Descendentes E Seus Ancestrais escrita por Kida Okumura
- Eu sei quem é o assassino. - disse Lise entrando na loja e batendo a porta.
- Até que enfim, hein! - disse o coveiro saindo de um caixão - E o que você irá fazer?
- Não sei... - diz ela sentando em um caixão. - Eu não posso prendê-lo nem matá-lo.
- Só há uma coisa a se fazer. - Elisa levantou a cabeça.
- Eu não sei abrir o portal, Tio Under. - choramingou ela.
- Chegando lá, você saberá o que fazer. - Elisa deixou sua cabeça cair em suas mãos.
- E se eu não souber? Com que cara eu vou ficar quando a Melissa conseguir a "bola das memórias" e puder me matar? - lágrimas caíam de seus olhos - Estou desesperada.
- É estranho. Você sempre se fez forte neste assunto. Agora é visível o seu desespero nesse jogo de xadrez mortal. - disse o deus da morte aposentado colocando sua mão na cabeça de Elisa. A pequena Phantomhive levantou seus olhos azuis escuros. - Você é corajosa, condessa. Eu acredito que você irá conseguir e... - Lise abraçou o coveiro que retribuiu o ato de carinho. Sua cabeça batia no peito dele, deixando a área úmida com suas lágrimas.
- My lady..., - Tommy olhava pela janela - você devia ver isso. - Elisa se aproximou de onde ele estava. Ela fez uma careta e resmungou baixo quando viu Ciel e Sebastian do outro lado da rua. - Você devia ir falar com ele.
- Mas é óbvio que naõ! - trovejou ela.
- Assim, vocês nunca irão se entender. E vocês precisam. - Tommy começou a arrastá-la porta afora.
- Me larga! Me largaa! - Lise esperniava se debatendo nos braços de Tommy.
- Desta vez, eu irei te desobedecer, jovem mestra. - Tommy ia colocá-la no chão - Quando você estiver no chão, não tem volta. Você irá até ele. - então, Elisa mal colocou a ponta do pé no chão e pulou no colo de Tommy, entrelaçando suas mãos, desesperadamente, em seu pescoço e suas pernas na cintura dele. Tommy bufou em sinal de desistência.
Ciel e Sebastian viram todo aquele escândalo boquiabertos. Depois que a condessa e seu mordomo entraram novamente na loja, os dois se entreolharam e riram.
- Jovem mestre, - começou Sebastian - ela é escandalosa igual ao senhor. Acho que você devia falar com ela.
- De jeito maneira! Ela é maluca! - ele se levantou e começou a andar de um lado para o outro.
- Parece, até, que você gosta dela. - Sebastian escondia um sorriso sob sua mão.
- O quê?! Impossível!
Elisa ouviu a gritaria lá fora e olhou pela janela o chilique de Ciel. Soltou uma gargalhada alta. Ele olhou na direção dela e os seus olhos se encontraram, fazendo-os corarem. Ciel desviou o olhar e Elisa saiu da janela. Após todo o escândalo, o menino sentou-se ao lado de Sebastian.
- Eu não vou conseguir voltar para casa. - disse o garoto de cabeça baixa.
- Quem disse? - Ciel levantou a cabeça. Elisa estava com a mão estendida em sua dieção. "Ela é, literalmente, igual à mim..." pensou ele confirmando o que Sebastian tinha dito. Ele pegou a mão de Elisa, que o ajudou a levantar. - Prazer. Elisa Phantomhive.
- Ciel Phantomhive. Muito prazer. - eles apertaram as mãos.
- Finalmente eu pude... - ela foi interrompida por um abraço de Ciel.
- Obrigada por existir... - ele sussurrou em seu ouvido. De repente, com um tapa, os dois caem no chão, Ciel em cima de Lise, tão perto um do outro que os fez corar novamente.
- Sebastian!! - Grell gritava enquanto abraçava o mordomo.
- Grell!! - gritou Elisa pegando a mão de Ciel para se levantar. - Devagr! Toda vez que a gente se encontra, algo acontece comigo. - ela olhou para Sebastian que estava com uma cara de nojo. - Solta ele.
- Mas...
- Agora! - disseram os dois Phantomhive. Eles se entreolharam e deram risada.
- Você está bem, jovem mestra? - perguntou Tommy atravessando a rua.
- Sim, Tommy. Quero que você arrume o quarto de hóspedes para o Ciel.
- Não precisa. Sebastian vai arrumar o meu antigo quarto.
- Mas sou eu que estou dormindo lá... - explicou Lise.
- Não interessa!
- O quê?! - e o clima de briga voltou.
- Er...Tommy, - disse Grell quebrando a tensão - eu te dispenso.
- Como assim me dispensa?
- Agora que meu Sebastian voltou, eu não preciso mais de você para amar.
- Quê?! Tá maluco?! Nós nunca namoramos e isso nunca vai acontecer! - Sebastian riu.
- Elisa! - gritou o Undertaker - Problemas em casa!
- É briga? - perguntou ela entrando na loja.
- Sim.
- Minha mansão! - exclamou ela - O que aconteceu?
- Samanta e Peter estão brigando de novo. - Elisa pegou sua vara branca que usava como instrumento de luta e saiu correndo para o colo de Tommy.
- Tommy, - disse ela - vamso o mais rápido possível!
- Sim, my lady.
- Nós também vamso, Sebastian.
- Yes, my lord.
- Huhu, - riu Grell pegando sua foice personalizada - É noite de "Death"! - e fez um sinal de chifres com a mão.
- Então vamos! - e desapareceram na escuridão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Opaa! Olha eu aqui de novo, hehe! Essa história e tenho toda no meu caderno de história(matéria). Ou seja, minhas amigas leram antes, hehe. Mas isso não às diferencia de vocês.
Eu estava lendo a segunda edição de Kuroshitsuji e, de repente, a ideia desta história apareceu na minha cabeça. Aí pensei: "Vou escrver e postar no Nyah." E tá aí!
Bjoos e até o próximo capítulo!