The Bad Seed escrita por MissBaudelaire, Ananda Stark


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeeei *-*
Mil desculpas pelo atraso gente, mas eu precisei viajar e nem sempre tinha acesso a net e fora a falta de tempo para escrever neh! Mas aqui está mais um capítulo pronto, pode até parecer bobo, mas tudo vai se encaixando com o tempo.
Capítulo - a história completa na verdade - dedicada a Alanna, que a minha melhor, eu amo você.



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Quando Santana chegou a casa onde morava, a primeira coisa que ouviu foi o som do piano na sala de música – Hope estava praticando, com toda a certeza – e sorriu. A filha era realmente talentosa.

- Amor? – chamou – Britt?

- Sant! – A morena sorriu quando sua esposa praticamente pulou em seus braços, seus olhos azuis brilhando faziam seu coração apertar de tanto amor que sentia por aquela mulher – Que bom que está aqui, estou terminando o jantar e Hope está praticando. Eu ainda estou tão chocada com o que aconteceu, não posso nem mesmo acreditar direito; é tudo tão assustador! Mas não se preocupe, Hope está bem.

Brittany disse tudo isso muito depressa e parou para respirar apenas quando terminou seu monólogo.

- Calma Britt, cada coisa de uma vez. Agora está tudo bem, você não pode se estressar, lembre-se disso – a morena sorriu – Foi um dia difícil e eu estou morta, tudo o que eu quero é um bom banho e poderemos conversar sobre tudo isso mais tarde, eu não quero que Hope tenha que escutar mais sobre o pobre garoto.

- Tudo bem Sant – a loira se aproximou carinhosamente a esposa e a beijou nos lábios. Um beijo que no começo foi calmo, sereno, quase saudoso, mas logo se transformou em ardente, apaixonado e quase selvagem – Eu só lamento não poder dar um banho em você, minha latina sexy.

- Eu lamento isso também. Muito.

- Vou terminar o jantar – disse dando um selinho na esposa.

Santana seguiu com passos lentos até seu quarto, fora realmente um dia exaustivo e por mais que não estivesse envolvida na história toda não podia deixar de sentir que tudo estava apenas começando. Deixou que a água quente escorresse por seu corpo relaxando os músculos tensos. Permitiu-se demorar um pouco mais do que o costume, mas quando saiu do banho Hope ainda tocava e pelos barulhos, Britt ainda estava preparando a mesa de jantar.A morena parou diante da porta da saleta em que havia colocado o piano – que fora herança de seu pai – e onde Hope passava uma boa parte de suas horas vagas.

A menina loura tocava alegremente e não se deu conta de que era observada pela mãe.

- Que música bonita.Hope virou-se para ela no mesmo instante, mantendo um sorriso ofuscante no rosto.

- Se chama Au Clair de la Lune, mamãe. Quer dizer À luz da lua – dizendo isso atirou-se nos braços da mãe – Que bom que você chegou, sentimos sua falta.

- E eu senti a falta de vocês duas, como você está Hope?

- Eu estou bem, porque não estaria?

- Apenas fiquei preocupada com você. Vem, sua mãe está nos esperando.

O jantar foi calmo, conversaram apenas amenidades e nenhuma das três tocou no assunto do afogamento. Santana, como sempre, sentiu como se nada no mundo pudesse ser maior do que o amor que sentia pelas duas louras. Britt era a mulher da sua vida, amara-a desde sempre pelo que conseguia lembrar e nada poderia ter feito tudo ficar mais perfeito do que a chegada da filha tão adorada. Hope.

Deram este nome à menina porque era isso o que ela representava: a esperança de que dias melhores viriam, a esperança de que tudo daria certo dali em diante.

- Eu me esqueci de contar, eu consegui as férias que havia requerido no departamento. Três semanas longe de folga mais do que merecidos.

- Sério Sant?! Eu achei que com tudo isso não conseguiria as férias.

- Eu também achei isso, mas foi um acidente e não faz parte da minha área. E como Hope já está de férias, poderemos passar um tempo juntas, nós três.

- Isso seria bárbaro, mamãe!  Podemos ir ao parque de diversões? Ou ao cinema?

- É claro mocinha, agora vá escovar seus dentes e já para a cama!

- Vai ler pra mim hoje? - a menina perguntou enquanto se levantava, para Santana era impossível resistir aqueles olhinhos azuis piscando suplicantes.

- É claro que sim querida.

- Com licença – As duas observaram enquanto a menina se dirigia calmamente para o segundo andar da casa.

- Então foi mesmo um acidente? – perguntou Britt em voz baixa.

- Aparentemente sim, o garoto tem algumas marcas estranhas na testa e nas duas mãos, mas apenas isso. Parecem meias luas, mas o legista disse que provavelmente foram causadas quando ele tentava sair da água batendo-se contra o píer. O corpo estava bem embaixo, preso a uma das vigas. Os Hummel estão inconsoláveis.

- Eu imagino, só de pensar que poderia ser Hope... Isso me assusta Sant!

Santana se levantou e abraçou a esposa reconfortando-a.

- Está tudo bem Britt, tudo bem.

- Eu amo você, Santana.

 - Eu te amo Brittany, para todo o sempre.

O beijo foi calmo, tranquilo, saudoso até, mas foram interrompidas pelos gritos de Hope dizendo já estar pronta para dormir.

Brittany deu um beijo na filha desejando-lhe bons sonhos e logo saiu do quarto. Aquele era o momento de Hope e Santana, apenas as duas e nada mais. Como a morena trabalhava o dia todo, e muitas vezes almoçava no departamento mesmo, via a filha apenas no café da manhã e no jantar, então todas as noites lia para ela antes de dormir. Basicamente era uma forma de não se sentir culpada por passar tanto tempo longe de Hope.

- “O cavalheiro mal havia dado os primeiros passos – Santana lia calmamente para a filha – quando encontrou uma bela moça que havia estendido uma toalha sob um grande carvalho, sobre a qual colocou bolos, guloseimas variadas, um grande jarro e duas taças”...

 Santana deixou que sua voz se perdesse, seus pensamentos estavam longe dali...

- Mamãe! – chamou Hope.- Desculpe querida, eu estava apenas pensando...

- No acidente? – perguntou a menina sentando-se na cama.

- Em parte. Mas também houve um telefonema que não consegui completar – respondeu, estranhando momentaneamente que sua filha logo se voltasse para o acidente ocorrido naquela tarde.

- O que são guloseimas variadas?

A mudança brusca de assunto chegou a deixar Santana zonza.

- Oh! São pequenos doces para se comer , entende?

Hope fez que sim e deitou-se novamente em sua cama.

- “Cavalheiro, sente-se comigo – Santana retomou a leitura do livro – Coma e beba comigo, pois você está com fome e com sede, e eu estou aqui sozinha”. Querida, tomou suas vitaminas?

- Tomei uma – Hope sentou-se na cama e pegou um pequeno comprimido – essa é minha segunda, eu guardei porque adoro o suco.

Santana observou a filha tomar sua vitamina com o suco de damasco, toda noite era a mesma coisa.

- Agora, vou fechar meus olhos sem dormir mamãe.

- Sei... – Sorriu, sabia que em menos de cinco minutos Hope estaria dormindo -  “Obrigado,  amável senhora, não estou só com sede e fome, mas também me perdi na floresta...” – Santana abaixava a voz até que restou apenas um sussurro- Hope?

A morena marcou o lugar onde havia parado a leitura, guardou o livro e beijou sua filha na testa.

- Bons sonhos minha menina, nada de mal irá lhe acontecer eu prometo. Sempre lhe protegerei.


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Notas finais do capítulo

comentem e façam uma autora babaca - eu! - feliz!!!!!!



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