Bad escrita por Enid Black


Capítulo 6
Luke


Notas iniciais do capítulo

Aqui estava eu brisando, quando percebi que ainda não havia postado Bad '0' Gomen, pessoas u_u Enfim, aqui está o novo capítulo de um dos meus xodós, e uma das histórias mais difíceis para eu escrever o.o Nessa capítulo vocês verão que o Luke não é mal... Totalmente KK. Boa leitura!



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+ Acabei de deixá-lo para matar "Luke" - Mark disse ao celular, dando ênfase em meu nome. 

- Certo - respondi, olhando para o teto claro de meu quarto - Tome cuidado, para todos os aspectos você ainda é um motorista qualquer da empresa de assassinos, tente continuar com essa aparência. 

- Fique calmo, não sou tão patético para não conseguir fazer isso - ele respondeu, com uma risada seca - E o pagamento? 

A voz de Mark ficou tensa no mesmo momento. Reprimi um sorriso, era incrível os aliados que se conseguia tendo uma boa quantidade de dinheiro. 

- Estará em suas mãos assim que seus serviços acabarem - respondi, e desliguei o celular, jogando-o em um canto qualquer da cama em que estava deitado. 

Continuei encarando as pequenas rachaduras que se instalaram como pequenos riscos de grafite na pintura de meu quarto, percebendo como aquele caso seria extremamente fácil. Eu já tinha conhecimento sobre a profissão de Dorian, afinal eu também havia trabalhado naquele mesmo local e já o tinha visto ali, mesmo que ele não houvesse notado minha presença; porém meu cliente queria provas concretas sobre seu assassino perseguido, e para isso eu precisava armar uma pequena ratoeira para aquele ratinho sujo de sangue.

A questão agora era desviar todas as atenções de Dorian para pessoas distantes de mim, deixando-me livre para tecer uma sinuosa teia de acontecimentos que o fará dar um tiro em seu próprio pé, denunciando sua profissão e levando-o a cadeia, ou o matando, não importava. 

Meu conhecimento ajudara-me bastante a burlar as informações da empresa de modo que ninguém percebesse algo muito diferente das mudanças habituais nos dados, e o dinheiro que corria facilmente em minhas mãos me dera a chance de conseguir pequenos ajudantes em quase todos os cantos. Tudo corria do meu modo. 

Assim que eu soube os objetivos de meu cliente eu aceitei sua proposta. Era uma de minha antigas amibições conseguir quebrar as muralhas daqueles assassinos, e aquele era o motivo perfeito. E eu ainda ganharia uma bolada para isso. 

Analisando a situação, fora em um ótimo momento que aquele pedido havia chegado até mim. Meu trabalho de investigador estava ficando meio entediante fazia um bom tempo, com apenas alguns casos de estupro e assassinato para desvendar, coisa que eu fazia em questão de minutos, nada de realmente interessante e estimulante para que prendesse minha atenção. 

Lembrei-me de quando havia entrado para a onda de detetive. Não havia sido difícil conseguir aquele emprego, já que ninguém ligava muito para minha ficha criminal desde que eu trabalhasse bem, e isso eu conseguia fazer facilmente. 

Na verdade, havia sido até um pouco decepcionante quando ninguém mostrou interesse em meu passado sangrento. Sequer uma pessoa perguntou o motivo de eu ter matado três de meus colegas do antigo trabalho, além de mais algumas pessoas que haviam se envolvido na situação infortunamente. 

Ninguém quis saber que eu descobrira que minha empresa apontava pessoas que não mereciam ser mortas. Advogados, médicos e professores foram mortos enquanto corriam apressadamente para o conforto de suas casas, fartos de mais um dia de trabalho; suas vidas tiradas por razões inexistentes de uma fábrica de assassinos que sentia prazer em matar.

Algumas vezes as vítimas realmente haviam feito algo cruel, sendo mortas pelo falso motivo da empresa, porém sua escolha havia sido feita refletida em sua ameaça para a agência, não em seus atos para com a população.

Isso era algo que os chefões da empresa conseguiram esconder bem, pois nenhum de seus habilidosos funcionários descobrira isso, exceto eu. Quando tive conhecimento disso senti-me sujo por inteiro, olhando para as minhas mãos como se nelas ainda estivessem marcadas as linhas rubras de todo sangue que havia passado por elas, sangue agora que eu sabia que era inocente.

Percebi que eu era apenas uma marionete de pessoas maiores e cruéis, senti que eu não era o justiceiro que pensara ser, e sim um assassino vazio que matava as cegas. Meu acesso de raiva foi algo descontrolado. Acabei matando três influentes na empresa, pensando que assim conseguiria finalmente lavar minhas mãos rubras, substituindo o líquido escarlate das vítimas inocentes pelos seus verdadeiros assassinos, porém mesmo depois disso continuei carregando o fardo pesado da culpa que até agora andava ao meu lado, como uma segunda sombra negra que não me abandonaria.

Eu havia matado três assassinos, agora mataria mais um e, quem sabe, acabaria com as paredes sangradas daquela falsa empresa. 


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Notas finais do capítulo

E ae pessoas? Depois de ler novamente esse capítulo, eu até acho que ele ficou bom, só achei que ele ficou extremamente rápido :X Enfim, digam o que vocês acham, e até sábado que vem!



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