Irmãos, Apenas Irmãos... escrita por Duda


Capítulo 34
Capítulo 34 - Calma, sou só eu!


Notas iniciais do capítulo

Hey amores!!
Quem esperava novo capitulo aqui o tem!
Vou estar fora o sábado todo de novo e por isso não vou postar capitulo novo, só no domino. :(
Espero que gostem deste!
Boa leitura!!!!
(desculpem algum erro)



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Acordei cedo, com alguém batendo na porta de meu quarto. Dei permissão para entrar e me ergui na cama. Meu pai invadiu meu quarto todo bem vestido.

_Bom dia filha.

_Bom dia pai. Passou alguma coisa? – cocei meus olhos e arrumei meu cabelo com os dedos.

_Não. Eu e Carolina vamo sair.

_Onde vão?

_Uma amiga de Carolina chega hoje aqui, e a gente vai no aeroporto pegar ela para um café da manhã.

_Ah, tá bom.

_Devemos chegar tarde. Ela se vai mudar para cá e a Carolina fez questão de a ajudar com tudo, casa, carro, hotéis,… E isso ainda deve tomar nossa manhã quase toda. Por isso não esperem pela gente para jantar.

_Não se preocupe, eu e Bernardo damos um jeito por aqui. E ainda para mais temos a Kate.

_Pois Leonor isso!!! A Kate não vai estar em casa. Pediram a ela para ajudar numa festa qualquer aqui da zona e por isso você e Bernardo vão estar sozinhos em casa.

_Fala a sério que eu vou ter que levar com aquele moleque, com aquele coisa sem cérebro?? – fiquei híper mega contente com aquilo que meu pai falou, porém tinha que arranjar um jeito de não o transparecer e me mostrar insatisfeita e enjoada com a sua afirmação.

_Leonor Medeiros, Leonor Medeiros. Não fale assim de Bernardo. Ele é seu irmão, pô!

_Não, ele não é meu irmão.

_Estou a ver que hoje vai ser um longo dia vai. Se é para passarem o dia brigando e se desentendendo, eu nem saio de casa. – sabia que meu pai estava fazendo de propósito para eu dar o braço a torcer.

_Tá bom. Vá descansado que o clima aqui em casa vai ser digno de duas pessoas civilizadas e normais, sem brigas nem discussões.

_Assim tá melhor, muito melhor. Agora eu vou indo se não quem vai ralhar comigo vai ser Carolina. – ele me dei um beijo na testa e abandonou o quarto, ajeitando seu casaco.

Deixei ele sair e só depois me manifestei. Sorri que nem uma tola para a janela que deixava entrara  a luz do dia e abracei a almofada.

Logo depois eu ouvi a porta, no andar de baixo bater e me levantei da cama. Agarrei meu travesseiro e corri para a porta em frente a de meu quarto.  

A abri com cautela e  sem muito ruido e entrei.

Vi uma cama completamente bagunçada e um corpo prefeito sobre ela. Bernardo ainda dormia profundamente. O sol do lado de fora da janela estava pousado sobre sei peito nu e lhe dava um brilho ainda mais sedutor.

Caminhei até junto da cama e pousei meu travesseiro por lá. Levantei os cobertores e me enfiei ao seu lado. Troquei a almofada pelo peito de Bernardo e ele estremeceu, acordando de seguida um pouco  exaltado.

_Calma, sou só eu!

_Só você? – ri.- O que está aqui fazendo? Pensei que só eu é tivesse a ousadia de invadir seu quarto a meio da noite, mas afinal, parece que você também gosta de invadir o território inimigo.

_Você é mesmo bobo.

_Leonor Medeiros, a menina não está correndo risco demais?

_Risco?

_Sim. Hoje é domingo e você sabe perfeitamente que é ao domingo que minha mãe me vem acordar, com o pequeno almoço no quarto. E… - o interrompi.

_Sua mãe não te falou?

_Falou o quê?

_Parece que não. Ela e meu pai foram buscar uma amiga se sua mão no aeroporto que se vai mudar para cá hoje e por isso a vão acompanhar nesse seu primeiro dia por aqui. Meu pai também disse para a  gente não esperar por eles para jantar que deviam chegar tarde.

_Ela não me falou nada.

_Já percebi. – disse irónica.

_E se Kate aparece por aqui?

_Ela não vai aparecer. – falei rápido lhe fechando a boca.

_Como pode ter tantas certezas?

_Meu pai me contou que pediram para ela ir numa festa qualquer ajudar com as coisas por isso ela também não vai andar pela casa hoje.

_Isso quer dizer que hoje temos a casa só para a gente?

_Sim, se um certo modo sim.  – ele me olhou maliciosamente  e com uma certa perversidade.  – mais não se ponha com ideias menino Bernardo Pires.

_Ao que se está referindo menina Leonor Medeiros?

_ Você sabe muito bem ao que me estou referindo, ou pensa que eu não vi a carinha e os olhinhos que fez quando lhe falei de que não ia haver ninguém circulando nessa casa hoje.

_Olhinhos? Carinha? Não me lembro! Será que estou ficando com amnésia?

_Com amnésia? Que engraçadinho que ele está hoje.

_Como você queria que eu estivesse, quando sou acordado desse jeito?

_Isso quer dizer que gostou e que se pode repetir, certo? – beijei seu peito e o arranhei com as unhas.

_É oficial, daqui não saio, daqui ninguém me tira.

_Isso é que era bom. Mas quer saber, eu já começo ficando com fome.

_Lagosta na cama? – ele falou zombateiro e com um ar divertido

_Não seja parvo, vai. Acho que vou lá em baixo pegar algo, meu estomago está farto de dar sinal. – me inclinei para jogar todos aqueles cobertores de cima de mim quando ele segura meu pulso.

_Mas antes de ir acho que te esqueceu uma coisa!

_O quê?

_Você me acordou, me deu a conhecer que a casa era nossa por hoje, comentou que estava com fome, mas não me recordo de me ter dado um beijo de bons dias, em condições!!

Esbocei um sorriso e ele me olhou com cara de cachorrinho abandonado.

_Vem cá, vem! – Me aproximei dele e fiz com que ele se chegasse também para mim.

Colei meus lábios nos dele e tinha a certeza que por muito que meu estomago estivesse vazio, por muito que eu estivesse com fome, com vontade de comer e tudo mais, eu nunca mais iria conseguir sair dali, nunca mais ia conseguir sair de seus braços pois ele não permitiria, nunca mais ia conseguir me levantar daquela cama nem me desgrudar daquele beijo gostoso que só Bernardo sabia dar.

Já tinha feito minha higiene pessoal matinal, me tinha vestido e agora estava fazendo minha cama e arrumando meu quarto.

Bernardo estava preparando o café da manhã que eu estava esperando para provar. Quando já estava tudo no seu lugar desci para ver como estavam as coisas na cozinha.

O cheiro doce a bom de chocolate invadia a casa. Quando passei a porta do local onde Kate costumava cozinhar me deparei com uma mesa completamente recheada e cheia. Havia suco, leite, agua, pão, tostas, bolo de chocolate, fruta, bacon com ovos mexidos, bolachas, docinhos pequeninos, croissants, queijo, manteiga, tudo. A mesa estavam toda preenchida com coisas boas. Bernardo ainda estava perto do fogão e mexia em alguma panela. Fui por trás dele e agarrei sua cintura tentando ao mesmo tempo alcançar onde é que ele mexia.

_E o que vai sair daí?

_Panquecas.

_Que delicia.  Você tá caprichando na refeição, hein! Bolo de chocolate, bolachas, ovo mexido? Nunca pensei que soubesse fazer tanta coisa!

_Pois mais fica sabendo que sei cozinhar! A Kate me ensinou a fazer umas coisas e a preparar cafés da manhã foi uma delas.

_É bom saber! – Bernardo pôs a ultima panqueca no prato e o colocou na mesa.

Sentamos os dois e eu fiquei apreciando tudo aquilo. Era difícil escolher o que íamos devorar primeiro com tanta coisa na frente.  Escolhi começar pelo bolo afinal queria saber como Bernardo se saia fazendo bolos. Ou melhor bolo de chocolate…


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Notas finais do capítulo

Quem curtiu?
Espero que sim! Deixem reviews!!
Nos vemos no domingo, lindas!!
Bjs xD



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