Bad escrita por Enid Black


Capítulo 3
Dorian


Notas iniciais do capítulo

Hey, seus fantasmas! Aquie vai o novo capítulo de Bad (: Agradeçam a Light Angel por isso, se não fosse ela esse capítulo não teria saído kk Sério pessoa, obrigada pelo apoio ;} Enfim, boa leitura para todos nesse feriado maravilhoso!



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Depois de ouvir a mensagem dirigi-me ao meu quarto. A visão que tive quando cheguei à porta deste faria qualquer mãe neurótica ter um ataque cardíaco, os lençóis que eu havia usado à noite estavam embolados em cima da cama desarrumada, várias roupas estavam jogadas pelo chão e pela minha mesa de trabalho, se misturando com os pacotes de salgadinho e chocolates que foram esvaziados à muito tempo, nas paredes, as fotos que eu desenhava de minhas vítimas tentavam se desprender, algumas já dobradas ao meio pela ação do vento e outras caídas pelo piso escuro. Eu realmente precisava arrumar tudo aquilo, mas não seria naquele momento. 

Chutei uma calça jeans para longe do caminho enquanto ia para a cama, sentei-me pesadamente em cima desta, afastando os lençóis para longe de mim. Deitei-me e fiquei olhando para o teto, tentando pensar em quem poderia estar me perseguindo. 

Peguei uma bola de sinuca preta que estava entre as coisas espalhadas na cama (por que ela estava ali? Não me obrigue a tentar lembrar), e comecei a jogá-la para cima enquanto vários rostos e nomes passavam em minha mente. 

Poderia ser um parente ou conhecido de algum morto, porém eu duvidava que pessoas assim fossem inteligentes e tivessem os contatos suficientes para conseguir ligar as pistas e me apontar como culpado, já que a empresa em que eu trabalhava costumava ser bastante sigilosa quanto a seus serviços. Balancei a cabeça, recusando a ideia de ser alguém tão comum como um parente querendo vingança.

O mais provável seria alguém influente querendo acabar com nosso pequeno 'negócio', ou mesmo uma pessoa com o objetivo fixo em mim dentro da agência. Levantei-me lentamente, encarando a bolinha escura que agora eu girava em minhas mãos. Eu havia feito vários inimigos em meus passado, e também era apontado pela empresa algumas pessoas que tinham conhecimento do nosso trabalho e queriam ver a agência fora do mapa. Eram várias as opções. 

Fui em direção ao computador já meio antiquado que se encontrava na mesa coberta por objetos inúteis, sentei em frente a tela e tirei um pacote pela metade de Doritos que estava em cima do teclado.

Liguei o aparelho e comecei a pesquisar informações mais precisas sobre algumas pessoas que poderiam ser um perigo para mim ou para a empresa. 

Depois de alguns acessos nos sites privados da agência na qual eu trabalhava, nomes importantes brilharam no aparelho, seguidos por uma foto e dados da pessoa pesquisada, percebi que poucos mostravam ter motivos para me perseguir. 

Olhei nas outras páginas, enquanto rostos seriamente apáticos coloriam minha visão sem curiosidade. Depois de alguns minutos, estava pronto para desligar o computador devido a ineficiência de minha busca, quando um dos pesquisados chamou minha atenção. 

Luke Shill. A foto mostrava um garoto que aparentava ter no máximo vinte anos, o cabelo loiro estava bagunçado e uma parte de sua franja caía sobre os olhos prateados, a boca demonstrava um sorriso divertido não presente nas imagens de seus colegas no site. Os dados mostravam que tinha sido contratado pela empresa quando tinha 18 anos, graças ao seu 'talento' para o serviço pedido, ou seja, a facilidade em matar pessoas à sangue frio, estranhei ele ter essa frieza já que era um garoto que mal tinha saído das fraldas.

Cliquei na imagem para ver o histórico completo, que completava a trama indicando sua demissão do trabalho por apresentar atos perigosos em suas missões. Para uma empresa de assassinos dizer que as ações do garoto eram erradas, ele não devia ser uma pessoa muito normal. 

Começava a me interessar pela história de Luke, quando o telefone ao meu lado começou a tocar irritantemente. 

- O que foi? - disse eu, sabendo que era Erik. 

- O próximo alvo já foi denunciado, os dados serão mandados para você em instantes - disse ele, e desligou logo em seguida. Era sempre bom contar com o bom humor de meu ajudante nesses momentos. 

O computador emitiu o aviso de um e-mail chegando, assim que o abri me deparei com o endereço da vítima e seu nome. No mesmo instante percebi que não precisaria de foto para reconhecer meu alvo. O nome deste era Luke Shill.


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Notas finais do capítulo

Hey, e esse foi o segundo capítulo! Estou ficando empolgada com essa fic ^.^ Enfim, poderiam mandar reviews para partilhar da minha empolgação? ;3



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