I Hate The Way I Love You escrita por Gabriela Viana


Capítulo 28
Capter Twenty Eight.


Notas iniciais do capítulo

- Heeeeeello people! (tá no plural sim pq em inglês não se fala "peoples" u.u)

— desculpem pela demora, mesmo depois dos três reviews que eu "exigi", não deu mesmo, desculpem, eu só entrava aqui pra ler pelo celular :/ por isso, tem capítulo grandão pra compensar *o*

— como eu respondi em alguns reviews, EU DEIXO VOCÊS ME AMAREM POR ESSE CAPÍTULO! aheuaheuahe.

— desculpem pela demora, eu realmente espero que gostem, porque particularmente, eu AMO esse capítulo!

— não se esqueçam de comentar, até as notas finais o/



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Passou-se o dia de sábado. 20h30 e eu resolvi dar uma volta na rua. Coloquei os fones no ouvido com um volume consideravelmente alto, capuz na cabeça e saí sem rumo.
Eu estava tão longe de casa e distraída que, quando olhei pro lado, estava a casa de Lucas ali. Luz da sala e do seu quarto acesas, com a cortina fechada. Parei por instantes para olhar e ouvi barulho de soluço, em seguida, alguém fungando. Lá dentro. Meu coração apertou e disparou ao mesmo tempo. Uma mistura de sensações estranhas. De repente, vejo uma cabeça pela janela daquela casa. Fingi estar apenas passando por ali e olhei para trás. Ali estava ele, me observando, fumando. Apenas não deu para ver muito, pois minha visão estava escura. Mas, continuei meu caminho, de cabeça baixa.

Passei em frente um escadão pouco iluminado, mas, a meu ver, tinha gente ali, fumando e cheirando.
- Olha que gatinha ali - Ouvi alguém dizer, no intervalo de uma música e outra. Apenas apertei mais meu passo. - Ei, não precisa ter medo de mim - Riu e eu nem ousei olhar para trás, apenas continuar caminhando e cada vez mais rapidamente.
Pela "grossura" de sua voz, ele não devia ter mais que dezessete anos.
- Não foge de mim - O senti segurar meu braço e me puxar.

Eu tirei meu fone e pude sentir seu bafo horrível de cigarro misturado com álcool. Não é a toa que eu não bebo nem fumo nem que me paguem. Ao conseguir coragem para olhá-lo, eu reconheci aquele rosto, só não me lembrava da onde. Seus olhos só não estavam mais vermelhos porque não dava.

- Luiza? O que você está fazendo sozinha uma hora dessas na rua?
- Não é da sua conta - Tentei me soltar de seu braço e ele apertou mais.
- Tá irritadinha é?
- Me solta, você está me machucando - Tentei fazer com que ele me soltasse.
- Calma aí, eu não vou te machucar - Abriu um sorriso amarelo e eu reconheci aquele rosto.

Filho da puta, era o Leonardo. Eu só não sabia que ele era envolvido nessas coisas, aposto que nem Samantha sabia.
- Me solta, caralho - Me irritei mesmo.
- Se importa se eu tirar só uma lasquinha sua? Eu sempre quis, só faltou oportunidade - Sorriu malicioso e seu braço envolveu minha cintura, me empurrando para uma parede.
Começou a dar beijos em meu pescoço e foi subindo até minha boca. Caralho mano, que coiso fedido! Ele prendeu minha perna entre as suas e segurou firmemente meus dois pulsos acima da minha cabeça, me deixando sem movimento. Por mais que eu não quisesse, não tinha como sair dali, ele pressionava sua boca contra a minha, o máximo que eu podia fazer era corresponder, assim ele me deixava em paz logo. Eu não quero fazer o que ele quer, mas nem fudendo. Uma sensação de alívio me dominou quando ele me soltou, mas, quando eu olhei para o lado, ele estava no chão. Consequência de um soco, certo? Até porque, acho que mesmo sendo retardado do jeito que é e estando chapado do jeito que está, ele não se jogaria no chão, né? Olhei para o meu outro lado e simplesmente não acreditei no que vi. Ele estava ali, bufando de nervoso e me olhou rapidamente. Então, saiu andando na direção oposta. Meus olhos se arregalaram instantaneamente. Ele me seguiu? Por que ele fez aquilo? Olhei para o outro lado e Leonardo gemia de dor no rosto. Bem feito, otário. Olhei para o outro e ele já havia se afastado, estava praticamente correndo. Então, eu fui atrás dele. Daí começou a garoar, mas eu não pararia agora.
- Lucas! Lucas! - Eu gritei seu nome, mas ele nem olhou para trás. Acelerei um pouco meu passo e consegui alcançar seu braço. - Ei, olha pra mim - Murmurei e ele nem se mexeu. - Lucas, olha pra mim - Insisti e ele me olhou de canto. - Por que fez aquilo?
- Você ainda pergunta? - Riu debochado.
- Péssima hora pra tirar uma – Revirei os olhos, soltei seu braço e ele me olhou de frente.
- Por que... Eu o odeio? Por que... - Fez uma expressão de pensativo. - Eu te amo? - Um arrepio percorreu por toda a minha pele. E começou a chover mais forte ainda.

Valeu São Pedro.

Eu simplesmente não sabia o que responder.
- Vou considerar esse seu silêncio como uma forma de agradecimento. Por nada! - Exclamou impaciente e ia sair andando, quando eu o puxei novamente.
- Não vai! Eu... - Desviei o olhar, me interrompendo.
- Você... - Gesticulou com as mãos.
- Eu te amo. - Sussurrei com o olhar baixo e ele riu.
- Hum, sério? Sei... Quero uma piada engraçada agora.
- Não é piada. - O reprovei com o olhar.
- Sério mesmo? Então, por que você estava com o seu Austin querido?
- Porque eu precisava te esquecer. Mas, não consegui.
- Então, você estava usando ele?
- Não! - Exclamei, indignada. - Eu estava começando a sentir alguma coisa pequena por ele, mas nunca, nunca deixei de amar você. Entende isso?
- E com o apesar dos apesares, eu também nunca deixei de amar você. Engraçado isso, né? Eu via você com o Austin… E simplesmente, fingia que não estava nem aí. Mas, e lá no fundo, como eu estava? Tem noção?
- Olha que irônico... Eu continuei te amando, apesar de você ter me magoado, bem lá no fundo. Me humilhado. Pego outras meninas, feito eu passar vergonha na frente da escola toda e eu simplesmente fingia que não ligava. Mas… - Ele me puxou pela nuca e me interrompeu.
- Sabe qual o seu único defeito? Falar demais. - Sorriu e me beijou.

Ainda estou sem acreditar nisso. Não pude deixar de sorrir, né, além de estar beijando ele, estar debaixo de, praticamente, um dilúvio. Passei minha mão por sua nuca, enquanto seus braços envolviam fortemente minha cintura, levantando um pouco meus pés do chão. Sua língua explorava cada canto da minha boca, que saudades daquele beijo, daquele toque, que saudades dele. Infelizmente, como sou um ser humano, preciso de ar. Encerrei o beijo, contra minha vontade, encostei meu nariz no seu, num beijo de esquimó, ele colocou meus pés no chão e eu estava com as pernas bambas, só não caía ali mesmo por ele ainda estar me segurando.
- Acho melhor a gente ir para algum outro lugar, que não seja no meio da rua, pra…
- Não pegar resfriado? Agora já era - Me interrompeu novamente e sorriu - Mas, vamos lá pra casa, é mais perto, assim você se seca e, pelo menos, tenta não pegar um resfriado. Mais tarde eu te levo pra sua casa, quando a chuva passar.
- Pode ser - Sorri com sua oferta e começamos a caminhar rapidamente até sua casa, que estava pertinho dali.
Quando chegamos lá, sua mãe havia viajado com suas irmãs, tinha ninguém em casa, então subimos para o seu quarto.
- Vai tomar um banho que eu separo uma roupa.
- Mas e você? - Perguntei preocupada.
- No banheiro do corredor, relaxa.
- Não, pode tomar aqui que eu tomo lá... - Falei indo em pra porta.
- Não, você vai tomar banho aqui - Pegou em meu ombro e me levou até o banheiro.
- Eu sei o caminho - Dei a língua e ele balançou os ombros, indo em direção do seu enorme guarda-roupa.
Entrei no banheiro, tranquei a porta, tirei toda aquela roupa molhada e entrei debaixo do chuveiro quentinho. Meu Deus, que delícia. Devo ter demorado uns quinze minutos ali e saí. Enrolei meu cabelo numa toalha e a outra, passei pelo corpo. Saí do banheiro e ele não estava no quarto, apenas tinha deixado uma camiseta duas vezes maior que eu, uma calça de moletom e um blusão da Abercrombie cinza. Peguei tudo, voltei para o banheiro e me troquei. Peguei meu celular, saí de novo do banheiro e lá estava ele, com o cabelo bagunçado e molhado, com uma toalha do quadril pra baixo. Como se respira?
- Se quiser, eu posso sair e voltar depois... - Falei saindo do quarto e ele riu.
- Não vai querer secar o cabelo? - Perguntou e eu coloquei a mão no cabelo, havia esquecido que tinha lavado.
- Onde tem um secador?
- Lá no armário do banheiro.
Então, eu entrei no banheiro novamente e sequei meu cabelo.
- Amém né, pensei que não ia mais sair de lá.
- Engraçadinho - Revirei os olhos, ri e fomos para a sala.
- Quer assistir alguma coisa? - Perguntou, enquanto se sentava no sofá e ligava a televisão.
- Não... Acho que eu vou embora, já está tarde e o Josh deve estar querendo me matar por ter sumido assim. - Falei, me levantando.
- Se ele estivesse assim, tão preocupado, ele já teria te ligado... - Me puxou pela mão. É, ele estava certo.
- É... Mas mesmo assim, já está tarde para ficar na casa dos outros!
- Não me deixe - Fez um bico exagerado e eu ri.
- Não faz isso comigo, é maldade.
- Maldade é você me deixar.
- Para com isso!
- Isso o que? - Se fez de ofendido.
- Esse bico, essa cara de cachorro sem dono.
- Não paro se você não deixar essa ideia de ir embora - Deu de ombros e continuou com bico.
- Você disse que ia me deixar em casa, lembra?
- Tudo bem... - Suspirou. - Mas, com uma condição.
- Depende. - Arqueei a sobrancelha. - O quê?
 - Se você for, vou te encher o saco a noite toda pelo celular, por mensagem, pelo whatsapp, pelo viber, por ligação, chat do Facebook, telefone da sua casa...
- Se é assim, eu fico, quero dormir em paz, com ninguém para me encher o saco - Ergui os braços em sinal de rendimento e me sentei no sofá.
- Assim que eu gosto - Ele sorriu satisfeito e me encheu de beijos e mordidas na bochecha.
- Para, isso dói, sem graça - Dei um tapa em seu braço.
- Não ligo - Continuou me mordendo.
- Para, caralho - Virei meu rosto e dei uma mordida forte em sua bochecha.
- Que isso! - Passou a mão na bochecha.
- Viu? Isso dói! Puto. - O reprovei com o olhar e ele revirou os olhos.
De repente, ele ficou sério e sorrindo para o nada.

- O que foi? – Perguntei.

- É tão estranho isso... Nós dois... Um dia nos odiamos, e agora estamos aqui, juntos, com gracinha, beijinho e tudo... Posso te falar uma coisa?

- Pode.

- Eu te amo. Só demorei demais para perceber.

Eu suspirei boba e comecei a sorrir.

 - Você é tão... Tão... Tão... Idiotamântico – Falei e ele ficou me olhando, tipo: "Que isso? Oi?". - Idiota e romântico - Revirei os olhos.
- Por que idiota? - Fez bico.
- Você ainda pergunta? - Ri debochada e me levantei da cama.
- Ah, não precisa responder - Mordeu o lábio e olhou pra baixo, querendo rir. - Isso é pas-sa-do, ok? - Falou parando nas sílabas.
- Eu sei, mas, sei lá, né... - Olhei para os lados, comprimindo os lábios.
Ele deu uma risada irônica, se levantou, me puxou pela cintura, me deu vários selinhos e eu mordi e puxei seu lábio inferior, porque sim.
- Para, tenho que avisar a Sam que vou dormir fora por causa de uma pessoa chata e insistente - Me soltei de seus braços e desci para a sala.
- Eu sou chato? - Me olhou indignado.
- Você mesmo.
- Assim você me ofende.
- Mas é o chato que eu amo. - Apertei suas duas bochechas com uma mão e lhe dei um selinho, apenas.
Me separei e chamei Samantha no Whatsapp. "Heyyyy, não se preocupe, mas não vou dormir em casa hoje! Depois te conto xx". Não deve ter passado dois minutos, quando eu já estava sentada no sofá, ela respondeu: "Aonde tu tá?????? Qq cê tá aprontando mds" Eu ri e respondi: "Não se preocupeeee! “To aprontando nada, mas vai ser um choque pra você” Falei isso só pra deixar ela curiosa. Mas, na real, vai ser um choque mesmo. "Se você não vai me contar tudo agora, POR QUE TÁ ME CONTANDO POR PARTES? Me chame no FaceTime agora, vadia" Revirei os olhos e fui chamá-la no face.
- Se não se importa - Olhei para Lucas e abanei com a mão para o lado, indicando para ele se afastar.
- Por que? - Me olhou indignado.
- FaceTime com a Samantha, ela quer saber aonde eu estou, etc.
- E o que você vai falar?
- A verdade, ué - Respondi, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. - Fala, coisa! - Olhei pro celular e Samantha havia atendido.
- Que roupa é essa? Porque você não saiu daqui de casa com ela, além do mais, eu nunca vi ela, onde você arrumou ela? Você já viu essa roupa, Josh? - Respirou fundo por ter falado rapidamente sem respirar, eu ri e Josh entrou no meio, negando com a cabeça e arqueou a sobrancelha.
- Calma! Já explico, uma coisa de cada. Quer saber resumidamente ou quer detalhes?
- O que você acha? - Deu um olhar impaciente.
- Tá bom - Revirei os olhos. - Eu saí por aí para dar uma volta e aquele otário do seu ex-namorado drogado...
- Ele é ex-namorado dela? - Lucas me interrompeu e me olhou assustado.
- Deixa eu falar - O neguei com o olhar.
- Quem tá aí com você? - Josh entrou na conversa.
- Deixa eu continuar, porra - Quase gritei, impaciente e os três riram. - Isso, pronto. Daí ele veio com um papo de gostosa pra cima de mim, me prendeu na parede e me beijou... - Olhei pro Lucas e vi sua expressão mudar de risonho para quem ia arrancar o pescoço de alguém em poucos segundos e não consegui deixar de rir e continuei. - Daí o Lucas chegou e deu um soco nele e saiu andando, daí eu fui atrás dele e a gente começou a implicar um com o outro, como sempre, começou a chover e ele me beijou, fim. - Olhei pro meu celular e o queixo da Sam tinha ido lá no chão. E os olhos de Josh estavam arregalados. - Samantha? - Perguntei e ela nem se mexeu. - Josh? - Fiquei sem resposta novamente. - Acho que travou, vou ter que sair e começar de novo.
- NÃO! - Ela gritou, quando eu já ia fechar o aplicativo.
- Ah, pensei que tinha travado.
- Não, eu só estou querendo... - Se interrompeu. - Lucas, filho da puta! - Ela gritou, eu afastei o celular do rosto e apontei pra ele. Lucas abriu um enorme sorriso e acenou. - Tu não possui amor pela vida, querido?
- Por quê? - Se sentou do meu lado.
- Fez-me ter trabalho a toa. Idiota.
- Desculpa - Fez bico.
- Não - Ela mostrou a língua e eu ri, pareciam duas crianças. - Mas, enfim, vai dormir aí por quê? - Dirigiu sua palavra pra mim.
- Por que ele é uma mala, chato e insistente.
- Que ele é chato eu sei, né - Deu de ombros e ele a reprovou com o olhar. - E essa roupa aí?
- Como eu te falei, começou a chover, daí a gente se molhou todo, veio pra cá e eu tomei banho pra não ficar resfriada.
- Hum, entendi... - Arqueou a sobrancelha.
- Que foi?
- Nada… Vai dormir aí mesmo? E os pais dele?
- Vou, eles viajaram... Cadê o Josh?
- Sumiu, eu nem tinha reparado... - Conversamos mais um pouco, até que... - Bom, já to sabendo sobre o que eu queria saber, então, vou tomar meu banho e descansar, pois meu dia foi muito cansativo, sabe... - Ironizou.
- Ah, imagino.
- Boa noite e muito juízo pra vocês. Não quero ser madrinha tão jovem, ok? - Sorriu maliciosa.
- Cala boca, Samantha! - Eu devo ter corado e Lucas riu.
- Só estou tentando ser educada! Tchau, mal agradecida - Desligou e eu desliguei também.
Bloqueei meu celular, coloquei no sofá e Lucas me puxou para perto do seu corpo, ainda de lado, fazendo com que eu apoiasse minha cabeça em seu ombro. Daí eu comecei a pensar... E segunda, na escola? Pronto, fudeu tudo!
- Lucas... - Me afastei e o olhei. Lambi meus lábios e continuei: - Como vai ser na escola?
- Como assim?
- Como vamos agir? De mãos dadas e todo mundo começar a comentar ou implicar, como sempre?
- Não sei... - Ficou pensativo. - Até porque, a gente não se falava mais na escola, tipo, nem com implicância.
- É verdade. Mas, então...
- Eu não tenho problemas com esse negócio de todo mundo comentando, até porque, já me acostumei.
- Eu não.
- Você não pode dar corda pra tudo o que dizem. A maior parte é mentira, fofoca, boato e, mesmo que seja verdade, você tem que fingir que não liga, que não está nem aí. Pelo menos fingir. É o que eu faço - Sorriu e tirou uma mecha de cabelo do meu rosto.
- Não sei se consigo... - Segurei sua mão e entrelacei nossos dedos.
- O que realmente importa? O que vão dizer ou sua felicidade? - Arqueou a sobrancelha.
- A minha felicidade - Sorri e o beijei. - Vamos assistir algum filme? - Perguntei, assim que nos separamos.
- Pode ser - Deu de ombros e começou a passar os canais da televisão.
Parou no filme "17 outra vez", com o Zac Efron e eu me deitei em seu colo, enquanto ele fazia cafuné. Eita, mas que menino gostoso, viu! Que o Lucas não descubra que eu estou pensando essas coisas. Amém. Quando o filme acabou, eu estava morrendo de sono, então, fingi estar dormindo para ver o que ele fazia. Lucas desligou a televisão, colocou o controle na mesa de centro e se agachou na minha frente. Eu podia sentir sua respiração leve, enquanto ele passava a mão pelo meu rosto, pelo meu cabelo e eu me segurava fortemente para não sorrir. Pegou em minhas duas pernas, minhas costas, me ajeitou em seus braços e subiu para o quarto. Me deitou em sua cama, de bruços, se deitou ao meu lado, puxou a colcha, nos cobrindo e ficou passando as costas de seus dedos sobre minha bochecha. Por fim, deu um beijo em minha testa, passou o braço pela minha cintura e deve ter dormido. Depois de alguns instantes, abri bem pouquinho meu olho e Lucas realmente já havia dormido. Daí, eu comecei a sorrir que nem uma idiota. Ele conseguia ser maravilhosamente fofo, apesar de tudo. Logo, eu acabei dormindo também.


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Notas finais do capítulo

- E aí? Gostaram? Odiaram? Porrrrrrrrrrr favor, comentem! Só posto o próximo com 3 reviews! Qual é gente, perdem 5 minutos pra ler, não custa perder 1 só pra comentar, isso me incentiva! Aceito até crítica, desde que construtiva!
beijos, gatas lindas do meu éssidois :3



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