Amor Proibido escrita por Nyah


Capítulo 2
O Clube




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Como na vida de qualquer cursante do Ensimo Médio, eu me levanto da cama precisamente às 5:00 da manhã. Pra falar a verdade, sou um tanto preguiçosa quando o assunto é acordar cedo. Mesmo com o soar do meu despertador, eu sou incapaz de acordar com o barulho dele. E o incrível, é que todo mundo naquela casa (a vovó, o meu irmãozinho, os meus pais, a minha prima e os meus tios), acordam com o som que aquela cois faz. Então, para evitar que eu chegue atrasada em casa e leve bronca do papai, a mamãe sempre me acorda no mesmo horário todas as manhãs. 

Segunda-feira, exatamente às 5:00 "PIIIIIIIIIIIII" - é o despertador tocando.

- Hoshi... Hoshiii... - é a minha mãe, me acordando com toda delicadeza do mundo

- Hmmm... O que foi, oka-san? - eu estou esfregando o olho, afinal, o sono ainda me consome.

- Levante-se que já é hora.

Eu me levanto da cama, peço pra mamãe separar meu uniforme, enquanto vou para o banheiro fazer minhas necessidades matinais e... tomar um banho beeem demorado. Está aí o motivo de eu ter que acordar tão cedo, mesmo indo pra escola de carro. No banho, fico cantando, mais do que tomando banho mesmo. Viu só como sou uma garota normal?

Saio do banho, visto meu uniforme, penteio os cabelos, prendo com uma fitinha preta parte do meu cabelo. No colégio, a maioria das garotas preferem deixar o cabelo solto, mas como eu gosto de fazer a diferença numa sociedade onde todos são iguais, opto por sempre ir  com maria-chiquinha. Como eu tenho o cabelo grande, esse penteado cai bem em mim. Desço as escadas e sento-me à mesa, junto com todos da família.

- ITADAKIMASU ! - falamos todos em uma única voz.

Depois de um tempo, enquanto todos comíamos...

- Será possível? Você só deve fingir que não consegue acordar com o despertador porque quer que a mamãe te acorde. Pôh, aquilo faz o maior barulhão e só você em toda a casa que não ouve. Fala a verdade. É isso não é?

- IADA ! IADA ! IADA ! - eu já estava irritada.

- MENINOS, COMPORTEM-SE ! - meu pai nunca foi lá o mais paciente do mundo, pelo contrário, dessa virtude, ele não dispunha.

- Ara ara... Vamos por favor comer em paz? Ah, não se esqueçam: está quase na hora do sinal bater. Daqui a pouco será hora de vocês estarem na classe. - a mamãe é sempre tão paciente

Terminamos nosso café, e logo nos apressamos para entrar no carro. Papai levou-nos para a escola. Por causa daquela discursão, eu e o Naemi ficamos quietos o percurso todo. Papai parou o carro em frente ao portão da escola, e nós saímos. Naemi tomou o seu rumo, e eu, o meu. Entrei no prédio do Ensimo Médio, e comecei a correr pelos corredores, em busca de minha sala. Cheguei um pouco tarde na sala:

- Gomen, sensei... Perdi a hora esta manhã - dei uma desculpa esfarrapada, pra não precisar dizer que me atrasei por conta de uma briguinha entre irmãos.

Eu entrei na sala e sentei-me em meu lugar. Era a antepenúltima carteira perto da janela. O professor prosseguiu com a aula.

No fim das aulas, eu me dirigi ao clube, junto da Akiko, minha melhor amiga, que também faz parte do clube Sobrenatural. Ela tem os cabelos pretos, com os olhos vermelhos. Parece uma vampira, mas não é. Ela é uma perfeita humana. Por eu ser uma adolescente demônio, eu tenho que me controlar para não devorar sua alma, que por ela ter um senso de solidão tão forte, dá vontade de devorá-la. Mas não. Não quero fazer tal coisa. Vou seguir os ensinamentos de meu pai, e apenas ser sua amiga. 

No clube, só não fizemos o que sempre fazíamos, porque naquela semana, teríamos de dar sugestões do que fazer para o festival de aniversário da Cidade. No ano passado, fizemos um labirinto, lugares onde as pessoas se perdem, e com isso, permitem que um medo lhes invada o peito. Mas neste ano, queríamos fazer algo diferente, então, o que poderia ser?

Voltamos cada um para a sua casa. Eu, o Naemi, e as gêmeas Yurisa e Yukiko (minhas primas) ficamos esperando o meu pai chegar em frente ao portão da escola. Papai chegou e nós quatro entramos. Chegamos em casa:

- Tadaima - eu dizia sempre que chegavam em casa, mas os outros não tinham esse hábito.

Subi para meu quarto, tomei um banho e comecei a pensar no que poderia ser feito para o festival desse ano, mas, infelizmente, nada vinha à minha mente. Então, desci as escadas e corri até o jardim.

- Oka-san... 

- Nani?

- Preciso de uma ideia para o festival do aniversário da cidade desse ano. Nos outros anos, fazíamos um labirinto com decorações do tipo sobrenaturais (morcegos, bruxas, aranhas, entre outras coisas relacionadas a esse assunto). Mas esse ano, queríamos algo inovador.

- Por que vocês não fazem assim: um café-cosplay, mas invés de ser cosplays normais, como o estilo lolita, por que vocês membros não se vestem com fantasias de bruxas, vampiras e vampiros, e outros personagens ficticios mais? Vocês meninas poderiam vestir-se desse modo, mas com o estilo Lolita. Tenho certeza de que ficaria realmente muito bom.

- É... Você pode estar certa. Obrigada mãe.


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Notas finais do capítulo

Iada: Não
Nani: O que?
Oka-san: Mãe
Gomen: Desculpa
Sensei: Professor
Itadakimasu: Vamos Comer !
Tadaima: Cheguei
Lolita: garotas vestindo vestido fotos. No caso do clube Sobrenatural, seria roupas como essa
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