Como Reis E Rainhas escrita por LiiMalfoy


Capítulo 7
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oláa meus amores! Desculpem a demora - 5 dias é imperdoável ;) - Mas eu estou um pouco ocupada arrumando as minhas coisas para ir para a faculdade! Começa a semana que vem! (Maldita greve das federais que atrasou todo o calendário! --'). Mas estou aqui! Obrigada pelas reviews e aproveitem este capítulo! Boa leitura!



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– Desculpe-me ! – disse assim que ele estendeu uma mão para me ajudar a levantar. Abaixei a cabeça para ajeitar meu vestido enquanto ele também tentava se arrumar. Achei que não dava para ficar melhor do que como estava e me permiti olhar para o meu 'salvador'.Ele também tentou se desculpar, mas ainda não olhava para mim.

– Ér, não foi nada, eu ...- Mas assim que olhou para mim, ele parou de falar e ficou paralisado.

E assim como ele, eu também fiquei paralisada. O homem à minha frente tinha longos cabelos pretos e sebosos, olhos tão negros quanto à noite e nariz um pouco avantajado.Era possível existir um Severo Snape, em 1415? E tão parecido assim?

– Oh, Alteza! – ele exclamou, saindo do que eu achava ser um estado de choque – Por favor, não me mande para o calabouço! Eu lhe imploro, eu não... – eu o interrompi.

– Calabouço? – fiz cara de confusão, o que expressava exatamente como eu estava me sentindo no momento. – Eu nem sabia que isto existia aqui. E mesmo que existisse - olhei para suas roupas- Porque eu mandaria um príncipe para o calabouço? – ele arregalou os olhos.

– Não me reconhece , senhorita?

– Ér...talvez. – ele riu. – É sério! Se rosto não é estranho, certamente de conheço de algum lugar! – tentei disfarçar (obviamente já acreditando que aquele não era Severo Snape, pelo menos, não o do meu tempo), mas ele pareceu não acreditar.

– Sou o cocheiro, lembra-se? Cuido dos cavalos do Castelo e...particularmente do seu.

– Se é o cocheiro, porque está vestido como príncipe? – arqueei as sobrancelhas. Ele ia responder, mas fui mais rápida. – Quer saber? Não importa. Volte lá e divirta-se. – sorri.

– Está sentindo-se bem? – arregalou os olhos.

– Por que ultimamente todos me fazem esta pergunta? – perguntei mais para mim do que para ele. E qual era o problema dele? Eu só não queria que ele fosse mesmo para o calabouço.

– Porque está com certeza agindo diferente. – sorriu. – Obrigado.

– Por nada. – sorri também. – Agora vá. E aproveite. – ele assentiu e partiu correndo. Quase esbarrou em Potter, que vinha pelo lado contrário. Ri. Atrapalhado deste jeito, com certeza era um ancestral do Sev.

– Aquele...aquele era o seboso? – Potter perguntou confuso.

– Não o chame assim na minha presença, Potter. – ele revirou os olhos. – E, acho que não era o Sev, seria impossível. Mas com certeza é um parente distante.

– Tanto faz. – ele respondeu claramente não aprovando que eu ainda chamasse Sev pelo apelido. Eu o ignorei.

– Enfim, como vamos voltar?

– Eu não faço a mínima ideia. Mas, podemos perguntar para alguém de quem ouvi falar.

– E quem seria?

– Uma bruxa.

– Ah claro. Uma bruxa. – sorri sarcasticamente. – Por que não perguntamos a mim? Sou uma bruxa. – revirei os olhos – E com certeza a única que sobrou, já que estamos no século XV, na Idade Média e todos os bruxos estão sendo queimados pela Inquisição. E mesmo que esta aí esteja viva, o que acho pouco provável devo acrescentar, ela deve estar se escondendo com todo o tipo de magia poderosa e salvando sua vida. Honestamente, você não lê, não? – arqueei as sobrancelhas.

– Essa certamente não morreu queimada. E vou ignorar a última pergunta.

– E como você sabe? O Papai Noel te contou? – disse sarcástica.

– Oh, mas o que temos aqui? O bom e velho espírito natalino de Lílian Evans. – ele revirou os olhos - Não, ele não contou. – fez uma pausa e então sorriu maroto. – Não sei se sabe, mas não fui um bom menino este ano.

– Novidade. Você nunca é um bom menino, Potter. –cruzei os braços.

– Hum. – ele meneou a cabeça, parecendo pensar um pouco, mas logo abriu um sorriso maroto e respondeu - Depende do ponto de vista. – Bufei.

– Então, qual é o plano?

– Eu não disse que tinha um.

– Você sempre tem.

– Bem, hoje não.

– Então pense em um. LOGO.

– Não consigo pensar sem a minha varinha. – Ele pareceu pensar um pouco, algo como um conflito interno para decidir se falava ou não alguma coisa. Mas resolveu que era seguro me contar. - Funciona como uma lâmpada sabe? Eu falo ‘lumus’, então ela acende, eu a coloco encima da minha cabeça e PUF! Tenho uma idéia. – ele gesticulava muito enquanto falava, imitando o que ele deveria fazer e ao final,sorriu extasiado. Fiquei boquiaberta por uns instantes processando a informação e então comecei a rir descontroladamente. – O que foi? –ele pareceu um pouco decepcionado por eu não entender a genialidade de sua atitude. Isso me fez rir mais ainda.

– Você...você...lâmpada...acende...e PUF! – eu ria tanto que as palavras saíam sem nexo. James revirou os olhos e cruzou os braços.

– Acabou? – ele disse sério depois de algum tempo. Eu já estava quase conseguindo parar de rir.

– Acho que sim. – segurei o riso. Ele revirou os olhos.

– Vou anotar mentalmente: ‘ Nunca mais falar das minhas manias perto de Lílian Evans. Ela vai rir da minha cara até não poder mais. ’ – bufou.

– Ele ficou bravinho. – me aproximei dele.

– Fiquei. E só melhora com um beijinho. – ele sorriu.

– Ah vá se ferrar! – eu me afastei novamente. – Voltando a nossa conversa importante. Vá buscar a sua varinha e faça o seu ritual, ou seja lá como você o chama, e tenha uma ideia.

– Achei que tivesse entendido! – arregalou os olhos.

– Eu entendi. Você só consegue pensar com a sua varinha acesa na cabeça, feito um idiota retardado. Então vá lá pegar.

– Esta parte eu tenho certeza que você entendeu. – ele apertou os olhos, me encarando irritado – Mas não é isso que eu estou falando. Qual parte do ‘ Não consigo pensar SEM varinha’ você não entendeu?

– VOCÊ NÃO TROUXE A SUA VARINHA, POTTER? COMO VOCÊ ESQUECE A SUA VARINHA, SEU... SEU ACÉFALO?

– NÃO ME CHAME DE ÁCEFALO!

– OK... SER DESPROVIDO DE CÉREBRO!

– VOCÊ POR ACASO TROUXE A SUA, BAIXINHA IRRITANTE?

– Ér...não.

– ENTÃO NÃO ME CHAME DE SER DESPROVIDO DE CÉREBRO, SUA BAIXINHA IRRITANTE!- Ele respirou fundo tentando se acalmar e eu bufei.

– Estamos ferrados.

– Você acha que se eu tivesse uma varinha, eu ainda estaria aqui?

–Sim. Você viria me procurar para me salvar, como um bom cavalheiro que é.

– Só nos seus sonhos, querida. - ele disse e eu revirei os olhos. – Além de que eu nem sabia que você estava presa aqui também antes de te ver, hoje.

– Enfim, já que você é um inútil e não consegue pensar em nada, eu vou pensar.

– Oh Meu Deus! Sério, Lily? Você vai mesmo pensar em um plano maligno digno de um maroto? – ele sorriu extasiado – Eu nunca pensei que viveria para ver Lílian Evans planejando algo totalmente errado e contra as regras!

– CALA A BOCA, POTTER! – gritei.

– Tudo bem. – ele murchou, mais ainda estava sorrindo.

– Pensei! E, é isso! – pulei de alegria. Ok, não literalmente, porque o vestido é bem pesado e eu estava de salto. Eu apenas...comemorei não discretamente. – Faremos o seguinte. Vamos pegar dois cavalos no... Hum, como se chama o lugar que eles ficam?

– Estábulo.

– Sim, no estábulo, ir até a tal bruxa que você acha – frisei bem a palavra – que está viva e descobrir como ir embora daqui! E depois podemos voltar sem que ninguém perceba. – sorri satisfeita.

– Ótimo. Mas vejo três problemas.

– Quais?

– Primeiro você não monta em cavalos. Segundo, eu não sei onde mora a tal bruxa. E terceiro, nós somos os noivos, chamamos a atenção, não conseguiremos nem sair daqui sem alguém perceber, quanto mais voltar.

– São bons argumentos. Mas, vou dar um jeito nisto.

– Veremos. – riu e eu revirei os olhos. – Então, vamos o quanto antes. Que tal amanhã?

– Amanhã? Não! Amanhã é Natal! – sorri de orelha a orelha.

– Eu tinha esquecido! – ele bateu na testa.

– Percebe-se. – Eu ia revirar os olhos, porque afinal, quem consegue esquecer uma data tão importante quanto o Natal? Mas de repente paralisei. – Potter?

– Sim?

– Existe Natal na Idade Média? – fiz cara de confusão e ele compartilhou da mesma expressão. Bem, fosse o que fosse, descobriríamos amanhã. Mas eu torcia para que existisse, afinal, eu AMO o Natal!



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Notas finais do capítulo

Então é isso aí, minha gente! Lá no epílogo da fic -que aproveitando, eu dividi em duas partes - vocês vão entender que o tempo na Idade Média e o tempo no mundo real passam em ritmos completamente diferentes! Mas quando chegar lá eu explico mais, afinal de contas, não posso contar o final da fic não é? hahaha
Quero agradecer a todas as reviews, fiquei muito feliz com todas elas - e aproveitando de novo, lembrar aos leitores fantasmas que apareçam porque eu quero conhecê-los!- e vocês são umas lindas!
O próximo capítulo acredito que saia mais para o final de semana, lá pra sexta... mas isso também depende de vocês, é lógico! hahahaha
beeijos com sabor de tortinhas de abóbora,
Lii Malfoy.