Louco por Ela escrita por Tamy Black


Capítulo 18
Bem Vindo de Volta




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Edward PDV.

Cinco anos e ainda não a esqueci. Mas eu saberia que não a esqueceria, nem se eu quisesse. Bella marcou a minha vida como ninguém se quer marcou. Fiquei com várias mulheres, mas sempre que estava há certo tempo com uma, eu começava a compará-la com Bella. Isso não é bom.

Eu já estava formado há uns meses e meu pai me fez uma proposta. Perguntou se eu não queria ajudá-lo a dirigir o hospital de Forks. Era uma oferta tentadora, já que eu só havia conseguido ofertas pequenas em Londres, já que o pessoal daqui queria médicos com experiências e como eu só tinha pouco tempo de formado, a minha experiência era bem pequena. Seria muito bom pra mim e obviamente eu não veria Bella, já que a mesma morava em Connecticut desde que se formara.

Eu estava namorando uma colega de trabalho e de faculdade chamada Tanya, a mesma era muito bonita e fogosa, mas nada comparável a Bella. Só que era um namoro aberto, ela poderia sair e dormir com outros caras e eu poderia fazer o mesmo, mas com mulheres, lógico. Apesar de que fazia um tempo que eu não saía com ninguém e Tanya vivia dizendo que tínhamos que assumir um romance sério. Mas não mesmo! Eu nunca que iria assumi-la, Tanya era vulgar demais, não era a mulher perfeita para se formar uma família, afinal só temos vinte e três anos. Muitas coisas ainda vão acontecer nessa vida e é por isso que eu vou voltar pra Forks.

Passei um final de semana sozinho refletindo na minha escolha, já que Tanya tinha ido visitar os familiares em Liverpool. Finalmente ela me dera um tempo para pensar, mulher pegajosa da porra! Era um sábado e já estava de noite, lá nos EUA já deve ser de tarde. Vou ligar para casa. O telefone toca insistentemente, será que não tem ninguém em casa?

- Alô? – finalmente alguém atendera, e pela voz era o meu pai.

- Pai, é o Edward! – eu disse alegre.

- Edward! – meu pai exclamou feliz. – Como vai meu filho? Estamos morrendo de saudades suas!

- Vou bem pai, demorou pra atender! E como vão as coisas por aí? – eu tinha que reclamar.

- É que estávamos todos na piscina. – ele disse se explicando. – Vai tudo muito bem, filho. Seu sobrinho nascerá daqui a algumas semanas. – ele disse.

- Joe já está vindo ao mundo? – eu ri. – E como vai a mais nova mamãe? E a minha Julie? – adorava a minha sobrinha, faz uns meses que eu não a vejo.

- Alice reclama do peso e tudo mais, você conhece a sua irmã, e a Julie está começando a balbuciar as primeiras palavras! – ele disse contente.

- Imagino! Você está velho, hein Carlisle? – eu ri. – Já está no segundo neto! – tinha que tirar uma com a cara dele.

- É verdade. – ele riu. – Está na hora de você me dar um neto também! Seus irmãos já me deram, falta o seu! – ele disse divertido.

- Ainda não encontrei a mãe perfeita para o meu filho. – eu disse divertido.

- Você já a encontrou, só não quer enxergá-la. – ele disse bem baixinho, mas pude ouvir.

- O que pai? – tinha que me fazer de desentendido.

- Nada, nada! – ele desconversou. – E o que me conta de novo? – desdobro.

- Ah... Só que eu vou aceitar a sua proposta! – eu ri. – Ainda tem espaço pra mim nessa casa? – eu perguntei.

- Não sabe o quanto me alegra a sua decisão meu filho! – ele disse radiante, pude notar pela sua voz. – E sim, seu quarto ainda está intacto! Sua mãe e seus irmãos vão adorar a notícia! Quando vem? – empolgado todo.

- Acho que no máximo em uma semana, vou fazer de tudo para não demorar. – eu disse pensativo.

- Certo, meu filho, faça tudo com calma, não tenha pressa! – ele disse. – Apesar de que eu adoraria que você já estivesse aqui! – ele riu.

- Concordo Dr. Cullen! – não pude evitar rir.

- Tudo bem Ed, me ligue confirmando quando chegará! Vou dar a notícia à família! Um abraço meu filho! – ele disse se despedindo.

- Eu avisarei meu pai. Mande um abraço a todos! E diga para Alice segurar o meu sobrinho-afilhado, não quero que ele nasça antes da hora! – nós rimos. – Um abraço pai! Tchau. – eu disse finalizando a conversa.

- Tchau Ed! E se cuide! – ele desligou o telefone.

Passei a semana inteira resolvendo o meu pedido de demissão do hospital. Não demorou muito, consegui uma empresa aérea que levaria parte das minhas coisas daqui de Londres para Forks, claro que eu não iria morar na casa dos meus pais, já havia visto na internet um apartamento lá em Forks, vi as fotos, mas assim que chegasse iria visitar. Comprei a passagem para sábado de madrugada, chegaria lá bem cedo. Meu pai já resolveu tudo para eu trabalhar no hospital de Forks. O difícil fora convencer Tanya de que eu ia me mudar, ela estava me ajudando com as malas na sexta à tarde.

- Mas Edzinho, por que você decidira morar tão longe de mim? – ela disse com voz de bebê, parecia uma idiota.

- Tanya entenda, eu vou morar próximo da minha família, é o melhor pra mim! – eu dizia pela milésima vez.

- Então me leve com você! – ela me pedia quase chorando.

- Não Tanya! Você não iria gostar daquele fim de mundo que é Forks! – eu disse tentando persuadi-la. – Você não agüentaria viver sem suas compras, já que lá não tem muita coisa. – eu disse tentando por um fim naquela história.

- Mas Edward! Eu amo você e somos namorados! – ela dizia quase aos berros.

- Tanya, nós não somos namorados. – eu disse suavemente.

- COMO NÃO? – ela berrou. – E ESSES TRÊS ANOS FORAM O QUE? – ela disse chorando.

- Foram três anos de curtição. – eu disse calmamente.

- Mas Ed... – ela chorava. Que pena!

- Tanya, acalme-se sim? – ela me abraçava.

- Não vá Edward, seu futuro é aqui... – ela dizia entre soluços.

- Eu já me comprometi com meu pai Tanya, sinto muito. – eu disse tentando me livrar daquele show sem necessidade.

- Tudo bem Edward. – ela disse limpando as lágrimas. – Faça o bem quiser. A vida é sua mesmo! – ela disse raivosa e saiu do meu apartamento batendo a porta com força.

Não queria que acabasse assim, mas já que ela quis, fazer o que?

E finalmente chegou o sábado, eu já estava no aeroporto. Fiz meu check-in e deixei as malas. O meu vôo estava marcado para as quatro e quinze da madrugada e já eram quatro horas. Entrei no avião e sentei no assento designado a mim.

Foram longas e demoradas horas de vôo, cheguei a Forks pela manhã. Será que a família já estava aí? Lógico Edward!

Peguei minhas malas e pus num daqueles carrinhos que tem no aeroporto de Port Angeles. E quando saí pela porta de desembarque eu os vi. Os meus pais, os meus irmãos e agora os meus cunhados. Minha mãe e Alice vieram praticamente correndo. Abracei demoradamente as duas, peguei na barriga imensa de Alice e pude sentir o meu sobrinho. Dei um abraço super forte em meu pai, meu irmão Emmett, meu grande amigo Jasper e minha querida Rose. E finalmente peguei no colo a minha sobrinha Julie, ela se assustou no começo, mas depois fora somente sorrisos.

- É Emm, finalmente você fez algo que preste na sua vida! – eu brinquei. – Minha sobrinha é linda, mas é claro que ela puxou a Rosalie! – eu disse botando pilha no meu irmão.

- Há, há... – ele riu forçado. – Muito engraçado você Edward. – ele disse emburrado.

- Mal chegam e já estão brigando! – disse Jasper balançando a cabeça negativamente.

- Você sentiu a minha falta que eu sei Jazz. – eu disse sorrindo pra ele.

Todos riram. Não pude evitar sorrir também. Fazia tempos que eu não me sentia em casa. Senti muita falta disso. Todos nós fomos para o estacionamento. Fui no carro dos meu pai, junto com mamãe e os casais foram nos seus. Julie não me largou um minuto se quer, estava no meu colo e nem chiou quando viu os pais irem ao outro carro.

E depois de uns quarenta minutos já estava em casa e no meu quarto já banhado, e deitado na minha cama. Mamãe não tirou nada do meu quarto, gostei disso. Ela trouxe comida para mim e me deixou descansar. Já que amanhã não teria tempo, meus pais haviam organizado uma festa para a comemoração da minha volta. Que coisa!

Já era de noite quando uma baixinha e agora grávida entrara no meu quarto sorridente. Senti falta desse sorriso todos os dias.

- Boa noite irmãozinho! – ela me disse ao se deitar ao meu lado na cama.

- Boa noite irmãzinha! – eu sorri. – Como está o Joe? – eu pousei minha mão em sua barriga.

- Está quieto, não vejo a hora de ele nascer! – Alice falou cansada.

- Não devia estar em casa repousando? – eu a olhei sério.

- Se já não bastasse um pai médico, agora tem um irmão também! – ela disse um tanto irritada.

- Mas Lice, você está quase no fim da gestação e não devia ficar andando pra cima e pra baixo! – eu a repreendi.

- Okay Ed! Você já deu o seu sermão, posso curtir o meu irmão caçula agora? – ela sorriu divertida.

- Pode Lice! – eu sorri aquela ali não teria jeito nunca!

Nós ficamos conversando banalidades até que eu consegui convencê-la de ir para casa, Jazz havia ido buscá-la e eu consegui dormir tranquilamente. Tive vontade de perguntar a Alice se ela tinha notícias de Bella. Mas me controlei, depois eu perguntaria. Amanhã seria um dia cheio. E provavelmente Charlie, o pai de Bella, estaria na festa. Apesar de que ele estava se recuperando de AVC, pelo que meu pai me falou. Só que Charlie realmente gostava muito de mim, então provavelmente ele estaria aqui.

Como será que estará Bella? Esqueça-a Edward. Ela lhe fez muito mal.


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Notas finais do capítulo

Capítulo repostado. (dez/10)



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