Love and Anger. escrita por Yuuki sama
Notas iniciais do capítulo
Aqui tem mais um ô/. Boa Leitura e até as notas finais. ♥
[...]
Sai do banheiro, minha perna não sangrava mais, mais dava para ver os arranhões. Fui até a sala de aula, não tinha medo das pessoas me verem. Abri a porta.
O professor ainda não tinha chegado à sala estava um bagunça total. Bolinhas de papel para um lado, aviõezinhos pro outro. Enfim, fui até a minha mochila, onde o garoto continuava sentado. Pela primeira vez na vida, tive medo de ir até a minha mochila. Fui andando com a cabeça baixa. Peguei minha mochila e peguei o Pó que eu tinha. Passei nos arranhões.
– Pelo visto, você também é vaidosa. – ele falou num tom de deboche.
– Um pouco – falei – Não acho legal sair por ai com arranhões vermelhos. – rimos um pouco
– Eu ainda não sei o seu nome... – ele cantarolou.
– Camila. – falei. – Agora me diga o seu.
– Alex. – ele falou.
Ficamos conversando, e nada do professor.
– Que se foda – pensei – Com o professor ou não eu ia conversar mesmo – pensei novamente.
O Sinal toca.
– Qual é a próxima aula? – pergunto.
– Não sei, estou com preguiça de ir até lá.
– Tá a fim de matar aula? – sugeri.
– Claro, não quero a Rafaela me enchendo a aula toda.
– Então, o nome da Vadia é Rafaela?
– Exato. – ele falou de um modo engraçado. – Saímos da sala de aula e fomos até o Jardim.
No caminho para lá, fiquei pensando porque eu não fui grossa com ele? O que está acontecendo? Eu estou confiando em uma pessoa! Eu não sou assim! Droga Camila, o que você tem na cabeça? Será?... Não... Não pode ser isso... Isso é impossível... – fui retirada de meus pensamentos.
– Então, Me conte algo sobre você. – ele falou tentando puxar assunto.
– Se eu contar, você vai falar que eu sou louca, e eu vou te xingar em 3 línguas diferentes. – respirei – Ai, você também vai me xingar e eu vou te dar um tapa, você vai ser um ‘’cavalheiro ‘’ – fiz ênfase com as mãos – e vai se retirar. Não vou ter um amigo, vou ficar triste e bem provável, eu entrarei nas drogas e depois me matarei. – repirei – Se você não quer que isso aconteça, não fale para eu contar algo de mim para você.
– Quem disse que eu vou te chamar de Louca? – ele falou e sorriu.
Levantei a mão - Eu.
– Então você – ele encostou o dedo no meu nariz e rapidamente tirou – está enganada.
– Com o tempo... Você vai saber... – chegamos ao jardim. – Nossa isso é muito... – ele olhou para mim com algumas esperanças. – Ridículo e bonito ao mesmo tempo.
Sentamos-nos na grama e ficamos conversando.
– Então. – pensei um pouco antes de dizer – você e a dondoca estão namorando?
– Eca! Não, nunca, que nojo. Argh. – eu ri. – Pera ai, se eu fala-se que sim, você ia ficar com ciúmes! – ele falou com uma cara de ‘’ Sou foda ‘’
– Não! Cla-claro que-que não! – Merda, Porque eu estava gaguejando?
– Claro que sim! Dá pra ver no jeito que você perguntou, e dá pra ver ainda mais agora que você gaguejou – eu corei fortemente – E ainda corou! – ele falava em meio aos risos.
Ficamos conversando até a segunda aula, não tava nem ai pras aulas.
O Sinal Toca.
– Intervalo! Finalmente. – falei. – Estou faminta.
– Somos dois. – ele falou com a mão na barriga.
– Onde é o Refeitório?
– Ali – ele apontou para uma porta
Entramos na porta e esperamos 2 minutos na fila.
– O que vão querer? – a Mulher perguntava com um bloquinho na mão.
– Eu quero um Hambúrguer com Fritas e Coca-Cola. – o Alex falou.
– Eu quero o mesmo que ele só que o Refrigerante é Soda.
Esperamos um pouco e nosso pedido chegou. Sentamos em uma mesa vazia.
Mordi meu hambúrguer. E sem querer, Mostarda voou nele. Bem na testa.
Não me contive, comecei a rir.
– Então tá engraçadinha, vamos ver se vai rir disso – ele pegou mostarda e jogou em mim. Sujou a minha blusa.
– Não, você não sujou a minha blusa de lobo. – eu olhei indignada para a minha blusa. Fiquei séria. – Quem você pensa que é? – imitei a Rafaela. Começamos a rir igual a dois retardados.
Terminamos de comer e ficamos zoando por ai. O Sinal bateu e fomos para a aula, por incrível que pareça.
[...]
O Sinal bateu.
– Graças a deus! – falei – Não aguentava mais ouvir os professores falando.
– Somos dois. – ele falou. – Quer que eu te leve até em casa?
– Pra que? Pra Márcia falar que já no primeiro dia já me agarrei com qual quer um?
– Eu não sou qual quer um. – ele fez uma pose. – Eu sou O – ênfase no O – Alex. – eu ri.
– Se você insiste.
Fomos até a minha casa e ficamos conversando o caminho inteiro. Rimos e zoamos muito.
Fazia tempo que não me divertia com alguém assim. Fazia muito tempo.
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O que tão achando? review? :c