The Bad Seed escrita por MissBaudelaire, Ananda Stark
Notas iniciais do capítulo
Demorei a postar, eu sei, podem me xingar. Lembram de quando eu disse que o PC tava com vírus? Pois é! Sem pc e sem net ficou mio difícil, maaaaaaaaaaaas estou aqui novamente e não irei parar com a história.
Nesse exato momento a música que antes era tocada ao piano foi interrompida. As duas mulheresficaram em silêncio, Santana principalmente não queria que Hope escutasse conversa e esperou que a filha voltasse a tocar. Isso não aconteceu e logo Hope saiu da sala de músicacom um livro grosso em mãos.
- Bom dia, Sra. Fern – disse enquanto fazia mais uma reverência perfeita.
- Bom dia, Hope – O tom da diretora agora era frio, extremamente diferente da última vez que em que vira a menina.
- Mamãe posso me sentar embaixo da árvore e ler meu livro?
- Claro, querida.
- Tem bastante sombra lá, e eu posso ver e ouvir você pela janela, e você pode me ver. Gosto de estar onde você me ver, mamãe. É o livro novo que Tia Emma me deu.
- Pode ir.
- Ficarei de onde possa me observar. Com licença – e Saiu da sala tranquilamente.
As duas mulheres ficaram em silêncio e um lampejo de preocupação passou por sua cabeça, Hope dissera: Eu posso ver e ouvir você da janela. Como um aviso...
- Me ocorreu – a diretora foi a primeira a falar- Que Hope possa ter contado a você ou sua esposa algo que tenha esquecido de contar a mim. Ela foi a última a ver o filho dos Hummel vivo.
- Sério? Eu não sabia disso – a latina parecia realmente confusa.
- Várias vezes durante a manhã tiveram que impedir que Hope parasse de perseguir Cole, ela tentava arrancar a medalha dele, ela ficava dando puxões até que ele ficou realmente assustado e começou a chorar.
- E quando diz que ela foi a última a vê-lo com vida...
- Sim, antes de encontrarem o corpo dele na água. O salva-vidas disse que viu saindo do cais, ele iria adverti-la, mas ela já estava voltando para o grupo principal, e não soube dar o nome exato da garota, apenas que ela usava um vestido vermelho. Hope era a única de vestido. Na hora da chamada Cole não estava lá.
- A sra. Tem noção de que esta é uma acusação muito séria? – Satana definitivamente não deixaria que aquela mulher entrasse em sua casa e acusasse Hope daquele jeito.
- Apenas estou dizendo que crianças escondem muitas coisas dos pais – Sra. Fern tentou contornar a situação tensa que criara – Talvez, ela tenha encontrado Cole no cais e muita coisas podem ter acontecido. Coisas até inocentes. Talvez ele estivesse se escondendo nas docas e quando foi descoberto por ela tenha se afastado e caído na água. Ela pode estar com medo de contar.
- Posso perguntar a ela, mas duvido que descubra algo novo. Confio na minha filha – O tom da latina se tornou ameaçador – Você inventa desculpas e tenta amenizar, mas o que está fazendo é acusar Hope. Talvez ela não seja feliz na sua escola no próximo ano.
- Já que tocou no assunto Sra. Lopez, acho bom decidirmos aqui e agora que Hope não estará na minha escol no próximo ano.
- Então realmente a está julgando. Não se preocupe, minha filha ficará bem melhor longe de gente como você.
- Sra. Lopez, minhas irmãs e eu já havíamos decidido sobre a saída de Hope da escola, mediante seu comportamento no caso da medalha. Ela mente, não sabe perder e joga sujo...
- Você não está querendo insinuar que...
- Não quero insinuar nada. Mas Kurt Hummel diz que prendeu muito bem a medalha na camisa do filho.
- Ok, saia da minha casa. Não preciso ouvir mais sobre isso, você não tem provas que Hope tenha feito alguma coisa, ela é apenas uma criança – o tom de Santana era cada vez mais ameaçador – Saia da minha casa agora!
- Com licença.
Assim que a mulher saiu Santana respirou fundo enquanto se jogava no sofá, sua cabeça estava começando a latejar e não pela última vez desejou que Britt estivesse ali com ela. O que faria agora? Claro, depois da conversa ela não deixaria Hope voltar a aquela escola, mesmo que a diretora permitisse, e Britt saberia o que fazer e como conversar com Hope para dar a notícia. Levantou-se e foi até a janela, a loirinha estava sentada em uma das cadeiras de vime embaixo da árvore.
- Querida, entre! Quero falar com você.
- Estou indo mamãe.
Seu celular tocava e quando Santana olhou o visor não pode deixar de sorrir. Era Britt.
- As vezes acho que você leu meus pensamentos – Santana disse quando atendeu a chamada – Como está aí? E sua mãe?
- Estou esperando por notícias mais concretas, mas parece que esta bem. E Hope? Ela está bem? E você?
- Estamos bem amor, Hope está lendo.
- Ótimo, sinto saudades San!
- Eu também amor. Acha que vai demorar a voltar?
- Não sei – a latina pode ouvir alguns sussurros do outro lado da linha – San, eu preciso ir, o médico está aqui. Eu amo vocês. Mande um milhão de beijos para Hope.
- Também te amamos Britt.
Falar com Brittany sempre a deixava melhor, sua esposa era sua segurança e era ela quem tornara Satã Lopez em uma pessoa melhor.
- Mamãe?
- Venha aqui querida – Santana respirou fundo quando a filha sentou-se ao seu lado – Mamãe B ligou e te mandou um milhão de beijos.
- Ela não quis falar comigo mamãe? – a menina perguntou parecendo magoada.
- Ela queria sim, mas estava ocupada com a vovó. Quero falar com você sobre outra coisa... – a latina foi interrompida pela campainha – Eu preciso atender, porque não vai tomar banho e conversamos depois?
- Claro, mamãe.
Hope depositou um beijo no rosto da mãe e saiu da sala enquanto Santana abria a porta. Dessa vez era Emma Pillsbury, a vizinha que tanto amava Hope, com um enorme sorriso no rosto.
- Olá, Santana. Como vai?
- Bem e você Emma? Entre vamos.
- Eu estou bem e com um pouco de pressa. Vim apenas pegar a corrente que dei à Hope ainda ontem, vou mandar colocar uma turquesa nela como prometi.
- Não se incomode com isso Emma, por favor.
- Eu quero, foi um presente para aquela bonequinha linda – a ruiva sorriu animadamente.
- Hope está no banho, mas acredito que ela tenha guardado a corrente na sua caixinha de tesouros, eu vou buscar.
- Eu espero.
Santana subiu as escadas e foi até o quarto da filha, tudo era muito bem organizado – nenhuma criança no mundo devia ter um quarto tão arrumado assim – e sabendo que a filha guardava as coisas que considerava importante em uma caixinha de madeira no fundo da gaveta do criado mudo, a latina sabia muito bem onde procurar o que desejava.
Sim, ali estava a correntinha muito bem guardada ao lado das outras coisas, mas não foi isso que chamou a atenção de Santana. Outra coisa guardada ali a deixara chocada.
Escondida ali estava à medalha de caligrafia que pertencia a Cole Hummel.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Se ainda quiserem que eu continuem a história é deixarem um comentário.
Já estou começando o proximo capítulo - me sinto inspirada hoje!