The Bad Seed escrita por MissBaudelaire, Ananda Stark


Capítulo 8
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, me desculpem pelo atraso. Eu me envolvi demais com minhas duas novas histórias.
Uma delas é Marked, e vai ter vários shippers ( inclusive quinntana, brittana, faberry, karley e klaine - sim eu fiz um milagre e consegui juntar o povào tudo coerentemente!) Se puderem dar uma olhada o link é esse:
http://fanfiction.com.br/historia/334736/Marked/
Além disso se eu estiver demorando a postar podem puxar minha orelha pelo face ou pelo ask:
http://fanfiction.com.br/historia/334736/Marked/
http://ask.fm/IsabelDeZoppa
É só chegar e dizr HEY VOCE TA DMEORANDO DEMAIS A ATUALIZA AQUELA MERDA! - ta precisa ser assim não! - e eu acaberei de apressando mais.
Obs.: Não vou responder sobre minha sexualidade no ask porque digamos que muita gente não sabe e aquilo ali é bem visível.
AS FRASES EM MAIÚSCULO NA FANFIC SÃO OS GRITOS!! O/
Boa leitura!



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Quando Quinn Fabray chegou ás sete horas em ponto Hope já encontrava na casa de Emma Pillsbury, a menina havia falado animadamente sobre seu jantar com “Tia Emma” durante todo o tempo em que Santana a ajudava a se arrumar e a latina não sabia se era um momento genuinamente de felicidade infantil ou apenas mais uma manipulação de sua filha. No momento, ela não sabia de mais nada, sua lógica dizia que algo estava errado e que Hope sabia bem mais do que estava contando. Droga! Ela sabia que Hope havia feito alguma coisa. Mas seu outro lado, o lado materno, só queria apertar sua garotinha entre os braços e protege-la do mundo gritando que ela era inocente; era sua menininha inocente que tanto se parecia com Brittany. Fisicamente pelo menos...

E foi após o jantar enquanto ela e Quinn tomavam um drink na sala de estar que ela começou a divagar.

- Santana? Santana?! –Ela balançou a latina que olhava para o nada com uma expressão desolada até que esta voltasse sua atenção para ela – Está tudo bem?

- Sim... Tudo bem...

Deveria partilhar suas inseguranças com Quinn? Elas eram amigas. Foram amigas durante toda a vida, haviam tido suas diferenças, mas sempre estiveram lá uma para a outra e, além disso, Quinn era uma conceituada terapeuta infantil e talvez soubesse lidar com aquilo tudo.  Mas se houvesse alguma coisa errada...

- Mesmo? – a bela loira parecia realmente preocupada.

- É só que Brittany está fora a alguns dias, a mãe dela ainda está mal e não dissemos nada à Hope e com isso tudo... O acidente do garoto que se afogou... Tudo isso está me deixando ansiosa.

- Você e Brittany sempre foram muito coladas, se uma está longe a outra fica quase doente de tristeza. É bonito, parcialmente doentio, mas belo do mesmo jeito – Quinn sorriu – Quando se tem uma esposa como a minha você se acostuma com suas ausências.

- Rachel esta fora novamente?

Quinn assentiu enquanto tomava um gole de sua bebida.

- Apenas por alguns dias e eu não pude acompanha-la dessa vez.

- Isso que dá se casar com o Hobbit da Broadway, eu avisei você – Santana riu, jamais deixara o hábito de implicar a baixinha, mas lá no fundo gostava mesmo de Rachel. Ela podia ser um pé no saco às vezes, mas fazia bem a Quinn – Quinn... – a latina assumiu um tom sério – Você convive com muitas crianças problemáticas, e preciso tirar uma dúvida com você.

- O que Hope anda fazendo? Por Deus Santana! A menina só falta catalogar as roupas dela por cor no armário, que tipo de trabalho ela pode estar dando?

- Não! Não é Hope – a latina apressou-se em esclarecer – Eu não estou no caso do garoto Hummel, mas sei de algumas questões envolvidas no afogamento, e não acreditam em suicídio e o veredicto final é de acidente. Mas estive pensando, e se outra criança o matou? É possível que uma criança tenha feito tal coisa? Do ponto de vista médica é claro.

Quinn pensou por um momento, analisando o caso.

- Cada caso é um caso, Santana. Veja bem, uma criança traumatizada pode externar seu sofrimento em outra ou descontar em outra criança o que ela sofreu, principalmente em casa com a família. É quase como uma compensação. Se ela pode chegar a matar? Bem, eu diria que sim, em alguns casos acidentalmente e em outros não.

- Então, o que está dizendo é que quando uma criança faz algo assim é um sinal de maus tratos?

- Abusos físicos e psicológicos. Algumas se tornam realmente assassinas a sangue frio, escolhendo suas vítimas por interesse ou vingança. Um exemplo é Mary Bell*, era filha de uma prostituta que obrigou a menina a se prostituir entre os quatro e oito anos além dos abusos psicológicos; um dia antes de completar onzes anos Mary assassinou um garotinho de  três anos por asfixia e o jogou de um telhado com a ajuda de uma amiga. Dois meses depois matou um menino de quatro anos e retalhou a letra “M” em sua barriga; ambos tinham marcas de corte na região genital. Isso demonstra uma aversão ao sexo masculino pelo que a mãe a obrigava a fazer.

- Entendo, mas não acho que seja o caso. Todas as crianças ali pareciam alegres e saudáveis, de bons lares. É claro que ninguém pode saber tudo o que acontece em suas casas.

-Alguns estudiosos acreditam que haja crianças genuinamente más – Quinn franziu a testa em desgosto e colocou seu copo já vazio na mesa de centro – que podem matar sem o menor remorso e sem o menor motivo aparente; segundo eles, elas planejam e até encobrem o assassinato, além de mentir e manipular, uma semente ruim por assim dizer. Eu não concordo com isso.

- Não? Por quê?

- A ideia de que uma criança já nasça com a maldade em si é ridícula. Nós as ensinamos e influenciamos e não ao contrário. A maioria das pessoas não sabe, mas nem todo sociopata e psicopata chega a matar um dia, aqueles com uma pré-infância e infância saudáveis tentem a ser mais “calmos”, eles mentem e manipulam a seu favor, mas matar não. Já os que sofreram algum tipo de abuso... É diferente.

- Entendo. Não vamos mais falar desse assunto mórbido – Santana sorriu – Quando você e Rachel vão me dar um filhado?

-*-*-*-*-*-*-

Quando Emma trouxe Hope de volta Quinn já havia ido embora. A menina parecia feliz e com um livro novo nas mãos. Santana teria que falar com Emma novamente, ela estava estragando a menina.

- Obrigada pelo jantar Tia Emma. Boa noite.

- De nada, você é muito bem vinda e tenha boa noite também – Emma sorriu enquanto Hope subia as escadas em direção ao quarto  –  Ela é uma perfeita dama, eu gostaria de jantar com ela todos os dias!

- Obrigada Emma, por tudo.

- De nada Santana, boa noite.

- Boa noite.

Santana ficou algum tempo sentada no sofá pensando em tudo o que Quinn lhe dissera. Hope jamais sofrera qualquer tipo de abuso, era uma garota perfeita, então ela esperava que as mentiras fossem apenas uma fase. Retirou a mesa do jantar e cuidou a louça, já estava verificando se as portas e janelas estavam trancadas quando ouviu o som de passos. Hope havia descido as escadas o mais silenciosamente que pode e agora se esgueirava para a cozinha enquanto levava um saco de papel pardo nas mãos. A latina sentiu seu sangue ferver e seguiu a filha, interceptando-a antes que se chegasse as portas dos fundos.

- O que tem aí Hope?

- Nada! – a menina prontamente escondeu o pacote atrás das costas.

- Me deixe ver isso!

- NÃO!

Santana puxou a filha pelos braços e tentava lhe arrancar o pacote das mãos enquanto Hope o segurava como se sua vida dependesse disso.

- Não! Mamãe não! PARE! ME SOLTA!

As duas lutaram por mais alguns segundos antes que Santana conseguisse rasgar o saco de papel e seu conteúdo caísse no chão. Ela largou Hope devido à surpresa. Ali, caído no chão da cozinha estava o par de sapatos novos de Hope, aquele que possuía pequenas placas de metal nos saltos.

- Você bateu nele com os sapatos, não foi? NÃO FOI?! Por isso ele tinha aquelas marcas em formato de meia-lua na testa e nas mãos dele – ela pegou um dos sapatos no chão e se jogou em uma cadeira deixando que as lágrimas caíssem por seu rosto moreno. Hope começou a chorar também – Me responda Hope! ME RESPONDA!

- Eu bati nele com os sapatos. Eu bati nele com os sapatos! O que mais eu podia fazer?!

- Você o assassinou!

- Mas foi culpa dele! Se ele tivesse me dado a medalha como eu pediu não teria batido nele!

Hope sentou-se em outra cadeira enquanto cobria o rosto com as mãos e chorava abertamente, soluçava alto e seus ombros sacudiam.

- OK – Santana tentou se recompor  – ok. Vamos começar de novo e você vai me contar toda a verdade dessa vez. Você o matou e eu sei disso. ENTÃO EU QUERO A VERDADE DESSA VEZ!

- Eu não posso te contar a verdade mamãe... – Hope tentou abraçar a mãe, mas Santana segurou pelos braços e forçou que se sentasse novamente.

- Estou esperando a verdade – falou baixo desta vez.

Hope respirou fundo e parou de chorar.

- Ele não ia me dar a medalha como eu pedi, isso é tudo. Então, ele fugiu de mim e se escondeu no cais.  Mas eu o encontrei lá – ela apertava as mão com um ódio contido – em tão eu DISSE QUE BATERIA NELE COM OS MEUS SAPATOS SE ELE NÃO ME DESSE A MEDALHA! Mas ele balançou a cabeça e disse não, então bati nele a primeira vez e ele me entregou a medalha.

- E o que aconteceu?

- Ele tentou fugir de mim. E EU BATI NELE COM O MEU SAPATO DE NOVO! Mas ele continuou chorando e fazendo barulho e eu fiquei com medo que alguém o escutasse... ENTÃO CONTINUEI BATENDO NELE!  Eu bati mais forte dessa vez, ele caiu na água.

- O que faremos agora? – Santana conseguiu controlar suas lágrimas, mas ainda parecia desolada e não acreditava no que estava ouvindo – Como apareceram as marcas na parte de trás das mãos dele?

- Ele tentou subir de volta no cais, depois que caiu na água. Eu não teria batido mais nele, mas ele disse que ia me dedurar! Mamãe, mamãe, por favor, não deixei ninguém me fazer mal! – Hope se sentou no colo de Santana e a abraçou – Não deixe que façam nada de ruim comigo! Por favor!

- Não sei o que vou fazer ainda. Eu não sei, mas não vão fazer mal a você. Agora, eu quero que suba para o seu quarto e fique lá. Eu preciso pensar.

- Eu sinto muito a sua falta mamãe. Você passava a maior parte do tempo no seu trabalho... Longe de mim – Hope abraçou o pescoço da mãe ainda com mais força.

- Hope, pare. Vá para o seu quarto.

- Não consegue mais me abraçar mamãe?

- Vá para o seu quarto, querida – a voz da latina saiu sem emoção alguma.

A menina se levantou e quando já estava na porta Santana a chamou novamente.

- Não diga nada disso a ninguém, entendeu?

- Porque eu contaria? Para depois se morta?! – a menina deu de ombros.

- Hope, aquela senhora que foi nossa vizinha, a que caiu da escada. O que aconteceu realmente?

- Eu estava atrás dela, havia gelo nos degraus – Hope falou calmamente enquanto encarava a mãe – e escorreguei por cima dela. Escorreguei de propósito. Boa noite mamãe.

Santana estava completamente perdida, não sabia o que fazer. Não poderia contar a Brittany, não agora quando nem sabia o que fazer. Teria coragem de entregar a própria filha para a polícia? Teria coragem de acusa-la? Não sabia. Arrastou-se para a cama e então chorou, e deixou as lágrimas rolarem até o sono veio e a embalou em sonhos agitados.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Alguma vez já imaginaram um sapato como arma mortal? Eu já, quando levei um pisão de um scarpin u.u
Comente pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeee!
Como eu disse, estou trabalhando em outra fanfic e já tenho 30 páginas prontas e não sei se vou chegar a postar, mas parece estar bem interessante e as duas garotas que revisam os textos pra mim estão adorando e é basicamente isso que esta me atrasando com essa aqui. Mas tive uma ideia, eu kero mandar a história para mais duas pessoas lerem e se elas gostarem vou postar no Nyah! Se alguém se interessar e uiser ler é só entrar em contato comigo pelo face.
Obrigada
Comente por favor
beijinhos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1