Highschool Dxd -- O Assassino Rubro escrita por Hisashi Aasa


Capítulo 20
Refeito Capítulo 2 -- Um caminho das trevas




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“Calma... Estará tudo bem...

Você pode ter recebido esse golpe fatal, mas eu vou te ajudar...

Se você quer mesmo viver, faça um contrato comigo, mas você passará a me servir...
Como meu servo.”

O despertador toca, e Isao, na cama de sua solitária casa, imediatamente acorda com um susto. Com os olhos arregalados, ele os esfrega e depois desliga o despertador.

–-... O que foi aquilo? Foi um sonho...? Mas parecia real...

Então, ele se levanta da cama e notou que está completamente nu, com os cabelos longos cobrindo a parte de trás do loiro.

–-Desde quando eu dormia pelado?

Em seguida, ele se apronta, conferindo as suas roupas de escola e vestindo-as. Também verificou as suas armas de Assassino na grande bolsa. Notou que estavam todas intactas.

–-Então foi mesmo um sonho... –disse enquanto suspirava.

...

Logo ao sair de sua casa, ele chegou à ponte familiar. Logo, ele se recordou do “sonho” que teve. A garota não estava ali para cumprimenta-lo.

–-Será que foi mesmo um sonho? –disse enquanto coçava a cabeça. –Mas... Por que eu estou me recordando essas imagens?

E ele avistou a Dupla Pervertida cumprimentando-o.

–-Oi, Isao! –disse Motohama. –Hein? –ele notou que Isao está ficando mais “alerta”. –O que houve? Você está bem? Parece que viu um fantasma. –ajustava seus óculos.

–-Uh... –Isao, gaguejando. –Eu acho que não dormi direito... –fez um olhar de cansado.

–-Mas o que você esteve fazendo ontem à noite? –disse Matsuda, enquanto esfregava o queixo.

–-Escutem, não é coisa tão séria, e deixem-me em paz! –Isao fez um olhar de irritado e acelera os passos para a escola.

–-O que deu nele? –Matsuda.

Mas algo incomoda Isao. Eles nem sequer mencionam a garota dos “sonhos” dele.

–-Mas o que diabos...?! Por que eu continuo pensando naquele sonho?! –ele sussurra.

...

Na sala de aula do Isao, a professora foi passando o conteúdo da disciplina de forma que quase todos os alunos acabam dormindo logo no meio da aula. Isao foi um dos que estavam prestes a dormir.

“Ei...”

De repente ele escuta uma voz e se alerta.

“Pode me ouvir?”

–-Quem é?! –em um estado paranoico, ele deu um pequeno grito.

–-Qual o problema, Akurosu-kun? –disse a professora.

–-Uh?! –ele olha em volta e todos estão olhando para o loiro.

–-O que houve? Está meio tenso hoje? –a professora fala novamente.

–-Bem... –ele range a sua garganta. –Eu pensei que alguém estava tentando chamar a minha atenção...

–-Mas... Ninguém te chamou...

–-... Desculpe.

–-Por favor, evite de dormir na sala de aula, Akurosu-kun.

Enfim, a aula continua até que o sinal tocasse. Isao continuou a refletir o que era aquela voz estranha na cabeça dele.

–-Mas o que raio foi isso? –ele coça a cabeça. –Mas se bem que não é semelhante a de uma garota...

...

Era intervalo...

“Sério, o que foi aquela voz na minha cabeça? Não pode ser de nenhum dos meus colegas. Era tipo um homem falando ao meu lado... Mas... O que é esse sentimento? Eu não sei, mas... É nostálgico...”

Ele ouviu alguns gemidos das colegas vindo de fora da sala, e Isao faz ideia quem está chegando.

–-... O que ele quer? –disse o loiro, enquanto apoia a bochecha sobre o punho.

Acabou de chegar um belo rapaz esbelto de cabelos loiros e curtos, com uma personalidade graciosa. Seria aquele “rival de Isao” que o Duo Pervertido considera.

–-Bom dia, Isao-san... –disse o garoto galante.

–-... Bom dia... Yuto Kiba... –olha com desprezo. –O que traz a você aqui?

–-Senhorita Rias Gremory do terceiro ano deseja a sua presença no Clube de Ocultismo. –disse Kiba, com bastante tranquilidade.

–-E tem algum motivo de eu ir até lá? –o loiro ficou zangado.

–-Ela apenas deseja que você vá até lá.

–-Sinto muito. –ele levanta de seu lugar. –Mas a minha agenda está cheia hoje.

Isao se retira da sala para tentar se acalmar com ar fresco.

–-Logo agora que aquele cara quer mexer comigo? Só não quero me meter nos problemas dos outros. –disse Isao, enquanto andava pelo gramado. Mas...

Ele logo avistou a ruiva, Rias Gremory, bem na frente dele, e os dois estavam completamente sozinhos. Isao sente algo estranho quando a olhou diretamente. Alguma atração.

–-Bom dia, Akurosu-kun! –Rias o cumprimentou com um sorriso.

–-... O que quer? –ele foi logo direto ao assunto.

–-Podemos conversar um pouco?

–-... Tudo bem, mas se for merda que você for falar, eu vou cair fora. –ele, sendo rude.

Então, Isao aceitou o convite e os dois foram andando pelo caminho de chão de pedra. Isao não faz ideia para onde os dois estão indo, mas ele suspeita com o sorriso de Rias.

–-O que você quer de mim? –disse Isao.

–-Eu gostaria que você se juntasse ao meu Clube de Ocultismo. Ali você vai ter mais tranquilidade e todos vão te deixar em paz, já que você pretende ficar sozinho. –ela finaliza com um gemido carinhoso.

–-... –ele pensa. –Pode ser uma boa ideia, mas mesmo assim, eu prefiro ficar COMPLETAMENTE sozinho. E eu agora sei que somente os mais populares conseguem entrar.

–-Ora, ora! Mas você É popular.

–-Só porque sou um meio gaijin? Tenho cabelos loiros como ouro e olhos rubi naturais? Eu odeio chamar a atenção de todos, mas eu nasci assim, portanto, que se foda, eu não quero ser popular.

–-Mas e enquanto ao caso de que você ajudava uma garota linda e indefesa contra um bando de marginais? Se eu não me engano, a donzela em perigo era Shirosaki Shiroko.

–-... E daí? Eu odeio injustiça e Bullying. Eu faço isso porque é a coisa certa a se fazer.

–-Ah, mas não acha natural que ela poderia confessar a você a qualquer momento?

E essas palavras acionaram um gatilho na memória de Isao, e começou a ficar pálido na hora. Ele teve de parar e seus olhos perderam o brilho.

...

“Por favor, eu quero ser sua namorada!!” disse uma linda garota de cabelos pretos e olhos roxos com busto grande, com um uniforme de outra escola.

...

Isao começou a suar friamente enquanto estava traumatizado.

–-... O que houve? –disse Gremory.

–-... –ele permaneceu em silêncio, mas... –O... Do que você está falando...

–-Você ainda se lembra de ontem à noite, correto?

O coração do rapaz bateu muito forte, e ele estava prestes a entrar em pânico.

“Você será meu servo.” Isso com a voz de Rias Gremory.

–-Akurosu-kun? –disse a ruiva.

–-ME DEIXA EM PAZ!!!

Ele correu desesperadamente para o mais longe possível da ruiva.

E mais tarde, de volta à sala de aula, quando o último sinal toca...

–-Muito bem, a aula terminou! Isso é tudo por hoje. –disse a professora.

–-... Ainda bem que hoje é sábado... Assim terei um tempo para organizar-me... –Isao pensava. –Isso tudo é bizarro...

–-E lembrando! Amanhã teremos uma aula importante prática sobre botânica! –a professora continuou. –Melhor não faltarem!

–-O quê?! –Isao se sente desconfiado.

...

Isao foi saindo rapidamente da academia o quanto antes. Ele começou a ficar muito nervoso. Mas Duo Pervertido, tentando amenizar a situação.

–-Olá, Isao! Mas... –disse Motohama, antes com moral, mas mudou de expressão. –Qual o problema? Parece que viu um fantasma.

–-Ah...? –Isao ainda ficou espantado. –Ah... A... A professora não se enganou com a data? Hoje não seria... Sábado?

–-Hein? Está maluco? Hoje é o pior dia de cada semana! Segunda-feira! –o mesmo disse com certa ironia. –Vai ser complicado assistir o mais novo Hentai, “Kamen Rider Pink”!!!

E do nada, ele já tem em mãos a capa do DVD-Blu-Ray do Hentai, e fica abraçando sem parar.

–-Eu... Eu vou para casa! –Isao corre.

–-Viu só, Motohama?! Deixou-o constrangido! –disse Matsuda.

Ao correr, ele fica cada vez mais assustado. E ao chegar à mesma ponte, ele parou por um tempo e acaba de ter uma visão para “lembrar” o que aconteceu naquele dia. Com a Amano Yuma.

“Eu... Eu quero ser sua namorada!”

Isao ficou pálido ao lembrar e até que ele recuperasse a parte de ontem, ele foi depressa até a praça com uma fonte e ele viu o que realmente aconteceu.

“Posso lhe perguntar uma coisa?”

“Seja breve, eu preciso ir para casa o quanto antes.”

E quando o sol foi embora...

“Você pode morrer pelas minhas mãos?”

Isao do presente sentiu calafrios por ter que ver essa visão com os fantasmas dele e da Yuma. Isao ficou segurando a barriga de tanta dor que tem, como se a barriga estivesse gelada. E após relembrar da “luta” [por mais que seja uma mutilação], ele viu o que não conseguia lembrar.

......

A Yuma com as asas negras mostrando seus grandes e belos peitos e sentada em cima do quadril de Isao.

–-É uma pena um rapaz bonito como você ter que morrer. Mas não se preocupe. Vou lhe dar algo que vai compensar a sua morte. –ela disse com um olhar de malícia enquanto lambia os próprios lábios.

–-Grrr!! –o garoto ainda continua com um olhar de desafiador e com raiva. –Se...! Se você acha que vou te deixar se safar dessa...!! Argh!!

Por mais que ele tenta se levantar, a lança empalada no ombro direito dele o mantinha deitado no chão, e quanto mais ele tenta lutar, mais sangue é jorrado. E Yuma começou a gargalhar diabolicamente.

–-Que fofura!! Mesmo que seu oponente não é alguém que você consiga derrotar sendo um mero humano, ainda tem a determinação de querer me matar!! É por isso que eu te acho fofo.

E com isso, Isao começou a chorar...

–-CALE A BOCA!!! EU TE ODEIO!!! –a mente dele começou a ter sinais de quebra.

–-Não se preocupe... –ela segura as duas bochechas do loiro. –Só por isso, eu vou te fazer melhor.

Embora o braço direito de Isao esteja livre, ele mal consegue levantá-lo devido a intensa dor do ombro direito, afetando seu desempenho físico e tornando-o incapacitado de realizar um mero contra-ataque.

Yuma começou a violar a ‘pureza’ do loiro. Primeiro, ela o beijou pelos lábios, em combinação ao invadir a boca do garoto selvagemente. Isao tentou sacudir sua cabeça, mas Yuma era muito forte para ele e somente pôde ‘tentar’ apreciar o contato com ela enquanto chorava cada vez mais.

Quando o beijo terminou, Isao ficou calado e seus olhos perderam boa parte da luz vigorante rubra, mas estava com a cabeça virada para o seu ombro esquerdo com a língua para fora. Ele começou a soluçar e lágrimas escorrem no rosto avermelhado dele. Yuma mais uma vez deu risada da expressão do rapaz [antes valente].

–-Eu adorei esse rosto!! Sem preço. Alguém que teve a coragem de tentar me enfrentar mas que não pôde no final... É muito bom. –disse ela, com tom masoquista.

–-... Vai se foder...!! Sua puta...!!

O próximo movimento dela foi agarrar o braço direito livre do loiro e pressionou contra seu seio direito. Isao tentou puxar seu braço de volta para evitar esse ato imoral forçado, mas não conseguia por mais que tentasse.

–-É inútil um homem resistir a isso, sabe? Você até está bem excitado aqui em baixo. –disse Yuma. –Apenas aprecie...

O garoto chegou ao ponto em que não aguenta mais... O braço não lutava mais e começou a espremer o peito de Yuma. Como Isao ainda continua muito estressado e com estado mental desorientado, os atos foram muito agressivos. No fim, ele apenas seguia seus instintos, enquanto ouve os gemidos da dominante. Apenas ouvindo esses sons fez o garoto criar um dilúvio no rosto dele.

Depois de um tempo, a anja negra ficou satisfeita com os serviços do loiro e em seguida tira as calças dele.

–-Gh!! –Isao tenta sacudir as pernas. –Não...! Isso não...!!

–-Qual o problema? –ela diz enquanto tirava a calcinha. –Isso é algo que qualquer homem sempre quer fazer nas mulheres bonitas. Sorte a sua que você vai estar prestes a violentar uma Anja Caída gostosa. –depois ela tira a peça íntima do loiro e fica em cima do quadril dele.

E quando finalmente começou a penetrar, Isao sentiu calafrios e teve força o suficiente para tampar seus olhos com a mão direita para que ele não veja o que vai acontecer a seguir. A Anja Caída é a que mais parece sofrer [mas de prazer ardente], e quando ela bateu no quadril do loiro, ela ficou suando muito, porém, um sorriso no rosto, pois ela está sentindo a carne de Isao dentro dela.

–-Sente? –ela falava enquanto suspirava sem parar. –Não foi difícil. E então? Está gostoso? Sei que não está apreciando direito, mas tudo bem, eu também sou virgem.

Quando Yuma tirou o braço de Isao que estava tampando os olhos dele, ela se excitou bastante com a expressão completamente quebrada do loiro. Olhos sem vigor... E ele perdeu completamente a vontade de lutar... Sucumbido pela derrota de seu orgulho...

–-Calma... Quando eu disse um presente, significa que você vai poder apreciá-lo até você cansar, ou seja...

“Você vai poder gozar dentro de mim até que não aguente mais viver... Embora você será meu brinquedinho até seu último folego.”

......

–-Não... –Isao ficou pálido, o peito começa a doer e soltou lágrimas. –Não, não, não... Não pode ter realmente acontecido...

A lua cheia apareceu no horizonte. De repente, um pouco do calafrio que Isao sentia desaparece, mas continua assustado.

Ele seguiu seu caminho direto para casa, ainda traumatizado com as memórias piscando na visão dele. No entanto, ele percebeu a presença de alguém...

–-Aw, coitadinho... –uma voz de uma garota, seguido de um miado fraco.

–-Ei, ei! Hana-onee-sama! Podemos leva-lo para casa? Olha para ele, está fraquinho... –disse outra voz feminina.

Isao foi pego por esse diálogo, e ainda que analisou cuidadosamente o que estava falando. O mais estranho foi que, embora fosse no caminho da casa dele, ele conseguiu ouvi-las numa distância considerada impossível ao ouvido humano.

–-Como... Como eu consegui ouvi-las?! Nem mesmo durante meu treinamento sem equipamento adequado... –Isao pensava.

Ele caminhava devagar para não ser percebido. O lugar parecia escuro demais. Era um beco. Mas mesmo assim, o jovem consegue ver as duas garotas, claro como o dia.

–-Eu posso vê-las nesse lugar?! –o garoto continua surpreso.

A vista dele foi de duas lindas garotas de cabelos rosados e olhos da mesma cor do cabelo. O busto de ambas parecem idênticos, mas com um volume acima da média. Uma com cabelos longos e um prendedor de cabelo no lado direito. A outra tinha cabelo curto e uma transa no lado esquerdo. A de transas estava segurando um filhote de gato, miando fracamente.

Ele as reconhece. É a chamada “Irmãs da Primavera”. As irmãs “Kazeharu”*.

–-... Você sabe que não podemos cuidar de animais em casa, Sakura-chan. –disse a de cabelos longos. –Mas pelo menos podemos fazer isso.

Hana, a mais velha de cabelos longos, tirou de uma sacola de compras um pedaço de pão com atum. O gatinho ficou miando de felicidade. No entanto, o gatinho se alertou com duas luzes vermelhas. Ele foi miando com muita frequência, sinal de medo e as irmãs se viraram e viram Isao, parado.

–-Hm? Isao-san? –Hana disse.

Isao falava nada, apenas desviava o olhar.

–-O que foi? ... Não me diga que... –Sakura olhou para o gato. –Você vem visitar esse gatinho também?

–-... Não. Essa é a primeira vez. –disse o garoto. –Mas por que num lugar... tão escuro? –ele disse, com dificuldades.

–-Ah... É que esse gatinho... Ele está com medo... –disse Sakura, chateada. –Ele perdeu a mãe faz algum tempo. Ele está sozinho.

Isao sentiu um grande aperto no peito. Ele segue direto para casa, sem falar mais algo. No entanto isso aborreceu Sakura, mas é impedida pela irmã mais velha.

–-Não adianta. Isao-san mora sozinho. Deve ser uma experiência horrível... –disse Hana.

–-... Eu me esqueci... –disse Sakura, desanimada.

......

Isao, quando chegou ao casarão, ele não foi diretamente ao andar subterrâneo, e sim para o seu quarto. Ele foi tomar banho para tentar esquecer, e não consegue se livrar. O pensamento se dispersa até que o telefone tocasse. Ele atendeu e a voz é de alguém conhecido.

–-Isao?

–-Ah... Sim? –ele responde com um tom fraco.

–-Aconteceu alguma coisa?

–-Uh... Nada. –ele disfarça.

–-Certo... –Isao ouve páginas sendo folheadas. –Hoje à noite você vai ter que assassinar um Templário.

–-Onde?

–-De acordo com as fontes que pegamos... E... Ao pesquisarmos...

–-A fonte é de um desconhecido?

–-Bom chute, é sim de um estranho, mas a informação é correta e confiável. Fica fora da cidade onde você está. Numa mata... Não me pergunte do por que eles resolveram ficar no meio de uma selva... –disse a voz, com tom sarcástico.

–-Não importa, eles vão morrer nem mesmo que eles-

–-Esse é o problema. Eles são muito bem vigilantes. As chances de você entrar por lá são mínimas, a não ser que você consiga mesclar nas sombras e ter visão noturna.

Isao se lembrou do ocorrido depois das aulas.

–-... Não será problema. Eu consigo. –Isao disse. –Quem é o Templário?

–-... Eu acho que você já pode adivinhar com isso. Um doido varrido que tentou te matar há anos.

O garoto fechou os olhares.

–-Hoje ele não me escapa... –o loiro disse.

–-Vou lhe enviar as informações do sujeito.

Depois de ouvir tudo que ele tem de ouvir, ele se prepara para executar um Templário.

Ele veste seu roupão branco com alguns tecidos vermelhos, seu cinto com uma espada e demais ferramentas para ataques furtivos e o seu par de lâminas ocultas com pistolas portáteis.

......

Ao sair do casarão, ele colocou o capuz sobre sua cabeça para não ser reconhecido imediatamente, mas a luz do luar faz o rubro de seus olhos refletirem a luz vermelha.

–-Que merda... –ele reclamava.

Ele foi andando e repetindo o caminho que ele andava até a escola. Ele detectou as gêmeas de cabelos rosados andando em direção dele. Ele não poupou esforços e mesclou seus olhos nas sombras ao puxar o gorro, bloqueando seus olhos.

Ele acidentalmente bate na Sakura.

–-Ei, cuidado!! –ela disse, irritada.

Isao não disse algo, e isso enfureceu a garota.

–-Ei, volta aqui! Vê se seja gentil com uma dama! –a mais nova corre atrás do Assassino.

–-Sakura, pare!! –Hana corre atrás.

Isao, desesperado, ele começou a correr. E por incrível que pareça, ele foi capaz de correr mais rápido do que pôde e conseguiu evadir com total perfeição e com o menor tempo.

–-Cadê ele?! –Sakura.

–-Por favor, acalme-se!

–-Mas irmã... –a mais nova infla as bochechas.

Isao estava se escondendo por trás de um muro.

–-Nós não o vimos mais. Deve estar bem longe. Vamos para casa. –Hana.

–-... Tá bom... Argh...

E elas foram embora...

–-... O que aconteceu? –Isao, impressionado. –Geralmente... Eu não corro tão rápido assim.

......

Enquanto isso, num lugar subterrâneo...

–-HOJE?!

Estava numa sala um homem com um casaco branco, calça e camiseta social com uma gravata, discutindo com cinco pessoas de casacos negros, usando chapéus de máfia e rostos completamente cobertos, juntamente com óculos escuros.

–-Não, vocês estão mentindo...! Estão dizendo que o Assassino Rubro vem aqui hoje?! –disse o cientista. –Vocês não me disseram que tinham o matado?!

–-Sinto muito, mas suspeitamos que ele deva ter sido ressuscitado. –disse um homem de casaco negro.

–-Eu nem vou acreditar numa besteira como essa! Eu vi o que vocês são capazes! Vocês podem matar um demônio como ele com facilidade! Ele está MORTO!! –disse o cientista. –Se é assim, vocês são todos INÚTEIS!!!

Depois de ouvir isso, o homem de casaco negro suspirava.

–-Se é assim, considere o nosso contrato desfeito. –ele ajusta seus óculos negros.

–-Tudo bem! Eu não preciso mais da sua ajuda!

Os casacos negros começaram a partir. E quando eles acabaram de sair da sala, o cientista ficou cada vez mais irado, porque o contrato tinha algo que ele poderia receber algo em troca: matar o Assassino da cidade.

–-Merda... Merda, merda, merda, merda! –ele jogou uma porta-caneta no vidro, e o vidro nem rachava. –Eu não vou acreditar nessa baboseira de “Jesus Cristo moderno ter renascido”... Só o que me interessa é poder... Em nome dos Templários...

De repente, um sinal vermelho soava.

“ALERTA DE INTRUSO! ALERTA DE INTRUSO! TODOS OS GUARDAS, MANTER AS SUAS POSIÇÕES! ALERTA DE INTRUSO! ALERTA DE INTRUSO”

E continuava...

–-Quem será agora? –o cientista ficou mais agitado.

Ele agora verifica nos monitores, e viu um encapuzado espalhando sangue para tudo quanto é lado.

–-Assassino!!! –ele se espanta. –Todos os guardas! –ele pega um microfone. –Matem-no!!! Matem-no!!!

Então, mais doze guardas armados de cassetetes em formação de duas colunas partem para cima do encapuzado.

O encapuzado puxa duas espadas de cada lado de seu cinto e parte para cima dos guardas. Após eles entrarem em conflito direto, os guardas o cercaram, nas no processo, dois guardas foram mortos por estocadas das espadas do encapuzado. Sangue jorrava das barrigas deles.

Depois de tirar as espadas, o encapuzado se viu cercado. E como uma tática de imobilizá-lo, quatro guardas foram para cima dele, mas num vulto, o encapuzado retalhou os pescoços dos quatro. Mais sangue jorrava no campo de batalha.

Então, o encapuzado estava numa posição de alerta, empunhando as espadas com um braço aberto e outro encurvado, fechando qualquer tipo de abertura para que o inimigo possa encontrar.

O restante dos guardas, os seis foram atacar cegamente. Assim deu ao encapuzado uma oportunidade de arrancar fora as mãos dos seis e depois amputar os braços deles. Cada vez mais sangue jorrava no campo de batalha. A luta terminou, e o encapuzado guardou as suas espadas em suas bainhas por baixo do tecido do roupão.

O cientista ficou cada vez mais apavorado.

–-Peraí... Mas como ele...

Ele verificou os painéis de fora da construção. Estava tudo escuro, mas quando ativou a visão noturna, viu cenas horripilantes. O Assassino usou dardos com cordas para suspender três guardas ao mesmo tempo, além de também de ver cadáveres sangrando no gramado.

–-Essa não... Não, não, não!! Isso é um pesadelo!!! –ele desesperadamente agora ativa o microfone. –Artilharia! Se avistarem-no, atirem com tudo!

Agora, um esquadrão de vinte homens, armados como atiradores de elite com metralhadoras vão marchando até encontrar o encapuzado.

Mas algo de errado aconteceu. Todas as câmeras estão desativadas.

–-Merda! Ele deve ter ido para a sala de comando... –ele tenta usar o microfone, mas também não está funcionando. –Essa não... –ele agora se sente ameaçado e completamente indefeso. –Filho da mãe esperto...!

O teto começou a fazer barulho na entrada de ar e o encapuzado, um pouco encharcado de sangue, pousa na sala do cientista. A face estava emitindo dois brilhos vermelhos.

–-Você... O Assassino Rubro... –ele deu um passo para trás. –Então a lenda é de verdade...!!

Ao ver o encapuzado –o Assassino– liberar uma lâmina do pulso esquerdo, o cientista tentou fugir pela porta, mas estava travada eletronicamente. Ele tentou usar seu cartão de acesso, mas o Assassino foi mais ágil e fincou uma faca no leitor de cartão.

–-Não! Não me mate, por favor! –ele pedia por misericórdia enquanto deslizava de costas contra a porta.

–-... Finalmente... –Isao disse.

–-... Huh?

–-Depois de todos esses anos, eu finalmente tenho você...! Nas minhas mãos!!

Então o Assassino segurou-o pelo colarinho e tirou o capuz. O jovem de cabelos loiros e olhos vermelhos, Isao.

–-Lembra de mim, seu filho da puta?! –Isao, irado. –Eu sou quem é chamado de Assassino Rubro!!

–-Um... Um garoto...?!

–-Isso mesmo!! Uma porra de um garoto!! Lembra quando eu tinha oito anos?! Seus agentes tentaram me matar!! Você começou um processo inevitável na minha vida!! Um monstro à sangue frio!! Você e sua corja de Templários filhos da puta!!

Ele aplicou socos no cientista, e sangue saía da boca dele.

–-Vocês roubaram a minha infância!! Ameaçaram minha irmã e minhas duas amigas!! –ele não desacelera o ritmo dos socos. –E mais importante...!! Naquele dia...!!

Ele aplicou o seu chute mais forte na barriga do homem de branco. Ele acabou vomitando.

–-Vocês mataram ela...!! EU A AMAVA!!! E VOCÊS A TIRARAM DE MIM, SEUS FILHOS DA PUTA!!!

Isao o chutou várias vezes, e ouviu-se sons de ossos quebrados. O homem estava miseravelmente deitado, delirando.

–-Agora...! –Isao estava respirando profundamente com emoções. –Quais são suas últimas palavras...?!

–-Gah...! Merda...! Disseram-me... que você tinha morrido...

–-... Quem?!

Isao ficou alertado e levantou o cientista para o alto, pressionando-o cada vez mais. O homem estava sendo agonizado muito mais com a dor infligida.

–-Quem disse que eu tinha morrido?! –Isao ficou irritado.

–-Eu... Eu não sei! Foram pessoas com casacos negros! Eu nem faço ideia de quem são, mas eu os contratei para te matar! –ele ficou chorando.

–-Casacos negros?

–-Bem... De vez em quando, eu até vi algumas asas negras vindo das costas deles...

–-“Asas negras”?! –Isao teve a recordação do sonho dele.

–-É... É tudo que eu sei... Era para ser segredo-

E do nada, atrás da porta eletrônica, viu uma lança roxa atravessando o coração do cientista, matando-o instantaneamente. Isao foi mais ágil e desviou na hora no lado direito. A lança sumiu do ar e, como isso foi uma ameaça para Isao, ele acabou fugindo novamente através da passagem de ar.

Ele tentou fugir para o outro lado para manter distância e, como de esperar, no lado para onde ele veio para a sala do cientista morto, lanças perfuram o casco de estanho da passagem de ar.

–-Agora vou ter que sair daqui... –Isao pensou.

Após alguns metros que percorreu pela passagem de ar, ele logo chuta para baixo, fazendo um buraco e saindo da saída de ar, mas viu que parte da artilharia [cinco deles] estava patrulhando para eliminar Isao. Então ele se escondeu até que eles passassem para o outro lado. Ele foi fugindo, mas logo uma explosão aconteceu em sua frente. Tinha uma mulher de casaco com asas negras em suas costas.

–-Akurosu Isao... Finalmente nos encontramos... Assassino Rubro! –falava a mulher enquanto conjurava uma lança roxa.

–-Merda! –Isao empunhava as espadas.

–-Você morrerá aqui e agora!

Ela partiu para cima do Isao e quando ela estava prestes a fazer um impacto nele, Isao conseguiu desviar facilmente e tentou desferir uma estocada nela, mas não teve muito efeito. A espada acabou rachando. A Anja Negra sentiu algo como se um espinho espetasse na barriga dela e Isao manteve uma boa distância dela.

–-Minhas espadas são frágeis contra ela... Que nem naquela vez?! –o loiro sussurrava.

–-Não vai adiantar você tentar me matar com essas armas frágeis! –ela parte novamente para cima de Isao.

O Assassino mudou para pistolas. O desespero foi grande que ele foi disparando com a velocidade ‘viciada’ no gatilho. Mas os apertos no gatilho foram tão rápidos e fortes que quebraram as pistolas.

–-Mal dia...! –ele joga fora as pistolas.

Então, Isao embainhou as espadas e foi logo usando as mãos para tentar atordoá-la e finalizá-la desarmado. Ela conjura novamente a lança. Tentando novamente ferir o loiro, Isao agarrou o braço dela que estava segurando a lança, depois aplicou uma joelhada na barriga dela, seguido de um chute na costela dela, atordoando-a.

–-Até que meus golpes de artes marciais estão fazendo algum efeito. –pensava Isao.

Isao agora tentou desarmá-la, tomando a lança. Mas isso foi um erro, que, ao tentar tomar a lança, a mão dele começou a queimar, atordoando-o um pouco. A Anja Negra viu isso como uma oportunidade e aplicou um soco no rosto dele, forçando-o a recuar.

–-Argh! Essa lança me queima?! Mas como?! –ele viu a sua mão um pouco queimada.

–-Isso porque agora você renasceu como um deles. Não esperava da Raynara ter feito uma besteira como essa... –ela recobra as forças.

–-“Raynara”?

–-Aquela que deveria estar de olho em você, mas ela acabou te matando.

–-Então... Ela é um de vocês... Um “Anjo Negro”...

–-Mas agora que você se transformou em um demônio, vai morrer, aqui e agora.

Os outros quatro Anjos Negros chegaram, cercando-o dos quatro lados.

–-Desculpe, mas eu não morro tão fácil assim! –interpreta o loiro.

Ele tirou de seus bolsos três granadas de fumaça. Jogou-as no chão e foram bem posicionadas. Era uma cortina de fumaça muito grande, e com isso, viu uma oportunidade de fugir.

–-Atrás dele! –disse o homem que esteve falando com o já falecido contrato de Isao. –Não o percam de vista!

Isao ficou correndo bastante, e até se viu correndo muito rápido que parece que os perdeu de vista. Ou ele pensa.

Ao sair da base, que era um prédio pequeno, ele foi recebido com cinco pessoas vestidas de branco com armas estranhas e brancas. Eram uma espécie de sabres de luz. Eles parecem preparados para arranjar uma briga com ele.

–-Merda! –disse Isao.

–-Com certeza você não é fácil de morrer, garoto... –disse o homem. –Por isso eu fui elaborando para prevenir que você não saia vivo. –conjura uma lança.

–-Ainda mais que foram as minhas três últimas granadas. Estou ferrado... –Isao pensava.

Os guerreiros brancos partiram para cima do garoto. Eles tentaram desferir alguns golpes mortíferos no garoto, mas Isao foge deles por pouco, e cada vez que os golpes dão raspões nele, os pontos afetados causam queimaduras nele.

–-Mesmo assim, está complicado...! –ele tenta recobrar o equilíbrio das pernas.

Com suas técnicas de artes marciais, ele pôde chutar no quadril um dos atacantes em seguida num chute na cabeça, incapacitando-o. Contra o próximo atacante, Isao puxa uma de suas espadas e se defendeu de um ataque direto de uma espada de luz, mas a espada continua parecendo frágil. No entanto, Isao conseguiu desviar a trajetória do golpe e com o punho da espada, bateu no rosto do oponente. Os outros três apenas ficavam em guarda.

E sem paciência, ele logo foi partir contra o Anjo Negro mais próximo com suas próprias mãos.

–-Eu vou dar logo um basta nisso! Eu não vou esquivar para sempre! –Isao gritava.

E quando foi aplicar um soco no seu alvo, ele logo viu quem era. Yuma.

–-Yu... Yuma?!

Ele hesitou em aplicar o soco, enquanto seus olhos se arregalavam. E isso deu a oportunidade de uma lança ser fincada nas costas dele. Isao gritou de dor e caiu deitado no chão de costas.

Enquanto ele tentava se levantar, mais lanças são atiradas nas costas dele, mas desta vez não só nas costas, também nas pernas e nos braços do loiro, imobilizando-o.

–-Você é mesmo como um animal selvagem. –disse o homem.

–-Yuma... –Isao disse com muita dor em sua expressão. –Por quê...?

–-Porque você é a ameaça mais perigosa que existe. E pelo visto, “Ddraig” já começou a sincronização com você, por causa do seu altíssimo fator espiritual. –disse a Yuma.

–-Reinalle! –o homem se enfureceu.

–-O que foi? Ele vai morrer mesmo assim, não vai? –Raynara.

–-Apenas faça o que você não pôde fazer. Mate-o.

–-Que seja, Dohnaseek... –suspirou Raynara enquanto conjurava uma lança de luz. –Sinto muito, era nada pessoal. Bem, um pouco, mas eu até que me diverti com você. –mostrava o rosto de malícia enquanto apalpava um pouco a barriga.

Ela aplicou uma estocada nas costas na área esquerda de Isao. Ele ficou gritando de dor.

–-Pare! Isso dói!!! –ele até chorava.

Reinalle apenas gargalhava enquanto afundava mais a lança.

–-Isso dói...!! Akia...!! Isso dói...!!!

Ele se lembrou do momento que viu a loira das suas lembranças do passado. Ela repetia “Isao-kun...! Isso dói...! Isso dói!!!” enquanto ela chorava. E ela morreu diante dos seus olhos, submissa aos homens que ele é destinado a eliminá-los.

A lança agora penetrou no pulmão esquerdo de Isao, derramando sangue pelo local da estocada e pela boca, e depois a consciência dele foi se escurecendo, como se estava prestes a morrer mesmo.

“Eu não quero morrer... Eu não quero...! Pai... Mãe... Socorro...!!!”

Mas raios vermelhos começaram a disparar como se fossem balas perdidas, evaporando dez Anjos Negros. Os outros recuaram, longe do Isao abatido.

–-Ora, ora... O que temos aqui? Por que vocês estão maltratando aquilo que tem dona?

Isao reconheceu a voz.

–-Ri... Rias?

Surge das sombras a bela ruiva da Rias Gremory, junto com outra garota aparentando a mesma idade que ela, só que de cabelos negros, outra que aparenta ser mais jovem de cabelos brancos e um rapaz de cabelos brancos, que obviamente é o Yuto Kiba.

–-Rias Gremory? Você aqui? –disse o homem que é chamado de Dohnaseek.

–-Parece que eu cheguei a tempo. –disse Rias com uma expressão de mandona.

–-Então... Ele é o seu escravo?

–-Sim. Ou seja, ele é a minha propriedade. Mexe com ele, que você se verá comigo. Afinal, ele agora é uma ameaça para vocês. Dohnaseek.

–-Maldita... –ele ajusta o chapéu. –Se bem que ele é mesmo uma ameaça. Se ele tivesse a Sacred Gear nessa noite, com certeza eu perderia todo esse meu grupo. Mas contra você... Eu vou me retirar.

Dohnaseek até olha para a garota de cabelos negros com tanto desprezo, e mandou seu grupo voar para longe da Rias.

As lanças de luz desapareceram, e Isao ficou completamente inconsciente.

“Eu...? Um escravo...?”


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Notas finais do capítulo

*Kazeharu = Kaze (vento) + Haru (primavera), portanto, pode significar tanto ‘vento da primavera’ quando ‘sopro da primavera’.



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