Highschool Dxd -- O Assassino Rubro escrita por Hisashi Aasa


Capítulo 4
Capítulo 3 – O despertar de Ddraig




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–-AAAAHHH!!!

Isao desperta com muito susto, e logo antes do despertador tocar seis horas e trinta minutos. Ele ficou respirando profundamente com a boca enquanto agarrava seu peito. Ele logo se sente frustrado.

–-Que desgraça...! –ele range os dentes. –Agora quando esses pesadelos vão começar a parar de me perturbar?!

Quando ele se descobriu, viu que novamente estava nu.

–-Outra vez?

Mas ele conseguiu escutar zonzos. Grunhidos fracos. E notou que a cama está quente o bastante para duas pessoas dormirem juntos. Ele até viu que no outro lado da cama tinha uma “montanha”. Provavelmente, pelo tamanho, não é de travesseiro.

E logo que ele descobriu, viu a ruiva com seus grandes peitos e corpo sendo parcialmente escondidos com o cabelo ruivo.

–-AAAAHHHH!!! –Novamente deu um escândalo. –RIAS?! WHOA!!!!

Ele caiu da cama, nu, e bateu a cabeça no piso de madeira resistente.

–-O que você está fazendo na minha casa?! –ele se recupera do tombo. –E ainda, por que você está nua?! Por que eu estou nu?! –ele cora violentamente e esconde suas partes íntimas.

Rias começou a se levantar da cama, sem se importar em esconder seus peitos. Ela se empreguiça erguendo os braços para cima enquanto grunhia e seus peitos balançavam, bem na frente de Isao. O loiro ficou envergonhado pela vista e decidiu bloquear.

–-Nossa! –Rias finalmente fala, mas ainda com um tom de preguiça. –Foi uma noite e tanto...

–-“Noite e tanto”? Como assim?! –ele ficou assustado.

–-Não se lembra? –ela dobra uma das pernas enquanto apoiava sua cabeça enquanto abraçava a perna dobrada.

–-Eu... –ele pensava, e se lembrou. –É isso! Aquele Templário foi morto por... uma lança que emite uma luz e que queima até a mim... –começou a dúvida. –E depois veio pessoas com asas negras e... Yuma...

–-Exatamente. E você ficou muito ferido depois de eu tê-los espantados.

–-Você? –ele ergue a cabeça para olhar para a Rias, mas depois de notar os peitos expostos dela, foi olhar para o outro lado. –Então era você... Eu sabia que reconheceria a sua voz. Mas diga-me... –ele agora ficou com um olhar de suspeitas.

–-Pode fazer qualquer pergunta, eu vou lhe responder todas.

Mas por um movimento inesperado, Isao partiu em cima da Rias violentamente, e ele ficou em cima dela, contato de olho para olho enquanto ele portava uma lâmina oculta no pulso direito com a lâmina para fora, mirando no pescoço dela.

–-Diga-me, agora, o que está acontecendo comigo! –agora, com uma expressão de zangado.

Ainda, Rias agarrou a lâmina e a desmembrou do bracelete. Depois, Rias inverteu as posições, imobilizando-o.

–-Calma... –ainda com a expressão de ousadia. –Até que você é bem violento, mas é necessário fazer tudo isso para a sua mestra?

–-Mestra?! Você não é a minha mestra! Não sou mestre de ninguém, só de mim mesmo! –ele se revolta.

Ele tenta revidar, mas sentiu uma forte dor no peito esquerdo que fez um berro de dor e ficou fora de ação, completamente dominado.

–-Como eu disse, você recebeu feridas sérias. Levou uma perfurada no seu pulmão esquerdo. –agora com um tom sério. –Tente se acalmar.

Então, ele fez o que a ruiva disse. Ele se acalmou, mas ainda sente a dor forte do seu pulmão. Ela saiu de cima dele, soltando-o.

–-Mas devemos ir à academia. –ela disse.

–-Tá bom... –disse o loiro, bufando.

Ele logo veste seu uniforme escolar, juntamente com o seu traje de Assassino, que parece estar intacto. E de onde ele pegou a sua lâmina oculta, ele viu seu equipamento espalhado pelo chão.

–-Como isso aconteceu? Tinham alguns rasgos da última vez que eu usei. –Isao estranhava.

E Rias, com uma demonstração, ela juntou a lâmina separada do bracelete e, num toque de magia, a lâmina foi consertada.

–-Eu posso reestruturar qualquer coisa. E foi com esse poder que eu pude fechar seus ferimentos. Mas não por completo. –ela explica.

–-...

–-E também... –ela se vira de costas. –Poderia me ajudar com o sutiã, por gentileza? –disse ela, segurando o sutiã.

–-...! –ele corou violentamente.

Mas mesmo assim, ele ajudou a prender o sutiã.

“Eu não gosto dela.”

Depois de um tempo, eles saíram de casa, apenas na entrada. Rias com a sua maleta, e Isao com a sua maleta mais a mochila com seus equipamentos de Assassino. O interessante é a casa ser diferente que o casarão. Mas esta seria a residência oficial de Isao, segundo o sistema de moradia da cidade.

–-Aqui é onde você mora. –ela disse. –Embora eu nunca veja algo de especial de como você é um lutador daquele jeito. Como fez isso? –ela ficou curiosa.

–-Não te interessa. –respondeu o loiro com rancor. –Agora me diga o que está havendo comigo.

–-Aqui não é um bom lugar. Podemos ter espiões por perto.

–-E onde você sugere?

–-No meu clube.

–-... OK...

Ambos foram para a Academia Kuoh. E logo quando chegaram aos portões, muitos ficaram chocados com o “impossível”. Vendo os dois andando juntos lado a lado, a mais bela aluna da academia que está no 3º ano, junto com o rapaz que tem um olhar assustador, porém sedutor, que está no 2º ano. Ainda mais que a cor dos cabelos de Rias e a cor dos olhos de Isao são extremamente combinantes para serem facilmente declarados como um casal, embora as garotas stalkers de Isao tiverem grandes ataques de ciúmes.

“AH!!! COMO ISSO ACONTECEU?!”

“OS DOIS ESTÃO JUNTOS!”

“Essa não... Será que... fizeram?!”

“EU QUE QUERIA TOMAR A VIRGINDADE DELE!!!”

–-“Virgindade”...? –Isao sussurrava.

–-Como eu falei ontem, você é muito popular que até querem arrancar um pedaço de ti. –Rias completou com uma mistura de sussurro com risos, enquanto Isao corava novamente.

E quando entraram para o hall de entrada, Rias se virou para Isao.

–-Depois das aulas, vá para o mesmo lugar onde você me viu pela primeira vez. Lá é o clube. –Rias.

–-E lá, você vai me contar TUDO o que sabe sobre o que está acontecendo? –Isao fez um olhar de “não confio em você”.

–-Sim. Cada detalhe. Bem, boa aula! –ela finalizou com um sorriso e se retira.

–-......

–-ISAAAAOOOOO!!!! –é o berro de Matsuda.

Logo pelo aviso, Isao se alertou e desviou de um murro voador de Matsuda e agarrou o braço dele, enquanto fez um meio-giro e esbarrou-o no chão, estendendo o braço do pervertido Loli, pronto para ser deslocado.

–-Ca... Calma! Você venceu! –ele implorava por misericórdia.

–-Nunca mais faça isso comigo, senão vou desloca-lo de verdade! –ele ficou irritado e largou o braço dele.

–-Caramba, para que serve toda essa violência? –Motohama.

–-Afinal, por que você está junto com a Rias Gremory? Significa que você não só gosta de peitão, mas que quer uma mulher mais experiente-

Antes de Matsuda terminar a frase, Isao aplicou um golpe de karatê tão forte na cabeça do Lolicon que o fez desmaiar.

–-AAAAHHH!!! MATSUDA!!! –Motohama entrou em pânico.

–-Ela me disse que queria falar comigo no clube, correto? Pois então, eu vou falar com ela hoje. –ele se retira do hall para ir até sua sala.

E logo quando as aulas vão, Isao ficou muito sonolento. Ele deve ter ficado muito exausto ontem à noite que ele deve não ter recobrado muita energia. Mas...

“Isao...”

A mesma voz misteriosa de antes.

“Isao. Consegue me ouvir?”

–-Quem... é? –ele pergunta.

“Eu estou dentro de ti.”

–-Dentro... de mim?

“Sim. Com a sua ressurreição, eu pude amadurecer mais com o seu espírito. Sua alma.”

–-Então... Quer dizer que a minha alma... é forte?

“Sim, mas não é absolutamente forte. Mas é poderosa. Com isso, eu consigo fornecer a nossa sincronia. Você está mais forte do que antes.”

–-Mas como...?

“A ruiva vai lhe falar.”

–-Eu não gosto dela...

“Querendo ou não, terá de obedecê-la por um tempo. E mais outra coisa.”

“Isao-kun?”

Isao logo acorda na sala de aula.

–-Isao-kun, você está bem? –disse a professora de Isao, Asahina Mirana.

–-Uh... Eu... –ele esfrega os olhos.

–-Não dormiu muito bem? Aqui na sala de aula, o propósito como professora é de eu passar o conhecimento aos meus alunos. Se você não estiver prestando atenção, não estou concluindo meu propósito.

–-Eu sei disso...

–-Mas se você se sente muito disperso, pode ir à enfermaria.

–-Tá...

Isao se levanta e se retira da sala. No seu caminho para a enfermaria, logo a angústia dele querer saber o que está acontecendo bateu em conflito em sua mente.

–-Que merda! –ele ficava cada vez mais agoniado.

Portanto, ele foi logo direto ao Clube de Pesquisas Ocultas para rever Rias.

–-Obviamente ela não estaria lá... Mas sinto que eu deveria ir de uma vez até lá.

Durou-se dez minutos para chegar até ali. A porta estava fechada. Mas quando ele agarrou a maçaneta, viu que estava destravada.

–-Provavelmente um membro chegou mais cedo... E pensando bem...

Ele até tinha se esquecido de que agora era o último turno de hoje, portanto, não teriam problemas se ele for declarado “sumido”. Mesmo assim, ele abriu a porta.

Ele avistou uma garota de peitos grandes com cabelo preto e longo.

–-Ah, olá, Isao-kun! –ela fazia uma expressão de boazinha. –Pode entrar, não tem problema!

Enquanto ela fazia um gesto de chamar Isao para dentro, ele obedeceu à linguagem corporal.

–-Eu... –ele disse um pouco nervoso. –Eu queria logo me encontrar com Rias Gremory. Mas eu temo que ela ainda não esteja aqui.

–-Ah, você decidiu vir aqui mais cedo... Deve estar muito nervoso, eu entendo. –ela fazia risos fracos.

–-Er... Sim, uh... –ele hesitava em concluir. –Como você se chamava mesmo? Hime...?

–-Himejima Akeno. Muito prazer, Akurosu Isao-kun. –ela fazia uma reverência ao loiro.

Mas enquanto ela fazia a reverência, a gravidade fez com que mostrasse a grandeza de seus peitos que parecem serem iguais da ruiva da Rias. Isao ficou muito corado e com os seus olhos muito fixos aos peitos de Akeno, junto com a expressão de bela senhorita dela. Ele acabou desviando o olhar.

–-Ah... –ela notou a imaginação de Isao. –Você deve estar se perguntando, “Uau, ela é tão bonita!” –e voltou com a risada bonita.

–-E-Ei!!! –ele ficou irritado e voltou a olhar para Akeno.

Depois disso, os dois foram para o segundo andar, onde é uma sala de chá que, pelo pensamento de Isao, seria quando o clube decide fazer uma pausa.

–-Eu até já tinha preparado um chá enquanto Rias não estivesse aqui. Que tal você tomar junto comigo? –Akeno convidava o loiro.

–-Uh... OK. Eu... aceito o convite... –ele novamente corava.

Ambos tomam o chá, até que Isao começou a fazer algumas perguntas.

–-Akeno, quando você conheceu Rias Gremory? –Isao.

–-Bem... Eu acho que seria melhor eu não falar sobre isso... –Akeno foi fazendo uma cara de tristeza.

–-Por quê?

–-Não sei se eu estou pronta para falar sobre isso.

–-... –ele logo pensa um pouco. –Sim... Melhor eu deixar de lado. Vou respeitar sua privacidade.

Mesmo assim, ela fez uma expressão feliz no final.

–-O que foi?! –ele logo corava novamente. –Não é normal nós termos passados obscuros que não queremos contar?!

–-Para um Assassino, você é bonito quando cora. –faz gestos de fofura.

E novamente Isao ficava irritado. E de repente o relógio antigo que Isao não quis notar bateu na hora do dia terminar.

–-Eu vou buscar os meus pertences. –ele se levanta do sofá.

–-Não precisa. A senhorita Rias até mandou Kiba Yuuto guiar-lhe. Se ele souber que você se retirou da sala, ele chegará com todos seus pertences. Até suas armas.

–-Só espero que ninguém pense em abrir a minha bolsa... –ele volta a sentar.

E de repente, a porta se abriu. Apareceu a ruiva da Rias Gremory. Finalmente.

–-Rias Gremory... –ele sussurrava.

E seguindo dela, interveio Kiba Yuuto, com os pertences de Isao.

–-Aqui. –Yuto posicionou a mochila e a bolsa [que contém o equipamento de Assassino de Isao] na mesa. –Você até que é bem armado, Akurosu-kun. –ainda fez a cara de contente que Isao começa a ficar cada vez mais irritado com o de cabelos esbranquiçados.

E mais uma garota entra na sala. Ela tem cabelos brancos e olhos amarelos, e tem um peitoral muito pequeno, e ainda é baixa e muito jovem, e a expressão dela é muito fechada, mas não chega a ser mais fechada que a de Isao. Ela seria uma aluna do primeiro ano.

–-Até tem mais uma? –Isao. –Quem seria você?

–-Toujou Koneko. –a dos cabelos brancos responde. –Nós nunca nos conhecemos, portanto, prazer em conhecê-lo, Akurosu-senpai. –ela se reverencia perante Isao.

–-Bem, agora que você já conhece todos... –disse Rias.

–-Só para vocês terem em mente, eu não pretendo me juntar a seu clube. –lança um olhar frio.

–-Mesmo assim, uma hora você vai se juntar. –Akeno, toda calma e segurando a xícara com o dedo.

Todos agora sentam nos sofás. E Isao parece mais impaciente.

–-Direto ao assunto, o que está acontecendo comigo? E é melhor você não zoar de mim! –Isao franziu os olhos.

–-Muito bem... Quer saber? –Rias fala com total confiança.

Teve um momento de silêncio na sala, até que Rias abriu a boca.

–-Qual era a sua lembrança, antes de “morrer”?

–-Minha lembrança...? –ele se lembra da Yuma –Raynara—ter brincado com o loiro e depois estar prestes a perder a vida. Ele ficou em silêncio.

–-Saiba que quem salvou a sua vida foi eu. Mas que na verdade eu o reencarnei... como um demônio. –ela fez um tom dramático.

–-De... “Demônio”?! –ele ficou surpreso. –Mas como assim?! Eu sou um demônio agora?! –ele começou a aumentar a voz com desaprovação.

–-Sinto muito, mas era a única maneira de te manter vivo. –de repente, Rias fez uma expressão de desgosto.

–-...... –ele apoiou sua face na sua palma. –Eu até me lembro daqueles de asas negras falarem que me tornei um de vocês... Mas eu não acreditava neles. Porque eu nem acreditava nessa história de demônios e anjos, como se fosse uma conversa fiada. Apenas simbolizando entre virtude e pecado do ser humano. E muitas das vezes, todos me chamavam de demônio cada vez quando eu saio para assassinar meus alvos. Mas às vezes, um demônio pode salvar pessoas. Porém, um demônio de verdade é outra história.

–-Você pode até ser chamado de demônio mesmo que você mata a alguém, e alguém que vai privilegiando as pessoas.

–-Que na verdade eles só querem controla-las. É meu dever como Assassino impedir essas peças dos Templários. Mesmo sendo chamado de demônio, eu nunca esquecerei o que meus Mentores me diziam. “Nós trabalhamos nas trevas para servir a luz. Somos os Assassinos. Nada é verdade, tudo é permitido.” Só estou fazendo um grande sacrifício para um bem maior, e eu já estava disposto a fazer isso há cinco anos. –ele dizia tudo isso enquanto estava com a cabeça abaixada. –Mas eu me tornando um demônio de verdade... Isso é exagerado!

–-Mas não teve jeito. Você queria continuar vivendo, não é isso?

–-...Sim... Mas não assim... –ele olha para Rias ainda surpreso.

–-Então terá de viver assim. E lembrando que você é meu escravo a partir de ontem.

–-“Escravo”?! –ele ficou com um olhar de irritado. –Nem fodendo!

Todos estão surpresos com a reação do loiro.

–-Posso até ter sobrevivido por sua causa, mas ser seu escravo, eu nego em ser um!

–-É assim que você me agradece? Por eu ter salvado a sua vida? –Rias ficou com um olhar de desconfortada. –Pensei que os Assassinos têm honra de retribuir àqueles que os ajudam. E você não sabe como se defender deles apropriadamente.

–-Os... Os asas negras? –ainda com a expressão de irritado.

–-Note que as suas armas não têm bastante efeito contra eles. E vai precisar de uma arma que está dentro de ti. –ela aponta no peito de Isao.

–-Dentro... de mim? –ele já faz ideia do que ela está falando.

–-Sim. –ela volta a sorrir. –Precisará dessa arma a partir de agora, mas você não sabe como despertá-la. Como vai conseguir derrotar os Anjos Caídos?

Isao hesitava em dizer ou protestar mais alguma coisa, e lembrando o que a voz disse: “A ruiva vai lhe falar. Querendo ou não, terá de obedecê-la por um tempo.”

–-... –Isao respirava profundamente e parou de ficar irritado, apenas com um olhar fechado. –Tudo bem, mas por uma condição. Deixe-me ter pelo menos alguma liberdade.

–-Não se preocupe. Nem estou pensando em fazer coisas pervertidas com você. –ela sussurrava com risos.

O loiro corou violentamente e voltou a ficar irritado.

–-Ora, ora, coisas pervertidas... –Akeno também sussurrava, mas com perversão.

–-Senhorita Rias... Era necessário falar isso para ele? –Yuuto disse com expressão de bobeado.

–-Não gosto de coisas pervertidas. –Koneko dizia com calma.

Depois do momento de Isao ter o rosto todo rubro, voltaram ao que importa.

–-Bem, como você deve saber agora, você me pertence. E como eu sou boazinha, vou te conceder alguma liberdade. Mas que, na verdade, você não será meu escravo, mas sim meu... discípulo, digamos. –disse Rias.

–-Discípulo... –ele segurou o queixo, pensando. –É, não tem jeito.

–-Afinal, sabia que você também pode adquirir seus próprios escravos?

–-Eu também?

–-Sim, mas, como você é um recém-criado demônio, você é um baixa classe, e você só poderá ter seus escravos quando atingir a classe alta.

–-Portanto eu não posso... Mas eu não quero, mesmo assim.

–-Mas, no entanto... –ela continuou. –Você tem permissão especial para adquirir seus próprios escravos.

–-Por quê? –ele ficou surpreso.

–-Permita-me mostrar, Akurosu-kun. –disse Akeno.

Ela mostrou uma criatura morcego fofa que, quando ela a largou, e no chão ela pousou, ela mudou de forma para uma mulher que Isao familiarizou-se. Era a mulher vestida de empregada doméstica que entregou o panfleto com um círculo no verso.

–-Então vocês estavam me observando por todo esse tempo.

–-Nem todo o tempo. –disse a morena peituda. –Como pode ver, apesar de você revelar sua natureza como um Assassino, mesmo com nossas criaturas servas, mal conseguimos calcular aonde você vai, mas as suas habilidades de luta são formidáveis, e consegue calcular com bastante precisão os seus oponentes. Mas o observamos que você conseguia liderar um pequeno grupo e conseguiu executar seus inimigos sem que falte alguém.

–-Por isso mesmo? Porque eu consigo ser um Mentor? –o loiro chegou à conclusão.

–-Sim. Somente por uma condição, que seria realizar outros contratos de assassinato dos demônios. –Rias completou.

–-E como seriam?

–-Quando você conseguir juntar a sua “Irmandade”, vou lhe mostrar.

–-Certo... E quando eu começo?

–-Daqui a pouco. Mas antes, vamos fazer com que você desperte a sua “Sacred Gear”.

–-“”Sacred Gear”?

–-A arma que habita dentro do seu corpo.

–-Agora que você falou isso... Eu escuto uma voz dentro da minha mente. Não sei quem é.

–-Provavelmente é o Ddraig.

–-Ddraig?

–-Um dos dois Dragões Celestiais. Dois poderosos dragões criados pelo “Grande Vermelho”, o Dragão dos Dragões. Para você ter alguma ideia de como você é declarado uma ameaça para os Anjos Caídos, o dragão que habita dentro de você pode ter o poder de até destruir os Grandes Demônios e, se possível, até Deus.

–-Quer dizer que... Eu sou uma arma letal em escala universal? –ele fica espantado.

–-Sim, mas não está maduro o suficiente. Por isso que vou te treinar. –ela terminou com um sorriso.

–-E como eu vou invocar essa minha Sacred Gear? –ele estende seu braço esquerdo e olha para o mesmo.

–-Qual a sua lembrança mais forte?

–-Lembrança? Eu... –ele permanecia em silêncio. –Eu não sei...

–-Precisa de uma lembrança forte para despertar sua arma.

–-E eu não tenho uma... –ele aperta a mão.

–-Com o tempo você conseguirá. Basta ter paciência. –olha para o relógio e o sol desapareceu, restando a lua. –Bem, está na hora.

Akeno agora está carregando uma pequena pilha de panfletos, os mesmos que Isao tinha um antes de ser morto.

–-Aqui estão os panfletos, Akurosu-kun. –entrega para Isao uma bolsa contendo os panfletos. –E também que já encontramos quinze pessoas que podem estar interessadas em participar. Aqui a lista dos endereços das mesmas. –entrega um papel dobrado várias vezes.

–-Já têm? Que conveniente... –ele guarda o papel no bolso de trás e posiciona a bolsa na mesa baixa da sala. –E também, se eu não quiser ser reconhecido, eu preciso usar o meu traje.

Ele abriu o zíper da mala grande e revelou os seus equipamentos de Assassino. O roupão branco estava ao lado das armas do loiro. O que tem mais dentro são os braceletes, cintos de facas para arremessar, as espadas finas, pistolas de calibre 9mm, munição 9mm, munição exclusiva para as pistolas portáteis, um cinto com bolsas e com um símbolo parecendo um “A”, granadas de fumaça e de pressão e uma faixa vermelha.

Ele se equipou com tudo isso nos seus devidos lugares. Ele tira o paletó de estudante, revelando das suas mãos as suas lâminas e pistolas abaixo do braço dele e a primeira coisa que ele faz foi fixar os braceletes dos equipamentos de faca e pistola nos seus braços. Depois ele veste seu roupão e amarra na cintura a faixa vermelha. Em cima da faixa, ele prende o cinto com o símbolo dos Assassinos e começa a guardar nas bolsas do cinto as granadas e a munição das pistolas. Em seguida, prendeu as espadas embainhadas no cinto e guarda nas costas da pélvis as pistolas.

–-Sei que não vai adiantar, mas é que eu não quero perder essa minha tradição. –Isao fala de forma calma.

–-Uau... Você parece outra pessoa! –Akeno ficou surpresa.

–-Incrível, eu até tenho medo de você, e muito... –Yuuto até ficou um pouco nervoso.

–-Isso é a sua cara. –Koneko.

O Assassino recolheu a bolsa e ele se dirija para a janela.

–-Calma, Isao... –Rias interveio.

–-O que foi agora?

–-Quero introduzi-lo um jeito de fazer as coisas mais rápidas.

Ela até fez um gesto para Isao voltar.

–-Fique ali. –a ruiva aponta num lugar vazio.

Isao obedece e ele só fica parado.

–-Você já ouviu falar algo sobre “Tele transporte”? –ela disse.

–-Bom, sim... –disse Isao, com dúvida.

E do nada, um círculo de luz vermelha aparece sobre os pés do loiro, surpreendendo-o.

–-Assim será mais fácil terminar o trabalho. –disse Rias.

–-Não é tão convencional, mas eu vou testar! –falou o loiro.

Mas o círculo sumiu e o Assassino ainda estava na sala.

–-O quê? –ele disse com um olhar meio torto.

–-Parece que ele precisa aprender como funciona o “Salto”. –disse Koneko.

–-Ah... –Isao ficou muito desajeitado. –Se é assim, terei de fazer do velho jeito.

Ele agora foi para a janela que deveria estar prestes a saltar para fora do clube. Ele abre a janela e saltou para fora.

Quando olhou para trás, de onde ele saltou, foi na mesma posição que viu Rias Gremory pela primeira vez. E Rias, que apareceu na janela, toda sorridente.

–-Boa lembrança, não é mesmo? –disse a ruiva.

–-Para mim é mais um “Dèjá vi”. –disse o loiro com um tom irônico.

Os demais ouviram, e quem acabou dando altíssimas gargalhadas foi a Akeno. Isao até consegue ouvi-la naquela distância.

Isao agora partiu, escondendo seu rosto pela sombra do capuz.

Depois de cinco minutos saltando em telhados das casas, ele “flutua” com a graciosidade de um pássaro, recebendo o brilho da lua cheia, e a luz da lua reflete o vermelho dos seus olhos, tornando o loiro parecer um predador perigoso ao extremo, mesmo que seu rosto esteja coberto pelas sombras do capuz.

De casa em casa, ele estampa os panfletos nas portas de entrada de cada casa que o bilhete da Akeno pediu. Mas o último...

Quando ele foi colocar na porta, a porta de repente abre e...

–-Ah... –Isao ficou espantado. –Professora Asahina?!

–-Huh?! –a professora loira peituda de olhos azuis notou o rubro escondido na sombra. –Isao?! –ela fez um pequeno grito. –E essas roupas...!

Os dois ficaram em um silêncio completo, mas com o grito...

–-Isao?! Aqui?! –uma voz de uma garota, e esta está correndo para onde os dois estão. –Ah! Akurosu-kun! Finalmente você resolveu se confessar perante a mim... –ela disse com um tom de ousadia sensual.

As duas senhoritas estavam de pijamas. A professora estava com um pijama de cor amarela, enquanto a outra estava com um de cor vermelha, representando sua obsessão a Isao, diante da cor rubra de seus olhos sedutores e ameaçadores.

–-Não... –ele notou a garota parecida com a professora. –Não é isso! Eu só vim estampar isso! –mostrou o panfleto.

–-Neru-chan, acalme-se... –a professora revelando-se ser mãe da Neru a manda ficar quieta. –Mas... –ela voltou a focar no Isao. –Uh... Não quer entrar?

–-... –ele pensa. –Já que é meu último panfleto... Eu acho que... –ele hesitava. –Eu acho que não tem problema.

Então, Isao acabou aceitando o convite e entrou na casa. Depois, a professora até lacrou a porta para não entrarem estranhos. Depois Isao tirou o capuz, revelando seu belo rosto jovem, e soltando seus longos cabelos loiros, e seus olhos rubros pararam de emitir o brilho.

Enquanto a professora preparava um chá com bolachas, Neru e Isao estavam juntos, conversando. Neru conseguiu identificar que aquele panfleto era do Clube de Pesquisas Ocultas da Academia Kuoh.

–-Decidiu se juntar ao grupo daquela monstra peituda ruiva? –Neru disse com um descontentamento muito grande.

–-Mais ou menos. –disse Isao, bufando. –Está mais para que aquela garota Gremory queira que eu prestasse serviços para ela. Só espero que ela não seja muito aproveitadora.

–-E também...! E também......! –ela treme as mãos, visando querer romper o panfleto. –E TAMBÉM COM O RISCO DE EU NÃO TER A SUA VIRGINDADE!!!!

Com esse ataque de raiva, Isao, num vulto, arrancou o panfleto das mãos da Neru. Depois, ela encara Isao e parte para cima dele, mas não o derruba. E então, Neru tentava tirar as roupas de Isao, mas o mesmo a impede com eficiência.

–-Ei, o que está fazendo?! –disse o de olhos rubros, envergonhado.

–-Não deixarei que ela tome a sua virgindade...!!! Será eu!! –disse ela, com desespero.

Mas após refletir a palavra “virgindade”, ele já se lembrava do que a Raynara fez com ele, e acabou dominando Neru, deixando-a no chão, enquanto ele estava em cima dela.

–-Ah...! –Isao.

–-... –Neru, envergonhada. –Mas... Seja gentil comigo... –ela vira a visão para o lado.

–-Não vão fazer isso sem camisinha! –a professora retornou nervosa, e com o lanche noturno.

Isao imediatamente sai de cima da Neru, espantado.

Os três voltaram a se sentar e apreciar o lanche. E quando terminaram...

–-Então... Você é o “Assassino Rubro”... –disse a professora.

–-Professora, eu... –ele foi interrompido.

–-Não precisa dessa formalidade fora da escola. Chame-me de Mirana. –ela deu um sorriso.

–-Comigo também! Pode-me chamar de “esposa sexual”! –interveio Neru, mas levou uma bronca da mãe.

–-Ah... Mirana... Eu... –Isao está meio nervoso.

–-Tudo bem. Eu já entendi. Quer lamentar a morte daquele meu marido. –Mirana sorriu.

–-Mas você está arrependida? Por ter feito um contrato comigo? Sem você saber que era eu? –disse o Assassino.

–-Mas eu tive de fazer isso. –ela continua olhando para Isao.

–-Você... tem medo de mim... Não tem?

–-Claro que não! Porque você é meu melhor aluno, tem um bom desempenho, e até protege os mais necessitados! –ela ainda ficava carente. –Eu entendo o que você faz o que os outros não vêm é algo intolerável. Mas eu entendi outra coisa, porque você faz isso para melhorar a vida das pessoas.

–-Com o sangue das vítimas correndo pelas minhas mãos... –ele disse com triste ironia. –Por isso que eu nunca terei a paz, enquanto eu faço as outras pessoas terem a paz, sem saber que fui eu que as fiz pensarem por elas mesmas. Uma ironia... Terrível ironia...

–-Mas nunca se esqueça do propósito do por que você faz isso. –ela toca com a ponta do dedo o nariz de Isao, fazendo-o corar. –Você faz para que as pessoas seguem um futuro que elas querem, embora seja difícil unifica-las, mas é assim que o ser humano é, pois ele deve enfrentar esse desafio. Lembre-se das coisas boas que aconteceu. Quando era uma criancinha. O mesmo pode ter acontecido com o passado, e mesmo assim, passado é passado, só lembre-se o que foi bom para você.

Isao ficou sem palavras, somente uma cara de espantado, depois ele tem um estado de depressão, desanimado.

–-Eu... –ele pensa um pouco, mas ele se levanta. –Eu tenho que ir. Não posso deixar a “Vossa Alteza” ruiva esperando.

Ela sorriu, mas Neru bufou.

–-Uh... Neru... –Isao.

–-Sim...? –Neru.

–-Ela não fará aquelas coisas que você está pensando. Era esse o combinado, pelo menos para que eu tenha alguma liberdade. –ele deu um sorriso mal feito.

–-Tomara! Senão eu a mato! –ela ficou com raiva.

Mirana deu gargalhadas.

–-Essas jovens estão mesmo com ciúmes da Rias... –disse Mirana.

Então, Isao colocou o capuz novamente e deixa o panfleto com Mirana, senão Neru faria em pedaços. Ele se despede com cortesia e sai da casa das duas. Ele vai ao seu caminho de volta à academia, enquanto ele refletia sobre a conversa.

–-“Lembranças de quando eu era uma criança”...

Ele escala nas casas e salta delas depois de uma boa distância da casa da professora. Mas logo quando ele está prestes a dar o primeiro salto, ele saltou baixo para a rua. Ele olhou no teto onde estava e viu uma lança de luz fincada na telha. Logo vieram vinte Anjos Caídos, e uma mulher está no comando.

–-Vocês não se cansam mesmo? –disse Isao, olhando para cima.

Ele viu que oito deles estavam voando, enquanto o restante está em terra.

–-Você se lembra de mim naquele prédio? –ela retirou os óculos. –Aquela que você apanhou enquanto escapava.

–-Lembro. Doeu tanto aquele chute? –Isao.

–-Desta vez, quem vai aplicar será eu, antes de você morrer!

Os Anjos Caídos conjuram as suas lanças e arremessam contra Isao, mas agora que compreendeu a situação, NENHUMA o atingiu. Esquivou-se na frontal, para a direita, depois fez desempenho de esquivas acrobáticas, até cinco saltos mortais para trás.

–-Não o deixem fugir! –a mulher ordenou.

Agora os Anjos começam a aplicar combate a curta distância. Dois deles partiram planando do chão com suas asas contra Isao. Tentaram aplicar estocadas em ambos os lados, mas Isao conseguiu ser mais rápido e fez um pequeno salto, tirando as pernas do chão e aplicou chutes nos rostos dos peões, jogando-os contra as paredes das residências.

–-Agora sim! –o loiro sorriu e esfregou a testa.

Mais cinco agora vão arremessando as lanças contra Isao pelo ar. O impressionante dele não desviar, e sim ricochetear usando movimentos rápidos de seus membros. No entanto, suas mãos e seus pés sofreram leves queimaduras, mas o suficiente para ele não reclamar.

–-O quê?! –a líder ficou surpresa.

–-Eu me lembro da Yuma ter dito que eu já estou começando a sincronia com esse tal de “Ddraig”, e que eu morreria lentamente, correto? Assim eu tenho um corpo mais resistente que o normal. Portanto, usarei essa vantagem para que vocês jamais me acertassem! –volta a focar numa posição de artes marciais.

–-Maldito...! Mesmo você sendo um demônio, você tem fraqueza mortífera contra Luz, mas isso não afeta o seu corpo... –ela ficou rangendo os dentes de tanta raiva.

Isao, num vulto, ele pulou e parou onde estavam os cinco anjos que ficavam arremessando as lanças. Os cinco ficaram surpreendidos com a velocidade do loiro, e o mesmo puxa algo debaixo de seu roupão de Assassino.

–-E eu descobri outra coisa! –ele disse.

Ele fez outro vulto. Logo quando tirou a mão de dentro do roupão, facas foram fincadas profundamente nos troncos dos cinco alvos de Isao. Eles sentiram tanta dor que acabaram despencando do ar, caindo diretamente até o chão.

–-Merda! –a líder ficou espantada com o que aconteceu.

–-Eu ganhei mais momento de força [torque] nos meus movimentos, assim, até mesmo com uma faca de cozinha consigo quebrar seus ossos! –ele concluiu. –Assim eu não vou precisar das minhas pistolas, e eu tenho mais facas sobrando! –preparou mais oito facas entre os dedos para arremessar.

Os Anjos fizeram um grito de guerra e partiram para cima do Isao, logo no meio do ar. Mais cinco tentaram arremessar as suas lanças de luz, mas o loiro foi mais ágil, e desta vez, fincou nas asas deles, despencando-os dos ares. E logo na descida, o loiro se armou com duas facas que foram desmembradas de suas Hidden Blades, caiu feito um míssil e fez impacto com um deles, rachando o chão e com a faca da mão direita penetrada no meio do peito de um Anjo despencado. Ele saiu de cima dele rapidamente.

Ele se prepara para mais um confronto, fazendo outra posição de luta. Os outros Anjos que caíram se levantaram e correram para desferir outro golpe em Isao com as lanças. E um por um, o loiro nocauteou os quatro.

O primeiro foi que tentou espetar a lança no peito dele, mas o Assassino desviou e desarmou-o batendo com um golpe de caratê na articulação da mão do Anjo. Depois aplica outro golpe, desta vez no meio da cara e em seguida, estocou várias vezes com suas duas facas no torso dele, e finalizando com um salto, fazendo uma chave de braço na cabeça do Anjo, e colide no chão usando a cabeça do Anjo como amortecedor, quebrando cada vez mais o chão.

Outro parte para o ataque, desta vez, mirando em qualquer lugar do corpo do Assassino. O loiro desviou rolando o corpo para a esquerda e aplica uma chave de perna no braço do Anjo segurando a lança, e o derruba no chão. Depois Isao aplica vários chutes nas costelas da direita do Anjo e finaliza ao deslocar o braço do Anjo, agoniando-o de dor. E Isao ficou em cima deste.

Os dois ficaram espantados de como ele luta e o Assassino faz posição de “Manda ver! Vem os dois ao mesmo tempo, se puderem!” Os dois partiram sem pensar, já cegamente mirando com a lança. Isao puxou as duas espadas e decidiu partir para cima deles também. Na hora da colisão, Isao fez uma rasteira antes dos dois desferirem nele, e foi muito rápido que nem perceberam o movimento do loiro. O Assassino aplicou uma rasteira giratória em um dos Anjos e fez uma estocada, penetrando dentro do alvo. A espada, por impressionante que seja, conseguiu perfurar o corpo que a lâmina até saiu pelo outro lado. E outra vez Isao puxou a espada e, com o momento de ataque surpresa do inimigo, ele agarrou as duas mãos dele e fincou a espada no mesmo local, “crucificando-o”.

O outro também ficou surpreendido, então, somente para um pouco que aquecimento, Isao embainha a espada da sua mão esquerda e desfere uma rajada furiosa de golpes de artes marciais. Um chute meia-lua na costela, três socos-gancho na cara, agarra o oponente pelos ombros e desfere cinco joelhadas na barriga, mais um chute ponta pé no queixo enquanto o largava, seguindo de um chute rasteiro, fazendo o Anjo atordoado despencar no ar, e o loiro finaliza com um “mergulho” com um salto mortal para frente e acerta o Anjo na barriga, bem na hora dele ter finalmente ter caído no chão.

Ele se levanta, e viu que a líder foi forçada a enfrenta-lo diretamente.

–-Não vai se achando que matou os meus peões! Anjos Caídos não morrem apenas com isso que você tem. –declara ela.

–-Ela tem razão... –Isao pensava. –Sem a minha Sacred Gear, é complicado de revidar... –ele agarra seu braço esquerdo.

Ele viu que, mesmo depois de desferir todos aqueles golpes nos Anjos, eles ainda continuam vivos. Vivos, mas atordoados com a dor que o loiro infligiu neles.

A líder partiu contra Isao com a lança na mão. E quando colidiu com o Assassino, Isao parou o ataque agarrando o braço dela que estava segurando a lança. Ele a puxa e aplica uma cotovelada no meio dos peitos dela, seguindo de uma rajada de chutes. Os dois primeiros chutes atingiram nas costelas, assim ela larga a lança, tornando seguro para continuar a rajada de chutes. Ele começa a desferir outra rajada de golpes, socos, golpes de caratê e chutes, deixando-a cada vez mais atordoada.

E ele finaliza com outra rajada de golpes. Aplicou um chute na cara dela, fazendo-a a uma meia-volta, aplica outro chute que a vira de volta de frente a Isao, um chute rasteiro, destavez a fez fazer piruetas no meio do ar, e o loiro finaliza, forçando o punho esquerdo. Mas quando o apertou, ele sentiu como se a energia concentrasse em todo o seu braço esquerdo, no entanto, ele continuou a aplicar um soco na cara da líder, fazendo-a raspando do chão por cinquenta metros.

–-Mas o que foi isso? –Isao pensou. –Eu senti uma enorme vibração no meu braço. –ele visiona seu braço esquerdo.

A líder, então, levantou-se com dificuldade, mas com agressividade, e com um olhar de zangada, mas muito zangada.

–-Maldito...!

Ela ficou de pé e segurando a parte direita do rosto, e ela notou que até seu olho ela não consegue mais enxergar, e ficou sangrando diante do impacto do punho.

–-SEU FILHO DA PUTA DE SATÃ!!! –ela gritou com desgraça. –VOU TE MATAR DE QUE JEITO QUE FOR!!! [Nota do Autor: Isso foi forte para vocês?].

Mais trinta Anjos caídos voaram para os céus, já com as suas lanças, mas que estas estão mais grossas, preparados para arremessar. Enquanto os dez que Isao nocauteou voltaram à ação, mas ainda com muita exaustão. O restante [dez] decidiu entrar na ação, conjurando mais lanças. Isao está totalmente cercado, e percebe que vai ser acertado em cheio.

–-E agora...? –o loiro está preocupado com si mesmo.

“Lembre-se.”

A voz outra vez dentro dele. O Ddraig.

“Lembre-se sempre. Por que você está vivo? Por que você vive?”

–-Do por que eu vivo... –ele fecha os olhos.

...

“Isao-chan!” Uma voz de uma mulher.

“Ei, Isao! Venha aqui!” Outra de um homem.

Um casal de um homem pálido com um cabelo um pouco idêntico de Isao, só que preto, e olhos castanhos, ao lado de uma linda mulher de cabelos loiros e longos, juntamente com olhos rubros. Eles estavam estendendo a mão para a direção de Isao.

–-Pai... Mãe... –ele estava com os olhos arregalados quando lembrou as imagens de seus pais.

“Papa! Mama!” Uma voz infantil que Isao perfeitamente reconhece.

Uma criança que é bastante idêntica que Isao, cabelos curtos e loiros com olhos rubros, correu para os seus pais.

“O que foi?” Isao-chan disse.

“É uma surpresa. Então feche bem os seus olhos.” Disse a mãe.

Isao-chan obedeceu, tampando seus olhos com as pequenas mãos. Depois de avançarem alguns passos, eles pediram para que ele descobrisse os olhos, e viu que era uma festa de aniversário. Era uma surpresa. Era na época quando ele estava completando seus sete anos.

E lá estava uma bonitinha criança loira de olhos castanhos.

–-Akia?! –Isao reconheceu-a perfeitamente.

Os pais até apresentaram uma história que eles inventaram. Mas na época, Isao-chan não sabia que era inventada.

“Um herói de olhos vermelhos?” Disse Isao-chan.

“Isso. Ele é um bravo guerreiro que, apesar de ter uma aparência assustadora, por conta dos seus olhos rubros, mas quando se aproximam dele gentilmente, ele retribui com carinho as pessoas que o respeitam. E com esse respeito, ele devolve com mais respeito.” Disse a mãe.

“E eu posso ser esse herói? Assim eu vou poder salvar Akia-chan!” Isao-chan sorriu.

“Sim!” A mãe também retribuiu com um sorriso.

...

“São essas as lembranças... As que restaram para me deixar feliz...

Faz muito tempo que eu as ignorei desde aquele dia... Há três anos...

E agora... Vou reviver isso tudo, para que assim eu viva cada vez mais!

Pela Akia! Pelos meus pais! Pela Irmandade!”

Sua mente toda concentrada num único ponto, Isao abriu os olhos e arderam com um brilho intenso jamais visto antes e soltou um berro.

Simultaneamente, os 50 Anjos arremessaram as suas lanças grossas contra Isao. O loiro levantou o braço esquerdo, e da mão surgiu uma aura intensa que vai engolindo o braço do garoto. Causou uma grande faísca que eliminou todas as lanças que foram jogadas contra ele.

–-Não... –disse a líder com o olho arregalado. –MERDA!!! ELE FINALMENTE DESPERTOU!!!

Ainda que uma aura cause uma ventania em volta de Isao, o braço esquerdo dele mudou totalmente, como se fosse uma carapaça de um dragão vermelho, e, na parte da mão, tinha uma esfera verde que brilhava de acordo com o estado do garoto.

–-Esta é... A minha Sacred Gear... –murmurava Isao enquanto observava seu braço transformado.

–-Agora eu lhe dou este poder. –disse a voz do chamado Ddraig. –Use-o para o que você acredita, mesmo se você for um demônio. Nunca se esqueça do por que você vive.

E debaixo do braço, apareceu uma lâmina que assemelha a função da Hidden Blade, e viu também que o bracelete quebrou devido à mudança de forma de seu braço.

–-MATEM-NO!!! –a líder gritava com desespero.

Os Anjos lançaram outra vez as suas lanças contra Isao. Logo que teve contato com uma das lanças, tocou-a com sua lâmina e, num vulto que fez com seu braço, as demais tiveram suas trajetórias mudadas ou impedidas. Por um tempo, as lanças desapareceram.

Os inimigos de Isao tremeram diante dele. Mesmo assim, foram partir para cima dele com as lanças nas mãos, tentando desferir algum golpe nele.

O primeiro tentou acertá-lo horizontalmente, e Isao quebrou a lança com a sua nova arma e apunhalou o Anjo com a lâmina, e ao mesmo tempo socando-o pelo peito, que assim finalmente matou um Anjo Caído.

–-Merda...! –a líder, ainda furiosa. –JOREM O SANGUE DELE!!! ESQUARTEJAM-NO!!! MATEM-NO AGORA!!! –berrou com as palavras com mais rancor.

Dez vão atacar Isao diretamente com as lanças. E quando estão numa boa distância, arremessaram as lanças contra o garoto e ele as desviou com total perfeição. Uma grande oportunidade para fazer um movimento fantasmagórico, golpeando os dez sem que eles percebam. Depois do vulto, os dez Anjos tiveram seus sangues jorrados no campo de batalha, enquanto Isao sacude a sua nova lâmina, jogando sangue no chão.

A líder, desta vez fazendo outro rugido de raiva, conjurou mais outra lança e os demais 39 fizeram o mesmo. Foram arremessar as lanças contra o loiro.

Simultaneamente, o braço de Isao se moveu sozinho, apontando para os Anjos.

–-Vou lhe dar mais poder. –disse Ddraig.

E do braço conjurou uma pequena esfera vermelha. Isao percebe que vai ser disparada contra os Anjos.

–-Mas isso será o suficiente? –disse Isao.

No disparo, no entanto, foi uma imensa rajada que desintegrou as lanças, e por fim, em direção aos Anjos Caídos que estavam voando. Eram 19, e o loiro os exterminou com um único tiro, mas foi tanta energia gasta que o deixou muito exausto, mas ainda consegue continuar a luta em seu favor em corpo-a-corpo.

O restante foi atacar cegamente, aterrorizados com o tamanho de poder que Isao libertou. Mas Isao decidiu fazer outro disparo, mas desta vez foi equivalente a uma bala comum de revólver. Com medo, os Anjos se espalharam e pararam para onde foi o projétil e acertou no braço direito da líder, arrancando-o fora. Ela gritou com a dor infinita que recebeu.

–-Maldito...!!! Canalha, nojento, VOCÊ ME PAGA POR ISSO!!! –ela gritava mais.

Sem condições de lutar, os peões restantes fugiram de medo.

–-COVARDES!!! VOLTEM AQUI!!!

E nesse instante, uma lâmina está a milímetros do pescoço dela, e viu um Isao exausto, mas preparado para fazer um golpe mortal na ex-líder. Ela ficou paralisada diante da superioridade do loiro.

–-Já basta, Isao. –disse uma voz de uma mulher que Isao reconhece.

Interveio Rias mais os demais do Clube.

Isao baixou a lâmina e afastou-se da Anja Caída.

–-Agora sim. –Rias olha para a Sacred Gear do loiro. –Finalmente despertou o seu poder.

–-Esse poder... –disse Isao. –Eu... Eu não sei o que dizer. –observa o braço transformado.

–-Agora que você já sabe de como ele é uma ameaça para vocês, pode ir até o seu superior. Conte a ele o que você viu. –disse Rias com um sorriso malicioso.

A Anja olha ao seu redor e vê que não tem mais condições de lutar, e até olhava com desprezo e desonra contra Isao, e ela fugiu do campo de batalha.

Os membros do Clube ficaram em volta do loiro.

–-Ora, ora, que conveniente! –Akeno segurava o braço transformado do Isao. –A sua Sacred Gear é semelhante a sua Hidden Blade.

–-Deve ser que era de acordo com as características dele. –Yuuto comentou.

–-Ele parece bem mais forte. –Koneko comentou.

–-Agora, com esse poder, você é agora mais mortífero com seus inimigos. –disse Rias. –Bem, melhor você descansar, Isao. Foi uma longa noite.

Então, Isao foi a caminho para a casa original onde Rias estava, sem falar outra coisa.

“Só pensar no meu propósito de vida me fez ter esse poder...
Que clichê... Mas é bonito... E é algo que me faz seguir em frente.
Mãe... Pai... Akia...”


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