KATHERINE’S POV STILL ON

Me assustei um pouco, eu o conhecia de algum lugar... Logo já fechei a minha cara e falei:

- O que você ta fazendo com a minha chave?

- Você é meio descuidada, achei caída aqui no chão enquanto eu passava, sabe se fosse um desconhecido sua chavinha aqui já era.

- Me dá a minha chave! Pera, desconhecido? Hã? Você não me é estranho mas não me lembro de te conhecer.

- Não oficialmente, sou Damon Salvatore, você é Katherine somos da mesma escola.

Ah agora eu sei da onde eu o conhecia, ele é um dos 3 alunos novos lindos... Mantenha a postura Kath.

-E como você sabe o meu nome? Você me ajudou quando eu desmaiei, não foi?

-Correto, e você tava toda assustadinha, viu um fantasma bebe?

-Não, vi você – disse com um sorriso vitorioso, e me espantei com sua beleza sobrenatural  pensei – Agora me da a minha chave que eu tenho coisas a fazer – dei um passo para pegar a minha chave e ele se aproximou também, nós estávamos perto o suficiente para sentir a respiração um do outro, nos olhamos por uns segundos fixamente nos olhos e então eu fui e peguei a chave de sua mão, eu a toquei, toquei sua mão e senti um calor subir pelo meu corpo depois um frio, fechei os olhos e vi um lago, um lago de sangue, com pessoas flutuando, umas sem cabeça outras sem braços ou pernas e outras subindo para boiar.

Quando eu reabri meus olhos ele já não estava mas lá, olhei a chave em minha mão e depois olhei para todos os cantos, e a rua estava deserta.

Mas o que estava acontecendo? Andei rápido em direção a porta da casa de minha avó.

Assim que depois de tremer muito e acertar a chave na porta eu consegui abrir, sua casa como sempre com cheiro de chá de camomila e outros perfumes que deixavam o aroma muito agradável, suas estantes cheias de livros, nem eu mesma sei se ela leu tudo isso, mas a casa parecia estar vazia.

-Vovó?! – andei dando uns passos para dentro e fechando a porta – Vó cheguei, é a Katherine – sem resposta – ÓTIMO! Sozinha até ela chega r da rua – disse bufando e jogando minha bolsa no sofá.

Me deitei por lá mesmo, o sofá de minha avó era macio e espaçoso, tinha uma manta para se cobrir, e foi isso o que eu fiz já me cobri, eu ainda estava com um pouco de frio pelo acotecido, tentei afastar aquelas coisas da minha mente mas era meio impossível, Damon veio em meu pensamento, seus olhos azuis que penetram na alma de tão lindos que são, o toque de sua mão, quente e frio, aquelas imagens do lago de sangue, NÃO! Afastei as imagens do lago de minha cabeça, eu já estava mais aquecida e cai num soninho gostoso.

KATHERINE’S POV MODE OFF

-O que?! – disse Stefan num tom de espanto.

- Era com você que eu tava sonhando esse tempo todo. Eu sabia que sua voz não me era estranha, sua roupa me fez lembrar do meu sonho que eu tive na noite antes de te ver pela primeira vez – me aproximei mais dele – olhe nos meus olhos – assim que ele me olhou eu tive a certeza de que era ele, aqueles olhos verdes que brilhavam como esmeraldas, me veio um flashback das imagens dos sonhos, meu coração acelerou, ele chegou mais perto, perto o suficiente para sentirmos as respirações alteradas.

-Você estava sonhando comigo? Como era o sonho? – disse ele se afastando um pouco, parecendo arrependido.

- Sim, era com você agora eu tenho certeza. No primeiro eu estava fugindo de alguém no meio da floresta, eu tropecei e esse alguém se transformou em um espelho – Stefan levantou um olhar curioso para mim e depois voltou a encarar as suas mãos – e então você apareceu o jogou o espelho longe de uma forma sobrenatural, eu só conseguia ver sua roupa seu cabelo e seus olhos mas não seu rosto, você me ajudou. – ele me olhou de novo com seus olhos verdes brilhando mas depois encarou a todo o quarto menos a mim – No segundo, bom, eu e você estávamos juntos numa casa você estava cozinhando e eu fui atender a porta e eu vi um espelho parado  pedindo para entrar, disse que o seu nome era Rebekah – Stefan levantou o olhar para mim assustado – você chegou e estava nervo foi grosso com ela e quando ia fechar a porta em sua cara ela entrou mas não como espelho mas como uma cópia uma cópia de mim. Depois ela queria me atacar, olha não quero lembrar disso, simplesmente me da medo lembrar do rosto dela.

- Tudo bem, olha Elena, sim é estranho mas talvez seja apenas coisas da sua mente, você deve estar com medo de algumas coisa, não se preocupe, eu to aqui – ele disse e me puxou delicadamente para uma abraço.

Seu braço, era acolhedor um abraço que definitivamente me deixava mais confortável, sim eu estava com medo, mas não com medo do sonho e sim dele se afastar. Virei o meu rosto para cima, pra conseguir encara-lo e então no calor do momento nós estávamos perto de mais.

-Nunca se afaste de mim – as palavras escaparam da minha boca, mas não me arrependi.

-Eu to aqui – disse ele com uma voz suave.

E então me puxou para um beijo. 

KATHERINE’S POV MODE ON

Eu estava dormindo tão gostoso no sofá de minha avó quando escutei um barulho de chaves e a porta se abrindo, eu tava com tanta preguiça que nem quis levantar para ver quem era, com certeza era minha vó. Precisava tirar aquela historia a limpo, entender mais sobre o que está acontecendo.

- Vovó? – disse me levantando com a maior preguiça.

-Olá querida, levante-se desse sofá e venha me ajudar.

Ah como sempre a dona Sarah Petrova me pedindo para ajudar em tudo! Será que eu nunca vou me safar? Levantei do sofá e fui ajuda-la a guardar as compras e fazer comida.

Depois de 2 horas arrumando e cozinhando e comendo me senti livre, e já não perdi tempo.

-Vovó o que está acontecendo comigo? Porque eu sou assim? Isso um dia vai parar? É bom ou ruim? O que eu tenho que fazer? – eu estava ansiosa e assustada, queria saber das respostas mas ao mesmo  tempo tinha medo delas.

-Calma, uma coisa de cada vez. Querida, você já esta grande o suficiente para saber que esse dom que você tem não é para qualquer um, eu tenho o mesmo que você mas já estou mais velha e experiente com essas coisas. Você veio de uma linhagem de pessoas com dons extraordinários que não possuem eles sem uma causa especial, você foi criada para manter o equilíbrio e assim que deve ser, não vivemos no mundo em que você acha, há muitos mistérios lá fora, apenas SEMPRE se lembre dessa frase “Você não pode temer a eles, mas eles devem temer a você”. Se isso um dia parar é porque um erro grave ou um esforço enorme foi cometido. Você é quem escolhe se será bom ou ruim, sempre escolha o lado bom querida. Siga o seu coração e seus instintos é isso o que você deve fazer, se sentir duvidas analise com mais atenção a situação - eu já não estava acreditando muito mas vovó nunca mentia, nunca mesmo se bem que ela já tinha tomados doses de tequila e começava a falar mais embolado – olhe sou apenas uma velha professora, ensinei muitos mas não foram matérias e sim a vida. Você deve ter paciência e ir com cuidado.

-Mas o que eu sou exatamente?

-Uma bruxa.

Quando vovó disse aquelas palavras comecei a rir, eu não estava acreditando tudo bem que acontece coisas estranhas comigo mas ser uma bruxa? Não é possível.

- Olha dona Sarah acho que a senhora já bebeu de mais por hoje – disse já pegando a garrafa quase vazia de tequila.

-Filha, se eu não fosse uma bruxa ou conseguiria fazer isso? – quando disse essa frase fechou seus olhos e respirou fundo e envolveu suas mãos umas nas outras, e as velas de toda a casa se apagaram deixando apenas a luz fraca do abajur.

Quando ela reabriu os olhos olhou e sorriu pra mim, e eu olhava todos os cantos incrédula e abriu a sua mao e a chama das velas estavam lá em cima de suas mãos depois elas fechou os olhos novamente fechou as mãos e as chamas voltaram para os seus lugares nas velas.

-U-u-uaau!!

- E eu também não conseguiria fazer isso – ela se levantou do sofá respirou fundo levantou os seus braços, quando ela fez isso todos os pequenos objetos da sala estavam flutuando como se não houvesse gravidade e então quando eu já estava no meio dos objetos tudo voltou calmamente ao seu lugar.

- Agora eu acredito – então minha vó me sentou novamente no sofá e começou a contar historias do meu passado, Bulgária, depois Bruxas de Salém, a nossa chegada a Mystic Falls.

Depois de algumas horas de assunto bruxas e historias da nossa linhagem, minha vó e eu fomos para nossos quartos.

Ah que saudades do meu quarto! Assim que eu abria porta olhei para todos os lugares cada pequena parte de meu quarto, ele tinha as paredes de madeira cor branca uma cama de casal com um colcha vermelha e com o meu ursinho Teddy no meio dos travesseiros, minha penteadeira com meus perfumes e hidratantes, com minha gaveta e meu espelho e meu banquinho para se maquiar, meu espelho de corpo inteiro, minhas estante com os meus livros, romance,  terror, comédia alguns dramas e alguns antigos velhos que minha avó tinha me dado mas eu nunca li, aqui era não velho que era até escrito a mão, e possuía desenhos e palavras que eu não entendia direito e eu me lembro da sua voz quando ela me entregou esses livros “Nunca jogue nenhum deles fora, agora você não irá entender mas aguarde que a sua vez vai chegar e vai precisar muito deles” eu tinha apenas 13 anos de idade. Meu lindo guarda-roupa rústico lá estava com minhas roupas reservas.

Já era 2h36min da manha e eu estava observando o meu quarto e mexendo no meu celular, olhei para o livrinho que minha avó me deu depois na nossa conversa, mas quando eu ia pegar para ler eu fiquei com um tremendo sono que veio de repente não demorou muito até eu já estar dormindo profundamente.