Namorado de Aluguel escrita por Gabs Black


Capítulo 10
Apaixonado?!


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha!!!! *-*
Primeiramente eu queria dedicar esse capitulo à Vanessa Cooper que fez uma recomendação perfeita, obrigada! ♥
Enfim, a historia tá começando a andarr *-*
Espero que gostem ^^
Enjoy



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Alice Longbottom.

Duas semanas haviam se passado desde o incidente com Mathew, e com... Potter.

Eu estava me recuperando, pouco a pouco, a cada nascer do sol eu colocava minha habitual mascara de frieza e arrogancia, e levantava para mais um dia.

A única pessoa que eu não engano é Dominique, que ouve meus soluços abafados todas as noites.

E por que? Eu me pergunto, por que? Por que eu tive que ser humilhada na frente de Hogwarts toda e ainda passar por fraca pelo Potter? Por que?

Sim, eu dou uma idiota, além de ter sido humilhada em praça publica, ainda tive a capacidade de chorar no ombro do meu arqui-inimigo.

Mas, como sempre, eu vou me recuperar.

Pra variar meu pai não percebeu nada, pra falar a verdade, por mais que nós dois moremos nesse castelo, eu praticamente nunca o vejo, então seria meio impossivel que ele reparesse alguma alteração no meu humor... Mas tudo bem, eu já estou mais do que acostumada.

─ Lice... ─ chamou-me Domi. ─ Você está atrasada.

A parte boa disso tudo é que Dominique está cada vez mais carinhosa comigo, e fica toda hora tentando me animar e me agradar.

─ Domi.. ─ resmunguei, me revirando na cama. ─ não quero ir.

─ Você precisa ir Lice, estamos em épocas de exame, daqui a algumas semanas é o natal.. Vamos logo.. ─ ela disse.

─ Tudo bem.. ─ falei me levantando, relutante.

Eu não estava com a menor vontade descer para o Salão Principal, ver Mathew com uma garota qualquer e me fazer de indiferente.

Mas minha vida não pode parar, por isso entrei no banheiro, me despi e entrei na banheira de agua morna.

Depois de alguns minutos eu já estava pronta, qualquer residuo de que eu chorara a noite desaparecera, meu uniforme estava perfeitamente alinhado, e meus cabelos, hoje com cachos, soltos pelas costas.

Descemos a escada em espiral e logo estavamos no nosso salão comunal, já vazio.

Acho que realmente estamos atrasadas.

─ Vamos logo Domi, nem deve ter mais café, mas se nos apressarmos da pra passar na cozinha. ─ falei, apertando o passo.

─ O que é isso? ─ perguntou ela, parando no quadro de avisos.

─ Dominique, estamos atrasadas. ─ falei, parando na saida da sala comunal, esperando que ela viesse.

─ Estamos atrasadas por causa de você, agora vem aqui e olha isso. ─ falou ela, indicando com a cabeça um papel que estava colado ali.

Suspirei e andei ate lá.

Passei os olhos e levei um sobressalto ao ler que daqui a exatamente uma semana, que seria quando encerraria o periodo de exames, teriamos um baile de inverno, estilo aqueles que ocorriam na época do Torneio Tribruxo.

Precisariamos de vestes a rigor, e o mais importante, de um par.

─ Ah droga! ─ exclamei. ─ temos apenas uma semana para encontrar um par.

Dominique riu.

─ Como se fosse muito dificil para você ser convidada né? ─ ela disse. ─ Qualquer garoto desse castelo baba por você.

─ Não exagera, e aposto que você também vai conseguir um bom par. ─ falei.

─ Tomara que sim.. ─ ela murmurou ─ agora vamos, estamos atrasadas.

xx-xx

Aquele dia se arrastou, mas uma coisa que eu não posso negar é que pedidos para par de baile não me faltaram. Ao todo foram, um garoto baixinho da Corvinal, que eu julguei ser uns dois anos mais novo do que eu, o capitão de quadribol da Lufa-Lufa, que eu fiquei realmente tentada a aceitar, mas desisti por causa da fama de galinha do mesmo (chega de decepções), alguns varios garotos da Sonserina, e uns três da Grifinória.

Sabe, estou começando a pensar que não é uma boa ideia eu ir à esse baile.

A sineta do jantar soou, então eu sai da sala de Runas Antigas, rumo ao Salão Principal, assim que cheguei lá, sentei ao lado de Dominique, então ela começou a me contar sobre os convites que havia recebido, enquanto eu não prestava atenção.

Ultimamente eu andava alheia a maioria das conversas, sempre pensando na mesma coisa, na mesma pessoa.

─ Um momento, por favor. ─ pediu a voz de meu pai, magicamente ampliada, tirando-me de meus devaneios. ─ Acho que todos vocês já sabem que daqui a uma semana vai ocorrer o baile de inverno, sim? ─ ele não esperou a resposta geral, e continuou. ─ Pois bem, o baile de inverno era uma tradição que antecedia as provas do Torneiro Tribruxo, mas é evidente que não estamos em meio ao um Torneio Tribruxo. ─ ele riu. ─ Mas eu acho que um baile é um tipo de festa muito agradavel, um tipo de diversão comportada da qual vocês precisam, por isso, no decorrer dessa semana, uma pessoa muito amiga minha, virá até a escola e lhes ensinará a valsar, não quero que ninguém falte as aulas de valsa, elas acontecerão a partir de amanhã, às sete em ponto. É isso, obrigado!

Então nesse momento as travessas a nossa frente se encheram de comida enquanto os alunos cochichavam uns aos outros sobre as supostas aulas de valsa.

─ O que você acha disso tudo? ─ perguntou Domi, pegando um pouco de purê de batatas.

─ Eu acho que preciso de um par, porque certamente meu pai não vai me deixar faltar nessa droga de baile. ─ falei, pegando um a coxa de frango.

─ Nós somos lindas, e vamos conseguir um par. ─ falou Domi, rindo.

─ Como você é modesta. ─ falei, acompanhando-a.

Ela riu e nós voltamos a comer. Depois de todos terem terminado suas refeições, as travessas ficaram limpas, e os alunos começaram a se levantar e ir em direção aos seus salões comunais.

─ Vamos? ─ chamou Domi.

Eu assenti e me levantei, assim nós seguimos para os corredores do castelo, até que eu me lembrei de algo.

─ Domi, eu preciso mesmo pegar um livro de Runas lá na biblioteca que a Profa. Vector pediu para a aula de amanhã. ─ falei.

─ Por que você ainda faz essa materia chata? ─ ela perguntou.

─ Runas é fantastica, okay? ─ falei, fitando-a. ─ Pode ir lá pro salão comunal, eu já vou.

─ Eu vou com você. ─ falou ela.

─ Domi, já deu o sinal de recolher, se te pegarem você vai levar uma boa detenção. ─ falei.

─ E se te pegarem? ─ indagou ela, cruzando os braços sobre o peito.

─ Ser filha do diretor tem suas vantagens, acredite. ─ falei piscando um olho e correndo para a biblioteca.

Assim que cheguei lá, Madame Pince me olhou com um olhar acusador, mas não disse nada. Eu entrei e me pus procurar o bendito livro que Profa. Vector havia pedido. Era frustante ficar procurando algo que eu podia convocar, mas Madame Pince não permite de maneira alguma que usemos feitiços em seus livros. Depois de procurar por quarenta minutos, com seus olhos queimando em minhas costas, eu me embrenhei no fundo de um grande corredor de prateleiras, saquei minha varinha e murmurei.

─ Accio Alfabeto Runico. ─ e assim o grosso livro veio voando ao meu encontro.

Uma fração de segundo depois de eu ter o livro em minhas mãos, o rosto comprido de Madame Pince aparece no extremo do corredor.

─ Achou o livro menina? ─ ela perguntou com a voz ácida, eu assenti. ─ E o que está fazendo com essa varinha na mão? ─ ralhou ela.

Só então percebi que eu ainda empunhava a varinha.

─ Ahn... Nada. ─ falei guardando-a nas vestes.

Ela então fez o emprestimo do livro e eu me retirei rapidamente, andando sorrateiramente pelos corredores escuros e vazios.

Olhava para a minha direita quando dou um encontrão com alguém e vou ao chão.

─ M-me desculpe.. ─ falou uma voz conhecida, abaixando-se para me ajudar.

Eu tentei olhar para o seu rosto, mas no escuro era impossivel distinguir quem quer que fosse.

Eu retirei novamente a varinha das vestes e murmurei:

─ Lumus. ─ a luz que inrompeu da ponta da minha varinha iluminou os grandes olhos ambar de Mathew Nott, e meu coração disparou.

Peguei meu livro com violencia de sua mão, e me levantei recompondo as vestes.

Eu já ia passando quando ele agarrou meu braço, fazendo-me virar para ele.

─ Alice... Não seja assim. ─ ele pediu.

─ O que você quer comigo? ─ sibilei. ─ Aqui não tem plateia pra você me humilhar, pode me deixar ir embora? ─ falei rispida.

─ Eu fiquei aqui fora esperando você sair da biblioteca, precisamos conversar. ─ ele disse.

─ Agora deu pra me seguir? ─ eu dei uma risada sarcastica. ─ Esforços em vão querido, eu não tenho nada pra falar com você.

E por mais que eu tentasse desvencilhar meu braço, ele segurava com força, forçando-me a ficar ali e a ouvi-lo.

─ Sobre... Sobre aquele dia.. ─ ele começou.

─ Eu já sei o que houve aquele dia Mathew, você me humilhou na frente de toda a escola. ─ sibilei ameaçadoramente.

─ Lice, eu não fiz por mal, eu fui idiota, me perdoe. ─ ele pediu.

Eu soltei uma gargalhada fria.

─ Claro que você não fez por mal, não é? Tudo que você fez e disse, foi em total ingenuidade, você não sabia o que estava fazendo quando se agarrou com a Potter, muito menos quando me humilhou e rebaixou na frente de toda a escola. ─ falei ironica. ─ Parabéns Mathew, você conseguiu ser mais ridiculo do que eu pensei que fosse.

─ Eu me arrependi.. ─ ele falou ─ Eu não consigo ficar sem você Alice, ver que você está feliz sem mim entá me matando, eu sou um idiota que necessita chamar a atenção de todos para si mesmo, mas eu também tenho sentimentos.

Então meu sorriso falso realmente funciona, é bom saber.

─ Oh, agora você me comoveu. ─ falei, ainda sarcastica.

─ Eu estou apaixonado por você, garota. ─ ele falou.

Eu cheguei bem perto do seu rosto e sussurrei:

─ Isso é problema é seu.

─ Me perdoe. ─ ele pediu.

Eu me afastei um pouco e falei.

─ Me diga Mathew, qual é a minha casa?

Sua expressão ficou confusa com a mudança repentina de assunto, até que ele respondeu:

─ Sonserina.

─ E Sonserinos nunca... ─ comecei, porém ele me interrompeu.

─ Perdoam. ─ completou.

Eu sorri.

─ Que bom que você sabe, agora teria a gentileza de largar meu braço? Está machucando! ─ pedi, e ele o fez. ─ Otimo, tenha uma boa noite. ─ dirigi à ele meu ultimo sorriso sarcastico, e virei as costas, indo para o salão comunal, enquanto sentia minha mascara de frieza se despedaçar.

Como ele ousa me falar tudo isso? Como ele ousa tentar me iludir de novo?

Lagrimas começaram a saltar pelos meus olhos, mas dessa vez não eram lagrimas de tristeza, eram lagrimas de raiva.

Por que isso era a única coisa que consegui sentir por Mathew Nott.


Personagem do Capitulo:

Mathew Andrew Nott.

Mathew Andrew Nott é o único filho do ex-comensal Theodore Nott, ele sempre foi criado no luxo e riqueza, muito mimado pelos pais, é egoista ao extremo e só se preocupa consigo mesmo. O moreno acaba se envolvendo em um triangulo, com Lily Potter e Alice Longbottom e depois de quebrar o coração das duas, tentara reconquista-las devido a uma aposta com seu melhor amigo. Será que ele conseguirá, ou será que as garotas já estão prepraradas para o que está por vir?



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Notas finais do capítulo

E então pessoal?
Espero que a parte da Alice não tenha ficado muito melodramática, mas é que ela realmente está sofrendo por tudo que vem acontecendo :/
Bom, eu REALMENTE não achei ninguém melhor para ser o Matt, eu não gosto muito do Kenny Wormald, mas sei lá, acho que ele combina com o personagem!
Bom, não deixem de dar a opinião de vocês, comentem bastante para que o próximo venha bem rapidinho! *-*
Beijos :3