziam que eu era doce, gentil, amorosa e muito vaidosa. Só que após a morte dos meus pais, eu acabei mudando, não sei o porquê, mais eu fiquei fria, não me importava com nada e nem com ninguém, a não ser o meu irmão. – Ela parecia ter ficado sem vontade de continuar...

– Você não precisa continuar se quiser – eu a interrompi.

– Eu preciso continuar... – ela respirou fundo – Você, foi a primeira pessoa em anos que me fez feliz de verdade. – ouvir aquelas palavras me deixou animado – Toda vez que alguém tenta falar comigo, eu já chego sendo seca e ignorante, me meti em muitas brigas por conta disso... – ela me mostrou um corte no braço. – Já fui expulsa de três escolas. Meus ‘’pais’’ – ela fez aspas com o dedo – Falam ‘’discretamente’’ – ela fez de novo – Que eu não tenho futuro, que se eu não estudar, não vou ter futuro e não irei sair dessa casa. – ela fitou o sofá. – Eu nunca namorei ou tive amigos por conta deles, eles só queriam que eu estudasse e estudasse.

– Por pais e discretamente, tiveram aspas?

– Porque eles não são meus pais verdadeiros e eles não são nem um pouco discretos.

A porta se abre.

– Camila cheguei.... – ele passou pela sala e voltou olhando para mim – Quem é esse ai?

– É o Alex – ela falou calma – Meu amigo.

– A Márcia não vai gostar disso.

– Eu sei – ela riu – Alex, esse é meu irmão, Bernardo. – Olhei para ele e ele sorriu.

– Você tem muita sorte – ele riu – Não são todos que conseguem fazer amizade com essa ai – ele riu de novo e levou uma almofada na cara – EI! Camila, o Zíper pegou na minha bochecha. – ela riu. – Vou sobir, tenho muita lição – ele subiu as escadas.

– Que fome – ela fala.

– Tá a fim de comer fora? – perguntei.

– Claro, deixa só eu me trocar, não aguento mais esse salto. – ela falou e apontou pro salto.

Eu a vi subindo as escadas e desaparecendo por causa dos pilares.

Camila’s Pov.

Eu não acredito que ele não me chamou de Louca! Estou tão feliz. – pensei e soltei um sorriso.

Entrei no meu quarto e me troquei. Coloquei uma camiseta branca escrita Smile, coloquei um short Jeans escuro e um tênis preto.

(Look:http://www.polyvore.com/camiseta_smile_short_jeans/set?id=62684225#stream_box)

Desço as escadas e vejo o Alex mexendo no celular.

– Vamos? – falei.

Ele olhou para traz e me viu.

– Achei que ia tirar só o Salto – ele falou rindo e guardando o celular na mochila

– Tive calor, podemos ir? Estou faminta!

– Também to com fome, aonde vamos? – ele perguntou. E Olhou para mim perna – Nossa, ela machucou feio a sua perna. Como ela conseguiu se você estava de calça?

– O Tecido não era muito forte, e eu também machuquei feio ela. – ele riu.

Saímos de casa e fomo até o McDonald’s que tinha mais perto. Entramos e demos de cara com a Rafaela. Ela não havia nos visto ainda, pois estava conversando com as amiguinhas.

– Eu mereço – pensei.

Sentamos em uma mesa não muito longe dá dela, já que estava lotado, O Alex foi fazer os pedidos. Alguns minutos se passam e ele volta com os lanches.

– Aqui está – ele me deu o lanche.

– Brigada. – falei.

Comemos e ficamos conversando, até que a Vadia ficou cochichando com as amiguinhas, provavelmente era sobre nós. Foda-se. Ela veio até nós e sentou ao lado de Alex.

– Oi – ela falou tentando parecer sensual – Alex – ela mordeu os lábios.

O Alex não estava nem ai para ela, ele só continuava a comer o lanche.

Ela ficou tentando por mais alguns minutos e desistiu. Ela veio até mim, e cochichou.

– Tente rouba-lo de mim, e coisas iram acontecer a você. – ela falou tentando me ameaçar.

Dei de ombros e continuei a comer. Terminamos de comer e voltamos para minha casa.

– Vamos ao parque? – sugeri.

– Claro – ele sorriu para mim.

– Posso levar o Greg?

– Claro...

– Espera aqui.

Entrei em casa e fui até o quintal, onde Greg tentava pegar uma borboleta.

– Quero que você conheça alguém. – falei e ele pulou em mim – Vamos.

Coloquei a coleira nele e sai. Vi o Alex de costas para o portão.

– Alex, esse é o... – Greg se soltou da coleira – ALEX! CUIDADO! – ele se virou e Greg pulou nele.



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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem :3



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