Love and Anger. escrita por Yuuki sama


Capítulo 22
Desculpas não vão fazer eu voltar. (Part II )


Notas iniciais do capítulo

AINDA ESTOU BRAVA! VOCÊS NÃO ESTÃO COMENTANDO :@ Estou brava com vocês, só vou postar por que sou legal weowiowieowioeiwoei. O que aconteceu? Não estão mais gostando da Fic? :c Só vou falar boa leitura por que sou educada u_u, ainda estou brava. Boa Leitura e até as notas finais. Leiam elas com muita atenção, vou explicar umas coisas.



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(Cap anterior)

'' - Não sei, a Márcia parecia triste, estava chorando. Deve ser importante. - abaixei minha cabeça - está decidido, vou voltar para São Paulo. 

- Tem certeza?

- Absoluta. ''

Terminamos de arrumar minhas malas e eu as coloquei fora do quarto, voltei para pegar meu celular. Recebi uma mensagem.

~ Modo mensagem on ~ 

'' Então o principe encantado é falso? OMG :O O que vai acontecer agora? o papai tá com câncerr? ''

'' Vai se fuder, na moral. ''

'' Só se você for comigo. ''

'' Claro... que não. ''

'' Te vejo em São Paulo amada '' 

'' COMO VOCÊ SABE QUE EU MORO EM SÃO PAULO? ''

~ Modo mensagem off ~

COMO ELE SABE QUE EU MORO EM SÃO PAULO? MERDA! O QUE PODE ACONTECER DE PIOR? 

Coloquei a mão na boca.

 MEEERDA! UM METEORO VAI CAIR NA MINHA CABEÇA.

Saio do meu quarto, acompanhado de Viviane. 

Entro na sala com e a Renata estava em pé, de frente para a minha porta, encostada no sofá. com os braços cruzados.

- Onde você pensa que vai? - ela perguntou.

- Embora.

- Por quê? - eu a encarei - Você não vai embora por causa do... - a interrompi.

- Não fale o nome dele. - abaixei minha cabeça. - Por favor, nunca mais.

- Desculpa. Por que você tá indo embora?

- A minha '' mãe '' me ligou e perguntou se eu podia voltar, e eu falei que sim, então estou indo para São Paulo.

- Certeza?

- Absoluta.

- Quer que eu te leve até o aeroporto?  

Afirmei com a cabeça e passamos no apartamento delas para dar Tchau.

- Então você vai mesmo... - o Beto falou.

- Vou sim, mais agente se vê em São Paulo. - falei e ele me abraçou.

Olhei pro Gabriel, ele fez uma cara fofa.

- Tchau... - ele me olhou esperançoso. - Gostosão. - ele riu.

- Tchau... Comprometida. - ele me abraçou.

- Não mais.

- Então eu tenho uma chance?

- Não. - sorri e ele bufou. 

Descemos e fomos até a recepção, ia dar tchau para a Mary.

- Oi Mary.

- Oi Ca, posso te chamar assim? 

- Claro. 

- Tá melhor? 

- Um pouco... é, Mary eu vou voltar para a minha casa.

 - Sério? - ela fez uma cara triste - que pena. - ela sorriu depois. - Me passa seu celular? Assim agente mantem contato.

- Claro, aqui 9xxxx-xxxx.

- O meu é 9xxxx-xxxx.

- Tchau. - falei e ela me abraçou. 

- Tchau. Se cuida.

- Você também.

Passei pela porta e dei de cara com o Daniel.

- Onde você vai Ca? - ele perguntou.

- Aonde você não está - falei seca e grossa.

Passei por ele e entrei em uma mini-van que o Beto havia chamado. Eles me levaram até o aeroporto, comprei a passagem e embarquei. 

Sentei na poltrona e fiquei lembrando do Daniel. Algumas lágrimas sairam de meus olhos.

- Quer um lencinho senhorita? - a aeromoça perguntou.

- Não, brigada. - falei e ela afirmou com a cabeça.

- Fechei meus olhos e peguei no sono.

[ ... ]

- Moça...  já pousamos. - a aeromoça falou. 

- Obrigada.

Me levantei, desci do avião. Peguei minhas malas e chamei um táxi. 

[...]

Algum tempo depois cheguei na minhca casa, tudo normal. 

- Não voltou muito cedo?  - o Rodrigo falou - Seja Bem - Vinda.

- Ó, obrigada - me reverenciei .

Entrei em casa. E larguei as malas na sala.

- OOOOI, Cheguei! - ninguém responde.

 Vou até a cozinha e tinha um bilhete.

'' Camila, 

Desculpa não estar em casa,  mais preciso que você me encontre no hospital 

Márcia '' 

Hospital? 

Vou lá fora e chamo um táxi.

Vamos até o hospital e eu entro na sala de espera. A Márcia estava sentada na cadeira, chorando e o Bernardo estava consolando ela.

- CAMILA! Graças a Deus. - A Márcia falou e me abraçou.

- O que aconteceu? Cade o Gerson?

A Márcia abaixou a cabeça e choramingou. - Ele... está com câncer.

- CANCÊR? - peguei meu celular - MERDA, MERDA, MERDA!

Re li aquela maldita mensagem que falava que o Gerson tinha câncer. MERDA! ESTOU SENDO VIJIADA, MINHA FAMILIA TAMBEM! MERDA!

- O que aconteceu Camila? - meu irmão perguntou.

- MERDA MERDA MERDA! - chutei a mesinha. - MERDA! QUE VIDA HORRIVEL! VIDA DE MERDA! AAAAAAAAAAAAAAAAAAH! PRIMEIRO COMECEI A RECEBER MENSAGENS ANONIMAS, AI FUI TRAIDA, AI COMEÇA A CHOVER, AI ME CHAMAM DE PUTA, LEVO UM BANHO DE LAMA, MEU SALTO QUEBRA. AI EU DESCUBRO QUE O GERSON TEM CÂNCER, AGORA ESTOU SENDO OBSERVADA. MERDA, MERDA, MERDA MERDA! - gritei e chutei a mesinha novamente. Todo o hospital estava me olhando.

- ENFERMEIROS! - uma médica gritou e dois homens foram até mim e me seguram

- ME SOLTEM! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH . - comecei a me debater - ME SOLTA MERDA! - me soltei de um deles e dei um soco em sua barriga. - AAAAAAAAAAH! SOCORRO! ME SOLTEM! QUE MERDA! NÃO POSSO MAIS GRITAR SOZINHA? 

O Bernardo e a Márcia me encaravam perpléxos. 

- NÃO VÃO FAZER NADA? VÃO DEIXAR ELES ME LEVAREM ? - gritei olhando para eles, eles nem se mechiam - EU NÃO ESTOU LOUCA! ME SOLTE ! - o homem me segurava. Com força - ESTÁ ME MACHUCANDO - comecei a chorar - ME SOLTA! QUE MERDA! EU NÃO ESTOU LOUCA! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - eu gritava. Dei um chute nele, em suas partes intimas, e corri até o balcão. Outros enfermeiros e enfermeiras estavam vindo em minha direção. Vi um estilete no balcão e o peguei. Ameacei me cortar, coloquei ele em frente ao meu pescoço, - Aproximem-se mais e eu me mato. - falei e eles pararam de se aproximar. - Eu NÂO ESTOU LOUCA. - eu chorava. - Eu não estou louca. Só estou, tendo um dia ruim. Só isso. - Fiquei de joelhos no chão. Não fazia a menor ideia do que estava fazendo. - Não sou louca. é sério - tirei o estilete de perto do meu pescoço e o joguei no chão. É só um dia ruim. 

Meu celular tocou, peguei ele. Era uma mensagem.

'' Deu uma de louca é querida? HAHAHAHAHA LOUCA, ou melhor, Você só esta tendo um dia ruim '' 

Não vi mais nada e apaguei.

[...]

Acordei com uma luz forte em meus olhos, os fechei rapidamente e os abri, fazendo se acostumarem com a Luz.

- Ela está conciente - uma voz masculina falou.

Tentei me mexer mais não consegui.

- Ei, querida, tudo bem... já passou - era uma voz feminina, bem familiar, acho que era a Márcia. 

- Má-márcia? - estava meio grogue - onde estou? o-oque aconte-teceu?

- Você está no hospital querida, fique calma. Esta tudo bem, foi só um susto.

Me sentei na maca. Com dificuldade.

- O que aconteceu?

- Você deu uma de Louca na sala de espera e olhou pro seu celular e desmaiou. 

Meu celular? MEEEERDA! MEU CELULAR 

- Cade ele?

- Aqui. - ele me entregou.

- Vo-você leu alguma coisa?

- Nada, por que? Algo de importante?

- Não, na-nada de importante.

Os Médicos me liberaram, falara que qual quer recaida, era para avisa-los. 

- Ei querida, tenho que te contar uma coisa.

- Conte.

- O seu pa... O Gerson, está muito doente e para ele melhorar, ele deve fazer um tratamento... - ela parou.

- Continua,

- E para fazer esse tratamento, precisamos.... nos mudar para o Texas.

- O QUE? TEXAS? 

- É, mais é para o bem dele, assim que o tratamendo acabar, nos mudamos de volta. 

[...]

Depois de muito tempo os dois conseguiram me convenser. Vamos nos mudar para o Texas daqui a dois dias.

Voltamos para nossa casa e eu comecei a arrumar tudo, todas as minhas coisas.

[...] 

Dois dias depois

Acordei bem cedo, pois o voo era as 10. Recebi uma mensagem logo que acordei.

'' Acordou bem meu amor? Não pense que esqueci de você, eu só estava arrumando minhas coisas para ir pro Texas junto de você. HAHAHAHA, Brincadeira. Te amo tá? KKKKKK BRINCADEIRA, NEM MORTA FALO ISSO. Te vejo logo logo! Aproveita e fala pros seus pais mortos que eu os amo tá? ''

MERDA! POR QUE INSISTEM EM ME FAZER SOFRER? MERDA! CHUTEI A COMODA. Como esse infeliz sabe que meus pais estão mortos? MERDA! chutei a comoda novamente. MEEEEEEERDA! 

Tomei um banho rapido e me troquei. A Márcia falou para eu me vestir bem que iamos no jatinho equipado com os aparelhos que o Gerson precisa, o Jatinho é do hospital. Estava frio, então coloquei um casaco preto e por baixo uma camiseta preta. Uma calça jeans e uma bota preta. Peguei uma bolsa preta e coloquei um gorro, passei um gloss rapido e desci com as malas.

(Look: 

http://www.polyvore.com/casaco_preto_cal%C3%A7a_jeans/set?id=61330152)

- Nossa que linda. - o Bernardo falou, eu sorri.

- Só você maninho, para me fazer sorrir nesses tempos dificeis. 

- Você não me contou por que teve um chilique no hospital.

Congelei.

- Nada não.

- Vou tirar isso a limpo.

Ele falou e levou as minhas coisas pro carro. 

Entrei no carro e fomos até o aeroporto. Embarcamos, o jatinho era bem grande e bonito. Tinha agente e mais umas duas familias.

Encostei minha cabeça no banco e peguei no sono.

[...]

- CAMILA! ACORDA! - o Benardo gritou em meu ouvido. 

- AH! Acordei! - dei um pulo.

Saímos do avião.

Entramos em um helicóptero e chegamos no hospital em poucos minutos.

Fiquei esperando do lado de fora, enquanto os médicos explicavam algumas coisas a Márcia e ao Bernardo.

[...]

Depois de muito tempo eles voltaram, entramos em um carro que a Márcia alugou e fomos até a casa nova.

- Chegamos. - A Márcia falou.

A Casa era bem bonita, era grande. Não grande como minha antiga casa ,mais era grande. Subi pro meu quarto, ele era bem bonito Tinha as paredes lilases.. Coloquei minhas malas lá e desci. 

Recebo uma mensagem.

'' Ei querida, gostou do seu quarto Lilas? Eu que escolhi :* :* Beijinho flor. AAH, ja ia me esquecendo, pode deixar que eu falo pro Daniel que você não ama mais ele tá? Vou avisar a Mary, a Renata e o resto tambem que você se mudou e não quer saber de mais ninguém, que você ficou louca! AHAHAHAHAHA, Você se lembra da sua professora da quinta sere? A Srta Katia? Ou melhor, como você chamava: Tia kaka ,Então, ela morreu! NEM TE CONTO COMO. ACHO QUE VOCÊ JÁ SABIA QUE ELA MORREU, MAIS FODA-SE XOXO ''  

Até aqui?  MERDA! MERDA! MERDA! COMO ELA SABE QUE A MINHA PROFESSORA DO QUINTO ANO SE CHAMAVA KATIA? Ou Kaka! MANO! QUE MERDA!

Subi até o banheiro de meu quarto. Peguei um estilete que tinha na mala e olhei pro meu pulso. 

- Vou me arrepender mais tarde. - pensei e passei o estilete em meu braço duas vezes. Vi aquele sangue escorrendo, me senti melhor. Coloquei uma blusa comprida. Me deitei na cama e dormi.

1 ano depois

1 ano já se passou, o Gerson esta melhor, estava no final de seu tratamento, todo santo dia aquele infeliz me fazia questão de me enviar uma mensagem, covarde. Nem bloquear o seu número eu podia. QUE MERDA! Continuei a me cortar. Meus braços e minhas pernas já estavas totalmente cortados. Sangravam, ardiam, doiam. Mais eu nem ligava. Não ligava mais nada, continuei estudando. Estava já no final do ano, esse era o meu ultimo ano, depois faculdade. Comecei a usar roupas pesadas, me isolar. Me sentia deprimida, com um aperto em meu coração, não comia muito, nem dormia. Tinha insônia. Eu e o pessoal perdemos o contato, no começo nos falacamos e tal mais acabamos perdendo o contato. 

Recebi uma mensagem.

'' Ah, tadinha dela, fiquei sabendo que anda deprimida... Anda tendo insônias, não come muito... Está usando roupas pesadas, que perdeu o contato com o pessoal. Que dó que dó, pelo menos o Gerson está melhorando querida. Fiquei sabendo que está no fim do tratamento! Que ótimo! Sabe o que eu fiquei sabendo tambem? Que anda se cortando, que feio... AAAAAAAH, você tambem começou a se drogar... que mal, espero que você sofra o que eu sofri ! Até mais XXX ''

Essa é a gota d'água. Peguei a lamina.

Bernardo's Pov

A Camila anda muito estranha, anda falando sozinha, se isola de todos. Não come quase nada. Tem noites que ela passa sem dormir, anda usando roupas pesadas, ela está muito triste e toda vez que eu toco no assunto do hospital ela se esconde entre as pernas. Essa não é a minha irmãnzinha.

Abri a porta de seu quarto. Ela sentada na cama, com a cabeça no meio das pernas. Me aproximei dela e vi uma poça de sanguem em sua volta.

- Camila?! O que aconteceu?! Por que tem uma poça de sangue ao seu redor?! - ela se levantou, seu rosto tinha dois cortes na bochecha, ela segurava uma lamina na mão. - Por que seu rosto esta cortado?! O QUE VOCÊ FEZ CAMILA? MÁAAAAAAAARCIA! 

- Quer saber por que? - ela começou a chorar - Por que acabous os espaços na perna e nos braços. - ela me mostro as pernas e os braços.

A Márcia chegou no quarto da Camila e ficou pasma no que viu. 

- Camila, querida, por que fez isso? - ela se aproximou da Camila.

- Por que a minha vida é uma merda Márcia. - Ela falou meio grogue, Entrei no banheiro para pegar toalhas e um cheiro forte veio em mim.

- AARHG! QUE CHEIRO É ESSE? AAH! QUE CHEIRO FORTE, É IGUAL O CHEIRO DE QUANDO O PAI FUMAVA MACO... - Merda. - Vamos leva-la para o hospital. 


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Notas finais do capítulo

Posso ter entrado no Parte I, II, III mais a Fic não está ACABANDO! É SÓ QUE ESSE PEDAÇO É GRANDE, ENTÃO TIVE QUE DIVIDIR, REPETINDO NÃO ESTÁ ACABANDO A FIC! (: Beijos meus amores e COMENTEM :@ Qual quer erro me avisem! SABE O QUE EU DESCOBRI? NO Prólogo eu falo que o nome do irmão dela é Pedro, ai eu mudei pra Bernardo sem saber kkkkk. Sou uma idiota ¬¬. O NOME DO IRMÃO DELA, AGORA É BERNARDO! Comentem (:



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