Imaginário. escrita por Lia Sterm


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Pessoaaaaaaaaal! (Ai desgraça, digitei com tanta alegria que taquei minha mão na mesa '-' Doeu...)
Gente, eu vou chorar, ou melhor, eu tou chorando. Podem me chamar de boba, mas eu tou mega emocionada aqui.
Primeiramente pela recomendação maravilhosa que recebi da Emilly Valentim, obrigada sua linda! E pela recomend da fofa da Julia que foi linda demais, eu amei! Obrigada, lindona!
Segundo porque a fic já tem 232 reviews, 13 recomends e vários leitores que curtem a história.
Sério gente, eu nunca pensei que chegaria á ter nem 40 reviews e nem que gostariam do que escrevo.
Só tenho uma coisa á disser: MUITO OBRIGADA MESMO! VOCÊS SÃO DEMAIS, POH!
Vou parar de os encher com minha emoção sem noção e vamos á leitura! :') *Leva tapa*



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Imaginário-Capítulo 15

Os raios de sol filtravam a cortina do quarto e o tempo gélido, que marcava a época do inverno, fazia-me se encolher de frio.

Levantei-me prontamente da cama, logo entendendo que eu não conseguiria mais dormir.

Fitei então o relógio, que marcava 8:35 da manhã. Ótimo, já era hora de se acordar mesmo.

Bianca e Rafaela não se encontravam mais ali, as duas decidiram ir embora de casa no dia anterior, por Rafa já se sentir melhor e elas estarem ansiosas para curtir a suíte de luxo do hotel onde os pais de uma delas se hospedaram.

Fui á caminho do banheiro, para tomar um banho. Eu, Gabriela e Dave iríamos tentar descobrir algo sobre o acidente que fez os pais do garoto falecerem, e ele entrar em coma. Talvez fosse possível conseguir alguma informação ou algo do tipo.

Entrei em baixo do chuveiro, logo fechando os olhos e deixando a água percorrer o meu corpo. Minha pessoa pensava distraidamente em como saber algo do acidente de Dave e encontrar seu corpo. Várias ideias passaram pela minha mente, mas antes de tudo, deveríamos tentar saber mais sobre o assunto.

Com pensamentos á parte, terminei meu banho. Correndo então para se arrumar e ir falar com Dave e Gabriela.

Gabriela POV’s:

Penteava meu cabelo tranquilamente, logo eu teria que ir ajudar Lorena e Dave na tal pesquisa que fariam.

-Pronto. –Falei em voz alta, já havia terminado de me arrumar.

Distraída, desci as escadas de minha casa e fui em direção á casa vizinha, a de Lorena.

Bati na porta apressada, rapidamente cobrindo meus ombros, pelo motivo de ventos fortes circularem pelo local.

Logo a porta foi aberta, mas ao invés de Lorena, ela foi aberta por Dave.

-Oi Gabriela. - Ele falou, logo fazendo um sinal com as mãos para que eu entrasse.

-Onde está a Lory? –Perguntei já dentro do local, sentando-me na sala.

-Acho que ainda tá dormindo. Ela está no quarto. –Respondeu, dando de ombros, parecia não dar atenção.

-Bom, e então, acha que vamos conseguir descobrir algo?- Puxei assunto.

-Eu espero que sim. –Disse Dave, fitando o chão nervoso, obviamente estaria amedrontado com a situação.

-Hey pessoal!- Lorena aparece de repente na sala, já arrumada.

-Oi, que bom que já está aqui!- Falei ao vê-la li, com mais um de seus vestidos lolita e suas joias escuras. Ela sorriu, ao assentir.

POV off:

Desci as escadas e fui á caminho da sala, onde Dave e Gabi já se encontravam lá. Disse “oi” para eles e sugeri para que começássemos a pesquisa o mais rápido possível, eu estava desesperada por respostas.

Fui á caminho de Dave, ficando assim do lado do garoto.

-Então vamos começar, trouxe o meu computador para vermos sobre o assunto. - Gabriela informou, tirando da bolsa que ela trouxera um pequeno notebook, que assim como todas as suas coisas, era colorido.

-Ótimo, primeiramente quero que dê todos os detalhes possíveis do que aconteceu, Dave, assim será mais fácil de pesquisar. - Disse para Dave, e o garoto logo se pôs á pensar em como começar.

-Ham... E-Estávamos viajando. - Ele falou com dificuldades, parecia sentir saudades de seus pais. - Meu pai brigava incansavelmente com a minha mãe enquanto dirigia, á chamava de palavras que não se encaixavam de jeito nenhum com o gênero calmo e perfeitamente dócil dela. O idiota e bêbado nem sequer dava atenção para a direção, e então... O carro bateu em um poste fortemente e começou á capotar pela trilha. Só me lembro de ter tacado a cabeça no banco do carro. –O garoto suspirou nervoso. -Depois acordei naquele hospital e me vi deitado naquela maca, corri desesperadamente sem entender o que acontecia, até que tomei calma e comecei á escutar o que o pessoal falava sobre meu caso, que eu estava em coma, que meus pais morreram e... Fiquei em choque, saindo depressa daquele local como um louco.

-Nossa!- Exclamei, Dave nunca havia contado detalhadamente tudo o que aconteceu.

-Isso foi terrível, não? O importante é que passou, e bom, estamos aqui para ajuda-lo. - Gabi tentou consola-lo.

-Nada vai fazer isso mudar... - Sussurrou, raivoso. Pude ver o ódio em seus olhos.

-É obvio que vai. –Sussurrei como resposta, fazendo Dave me olhar cabisbaixo.

-Tudo bem, vamos deixar pra lá. Que comece a pesquisa. – O garoto tentou parecer alegre, e então pediu para que a pesquisa sobre tudo fosse logo iniciada.

Assenti, concordando. Logo Gabriela abriu o seu computador, digitando no seu navegador a seguinte frase:  “Acidente de carro com a família Williaws em Nevier City.”

-Acha que isso vai funcionar? –Perguntei, curvando o cenho.

-Só há um jeito de saber!- Respondeu Gabi, clicando em “enter”, fazendo com que algumas informações aparecessem no navegador.

Apontei o dedo para um dos primeiros links, que mostrava coisas sobre isso. Gabriela então clicou nele, e um pequeno texto foi mostrado.

“Família morre em acidente de carro.”

“Hoje, em Nevier City, mais um grave acidente aconteceu pela imprudência no trânsito. A família Williaws, conhecida por alguns moradores desta cidade, teve o carro totalmente desmoronado ao bater em um poste e derrapar pela estrada. Infelizmente, Catherine Williaws e seu marido Robert faleceram nesse acidente. O filho do casal, Dave Williaws, sobreviveu ao que acontecera, mas atualmente está em coma em um hospital da cidade.”

-Aqui não diz em que hospital ele está. - Chatiou-se Gabriela.

-A cidade tem 3 clínicas, certo? Em uma delas ele está, e vamos descobrir. - Falou eu.

-E o que nós vamos fazer? Andar por cada uma procurando pelo meu corpo? Ninguém as deixariam entrar. Pensariam que estão loucas!- Dave debochou, irritado. Não gostava do jeito que o garoto agia neste momento.

-Vamos pesquisar então ou qualquer coisa do tipo! - Retruquei, brava.

-Olha galera, enquanto vocês estão aí discutindo, eu tou aqui vendo alguns sites sobre o assunto. Não há muitas coisas aqui, mas descobri algo muito importante. –Gabi se meteu, avisando.

-O que? –Virei-me em sua direção.

-Uma tia da família deles, topou cuidar do Dave caso um dia ele acordasse. E ela quis tanto a segurança do garoto, que mandou deixarem oculto em que hospital ele está.

-Não acredito que ela fez essa coisa... Isso complica tudo!- Pensei alto, intrigada com a situação.

-És uma coisa bem ruim. - Respondeu o garoto.

-Bom, eu vou tentar descobrir algo á mais. Acreditem, farei o possível para ajudar vocês.- Garantiu Gabriela, me tranquilizando um pouco.- Agora tenho que ir, até mais tarde. –Levantou-se dali.

-Ok, obrigada. Eu fico realmente grata por isso. - Respondi, dando um abraço nela. A ajuda de Gabi era muito importante, ela estava sendo uma boa pessoa. - Até mais tarde, amiga!- Sorri, contrastando a palavra “amiga”, para ela saber que havia pelo menos alguém ali para conversar.

Gabriela saiu então do local, restando somente eu e Dave.

Sentei novamente no grande sofá da sala, nervosa. Logo um silêncio rondou o local, mas acredito, que se as mentes conturbadas que se encontravam lá pudessem ser ouvidas, barulhos e reclamações tomariam a sala.

Suspirei cansada, tudo isso era exaustivo.

-E-Estou com medo... –Gaguejei. –Não quero ficar longe de você. –Encostei-me em Dave com lágrimas caindo pelos meus olhos. Talvez fosse bobo ou até sem noção, mas eu amava ele, e poderia repetir mil vezes esta afirmação e espalhar isso para todos. Não admitiria perde-lo.

-Eu também não.- Sussurrou, acolhendo-me em um abraço confortante, que me fazia bem.

Virei meu rosto em sua direção, forçando um sorriso, para tentar parecer bem. E mais uma vez, nossos lábios se tocaram, não impedi um beijo, eu adorava o doce toque de nossos lábios.

Segurei firmemente sua face, acariciando seus repicados fios de cabelo. Seu toque gélido sobre minha pele trazia-me um milhão de emoções.

Talvez, pela primeira vez na vida, eu tinha realmente grandes sentimentos por alguém. Era estranho, mas eu tinha a certeza de que eu estaria disposta á tudo para tê-lo comigo, precisávamos achar o corpo dele, senão, nem eu viverei mais.

Nos separamos, olhando ainda nos olhos um do outro.

-Eu não suportaria viver sem você.- Choraminguei, nervosa.

O garoto então me olhou com mais um dos seus olhares sem expressão, tristes, reservados.

Suspirei, fitando o chão, lágrimas caiam lentamente pelo minha face.

-Não fique assim.- Dave sussurrou, afastando uma mecha de cabelo da minha face, tentando limpar as lágrimas que estavam no meu rosto.- Eu te amo mais que tudo, sabia? Não me faça sentir-me ainda mais mal ao vê-la chorar, pequena princesa.- Continuou ele, dando um beijo em minha face.

-Eu tenho medo de algo ruim acontecer. Porque tudo tem que ser assim?- Disse, tristonha.

-Sh... Acalme-se.- Pediu, abraçando novamente. –Eu prometo que vai ficar tudo bem.- Garantiu, pondo as mãos em meus cabelos.

Deitei minha face em seus ombros, ainda chorando. Agora eu entendia o que significava poder perder alguém, e estava desesperada.

De repente, fomos interrompidos pelo meu celular, que se encontrava na mesinha da sala, á tocar.

Separei do abraço, e dei um sorriso forçado, tentando parecer bem.

Corri em direção ao celular, limpando rapidamente as lágrimas do rosto e o atendendo.

-Alô?- Disse.

-Oi Lory, é a Rafa. A Bi mandou eu te avisar que vamos embora daqui essa tarde, então vamos aí se despedir. - Disse Rafaela, referindo-se á Bianca.

-Ah, tudo bem. - Assenti, esfregando os meus olhos cheios de pequenas lágrimas.- Entendi.

-Até mais tarde, fofinha. Kisses! –Falou a garota, usando seu típico linguajar de patricinha.

Desliguei então o celular, o jogando no sofá, logo sentando- me ainda preocupada com a ideia de poder perder Dave, isso me dava calafrios.

-Quem era? –O garoto quis saber.

-Só a Rafaela avisando que ela e o resto da galera vão embora daqui hoje. –Suspirei, dando de ombros.

-É uma boa chance de se divertir. –Dave opinou.

O olhei sem entender.

-Amigas, conversas.- Deu de ombros.

-Eu sou antisocial demais pra conversar com amigas e... Eles só vão dar uma passadinha para disser “tchau”.

-Precisa de alguma coisa pra se animar. - O garoto disse.

-Estou preocupada, Dave. Não dá! –Avisei, fitando o chão triste.

-Eu gosto do teu sorriso, não das suas lágrimas. –Sussurrou ele, puxando-me para fora do sofá, fazendo-me se levantar.

-O que foi? –Não entendi, logo querendo saber.

-Dance comigo!- Exclamou Dave, colocando suas mãos em minha cintura e se locomovendo pela sala.

-Mas não tem música...

-E isso importa? Vem!- Puxou-me para o centro da sala, logo dançando comigo.

-Você gosta de dançar, ein?- Brinquei, deixando o garoto me guiar.

-Uma lenta e romântica dança me tranquiliza, principalmente se for com você.- Sussurrou, continuando á dançar.

-Está tentando me alegrar, não é? –Parei tudo, o olhando.

-Talvez... –Dave respondeu, recomeçando a dança.

-E porque está fazendo isso?- Deitei em seu ombro, ainda se locomovendo junto ao garoto pela sala.

-Porque... –Dave começou á falar, puxando meu corpo mais para perto do seu. –Eu te amo?- Completou, dando-me um selinho.

Soltei um riso, e logo foi desenhado um sorriso em meus lábios, Dave me alegrava, me fazia sentir-se feliz.

-Eu também te amo. –O abracei forte, o garoto retribuiu.


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Notas finais do capítulo

E então, o cap de hoje foi bom? Como podem ter visto, mudei a capa da FanFic, espero que tenham curtido! (Eu sei que tá horrível, mas eu não sei fazer capas :/ ) E é só, até a próxima!