Bad escrita por Enid Black


Capítulo 7
Dorian


Notas iniciais do capítulo

Hey, queridos! Aqui está o novo capítulo de Bad ^.^ Antes de qualquer coisa, eu queria dar um pequeno aviso: o capítulo 3 foi levemente editado, porque no final do capítulo Luke dizia que não sabia se Dorian era da empresa, e é lógico que ele sabe, ele já até disse que o tinah visto lá quando trabalhava ainda G_G Enfim, leve erro que eu não tinha visto >w< Gomen, é que essa história é difícl! KK Mas também é minha favorita nesse momento (o quê, Enid? Você prefere essa do que The Fear? O_O No momento sim, mas isso muda a todo instante KK) Ah, e outra coisa! Eu quero agradecer de coração pelo bicho que mandou a recomendação, Light Angel, sua lindja -q Obrigada mesmo bicho! E se vocês puderem passar na história dela Assassin's Creed: A Legião, façam isso, porque vale a pena ^.^ Enfim, já me prolonguei demais *le tapa* Aqui está o capítulo, boa leitura!



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Aquele não era o homem que me perseguia, pensei, enquanto chutava uma lata que se encontrava no meio da calçada, tentando descontar minha frustração naquela pequena embalagem de alumínio. 

Eu havia conversado com o cara antes de dar um belo tiro em sua cabeça, eu sempre fazia isso. Porém a expressão de puro medo e confusão que ele apresentara em seus olhos era algo que nem o melhor ator poderia realizar com tanto realismo. Não era uma máscara que ele usava para esconder seu crime, aquela fora sua verdadeira reação. 

Estando há muito tempo no pequeno serviço dos assassinos, eu sabia exatamente como cada um tentava esconder suas emoções, escondendo-se para tentar parecer com uma vítima e se safar de seu destino, mas isso não fora o que acontecera com Luke. Ele realmente não sabia de nada do que eu estava falando. 

"- Antes que eu atire em sua têmpora - eu disse, deixando o som seco do gatilho sendo puxado enfatizar minhas palavras - Diga-me por que você está me perseguindo. 

- O quê? Não, eu nem te conheço, cara! - ele disse, o pânico estampado em seus olhos que encaravam a arma - Por favor, isso é algum engano... 

- Não tem enganos nessa empresa! - eu disse, abruptamente o bastante para fazer o homem dar um salto assustado para trás - Eu só quero que você me diga o que você quer comigo, antes de eu estourar seus miolos. 

- Eu estou falando a verdade - ele disse, pendendo as mãos ao lado do corpo, em um sinal de cansaço e rendição - Por favor, acredite em mim. 

Seu olhar prata apenas me mostrava seu pânico e sua imponência, não havia sombras de que ele estava fingindo alguma afirmação, como se aquilo fosse um teatro macabro. Suspirei entediado, vendo que havia caído em uma armadilha. 

- Infelizmente, isso não poderá te salvar - disse, petrificando o terror em sua expressão para sempre."

Coloquei os dedos em meus olhos, tentando raciocinar o que havia acontecido enquanto andava pela calçada acinzentada da rua deserta. Alguém tentara me enganar, convencendo-me de que o homem que eu havia acabo de matar era quem estava atrás de mim. Agora, quem poderia ser? Eu não via grandes benefícios para a empresa se ela fosse a mão por trás dessa marionte, mas também não podia deixar de lado essa possibilidade. 

Uma voz irritantemente alta alertava em minha mente que aquela maldito Luke Shill estava querendo brincar comigo, querendo que eu caísse na armadilha de que eu o havia matado. Mas para isso ele precisaria de bonecos fantasiados de funcionários da agênica para conduzir sua mentira a ponto de ela ser destinada a mim. 

Olhei para a frente, vendo o carro escuro que esperava-me a poucos metros para levar-me novamente para casa, será que aquele motorista mal humorado poderia estar ao lado de Luke? 

E eu nem mesmo sabia se era aquele estranho que estava me perseguindo realmente, achava muita coincidência eu ter me deparado de primeira com o meu pequeno stalker apenas com uma leve pesquisada nas páginas da empresa. Mas descobrir o perfil dele apontado para uma pessoa totalmente desconhecida, dada-me a função de matá-la era uma coincidência ainda maior. E eu não gostava nada desses acontecimentos ao acaso. 

Cheguei perto do carro, dando um sorriso satisfeito enquanto abria a porta e sentava-me em meu lugar de sempre. Tentei parecer despreocupado para o motorista, tentando ocultar todos os pensamentos mórbidos que passavam pela minha mente. Eu esperava ser um ator melhor que minhas vítimas. 

- Então, como foi o trabalho? - o motorista perguntou, seus olhos ocultos por um óculos escuro. 

- Bem - disse, recostando-me no estofado de couro - É sempre bom perceber quando as pessoas mentem. 

- O que quer dizer com isso? - ele indagou, sua voz um pouco apreensiva demais para uma conversa casual. 

Dei de ombros. 

- É engraçado observar as vítimas tentando se esconder entre suas mentiras, mesmo quando a morte está na frente delas - respondi, olhando pela janela. 

- Ah, claro - o home disse, rindo falsamente. 

Ficamos em silêncio por alguns instantes, passando pela cidade que se acomodava para o fim de tarde, com as pessoas saindo apressadas de seu serviço, com certeza com medo de perder seu programa favorito. Sorri ao pensar na futilidade de tais marionetes da mídia. 

Senti o carro parando devagar, e observei meu prédio avermelhado alguns carteirões distantes de onde estávamos. 

- Chegamos - o motorista disse, parecendo querer que eu saísse depressa do carro. 

- Obrigado - eu disse, abrindo a porta e me preparando para sair. - Ah, e antes que eu me esqueça. 

Inclinei-me para perto do homem, ficando no vão que havia entre os dois bancos da frente. 

- Não esqueça de me avisar quando houver mais alguma missão - disse - E diga ao seu chefe para que arrume uma vítima mais realista da próxima vez, já que, como eu disse, eu sou muito bom para ver quando as pessoas estão mentindo ou falando a verdade, ainda mais a beira de morrer. 

Dei um tapa leve em seu ombro, como se aquele tivesse sido um simples diálogo entre amigos e saí do carro, sorrindo enquanto observava seu rosto se transformando em uma expressão de total confusão. 

Fui andando calmamente até o prédio, e quando já estava a alguns metros de distância, virei-me para o carro escuro. Pude ver o movimento da mão do homem pegando um pequeno celular apreensivo, enquanto saía as pressas da vaga em que estivera estacionado. Aquela era a evidência de que eu precisava. Luke era realmente meu inimigo. 


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Notas finais do capítulo

Hm, eu acho que ficou muito fácil esse lance para o Dorian, parece que ele só precisa de alguns sites e algumas pessoas idiotas pegando telefones para ligar para Luke para que ele o apontasse como o stalker G_G Mas eu não sei, as vezes acho que sou perfeccionista demais nessa história KK Enfim, deixem reviews para essa detetive em apuros, ok? Não me deixem no vácuo torturante!



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