Learning To Be Strong escrita por Bia Benson


Capítulo 7
Tratamentos


Notas iniciais do capítulo

Bem, tenho que dizer que não sei como funciona um processo de diálise, por isso as coisas podem não fazer muito sentindo. Mas tentei o meu melhor :)



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Residência Benson
4 de novembro de 2012

Olivia nervosamente esperava Fin para leva-la para sua primeira seção de dialise. Honestamente, ela nunca esteve tão nervosa em sua vida, e caminhava de um lado para outro, preparando-se mentalmente para o que estava prestes a acontecer.

Fin então bateu em sua porta. Olivia pôs seu casaco e pegou sua bolsa, indo agora para abrir a porta "Hey Liv. Você esta pronta?"

"Sim" Olivia disse simplesmente, então fechando e trancando a porta atrás de si.

Os dois seguiram silenciosamente para o carro, e começaram sua longa viagem para o hospital. Olivia não dizia nada, apenas olhava para toda a destruição causada por Sandy pelas ruas de Nova York. Ao menos, agora essa tempestade não estava mais aqui, embora seria marcada para sempre, principalmente em sua vida.

Fin não poderia deixar de perceber seu nervosismo "Não se preocupe, Baby Girl. Tudo correrá bem"

Olivia suspirou "É o que eu fico dizendo para mim mesma, mas é tão difícil de acreditar!" disse, rindo de sua própria tolice.

"Eu ficarei com você o tempo todo, Baby GIrl, e se você tiver uma dúvida ou querer qualquer coisa, eu estarei com você" Fin disse.

"Fin, embora eu agradeço muito, eu não quero ser um fardo. Além do mais, você tem trabalho para fazer"

Ele riu "John perdeu uma aposta para mim. Fará minha papelada por um mês"

Olivia não podia ajudar, mas rir "Crianças" ela sorriu.

"Além do mais, eu tenho alguns dias de folga e posso tira-los agora"

"E você quer gasta-los no hospital?

"Ao contrário de você, eu não odeio hospitais" disse ele "É melhor do que ficar sozinho em meu apartamento"

Olivia riu. Era verdade, odiava hospitais "Você tem certeza? Porque eu não me importo de ficar lá sozinha" ela mentiu, soando normal como sempre.

Mas a verdade era que estava apavorada de ficar sozinha neste momento. Tudo que queria e precisava agora era de um ombro amigo "Baby Girl, você sabe que não é bom ficar sozinha em momentos como este. Ninguém disse que será fácil, mas você nos tem o tempo todo"

Olivia sorriu "Thank you, Fin. Eu não sei o que seria de mim sem vocês"

Fin sorriu de volta "Você não precisa descobrir, porque nós não vamos a lugar nenhum"

O resto da viagem foi silenciosa e dentro de 20 minutos, ambos chegaram ao hospital. Olivia respirava nervosamente ao passar pelos corredores daquele lugar tanto odiado.

Os dois caminharam até a seção de diálise. Olivia então trocou-se para um vestido de hospital, sendo direcionada a ir para uma daquelas camas. Viu como um médico veio então em sua direção "Boa tarde, Olivia. Eu sou dr. Greene, médico responsável por esta ala. Estarei acompanhando-a durante todo o processo da diálise. Você esta pronta?"

Mexeu-se desconfortavelmente na maca e assentiu tristemente "Acho que sim"

Dr. Greene caminhou até ela com um catéter em sua mão, delicadamente o aplicando em seu braço "Este processo consiste em drenar seu sangue ou seja, eliminar suas impurezas. Você tem alguma dúvida antes de começarmos?"

"Não, não" disse secamente.

Inseriu outro catéter em seu outro braço "É por aqui que o sangue sairá e voltará para seu corpo" ligou então a máquina e Olivia via como seu sangue saia de seu corpo "Este é um procedimento segura, que durará por volta de quatro horas"

"E quanto aos efeitos colaterais?" Fin perguntou.

"Geralmente, as pessoas que fazem este tratamento sentem-se muito fracas, às vezes sendo necessário ajuda até para andar. Frio, calafrio, dores, falta de apetite, náusea, dificuldade em comer são alguns dos outros sintomas, que variam de pessoa em pessoa. É necessário que a pessoa descanse bastante depois de cada seção"

Olivia suspirou e descansou sua cabeça no travesseiro assim que o médico saiu. Estava com medo, não podia negar. Sentiu Fin pegar sua mão, a que não estava na tipóia "Vamos manter sua mente longe do que esta acontecendo. Conte-me sobre sua infância"

Olivia não podia ajudar, mas rir "De todos os assuntos que podemos discutir, você vai direto para minha infância? Você sabe muito bem que este não é o melhor assunto para se falar"

Fin sorriu tristemente. Era verdade, sua infância foi muito dolorosa, tanto fisicamente como emocionalmente e ela sinceramente não queria falar sobre suas tristes memórias "Ok, então sobre o que você quer falar?"

"Diga-me sobre sua infância" sugeriu Olivia.

Fin riu "Tenho que dizer que foi meio que entediante"

"Tenho certeza que foi melhor que a minha"

Os dois ficaram conversando sobre coisas aleatórias pela próxima hora, até que Olivia começou a ficar extremamente cansada "Durma um pouco, Liv" disse Fin.

Não foi preciso dizer suas vezes. Olivia assentiu com a cabeça e fechou os olhos lentamente, e em segundos já dormia.

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Olivia veio a acordar um par de horas depois, sentindo alguém ao seu lado. Abriu os olhos pesarosamente e viu Dr. Greene retirando um dos catéteres de seu braço "Is everything ok?" perguntou, um pouco sonolenta.

"Sim, apenas o tratamento que esta esta acabando. Você estará disposta para ir para casa dentro de alguns minutos" disse ele.

Olhou para o lado e sorriu ao ver que seu amigo dormia profunda e provável que desconfortavelmente naquela cadeira de plástico. Não queria acorda-lo, então continuou deitada silenciosamente naquela pequena cama.

Sinceramente, estava tão fraca que mal tinha forças para mexer seu corpo. Sabia que esse era um dos sintomas do tratamento, mas nunca imaginou que a fraqueza seria tanta. Achava que tudo que queria agora era dormir.

Quinze minutos se passaram, Fin finalmente veio a acordar e Olivia disse: "Você é uma ótima companhia, sabia?" brincou, sorrindo.

Ele exprimiu um bocejo "Por que você não me acordou, então?"

"Você parecia dormir tão pacificamente, eu não queria acorda-lo" disse simplesmente.

Fin assentiu "Como você esta se sentindo?"

"Um pouco fraca, mas ok" disse.

Dr. Greene veio novamente falar consigo "Bem, como acabamos por hoje" disse, tirando o outro catéter de seu braço "você esta livre para ir, mas é necessário que descanse o máximo possível"

Olivia assentiu com a cabeça e Fin fechou a cortina para que tivesse alguma privacidade ao trocar de roupa. Depois de minutos, finalmente conseguiu. A verdade era que nunca foi tão incapaz de colocar sua própria roupa, que ela se sentia meio inútil.

Então, abriu a cortina e com muita dificuldade, tentou levantar-se, mas ao tentar equilibrar-se, quase caiu ao chão, se Fin não a pegasse a tempo.

Ajudou-a a sentar-se de volta na cama "Você esta bem?" perguntou, preocupado.

"Sim, sim... não se preocupe" disse ela, tentando permanecer calma. Lembrava-se perfeitamente de seu médico dizer que dificuldade em andar poderia acontecer, mas honestamente, nunca imaginou que aconteceria com ela.

"Você quer que eu arranje uma cadeira de rodas para ajudá-la?"

"Não!" Olivia logo disse, mas Fin provavelmente já sabia a resposta. Ela era muito orgulhosa para aceitar ajuda, especialmente de uma cadeira de rodas "Eu consigo andar"

Fin duvidava, mas deixou de lado. Olivia levantou-se, ainda com dificuldade. Mas ao não conseguir dar dois passos sem cavilar, Fin passou seu braço ao seu redor, permitindo que se apoiasse nele.

Ela incrivelmente não mostrou abjeções. Assim caminharam até o carro, onde ele a ajudou a entrar. Estava exausta desta simples caminhada, e tudo que realmente queria agora era dormir.

Assim que Fin ligou a ignição, Olivia recostou sua cabeça no bando, fechando seus olhos lentamente, deixando que o sono consumisse seu corpo.

Ao chegarem em seu prédio, Fin, sem escolhas, teve que acorda-la, mas quando ela voltou a dormir, teve de leva-la em seus braços. Entrou com dificuldade em seu apartamento, colocando-a em sua cama, onde deixou-a dormindo pacificamente.

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Notas finais do capítulo

Três review até o próximo capitulo