Irmãos, Apenas Irmãos... escrita por Duda


Capítulo 35
Capítulo 35 - Mas a gente não estava rindo!!


Notas iniciais do capítulo

Voltei!! Estava cheia de saudade, apesar de só ter sido um dia. Ontem de manhã, bem cedo eu deu uma olhada pelo site e pela fic e li alguns reviews mas isso não chegou. Passar um dia ser ver o que vocês escreveram é muito chato.
Mas agora não vamos perder mais tempo.
Espero que gostem do capitulo e que tenham uma boa leitura.



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Tínhamos acabado de lavar toda a loiça que sujamos e estávamos indo em direção á sala. Bernardo estava agarrado a minha cintura e me guiava até ao sofá. Quando lá chegou, se deitou não deixando sequer um pedacinho de  espaço para mim.

_Não seria melhor você se sentar para ter um  lugarzinho para mim?

_Porque não deita aqui também?

_Porque assim a gente vai acabar por cair. – falei dando razão ao obvio.

_Se eu agarrar em você e você agarrar em mim a gente não cai!

Não ia adiantar oferecer mais argumentos para o contrariar por isso acabei deitando ao seu lado. Passei minha mão em torno de sua barriga e cintura e encostei minha cabeça na curva do seu pescoço. Ele fez carinho por lá e se aconchegou mais para mim.

_O seu café da manhã estava ótimo. Tem que fazer isso mais vezes.

_È, você gostou?

_Eu adorei. – Ele beijou minha testa e ainda me abraçou mais, era bom e estranho ver Bernardo a me abraçar, a ser carinhoso, a tomar atitudes com cabeça e pensando nos prós e contras de tudo.

_Então, e a gente vai passar o resto do dia aqui enfiado? Sem fazer nada?

_O que você quer fazer?

_Sei lá!! E se gente fosse dar uma volta?

_Uma volta?

_Sim.

_Onde você quer ir?

_Venha descobrir. – ele falou se levantando e despertando uma curiosidade doida em mim., porém nem sequer me mexi no sofá e o continuei encarando.

_Você gosta mesmo de me deixar completamente louca de curiosidade.

_Não, eu não gosto, eu amo!! Agora vem se quer acabar com essa sua curiosidade. – ele estendeu a sua mão e me puxou, me ajudando a levantar.

Bernardo pegou as chaves do carro e seguimos viagem.

_Caraca, sabe á quanto tempo eu não ia em um parque. Que saudade de andar em um balouço!!! – Bernardo me tinha levado em um parque de diversões. Naqueles em que quando a gente é pequenino, mamãe e papai nos levam lá e ficam nos empurrando no baloiço e a gente dá gargalhadas altas e de uma alegria contagiante.

 _Eu também, já nem sequer sabia como se andava num, á tanto tempo que não punha os pés lá.

Estávamos os dois a rir que nem uns perdidos, no meio daquela sala grande a vazia. Bernardo pousou o casaco no sofá e se encostou lá também. Me aproximou mais dele e agarrou forte e firme minha cintura.

_Viu, o seu namorado aqui, já começa descobrindo os lugares que você gosta, que você não gosta, que você adora, que você detesta, que você ama, qua você odeia, que você não se importa de ir, mas que acha que á melhores,… - Bernardo começou a falar perto de meu ouvido, e depois foi descendo, distribuindo um beijo por cada vez que falava todo galante, conquistador, sensual e atraente “que você”. Fez o seu percurso de beijos por todo o meu pescoço, até chegar á meus lábios. Ai ele parou e esperou alguma reação minha, pois olhou bem no fundo de meus olhos, como se pedisse permissão para me roubar um beijo.

_Quem está ai? São vocês meninos?

Eu e Bernardo levamos um susto e nos separamos muito rápido. Uma voz vinda de sei lá onde ecoou naquele espaço nos surpreendendo. Ele trocou uns olhares comigo e de seguida vemos Carolina  aparecer vinda da cozinha.

_Tanta risota e animação meninos!!  - ela falou surpresa e ao mesmo tempo alegre. – O que rolou? Não me digam que finalmente vocês se decidiram se entender e deixar de se comportar como duas crianças de seis anos que brincam de boneca e de carrinho e que vão no parque andar de baloiço e correr atrás da bola.

Eu e Bernardo olhamos um para o outro e deu para perceber que nos queríamos rir, só que não podíamos partir o pau ali.

Vi alguém abrir a porta do escritório, assim como logo a seguir vejo meu pai sair de lá e vir ter connosco, agarrando Carolina por trás.

_O que foi, amor? – eu e Bernardo fizemos cara de enjoados por estarmos a assistir a um momento como aquele.

_Não sei, eles ainda não me falaram nada. Estava na cozinha e os ouvi ás gargalhadas destes dois e vim ver o que estava rolando.

_Vocês os dois se entenderam e pararam de brigar? – meu pai falou tão rápido que quase nem deu para perceber o que ele pronunciou.

_A gente não estava ás gargalhadas como vocês pensam. Bem pelo contrário. Eu estava saindo para ir ter com a Rosana, só que a Leonor decidiu fazer mossa em mim e me obrigou a levar ela junto. Ela arruinou meu encontro por completo, me humilhou e…

Meu pai não deixou Bernardo terminar o seu dramático teatro e se intrometeu no assunto:

_Você fez isso mesmo Leonor?

_O que você queria que eu fizesse. Não foi você que disse que quando eu sair com Bernardo não devo sair do pé dele? – meu pai assentiu -  então pó, eu não ia ficar vendo ele e aquela garoto loira e burra se pegando a todo o tempo!

_Hei, você tá chamando burra a quem? – olhei com desdém para Bernardo.

_Quer que lhe faça um desenho?

_Hei, parem com isso e nos expliquem direito porque estavam rindo quando chegaram.

Em coro e eu Bernardo dissemos:

_Mas a gente não estava rindo!! – nossos pais fizeram aquela cara estranha que todos os pais fazem quando exigem justificações.

_Quando a gente estava chegando em casa, pelo caminho eu encontrei uma moeda…

_Não foi ele foi eu! – falei rápido me impondo recebendo em troca um olhar mortífero vindo do Bear.

_Como eu estava dizendo, pelo caminho achamos uma moeda. E as gargalhadas que você acha que ouviu na realidade não passavam de gritos numa briga. Ela não queria me dar a moeda e como diz o velho ditado, se o Maomé não vem á montanha então vai a montanha a Maomé. E eu estava tentando lhe tirar a moeda das mãos quando você apareceu.

_Até por causa de uma moeda meninos? – meu pai falou desiludido.

_Mas, me digam lá uma coisa. – Carolina perguntou com uma cara muito estranha -  Uma moeda, ou melhor, a briga por causa de uma moeda que vocês encontraram faz com que  me aparecem em casa com a roupa toda suja e amassada e com as sapatilhas todas cheias de terra?

Bernardo olhou por mim abaixo e eu olhei por ele abaixo também. Depois eu olhei minha roupa e Bernardo olhou a sua. Na verdade a gente estava toda suja e cheia de terra.

De uma coisa eu tinha a certeza, isso a gente não tinha como explicar… 


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Notas finais do capítulo

Quem gostou? Como será que Bernardo e Leonor se vão justificar? Será que vão contar a verdade ou vão arranjar um jeito mega louco para se livrarem das perguntas?
Deixem reviews com a vossa opinião, os vossos palpites, como pode ser melhorada a fic, o que mais gostaram,...
Outra coisa: Quem quer uma imagem da Leonor? Se quiseram é só dizerem nos reviews. Com sorte ainda faço uma alteração neste capitulo e posto uma foto dela. Estejam atentos ao capitulo 35!!
Beijão pra todos c(:



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