Peter estava voltando para casa, quando de repente Mary Jane se aproximou dele e agarrou seu braço.

– Fala sério que você vai ficar o dia todo estudando?

– Não! Eu só ia ler um pouco...

–Sei... Admita que você é estudioso, Peter! – a ruiva riu – Ainda mais que semana que vem vai ter milhões de provas diferentes...

Peter não conseguiu conter o riso.

– E a minha namorada briguenta tem alguma ideia para hoje?

– Tenho uma melhor que a outra... Resumindo: todas são melhores do que passar o fim de semana inteiro estudando.

– E o que você quer fazer primeiro? – Peter puxou Mary Jane para mais perto de si.

– Tá, olha... Como ainda é cedo, eu deixo você estudar. Mas eu pensei em irmos à um barsinho hoje a noite... O que acha?

– Pode ser. Tá ótimo! Que horas a gente sai?

– Umas 22:30 no mínimo. Você pode dormir lá em casa... – Mary Jane mordeu os lábios por um momento.

Peter sentiu um calafrio. Queria muito estar cada vez mais próximo de Mary Jane. Ela o deixava louco!

– Tudo bem. – ele sorriu.

* * *

Era exatamente 22 horas, quando Peter estava saindo de casa todo arrumado.

– Hmm, vai onde assim todo cheiroso? – perguntou Tia May.

– Vou dar uma saída.

– Que horas você volta?

– Ah, eu ia tocar nesse assunto agora. Então Tia May, eu não vou voltar pra casa hoje...

– Por quê? Onde você vai dormir?

– Vou dormir na casa de um amigo.

– Esta bem... Mas olha lá hein. Se cuida.

– Pode deixar. – Peter abriu a porta e saiu animado.

Ao chegar na casa de Mary Jane, Peter surpreendeu-se novamente. Ela estava ainda mais sensual do que da ultima vez em que eles saíram juntos. Estava deslumbrante. Usava um vestido vermelho vinho, um pouco curto e decotado, bem mais escuro do que seus cabelos ruivos, que estavam presos em um coque chique. Os olhos estavam com o rímel preto que realçava seus cílios e destacava seus olhos verdes.

– Você está incrível. – Peter fitou a garota da cabeça aos pés, sorrindo de canto.

– E você está muito cheiroso. – Mary Jane aproximou-se mais dele, cheirando o pescoço do garoto de uma maneira que lhe provocava arrepios, e em seguida beijou-lhe os lábios. – Hm, eu gostei.

Ele sorriu malicioso.

– Vamos?

– Claro!

Peter segurou a ruiva firme em seus braços e a levou para o barsinho mais próximo da casa dela. Lá tocava uma banda cover da banda The Doors. Peter gostava de rock. E ficou muito surpreso em saber que Mary Jane também curtia. Ao tocarem a música Love me two times, Mary Jane começou a balançar a cabeça no ritmo da música e dançar. Peter aproveitou para se juntar a ela, e ficar mais perto.

– Essa banda é demais, né?

– Ótima! – Mary Jane continuava dançando. – Não quer pegar uma bebida?

Peter não costumava beber, mas não queria dizer.

– Tem certeza?

– Claro. Não me diga que você não bebe? – ela arqueou uma sobrancelha.

– Sim, mas eu não costumo beber muito.

– Ah, relaxa lindinho. –ela o beijou novamente. – Deixa que eu vou pegar uma bebida pra gente.

– Tudo bem. Vai lá. Te espero aqui gata.

Ela riu e foi buscar a bebida. Quando ela voltou para perto de Peter, ele se surpreendeu: a garota estava com dois copos cheios de vodka. Ela já estava quase na metade de seu copo.

– Pronto. Aqui está. – ela entregou-lhe um copo cheio.

Peter bebeu um gole não muito grande da bebida.

– Vamos ver se você aguenta com um copinho. – Mary Jane riu ironizando.

– É claro que eu aguento! – Peter ficou indignado e bebeu seu copo inteiro de vodka num gole só.

– Nossa! Impressionou. – Mary Jane sorriu. – Vou buscar mais.

Peter sentiu vontade de vomitar, mas disfarçou ao ver Mary Jane voltando com mais dois copos de tequila desta vez.

– Tome. Vamos ver quem bebe mais? – disse Mary Jane entregando a Peter mais um copo.

– Isso é loucura! Não vai ser nada agradável nós dois bêbados.

Mary Jane não pode deixar de rir.

Passaram a noite dançando, com os corpos bem colados. Peter bebeu 2 copos de vodka, 3 de tequila e um de whisky. Já Mary Jane bebeu três copos de cada uma dessas bebidas. Estavam rindo sem parar e beijavam-se de maneira selvagem no meio de todos. Peter levantou tanto o vestido de Mary Jane que quase mostrou os trajes íntimos da garota. Todos que estavam lá reparavam na maneira como Peter e Mary Jane ‘’se agarravam’’.

Ficaram horas dançando e curtindo, até que já eram 3 horas da madrugada. Peter, apesar de ter bebido bastante, estava consciente para sua surpresa. Mary Jane parecia mais fora de si e louca.

– Vamos pra casa? – Peter sussurrou, apertando a cintura da ruiva.

– Mas já? – Mary Jane acariciava o corpo de Peter com as mãos, e roçava suas pernas nas dele, deixando-o ainda mais louco por ela.

– Vamos? Eu te levo voando pela cidade... O que acha?

– Ah, voar! Eu adoro voar. – Mary Jane estava completamente bêbada.

Peter riu.

O Homem-Aranha levou Mary Jane em seus braços até chegar na casa dela. Enquanto voava com ela pela cidade, a garota ruiva ria e gritava sem parar. Estava completamente fora de si. O que fazia Peter se divertir mais ainda.

– Entra. – a ruiva abriu a porta, tropeçando com seu salto alto.

– Você está bem? – Peter a segurou em seus braços, entrando com ela na casa.

Mary Jane fechou a porta e trancou. Peter engoliu em seco.

– Estou melhor agora. – sussurrou a garota, fitando-o sedutoramente. Ela jogou seus sapatos longe, aproximou-se de Peter e deu-lhe um beijo selvagem.

Peter já não conseguia mais se controlar. Agarrava Mary Jane pela cintura e colava seus corpos, prolongando o beijo, que tornava o clima ainda mais quente. Ela agarrava sua cintura com as pernas, e deixava ele levantar seu vestido e apertar suas coxas. Após retirar todo o vestido de Mary Jane, ele hesitou olhando nos olhos dela. Mas ela queria aquilo mais do que ele pudesse imaginar.

Mary Jane não era virgem. Havia perdido sua virgindade com Flash, antes de sair do Colégio de Ciências Midtown. Esse foi um dos principais motivos de ela ter se afastado da escola, pois ela ficou constrangida quando Flash a traiu com outra menina e espalhou o acontecido para seus amigos. Flash a magoou demais, mas ela nunca quis admitir. Mary Jane sempre foi durona e rebelde por fora, mas por dentro era sensível até demais. Era quase inevitável ela não chorar todos os dias após uma briga com seus pais, ou mesmo com alguém que gostava muito ou era muito próxima.

Já Peter era virgem. Tinha tentado algumas vezes fazer amor com Gwen, mas não tinha coragem de se aproveitar dela. Tinha medo de magoá-la, pois ela também é virgem e levaria certo tempo até ela estar preparada. Então cuidava muito para que ela não ficasse constrangida, e para manter o relacionamento.

– Você tem certeza que quer isso? – Peter perguntou constrangido.

– Tenho. Eu quero tudo com você, Peter! – Mary Jane voltou a beijá-lo e retirou a camisa dele com pressa, enquanto mordia seu lábio inferior.

Peter beijou o pescoço da garota, segurando seus longos cabelos ruivos com força e puxando-os para trás. Mary Jane parecia estar gostando. Após se despirem de todas as suas peças de roupas, Peter foi levando Mary Jane até a cama, enquanto a beijava ferozmente. Ambos respiravam muito rápido. Peter já estava com os cabelos molhados, pois começou a suar de nervosismo.

Mary Jane tinha um lado selvagem incrível. Ela resolveu provocá-lo. Começou acariciando todo o corpo de Peter, da cabeça aos pés. Peter logo agarrou a ruiva tão forte que a respiração dela acelerou ainda mais. Jogou-a na cama com pressa e preveniu-se antes de qualquer movimento que fizesse.

E então Peter invadiu Mary Jane aos poucos, no começo foi lento e intenso, mas com as provocações e carícias da garota, Peter se deixou levar, acelerando cada movimento. Após horas de prazer, ali adormeceram.