Namorado de Aluguel escrita por Gabs Black


Capítulo 9
Mais fria que um cubo de gelo.


Notas iniciais do capítulo

VOCÊS SÃO SÃO LEITORES MAIS MARAVILHOSOS DE TODO O MUNDO!
COMO ASSIM? SEIS (6) RECOMENDAÇÕES DE PRESENTE DE ANIVERSARIO? FORA QUE O ULTIMO CAPITULO FOI UM DOS MAIS COMENTADOS!
VOCÊS POSITIVAMENTE FIZERAM DO MEU ANIVERSARIO MUITO MAIS FELIZ, POR ISSO EU SÓ TENHO A AGRADECER À LYSANDER, BIA T L, LOHANYCARLIE, VOLDYFOREVER, JULLI ANNE E VIIHMAIA PELAS RECOMENDAÇÕES PERFEITAS, OBRIGADA DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO, ESSE CAPITULO E OS PRÓXIMOS SEIS QUE SE SEGUIREM SÃO PRA VOCÊS!
Espero que gostem, e boa leitura! ♥



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Alvo Potter

Acordei na manhã seguinte com meu corpo gritando em protesto pela noite mal-dormida. Eu sairá da Torre de Astronomia às três da manhã, depois de ter cochilado e acordado sozinho. Essa era uma mensagem real de Alice, a trégua acabara.

Levantei hesitante, e cambaleei quando um travesseiro me atingiu.

─ Posso saber aonde passou a noite? ─ perguntou Scorpius, se levantando da cama, com uma ponta de riso na voz.

─ Não te interessa! ─ falei mau-humorado, indo para o banheiro.

─ Se eu fosse você não faria isso. ─ falou Scorpius, quando eu toquei na maçaneta. ─ Sabe como é né? O Arthur acabou de usar.. ─ completou fazendo uma careta.

Arthur Thomas, o cara que consegue apodrecer o banheiro todas as manhãs, e não é nem capaz de lançar um feitiço para deixar o lugar mais habitável  e bom, depois que a porta é fechada, ninguém consegue entrar.

Isso é no minimo nojento.

─ Ok... ─ resmunguei. ─ Vou usar o banheiro do sexto ano. ─ completei e sai do quarto, ainda sem enxergar muito bem.

Essa era minha rotina de quase todos os dias, ou eu morria intoxicado no banheiro do nosso dormitório, ou eu ia para o banheiro do dormitório de James.

Assim que adentrei o quarto, senti um peso em minhas costas, cambaleei e se não fosse por uma cama a qual eu me apoiei, teria caído.

─ E garanhão! ─ exclamou Fred, saindo de minhas costas. ─ Saiu às dez e não voltou mais? A noite deve ter sido boa. ─ ele falou malicioso.

─ Não enche! ─ exclamei, irritado com o interrogatório de todos.

Corri os olhos pelo dormitório e encontrei James à duas camas de distancia, dormindo de barriga para baixo, em sono profundo.

Olhei com um olhar travesso para Fred, que entendeu o recado.

Fomos cada um em um lado da cama, peguei a varinha de James no criado, pois não havia trazido a minha, Fred sacou a dele, e com um olhar de aprovação, gritamos juntos:

─ Aquamenti.

Dois jorros de água fria o atingiram, fazendo-o acordar assustado.

─ O que... ? AAAAAAAAAAAAAAARGH. ─ ele gritou, levantando na cama com um pulo, ainda tossindo por engolir água.

Então a guerra começou, ele corria atrás de nós e nós pulávamos por cima das camas e criados, sem se importar que alguém ainda estivesse dormindo.

─ PAREM JÁ COM ISSO! ─ gritou nossa prima, Molly, entrando no quarto.

Molly é a filha mais velha de tio Percy, e é atual monitora chefe, dando muito orgulho ao pai.

Mas ela é um porre!

E se ter um filho assim, for motivo de orgulho, eu não pretendo ter orgulho dos meus futuros filhos.

─ Relaxa prima. ─ falou Fred, parando de correr e olhando para Molly.

─ Faltam cinco minutos para a sineta da primeira aula, e o que vocês estão fazendo? Correndo pelo dormitório apenas de pijamas. ─ falou ela, gesticulando com as mãos.

Olhei para mim, estava apenas com um shorts largo e uma camisa branca, James usava uma calça de moletom e sem camisa, e Fred estava com uma cueca box e uma grande camisa.

Olhei para ela e disse no tom mais malicioso que consegui:

─ E você não fica “animadinha” com tanta gostosura? ─ falei fazendo aspas no ar, e assim que terminei a frase, Fred e James riram gostosamente.

Vi o rosto de Molly passar da cor vermelha para branca e depois para a vermelha de novo.

Eu sei que ela é nossa prima, mas o senso de humor dela é abaixo de zero, fala sério galera, ela precisa aprender a brincar.

─ VÃO SE APRONTAR AGORA SE NÃO QUISEREM UMA DETENÇÃO! ─ ela gritou. Nós ficamos imoveis. ─ JÁ!

Vendo o risco de morte eminente eu decidi voltar para o meu dormitório  desistindo de tomar banho. Ah, qual é? Eu sou cheiroso sempre.

Andei lentamente em direção a porta, aonde nossa prima ainda estava, com os lábios comprimidos e os punhos fechados com força.

─ E não se atreva a fazer outra dessas piadinhas. ─ ela sibilou ameaçadoramente, e eu ri, correndo para o meu dormitório logo depois.

Assim que cheguei lá, o encontrei vazio. Traíras  desceram para o café sem mim. Me vesti rapidamente, utilizei o mais rápido que pude o banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto.

Ninguém precisa pentear os cabelos, afinal.

Desci o mais rápido que pude em direção ao Salão Principal, porém encontrei as mesas vazias, tanto de alunos como de comida. Ótimo  Bom, eu já havia perdido o primeiro horário mesmo, então uma rápida passada na cozinha não faria mal nenhum.

Comi varias panquecas, torradas e muito mais que os elfos me ofereceram e segui para o meu segundo horário  visto que já iria começar. Parei em frente à sala de Feitiços, ainda vazia.

Estava distraídos fitando meus sapatos quando passos da outra extremidade do corredor chamaram minha atenção.

Era ela.

A garota que chorara em meu peito, e depois fugira, deixando-me adormecido e com fortes dores nas costas em consequência.

Olhei para ela, estava linda, como sempre. Seu uniforme verde e prata perfeitamente alinhado, muito diferente do meu, que estava amassado e minha gravata sem nó, seus cabelos estavam lisos, e com um fino arco preto, segurando a franja para trás, seu olhar estava baixo, mas quem a visse de fora, não diria que chorou a noite toda.

Então quando já estava próxima  ela levantou o olhar e me encontrou ali. Então apenas levantou a cabeça e continuou andando, mas eu já esperava isso. Orgulhosa demais para vir falar comigo e não aceita o fato de ter chorado na minha frente.

─ Ei. ─ chamei, quando ela passara por mim.

─ O que é Potter? ─ perguntou ríspida.

─ Nada.. ─ respondi.

É, eu a chamei apenas para confirmar, a trégua havia sim acabado, e agora ela era novamente a garota fria, que esconde os sentimentos de tudo e todos.

xx-xx

As aulas do dia haviam acabado e nesse momento eu estava deitado em minha cama, enquanto esperava James, Scorpius e Fred para nossa ida semanal à Hogsmeade ─que só se torna possível graças ao glorioso mapa de nossos antepassados─ e atirava dardos no alvo pregado na porta, que bem no seu centro havia uma foto dela, da Sonserina mais desprezível de toda Hogwarts, que eu havia recortado de uma foto do Clube do Slugue do ano passado.

Por que o fato de Alice ter sido grossa comigo me afetou?

Atirei um dardo que ficou à centímetros de seu rosto que hora sorria, hora ficava sério.

Por que essa garota precisa ser mais fria que um cubo de gelo?

Outro dardo, esse passou longe da foto.

Por que ela precisa subir nesse pedestal que parece que nada à afeta?

Mais um dardo, esse pegou o cantinho da foto.

Por que ela tem que chorar no meu ombro um dia e me ignorar no outro?

Esse foi forte, porém pegou a parede.

E por que eu me importo com isso?

Esse pegou a cama de John McCall, nosso companheiro de quarto.

E por que diabos, eu sendo tão bom em mira, não consigo acertar a droga do seu sorriso?

Talvez por que eu tenha descoberto que as lagrimas dela me afetam? Talvez por que na noite passada eu até conjurara um patrono apenas para ve-la sorrir?

Mirei outro dardo o joguei com força, bem no centro no alvo. Esse acertaria, mas quando ele estava prestes e acabar com o tão belo sorriso, a porta se abriu.

Rose sacou a varinha e com um movimento ágil  o dardo ─que estava prestes a atingir seu rosto─ desviou e voltou pelo mesmo caminho, fincando-se na parede, pouco centímetros acima de minha cabeça.

─ O que foi isso? ─ ela perguntou.

─ Desculpe. ─ murmurei enquanto ela se aproximava.

─ Não vai estudar transfiguração? ─ ela perguntou.

─ Por que eu faria isso? ─ perguntei, com um tom de incredulidade.

─ Por que temos exame amanhã? ─ ela devolveu com uma pergunta.

─ Temos exame amanhã? ─ perguntei, surpreso.

─ Aé, esqueci que você faltou a aula de transfiguração hoje. ─ ela disse, balançando negativamente a cabeça.

Transfiguração, era esse meu primeiro horário.

─ É... ─ confirmei. ─ Longa história. ─ não, a historia não era longa, mas eu estava com preguiça de contar.

─ Mas agora você já sabe e pode estudar. ─ falou ela sorridente.

─ Ah... Hoje não dá! ─ falei olhando no relógio de pulso.

─ Por que? ─ ela perguntou.

─ Hoje é o dia do passeio semanal a Hogsmeade. ─ falei. ─ Só precisamos esperar que as pessoas voltem para a casa, para que passemos despercebidos.. Sabe, as vezes acho que preciso de uma capa da invisibilidade maior.. ─ resmunguei.

─ Alvo! ─ ela repreendeu. ─ Você tem que estudar, o exame é amanhã.

─ E eu não me importo. ─ falei.

Ela se levantou, irritada.

─ Seria bom se você parasse com esse estilo “curtindo a vida adoidado”. ─ ela falou.

Eu sorri, Rose se irrita fácil demais.

─ Cara, vamos viver o presente, por que o futuro somente a Deus pertence! ─ falei jogando uma almofada nela.

─ Você não tem jeito mesmo! ─ ela sorriu, Rose não aguenta ficar brava comigo. ─ E não é por que meu melhor amigo é um garoto que você pode ficar me chamando de “cara”. ─ falou ela, em tom falsamente sério.

─ Eu falo que essa ruiva me ama, Scorpius morre de inveja de mim. ─ falei brincalhão.

─ Já te falei o quanto você é idiota? ─ ela perguntou. Neguei com a cabeça. ─ Então, você é muito idiota, e agora eu vou estudar para transfiguração, por que não quero passar o resto dos meus dias servindo bebidas no Cabeça de Javali. ─ ela disse, caminhando em direção a porta.

─ Rose, eu sou um Potter, não posso servir bebida no Cabeça de Javali, apenas no Três Vassouras. ─ falei. ─ Tenho que ter classe né?

─ Nossa, estou morrendo. ─ falou ela, colocando as mãos no pescoço, como se estivesse sem ar. ─ muito ego e pouco oxigênio  vou sair daqui antes que morra asfixiada, tchau. ─ falou e saiu do quarto, batendo a porta.

Eu ri, por mais que a tal Longbottom me afetasse, eu ainda teria os meus primos idiotas, minhas fugas clandestinas a Hogsmeade, e é claro, qualquer garota de Hogwarts.

Exceto ela.


Personagem do Capitulo

Dominique Delacour Weasley.



Domique Delacour Weasley é a segunda de três irmãos, Victoire e Louis. Desde que nasceu, vive na sombra da irmã. Quando Dominique era pequena, seus cabelos eram de um tom loiro enferrujado, como ruivo misturado com loiro, bem diferente dos cabelos platinados da irmã. A mãe sempre elogiou mais Victoire, e sem querer acabava deixando Dominique de lado, mesmo não sendo essa sua intenção. Quando a pequena Weasley entra em Hogwarts, vê ali uma oportunidade para ser mais do que pensou que fosse. Ela queria ser diferente, ela queria que os outros prestassem atenção nela. Ninguém sabe, mas foi Domi quem pediu para que o chapéu a mandasse para a Sonserina, ela queria ser mais do que uma Weasley, ela queria ser uma Weasley Sonserina. A partir dai ela decidiu radicalizar, descoloriu totalmente os cabelos, e hoje eles tem mechas coloridas que são alteradas todas as semanas. A mãe já desistiu de pedir para que a filha volte a ser como antes, e ela e irmã, apesar de ainda brigaram muito, tem uma relação melhor entre si, ainda que Victoire repudie o estilo rebelde da irmã, por ser mais o tipo "perfeitinha". Ela mantém uma paixão supersecreta pelo primo James, e quanto mais tenta reprimir, esse amor só faz crescer.



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Notas finais do capítulo

Bom, ai está nossa Domi, eu sei que é meio clichê escolher a Avril, mas foi a unica que eu achei que combinava bem com a personalidade que eu criei para ela.. Enfim, a descrição ficou um lixo, eu tentei passar o por que da Domi ser meio rebelde, e sem querer enrolar muito... Enfim, espero que tenham entendido.
Well, esse capitulo ficou meio chato, mas é mais para mostrar como é a vida do Alvo, visto que ultimamente eu tenho focado bastante na Alice..
Bom, no próximo cap as coisas esquentam, então comentem bastante para que ele venha logo! :3
Beijos :*