Amor Proibido escrita por Nyah


Capítulo 9
Espero Que Nos Demos Bem




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Mais um dia entediante surge em minha nem um pouco movimentada vida. Mamãe sobe até meu quarto e me acorda, com todo o carinho que uma mãe tem para com a filha. E eu, é claro, acordei... Meio que contestei o porquê de eu ter que ir pra escola, mas a sorte foi que a mamãe não ouviu (afinal, ela iria me dar uma série de consequências boas que o estudo me traria mais tarde. Ela já fez isso algumas vezes comigo e com meu irmão). Tomei um banho e me arrumei pra escola. Desci as escadas e tomei café junto de todo mundo. O certo, ou melhor, normal, seria que todos tomassem o café no mais puro silêncio, mas, como meu irmão adora me pôr contra a parede, ele tinha que abrir a boca, né?

- Por que ontem você jantou conosco? -  ô vontade de puxar a orelha do meu Otouto *--------8 Mas ficou só na vontade mesmo

- Porque eu estava com fome... Não é óbvio? - eu lhe respondi paciente

- Então, permita-me mudar a pergunta - eu nada lhe respondi - O que ocorreu que você não chegou tarde, e nem cansada em casa ontem? - ele foi direto

- Eu acho que isso não lhe interessa - eu fui rude.

- Se você não fez nada de errado, então, não há motivo para esconder de todos nós o que está acontecendo - ele continuou perturbando

- URUSAI ! - eu me irritei profundamente

- HOSHI ! - meu pai gritou - Seu irmão está certo. Se nada você tem a esconder-nos, por que motivo esconde de nós o que tem passado em sua vida?

- É que... É que... PAI, por favor... - eu lhe pedi

- Diga, ou ficará de castigo - ele continuou com o mesmo temperamento

- É que eu e o pessoal do clube Sobrenatural estamos muito ocupados com os preparativos para o festival da cidade. E então, eu tenho chegado cansada em casa. Mas ontem, o presidente do clube deu uma folga para nós membros, o que me permitiu chegar cedo em casa. - eu dei uma desculpa qualquer - Se quiser, pode perguntar para a Akiko.

- Não, não precisa. Eu acredito em você - ele baixou o tom de voz

Comemos em silêncio e depois, eu, meu irmão e meus primos entramos no carro do papai. Papai levou-nos para a escola. Ao chegar, troquei meus sapatos sociais por sapatos de dentro e me dirigi para a sala de aula. O professor explicou a matéria. Eu estava bem descansada. Pedi à Akiko, que se meu pai ou alguém de minha família perguntasse se as atividades do clube estavam realmente demorando, que ela respondesse que sim, para limpar minha barra. E, conhecendo o meu irmão do jeito que o conheço, ele perguntou mesmo, no caminho para o clube. E minha amiga respondeu de acordo com o combinado. 

No fim das atividades do clube, estava indo pra casa normalmente, quando encontro uma menina chorando. Chego perto dela e lhe pergunto o que lhe aconteceu. Então, ela me respondeu que seu gatinho estava preso no galho da árvore e não sabia como descer. Eu então, subo na árvore e recupero o gatinho para a menina. A menina agradece e vai embora. 

- É incrível que uma demônio como você faz algo bom. - o anjo diz pra mim.

Eu, com certeza, fiquei meio irritada com sua presença, mas não pude esconder um sorriso pelo elogio.

- A-arigatô tenshin-san - eu lhe digo

Ele ficou surpreso com o meu sorriso, e até deu um sorriso também.


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Notas finais do capítulo

Otouto: irmãozinho, irmão mais novo
Urusai: Cala a boca
Arigatô: Obrigada
Tenshin: Anjo



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