"... Bem, quando a árvore caiu sobre você, seus rins foram danificados, causando-os a perderem suas funções"

Olivia ficou sem falas. De todas as notícias que esperava ouvir, essa sinceramente estava no fim da lista. Neste momento, não havia palavras para expressar o que estava sentindo.

Don falou por ela: "O que é preciso fazer?"

"Será preciso fazer a diálise. Nós a colocamos na lista de transplantes, mas temo dizer que demorará alguns anos para que um rim esteja disponível para ela."

Olivia fungou, tentando levar as lágrimas para longe. Es diagnóstico levaria seu trabalho, seus amigos, sua família, seus amigos, tudo embora! "Existe alguma chance de nós darmos-lhe um rim?" perguntou Fin.

"Isso é loucura!" disse Olivia pela primeira vez. Ela podia estar doente, mas nunca deixaria um de seus amigos doar-lhe um rim. Isso acabaria com seu orgulho!

Nenhum deles ligou para o que ela disse "Um de vocês teria que possuir o mesmo tipo sanguíneo que ela" a médica disse.

"Vocês devem estar surdos" reclamou Olivia.

"Que é?" questionou John.

Dra. Greet olhou sua ficha e disse: "A positivos"

Os homem entreolharam-se, na esperança de que um deles fosse compatível. Suspiraram ao perceber que não tinham a chance de salvar sua amiga.

"Vê? Eu disse que ninguém me daria um rim" disse.

Os homens permaneceram em silêncio. Ninguém poderia esconder a tristeza por não poderem dar-lhe um rim, nem o medo que tinham de perdê-la. "Talvez Amaro ou Rollins ou Amaro sejam compatíveis" sugeriu Fin.

"Eu não levarei o rim de ninguém, muito menos deles!" exclamou ela.

John caminhou até ela "Então você quer morrer? Pois é isso que esta parecendo. Se você não conseguir um transplante, talvez não chegue a seu próximo aniversário"

Olivia permaneceu firme, sem derramar uma única lágrima, embora estivesse em prantos por dentro "Eu não quero morrer" disse simplesmente "Mas eu não quero que suas vidas sejam destruídas por me fazerem uma doação"

Dra. Greet sentiu como não deveria estar aqui mais. Mas antes de sair, disse: "Você precisa vir para a diálise três vezes por semana, até que haja uma doação. Após cada seção, o paciente geralmente se sente muito fraco, as vezes é preciso ajuda até para andar, então realmente é preciso muito descanso após o tratamento. Também, há alguns efeitos colaterais, como frio, calafrios, perda de apetite etc., porém entrarei com mais detalhes em sua primeira seção" e com isso, saiu.

Olivia finalmente quebrou. Ao ouvir tudo que aconteceria daqui para frente, ela permitiu que lágrimas escorressem livremente por seu rosto. Estava com medo, melhor, estava apavorada.

Fin caminhou e sentou-se ao seu lado. Pegou sua mão e disse: "It's gonna be ok, Baby Girl" ele a consolou.

Não podiam negar, estavam surpresos que a barreira tão forte que Olivia construiu em volta de si mesma havia finalmente desmoronado. Ela já havia sido desgastada quando Elliot foi embora, mas agora, estava totalmente ao chão.

Don se aproximou ao outro lado da cama "Você não esta sozinha nessa, Liv. Nós estaremos aqui o tempo todo, acompanhando-a por todo o caminho"

"Ninguém disse que será fácil" começou John "Mas quando estiver se sentindo ruim, seja dia ou noite, apenas lembre-se que nós estamos a uma ligação de distância"

Olivia sorriu. "Thank you guys" disse "Vocês não sabem o quanto isso significa para mim"

"Nós estamos aqui para você, assim como você sempre esteve aqui para nós" reforçou John.

Olivia continuou a sorrir até que sentiu a morfina atacar seu corpo novamente. Tentou reprimir um bocejo, porém mal sucedido "Eu acho... acho que..." porém não teve a chance de completar a sentença. Dentro de segundos, o mundo tornou-se escuro novamente.