Descendentes E Seus Ancestrais escrita por Kida Okumura


Capítulo 6
Capítulo 6




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O clima estava tenso na mansão. Samanta e Peter estavam brigando, de novo, por uma coisa fútil. Elisa estava farta destas brigas, mas elas eram a única coisa que epa podia chamar de "treinamento".

- O que foi desta vez? - perguntou Lise à Angelo, que estava um pouco distante do grupo de jovens que estavam fora da mansão.

- Eu não sei... - disse o anjo se encolhendo.

- Aquele demônio vai morrer, levando você junto, coisa despresível! - gritou Peter em posição de ataque.

- Antes disso acontecer, você morre! Pelas minhas mãos, seu inútil! - gritou Samanta em resposta.

- Já chega! Vocês dois! - os dois olharam para Elisa. Seus dentes estavam expostos de tanta raiva e Lise tinha uma expressão serena. - Porque estão brigando?

- Ele começou dizendo que, quando vocês forem procurar a bola, o Claude vai matar o Sebastian, fazendo com que eu não exista! - Elisa ergueu uma sobrancelha.

- Só por causa de uma coisa improvável de se realizar você estão brigando...? - Peter se endireitou.

- Eu não queria brigar, mas, sabe como ela gosta de se mostrar...

- O quê?! Ora, seu... - Samanta avançou e Peter também. Elisa entrou no meio e os afastou, dando um chute em cada um. Mas isso não os fez parar, fazendo Tommy e Sebastian entrarem na briga para separarem os dois. Lise jutou as mãos e começou a murmurar, em outra língua, o que parecia uma reza. Aquilo os acalmou. Eles se entreolharam, encarando-se, até que Peter sorriu e chamou Samanta para a briga.

- Peter, não! - gritou Elisa entrando na frente de Samanta que, sem dar tempo para ela se proteger, empurrou-a com tanta força que a fez derrapar três ou quatro metros no chão, parando inconsciente.

- PAREM! - gritou Ciel fazendo os dois pararem - Como podem ficar tão descontrolados até quase matar uma pessoa sem nenhum motivo? - indagou Ciel pegando Elisa no colo. Ninguém respondeu.

- Deixe, jovem mestre, eu levo ela...

- Não. Eu levo ela e você ajude Tommy com esses delinquentes. - eles se endireitaram. Ciel entrou na mansão e foi em direção ao seu quarto carregando Elisa. Colocou-a na cama, tirou seus sapatos e foi colocar sua camisa. Depois, ele fez os devidos curativos para os ferimentos de Lise e se deitou ao lado dela, apagando minutos depois.

No outro dia, Elisa acordou com um cheiro de rosas e algo quente encostado em seu corpo. A manhã estava fria, então, ela se agarrou à coisa quente sem pensar em o que poderia ser. Ela abriu os olhos e viu a gola da camisa branca e o pescoço de Ciel. Levantou a cabeça e viu aquele rosto angelical à dormir. Em um pulo ela estava de pé.

- Ciel?! - gritou ela à uma distância razoável do garoto.

- O quê?! Onde estou...?! -  Ciel olhou de um lado para o outro, assustado, e olhou para Elisa que o encarava corada. - Elisa...? - ele se levantou e correu até ela. - Você está bem?

- É claro que estou! Só não sei se sou mais virgem.

- Larga de ser besta! Eu só dormi aqui por causa de ontem e, também, para te vigiar. Etar aqui para te ajudar se você ficasse doente.

- Tudo bem. Agora...tem como você colocar uma calça? - Ciel olhou para suas pernas nuas e olhou para Elisa, que estava de camisola.

- Pelo visto, Tommy passou por aqui. - disse ela apontando para a barriga da menina. De repente, a maçaneta gira e os dois mordomos entram no quarto.

- Bom dia, meus senhores! - disseram em uníssono. Eles colocaram o café da manhã, preparado apenas para os dois, em cima da mesa do quarto. Os dois se sentaram e começaram a comer.

- Jovem mestra, você já fez sua lição de casa, mandada pelos professores antes das férias? - perguntou Tommy..

- Sim, Tommy. - disse a menina lendo o jornal e segurando o pote de pudim.

- O que é "lição de casa"? - perguntou Ciel.

- É uam coisa chata que os professores mandam para fixar a matéria que eles deram e serve, também, como estudo para provas. Depois eu te mostro. - ele fez uma careta, mas, depois, sorriu.

- Porque você não me mostra agora?

- Porque você está de olho no meu pudim! - ela o encarou.

Depois de tomarem o café da manhã, eles trocaram de roupa, mas um de costas para o outro, para que não fosse constrangedor. Pela primeira vez, Tommy trocou a roupa de Elisa. Ele vestiu nela um vestido azul, com a saia rodada e as mangas cumpridas até o cotovelo, meias brancas e um sapato de verniz preto. Predeu metade de seu cabelo em um rabo de cavalo e a outra metade ele deixou solto, junto com a franja.

- Ainda bem que a família guardou as minhas roupas. - disse Ciel que estava vestindo o conjunto predileto de Elisa. O casaco e o shorts eram pretos, as meias pretas, os sapatos marrons e o chapéu preto com uma flor azul. Como sempre, ele estava usando o seu tapa-olho. - Você está linda. - disse ele.

- Você também. - respondeu Elisa. Eles escovaram os dentes e foram encontrar com o pessoal sem ter ideia da surpresa que os esperava.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acham? Que a surpresa é boa ou ruim? Só no próximo capítulo. Fui!



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